83 research outputs found

    Mobilidade, imobilidade e a-mobilidade: para discutir o Turismo em tempos de COVID-19

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    Mobility has been revisited in recent years, associated with the themes of space, time, territory and place, but rarely involving Tourism, more directly. Analyzing Tourism under the mobility bias, broadens its theoretical scope, among others, by allowing to add to it the concepts of immobility and a-mobility. In these terms, this article aims to discuss the relations between Tourism and the triad Mobility, Immobility and A-mobility, reviewed against the backdrop of the Covid-19 Pandemic and the issues of social isolation associated with it. To this end, it introduces the concept of a-mobility, using the figure of the Paroptic as a metaphor. The investigation procedures resume a review carried out in databases, last June, using the terms <Tourism>, <Tourism>, <Coronavirus> and <Covid-19>, when the absence of the mobility issue was observed, in the corpus resulting from the initial review. At the present time, the question of mobility is taken up again. It is going that during the Pandemic and its immediate aftermath there was a crisis of and in mobility, dramatically affecting tourist practices. The crisis implies that displacements will gain new form and content in the near future, without abandoning mobility.La Movilidad ha sido revisada en años recientes, asociada a los temas espacio, tiempo, territorio y lugar, pero pocas veces involucrando el Turismo, más directamente. Analizar el Turismo bajo el sesgo de la movilidad amplía su alcance teórico, entre otros al permitir añadir a él los conceptos inmovilidad y a-movilidad. En consecuencia, el presente artículo tiene por objeto debatir las relaciones entre Turismo y la triada Movilidad, Imovilidad y A-movilidad, revisada en el contexto de la pandemia Covid-19 y las cuestiones de aislamiento social asociadas. Para ello introduce el concepto de movilidad, recurriendo a la figura del Panóptico como metáfora. Los procedimientos de investigación recogen revisiones realizadas en bases de datos, en junio pasado, utilizando los términos <Turismo>, <Tourism>, <Coronavirus> y <Covid-19>, cuando se constató la ausencia de la cuestión movilidad, en el corpus resultante de la revisión inicial. En la actualidad, se vuelve a plantear la cuestión del concepto de movilidad. Parece ser que durante la pandemia y después de ella se produjo una crisis de la y la movilidad, afectando de manera dramática a las prácticas turísticas. La crisis implica que los desplazamientos adquirirán nueva forma y contenido en un futuro próximo, sin abandonar la movilidad.A Mobilidade tem sido revisitada em anos recentes, associada aos temas espaço, tempo, território e lugar, mas poucas vezes envolvendo o Turismo, mais diretamente. Analisar o Turismo sob o viés da Mobilidade amplia seu escopo teórico, entre outros ao permitir acrescentar a ele os conceitos imobilidade e a-mobilidade. Nesses termos, o presente artigo objetiva discutir as relações entre Turismo e a tríade Mobilidade, Imobilidade e A-mobilidade, revista tendo como pano de fundo a Pandemia da COVID-19 e as questões do isolamento social a ela associadas. Para tal introduz o conceito A-mobilidade, recorrendo a figura do panóptico como metáfora. Os procedimentos de investigação retomam revisão realizadas em bases de dados, em junho último, utilizando os termos <Turismo>, <Tourism>, <Coronavirus> e <Covid-19>, quando foi constatada a ausência da questão mobilidade, no corpus resultante da revisão inicial. No presente momento, retoma-se a questão conceito mobilidade. Encaminha-se que durante a Pandemia e no seu após imediato registrou-se uma crise da e na mobilidade, afetando de modo dramático as práticas turísticas. A crise insinua que os deslocamentos ganharão nova forma e conteúdo no futuro próximo, sem abandonarem a mobilidade

