139 research outputs found

    STATE CAPACITY AND ECONOMIC DEVELOPMENT - THE ADVANCES AND LIMITS OF IMPORT SUBSTITUTION INDUSTRIALISATION IN BRAZIL

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    The paper is a study about the process of import substitution industrialisation in Brazil (1930-1980). Given the central role played by the state, the concepts of state capacity and developmental state are employed to understand why the process was not able to produce more consistent results. The paper shows how the state increased its involvement in the economy after 1930, improving its capacity to promote economic development. It also emphasises the obstacles that constrained the action of the state and impeded that its intervention produced a more balanced and self-sustained process of development. In this sense, the paper is also a study about the difficulties to replicate the positive results obtained by the developmental states in Japan and Korea. The paper concentrates special attention in the period 1974-1978, in which the military government implemented an ambitious program of industrial restructuring.

    Estado, instituições e desenvolvimento: o modelo coreano e a interpretação da crise asiática

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    O presente artigo insere-se em uma linha voltada a investigar as relações entre as instituições, o Estado e o desempenho econômico. Tem como objeto central o estudo dos Estados Desenvolvimentistas (Developmental States), isto é, estados intervencionistas que desempenharam papel central nas estratégias de desenvolvimento de alguns países. A despeito de inúmeras análises históricas sobre essas experiências, o tema é considerado controverso e muitos economistas relutam em aceitar que tais estados tiveram uma contribuição positiva. O artigo lida, portanto, com um tema muito caro à ciência econômica desde os seus primórdios, a relação entre o Estado e o mercado e seus impactos sobre a "riqueza das nações". O presente artigo pretende contribuir para essa temática por meio de uma crítica às análises mais abstratas voltadas a interpretar o modelo asiático e a crise de 1997. Identificando uma falha metodológica nessas análises, argumenta-se que a crise não pode ser deduzida de eventuais fraquezas institucionais do modelo sul coreano. As características institucionais, incluindo o Estado desenvolvimentista e os grandes grupos empresariais, foram variáveis centrais para explicar o grande êxito alcançado pela Coréia do Sul nas décadas que se seguiram a 1960. Nesse sentido, as dificuldades dos anos 1990 devem ser interpretadas como resultado de um processo apressado de liberalização e desregulamentação econômica, implementado antes que uma nova estrutura de regulação estivesse pronta para substituir as formas de coordenação vigentes no período anterior. Ao recusar certas interpretações da crise, o artigo enfatiza a importância de reconhecer as especificidades institucionais dos países e a existência de diferentes tipos de capitalismo. O caso sul coreano, assim como o japonês, ilustra um modelo de capitalismo em que o Developmental State desempenhou um papel muito ativo, constituindo-se em uma variável fundamental para explicar o grande sucesso obtido pela estratégia de desenvolvimento nesses países

    A economia política do modelo econômico chinês: o estado, o mercado e os principais desafios

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    O artigo explora algumas características do modelo chinês a partir de sua particularidade institucional, a relação entre o Estado e o mercado. Pretende-se esclarecer as razões dos bons resultados econômicos, destacar o papel essencial da variável internacional e apontar os principais desafios enfrentados pelo modelo chinês. Uma preocupação central é destacar as implicações, realizações e riscos de uma combinação muito particular entre o mercado e o Estado, tocando em um tema caro à Economia Política desde Adam Smith. Para esse intuito, o artigo dialoga com teorias da Economia Política e do desenvolvimento econômico, com destaque para o debate sobre os estados desenvolvimentistas. Argumenta-se que o sucesso do milagre chinês está relacionado à liberalização das forças de mercado, mas deve-se também ao papel do Estado Desenvolvimentista, que desempenhou um papel importante na transição para a economia de mercado e vem contribuindo significativamente para o fortalecimento da capacidade produtiva e tecnológica. Entretanto, a falta de demarcação entre o Estado e o mercado também implica dificuldades, que se manifestam na intervenção excessiva do partido e nas deficiências do sistema financeiro e do sistema de direitos de propriedade. De um lado, a economia beneficia-se da força do Estado e das medidas adotadas para fortalecer sua posição internacional. De outro, há tensões entre uma economia mais complexa e uma estrutura institucional muito específica. Outro ponto explorado são os esforços adotados para fortalecer a capacidade industrial e tecnológica, perguntando-se sobre a efetividade da política industrial no estágio atual do capitalismo. Enfim, o artigo trabalha outros desafios do modelo chinês, inclusive na área social, apontando como vêm sendo enfrentados

