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    Conteúdo iônico em um testemunho de firn do Platô Antártico

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    Este trabalho investiga o conteúdo iônico dos 28,73 m superiores do testemunho BR-IC-2 (88°01'21,3"S; 82°04'21,7"W), coletado durante a travessia antártica chileno-brasileira no verão austral de 2004/05. As concentrações dos íons majoritários Na+, K+, Mg2+, Ca2+, Cl-, NO3- e SO42- e do ácido orgânico H3CSO3- (metanosulfonato - MS-) foram determinadas por cromatografia iônica. A datação, baseada na correlação entre as concentrações de Na+ e nssSO42- (sulfato não proveniente de sal marinho), na razão isotópica δD e na identificação de sinais de erupções vulcânicas (Pinatubo / Cerro Hudson em 1993, Agung em 1965 e possivelmente Bristol Island em 1936) constatou uma idade de 85 anos (período 1918–2003) para o testemunho, com precisão de ± 3 anos. A partir da datação foi possível estabelecer a precipitação anual média nesse sítio: 0,15 m eq H2O. Constatou-se uma contribuição de aerossóis de sais marinhos pouco expressiva e uma grande contribuição crustal e biogênica, indicada pelas concentrações de nssCa2+ e nssSO42, respectivamente. O alto valor da razão Cl-/Na+ (4,96) indica que outros fatores, além da contribuição de sal marinho, contribuem para as concentrações desses íons, como a entrada ou formação de HCl e a menor depleção do Cl-. As concentrações de K+ e Mg2+, apesar de apresentarem correlação fraca com os outros íons, são de origem marinha. O MS- mostra valores pouco expressivos para a região e o NO3- não tem correlação com os outros íons, devido à complexidade das fontes, já que este íon se apresenta como um aerossol secundário

    Razões de isótopos estáveis em um testemunho de firn do manto de gelo da Antártica Oriental

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    O testemunho de firn IC-02 (88°01’21,3"S e 82°04’21,7"W), atingindo 41,82 m de profundidade, foi coletado no manto de gelo da Antártica Oriental, durante uma travessia científica chileno-brasileira no verão austral de 2004/2005. Este estudo visou à determinação da variabilidade sazonal das razões isotópicas de oxigênio e hidrogênio (ẟ18O e ẟD) e da taxa anual de acumulação de neve. O testemunho foi subamostrado em um sistema de fusão contínua e o conteúdo isotópico determinado por espectrometria a laser de cavidade ressonante do tipo ring-down (WS-CRDS, sistema Picarro). A série de ẟ18O varia entre ‑50,77‰ e ‑41,40‰ (média -46,39 ± 1,37‰), enquanto o ẟD varia entre -408,18‰ e ‑323,85‰ (média -367,43 ± 12,51‰). O excesso de deutério (d) tem média de 4,36 ± 2,66‰. O testemunho representa 85 ± 3 anos de acumulação de neve, ou seja, uma taxa média de 152 ± 64 mm ano‑1 em equivalente d'água. A partir da década de 1990 ocorreu a diminuição da média anual de δD concomitante com o aumento da taxa de acumulação de neve (17% entre 1974 e 2003). O aumento desta acumulação poderia estar associado à maior mobilização de neve à deriva (drift snow) até o sítio de deposição, associada à maior advecção de massas de ar oceânicas vindas dos mares antárticos (Amundsen, Bellingshausen, Weddell e Lazarev). Tal interpretação é apoiada pelo aumento da velocidade dos ventos zonais, conforme observado nos campos de anomalias de altura geopotencial, vento zonal e temperatura em 500 mb da reanálise NCEP/NCAR

    Conteúdo iônico em um testemunho de firn do Platô Antártico

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    Este trabalho investiga o conteúdo iônico dos 28,73 m superiores do testemunho BR-IC-2 (88°01'21,3"S; 82°04'21,7"W), coletado durante a travessia antártica chileno-brasileira no verão austral de 2004/05. As concentrações dos íons majoritários Na+, K+, Mg2+, Ca2+, Cl-, NO3- e SO42- e do ácido orgânico H3CSO3- (metanosulfonato - MS-) foram determinadas por cromatografia iônica. A datação, baseada na correlação entre as concentrações de Na+ e nssSO42- (sulfato não proveniente de sal marinho), na razão isotópica δD e na identificação de sinais de erupções vulcânicas (Pinatubo / Cerro Hudson em 1993, Agung em 1965 e possivelmente Bristol Island em 1936) constatou uma idade de 85 anos (período 1918–2003) para o testemunho, com precisão de ± 3 anos. A partir da datação foi possível estabelecer a precipitação anual média nesse sítio: 0,15 m eq H2O. Constatou-se uma contribuição de aerossóis de sais marinhos pouco expressiva e uma grande contribuição crustal e biogênica, indicada pelas concentrações de nssCa2+ e nssSO42, respectivamente. O alto valor da razão Cl-/Na+ (4,96) indica que outros fatores, além da contribuição de sal marinho, contribuem para as concentrações desses íons, como a entrada ou formação de HCl e a menor depleção do Cl-. As concentrações de K+ e Mg2+, apesar de apresentarem correlação fraca com os outros íons, são de origem marinha. O MS- mostra valores pouco expressivos para a região e o NO3- não tem correlação com os outros íons, devido à complexidade das fontes, já que este íon se apresenta como um aerossol secundário

    Noninvasive Brain Imaging in Small Animal Stroke Models: MRI and PET

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    Guidelines for the use and interpretation of assays for monitoring autophagy (4th edition)

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    In 2008, we published the first set of guidelines for standardizing research in autophagy. Since then, this topic has received increasing attention, and many scientists have entered the field. Our knowledge base and relevant new technologies have also been expanding. Thus, it is important to formulate on a regular basis updated guidelines for monitoring autophagy in different organisms. Despite numerous reviews, there continues to be confusion regarding acceptable methods to evaluate autophagy, especially in multicellular eukaryotes. Here, we present a set of guidelines for investigators to select and interpret methods to examine autophagy and related processes, and for reviewers to provide realistic and reasonable critiques of reports that are focused on these processes. These guidelines are not meant to be a dogmatic set of rules, because the appropriateness of any assay largely depends on the question being asked and the system being used. Moreover, no individual assay is perfect for every situation, calling for the use of multiple techniques to properly monitor autophagy in each experimental setting. Finally, several core components of the autophagy machinery have been implicated in distinct autophagic processes (canonical and noncanonical autophagy), implying that genetic approaches to block autophagy should rely on targeting two or more autophagy-related genes that ideally participate in distinct steps of the pathway. Along similar lines, because multiple proteins involved in autophagy also regulate other cellular pathways including apoptosis, not all of them can be used as a specific marker for bona fide autophagic responses. Here, we critically discuss current methods of assessing autophagy and the information they can, or cannot, provide. Our ultimate goal is to encourage intellectual and technical innovation in the field
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