    Cidade e visualidade: um olhar semiótico sobre o texto palco

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    Esta reflexión trae discusiones anteriores del autor, proponiendo la semiótica, con énfasis en la teoría del texto en Barthes, para análisis y comprensión de la ciudad. Se considera que la ciudad recoge tiempos y espacios en contextos complejos y, por tanto, de lectura complicada. La discusión teórica se basa en autores clásicos a partir de 1990, como Mumford, Lefebvre, Le Goff, Jameson, Harvey, Castells y Sassen, porque continúan influenciando la investigacióncontemporánea, en general en la forma de estudios de caso. Con fines analíticos, se propone que lo urbano es construido por los textos plaza, monumento y teatro. Se pregunta si tales construcciones incluyen complejos urbanos presentados hoy como las ciudades globales, las de los procesos en redes de flujos de información e finanzas, que vinculan local y global. En este artículo se resalta el texto teatro y su asociación con la visualidad, cuestionando la posible relación entre las ciudades globales y la demanda de calidad visual (hermosa) en las zonas urbanas. La reflexión sigue teniendo en cuenta que hay implicaciones entre visibilidad y ciudades globales, y que los lugares que se consideran como “hermosos” estarían en mejores condiciones para atraer flujos globalizados, económicos, tecnológicos y expertos.A presente reflexão retoma discussões anteriores da autora, propondo a semiótica, com ênfase na teoria do texto em Barthes, para análise e compreensão da cidade. Considera-se que a cidade acumula tempos e espaços em contextos complexos e, portanto, de leitura complicada. A discussão teórica priorizou clássicos como Mumford, Lefebvre, Le Goff, Jameson, Harvey, Castells e Sassen, por serem os autores que organizaram a discussão sobre a cidade nos anos 1990 e que continuam a influenciar a pesquisa contemporânea, em muito reduzida a estudos de caso. Para fins de análise, propõe-se que o urbano tema alimentar sua construção de sentido, os textos monumento, praça e palco. Questiona-se se tais textos poderão ser aplicados para compreensão de complexos urbanos hoje apresentados como cidades globais, ou seja, aquelas que se marcam por processos em redes de fluxos de informação, ligando local e global. Este artigo destaca o texto palco. A reflexão avança considerando que, lugares considerados “bonito--belos” ao gosto contemporâneo, apresentam melhores condições para atrair fluxos econômicos, tecnológicos e expertise profissional

    Image, Landescape and Tourism: the construction of romantic look

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    A presente análise, de viés semiótico, parte da marca pós-moderna de ênfase no visual. Resgatam- se construções históricas em torno da Imageme da Paisagem, para aproximá-las do Turismo. A construção de imagem da Paisagem romântica, como sistematizada naquele período, priorizou o pitoresco, ou seja, um olhar sobre a natureza que a via como um jardim harmonioso e acolhedor. O presente artigo, filiado a teoria do texto conforme Barthes, tem por objetivo associar tal visualidade ao Turismo, considerando ser ele um fenômeno econômico e social que se estruturava e expandia no mesmo período. A estética de pitoresco marcará a visualidade dos primeiros destinos turísticos de montanha e litoral, sendo reproduzida nos guias de turismo e se fazendo presente ao longo do século XX nas imagens turísticas. Palavras-chave: turismo,imagem, paisagem, romantismo, pitoresco.This review discusses the notion of landscape as it emerges thematically in the Romantic painting. The romantic construction of image as it is systematic in the landscape in that period prioritized the picturesque, ie, the nature as a harmonic and welcoming garden. This article is affiliated to Barthes text theory and it aims to link this landscape aesthetics to tourism, considering it as social and economic phenomenon that was structured and expanded in the same period. The aesthetics of the picturesque will mark not only the first destinations of mountain and coastal areas as will be present throughout the twentieth century tourism visually

    Turismo em tempos de covid-19: perguntas fortes, respostas fracas

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    Este artículo tiene como objetivo discutir la pandemia COVID-19 y sus posibles consecuencias en relación con el turismo. Comienzo desde Boaventura de Souza Santos, para quien nos enfrentamos con preguntas fuertes, para las cuales se darán respuestas débiles, en tiempos de transición. Para trabajar en las posibles respuestas, busco la ayuda del profesor Boaventura, así como del geógrafo David Harvey y el historiador Eric Hobsbawn. Para el análisis, considero <capitalismo>, <colonialismo> y <patriarcado> como indicadores, para exponer la superposición del turismo con ellos.O presente artigo, de teor ensaística, tem como objetivo discutir a pandemia Covid-19 e seus possíveis desdobramentos em relação ao turismo. Parto de Boaventura de Souza Santos, para quem nos defrontamos com perguntas fortes, para as quais serão dadas respostas fracas, quando em tempos de transição. Para minorar a fraqueza das possíveis respostas, me apoio no próprio professor Boaventura, assim como no geógrafo David Harvey e no historiador Eric Hobsbawn. Para análise considero como indicadores <capitalismo>, <colonialismo> e <patriarcalismo>, para expor os imbricamentos do turismo com/nos mesmos