    A ECONOMIA POLÍTICA DO MODELO ECONÔMICO CHINÊS: O ESTADO, O MERCADO E OS PRINCIPAIS DESAFIOS

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    O artigo explora algumas características do modelo chinês a partir de sua particularidade institucional,a relação entre o Estado e o mercado. Pretende-se esclarecer as razões dos bons resultados econômicos,destacar o papel essencial da variável internacional e apontar os principais desafios enfrentados pelomodelo chinês. Uma preocupação central é destacar as implicações, realizações e riscos de uma combinaçãomuito particular entre o mercado e o Estado, tocando em um tema caro à Economia Política desde AdamSmith. Para esse intuito, o artigo dialoga com teorias da Economia Política e do desenvolvimento econômico,com destaque para o debate sobre os estados desenvolvimentistas. Argumenta-se que o sucesso do milagrechinês está relacionado à liberalização das forças de mercado, mas deve-se também ao papel do EstadoDesenvolvimentista, que desempenhou um papel importante na transição para a economia de mercado evem contribuindo significativamente para o fortalecimento da capacidade produtiva e tecnológica.Entretanto, a falta de demarcação entre o Estado e o mercado também implica dificuldades, que semanifestam na intervenção excessiva do partido e nas deficiências do sistema financeiro e do sistema dedireitos de propriedade. De um lado, a economia beneficia-se da força do Estado e das medidas adotadaspara fortalecer sua posição internacional. De outro, há tensões entre uma economia mais complexa e umaestrutura institucional muito específica. Outro ponto explorado são os esforços adotados para fortalecera capacidade industrial e tecnológica, perguntando-se sobre a efetividade da política industrial no estágioatual do capitalismo. Enfim, o artigo trabalha outros desafios do modelo chinês, inclusive na área social,apontando como vêm sendo enfrentados

    Andrew Gamble. Crisis Without End? The Unravelling of Western Prosperity

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    O artigo discorre sobre as dimensões política, econômica, doméstica e internacional da crise econômica iniciada em 2007-2008. Procura situar os impasses e particularidades da crise, entender a sua gravidade e resiliência e explorar cenários para os anos seguintes. Para isso, aborda três desafios centrais: os desafios de governança, de crescimento e fiscal. Em sequência, explora quatro possíveis cenários para a ordem econômica internacional. Em apenas um deles há efetiva preocupação com o fortalecimento da capacidade institucional para enfrentar o impasse. Assim, por miopia e inércia, o mundo pode deslizar para a fragmentação e para um beco sem saída. Evitar esse cenário requer estruturas de governança que fortaleçam a cooperação e um modelo de crescimento que possa reverter as ameaças ao meio ambiente

    Economia, instituições e estado de bem-estar social: respostas à nova configuração do capitalismo pós-1970

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    As décadas de 1950 e 1960 foram marcadas por grande prosperidade econômica e expansão dos Estados de Bem-Estar Social. Entretanto, dificuldades e mudanças marcaram os anos 1970. O artigo explora as respostas adotadas pelos países desenvolvidos às novas configurações do capitalismo, mostrando como foram influenciadas pelas instituições nacionais e pelo regime de Estados de Bem-Estar Social. Argumenta-se que os novos constrangimentos não conduziram à convergência nas estratégias e tampouco inviabilizaram este tipo de Estados. Dá-se especial atenção ao modelo escandinavo e à sua capacidade de conciliar bom desempenho e igualdade, enfatizando o papel das práticas corporativistas e da grande capacidade institucional. Em suma, o artigo discute pontos centrais no estudo da economia política ao lidar com um aspecto essencial para a legitimidade do capitalismo e ao explorar o impacto das instituições e mostrar que o capitalismo continua diverso

    Iniciativas para a promoção de emprego e renda: políticas públicas, economia solidária e desenvolvimento local

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    ABSTRACT An important item in the agenda of public policy are the policies adopted to stimulate the creation of employment and to generate sources of income for the population. The relevance of this kind of policy has increased since the crisis of fordism and the deep transformations which took place in labour conditions. Unemployment increased significantly, while labour conditions deteriorated. In Brazil, the policies of employment and income generation have improved significantly since the 1990s. Nevertheless, important limits and challenges have persisted. The article explores different dimensions of policies in this field. Important attention is given to cooperative social experiences and to local development. Key words: Employment policies; local development; poverty reduction. Classificação JEL: J08, J68, I30 Artigo recebido em nov. de 2009 e aceito para publicação em jun. de 2011.ENDEREÇO PARA ENVIO DE PUBLICAÇÃO: Rua Capri 60 Bairro Bandeirantes - Belo Horizonte - MG CEP 31340-440RESUMO As políticas de geração de emprego e renda constituem importante campo das políticas públicas, cuja relevância foi ampliada pela crise do fordismo e pelas mudanças no mundo do trabalho verificadas a partir dos anos 70. No Brasil, essas políticas avançaram significativamente a partir dos anos 90, apresentando, no entanto, significativos limites e desafios. O presente artigo apresenta e explora diferentes dimensões das políticas de emprego e renda, apontando direções que podem ser perseguidas para se obterem melhores resultados na redução do desemprego e da pobreza. Atenção especial é dada às experiências de economia solidária e de desenvolvimento local. Palavras chave: Políticas de emprego; desenvolvimento local; economia solidária

    Paixão e razão na economia política

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    political economy; passion; rationality
    corecore