    Turismo e Patrimonio

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    Resenha do livro:PELEGRINI, Sandra C.A., NAGABE, Fabiane e PINHEIRO, Áurea da Paz. (orgs.). Turismo e Patrimônio em tempos de globalização. Campo Mourão: Fecilcam, 2010. 242p.  ISBN 978-85-88753-10-

    Air mail and civil aviation: The first steps of Varig

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    Tourism was an important activity of the twentieth century. This was sodue to the organization of traveling as a product in the marketing place such as the masstourism. Despite its strong presence for more than a century, there would be sometendency to study Tourism as something apart from its interdependent situation with thehistorical and socio-cultural moments. In these terms, the contribution of the Air MailService is very important. The Brazilian Air Transportation depended on Air MailTransportation to survive in its early days. This article examines this question,particularly associated with the creation of Viação Aérea Rio-Grandense - Varig, aimingto outline the field of forces that led to the formation of the Brazilian air system, as wellas to look at the laudatory speeches about individual holdings in the process.O Turismo está entre as marcas do século XX, quando a organização dasviagens e a sua formatação como produto para comercialização no mercado de lazer sedá plenamente, no denominado turismo de massa. Apesar de sua forte presença por maisde um século, haveria certa tendência a estudar o Turismo em separado, isolando-o dasua interdependência com os momentos históricos e situações sócio-culturais onde ele égerado. Isto leva, entre outros, a que a contribuição que os Correios deram às viagens,inclusive na introdução do transporte aéreo no Brasil, seja relevada. O presente artigoanalisa essa inter-relação, em especial associada à criação da empresa aérea ViaçãoAérea Rio-Grandense - Varig, buscando desenhar o campo de forças que levou àformação do sistema aéreo brasileiro, para além dos discursos laudatórios que destacamparticipações individuais no processo

    ROSA DOS VENTOS: Um Universo Em Que Cabem Turismo e Hospitalidade, Reflexão, Debate, Estranhamentos, Centro e Periferia

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    A Equipe Editorial da Revista Rosa dos Ventos – Turismo e Hospitalidade  entra em 2017 com muita esperança no ano que se inicia. Acreditamos que o Turismo e a Hospitalidade consolidam-se como campo de estudos, em especial devido à contribuição dos resultados das teses de doutoramento que começam a vir a público, e que serão, cada vez mais, em maior número, com a consolidação dos Programas de Pós-Graduação. Mesmo frente às dificuldades do fazer pesquisa no País, temos tido avanços consistentes na área, o que pode ser conferido nesta edição da Rosa dos Ventos.Este número trás dez artigos, vindos de Universidades Brasileiras - São Paulo, Pernambuco, Paraíba e do Rio Grande do Sul – e de Universidades Portuguesas. Há ênfase na Hospitalidade ["Hospitalidade e Lazer na Avenida 43 em Barretos, SP” e “Comensalidade na Família Nuclear Paulistana: 1950 a 2000”]; na tecnologia, uma área em franca consolidação [“Turismo e Tecnologia: Qualificando a Experiência do Turista Religioso”]; no Marketing [“Turismo e Marketing: Parque Turístico Nossa Senhora da Conceição, em Canguçu, RS, Brasil”]; em Eventos [“Turismo e Eventos: O Festival Santos Café e a Revitalização do Centro Histórico”]; e no Patrimônio, cultural e natural [“Produto Turístico Cultural: A Tapeçaria em Lagoa do Carro Pernambuco, Brasil”, “Espeleoturismo em Portugal: Panorama Geral do Uso Turístico das Cavidades Naturais”, “Património Histórico-Cultural Vinícola no Entre Douro e Minho, Portugal, como Recurso Turístico”, “Cariri Paraibano: Turismo em Cabaceiras, Pernambuco”]. Muito instigante o artigo ensaístico “Experiências de Fronteira na Transgressão do Armário Gay”, mostrando que as viagens podem ser, também, forma de resistência social e cultural.Os textos veem assinados por alguns dos pesquisadores mais importantes e produtivos do Brasil e de Portugal. Apresentam avanços em temáticas tradicionais, como patrimônio e eventos, mas também abrem diálogo com novas áreas, como a tecnologia, e com novos enfoques, mexendo em temas ainda sensíveis na sociedade.Reflexão, debate, estranhamentos, centro e periferia. Esses enfoques têm orientado a política editorial da Revista Rosa dos Ventos – Turismo e Hospitalidade.Que sejam todos nossos leitores, bem-vindos em 2017.Boa leitura!Dra Susana Gastal, editora

    Editando Ciência / Editing Science

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    Todo início de trimestre, pipocam nas redes anúncios de que novas edições de nossos periódicos científicos estão on line. Dezenas de artigos são disponibilizados, apresentando a produção recente de pesquisadores brasileiros e estrangeiros. Artigos que, antes desse momento de visibilidade pública, percorreram um longo caminho: a pesquisa, a organização dos dados, a redação do texto final. Redação que nunca é simples, pois nós, pesquisadores, somos perfeccionistas. Cada palavra deve estar no seu lugar, cada referência, cada analogia, no desfio não só de apresentar o trabalho realizado, mas que essa apresentação alcance a sua compreensão pelos possíveis leitores.(...)Dra Susana GastalEdito

    Trabalhadores em Hotelaria e a Produção do Discurso Turístico

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    Exploratory research undertaken in the city of Caxias do Sul/RS, aimed to analyze the production of speeches related to Tourism by local hotel workers. Concepts and basis from Social Psychology are used, specially the constructs ‘perception’ and ‘attitude’, and the theories on Social Communication about imaginaries. The methodology of the analysis also makes use of the content analysis as proposed by Bardin (1997), in the context of communication studies. The results illustrate that the subjects do not consider satisfactory the city relationship with the tourist activity, when it is compared to other cities belonging to the same region, attributing the fact, among others, that other cities would be in the media more frequently and that in Caxias do Sul, the industry sector would overlap the tourist sector. This illustrates the reproduction of a traditional imaginary pointed out by the WTO, in which tourism would be associated exclusively to leisure. Nevertheless, the category business travel is a constant in the worker’s speech.Investigación exploratoria realizada en la ciudad de Caxias do Sul (RS) intentando analizar la producción de discursos asociados al Turismo por los trabajadores del sector hotelero local. Se utilizan conceptos y premisas de la Psicología Social, en especial “percepción” y “actitud” así como las teorizaciones de la Comunicación Social sobre imaginarios. La metodología de análisis también apela al análisis de contenido según Bardin (1997) para el ámbito de los estudios de Comunicación. Como resultado se puede ver que los sujetos no consideran satisfactoria la relación de la ciudad con la actividad turística en comparación con otras localidades de la misma región y atribuyen el hecho, entre otros, a que las otras localidades tienen más presencia de los medios de comunicación y que en Caxias do Sul la actividad industrial predominaría sobre la turística. Se constata la reproducción de un imaginario consagrado por la OMT por el cual el turismo está asociado exclusivamente a la recreación. No obstante, la categoría turismo de negocios se repite en los discursos de los trabajadores.Pesquisa exploratória realizada na cidade de Caxias do Sul/RS, que buscou analisar a produção de discursos associados ao Turismo, pelo trabalhador do setor hoteleiro local. Utilizam-se conceitos e premissas da Psicologia Social, em especial dos seus construtos ‘percepção’ e ‘atitude’, e as teorizações da Comunicação Social, sobre imaginários. A metodologia de análise também recorre à análise do conteúdo, conforme proposta por Bardin (1997), no âmbito dos estudos da Comunicação. Nos resultados, aponta-se que os sujeitos não consideram satisfatória a relação da cidade com a atividade turística, quando a mesma é comparada a outras localidades da mesma região, atribuindo o fato, entre outros, a que as demais localidades teriam maior presença na mídia e que, em Caxias do Sul, a atividade industrial seria predominante à turística. Constata-se a reprodução de um imaginário consagrado pela OMT, no qual o turismo seria associado exclusivamente ao lazer. Entretanto, a categoria turismo de negócios é recorrente na fala dos trabalhadores

    Turismo na Plataforma do Conhecimento

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    Fechamos a presente edição da Revista dos Ventos - Turismo e Hospitalidade, ainda sob o impacto das apresentações de trabalhos e discussões realizados durante a edição 2015 do Seminário da Associação Nacional de Pesquisa em Turismo. Uma das constatações mais repetidas por quem dele participou, foi a crescente maturidade que a área vem apresentando, tanto no conteúdo das reflexões, como no aprofundamento das pesquisas, com certeza decorrentes da presença, hoje consolidada, dos Programas de Pós-Graduação. Cada vez mais, os trabalhos encaminhados a eventos e periódicos, aprofundam as especificidades teóricas do Turismo e da Hospitalidade, em termos conceituais e metodológicos. Susana Gastal – Doutor. Editor da Revista Rosa dos Ventos – Turismo e Hospitalidade. 
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