195 research outputs found
Beyond the ontological turn: affirming the relative autonomy of politics
In this article, I critically evaluate a characteristic tendency that is found across the various traditions of poststructuralism, both narrowly and more broadly defined. This is an increasing propensity to be preoccupied with ontological questions and seemingly at the expense of either a refinement of political concepts or a concrete analysis of forms of power and domination. I consider the reasons for this development and stress how this characteristic feature of poststructuralism appears to follow from the very fact of ontological pluralism. What we see in contemporary continental thought is a proliferation of different traditions, and each side seeks to defend their position in ontological terms. Following this, I advance the idea of a relative autonomy between ontology and politics, where the former does not determine the latter in any direct or straightforward fashion. I argue that we need to stress this relative autonomy to open a little space between ontology and politics, space where we can return poststructuralism to a more concrete engagement with ‘the political’
Memorial acadêmico para Professor Titular
Os memoriais têm longa tradição acadêmica no Brasil, constituem-se em documentos que expõem trajetórias de professores universitários para fins de concursos ou de progressões ao longo das suas carreiras. No caso específico das universidades federais e da progressão para a classe de Professor Titular a ampliação do acesso a esse nível da carreira é a resultante de uma greve do movimento docente. Entre as concessões ao Estado e as conquistas da categoria, essa greve garantiu que todos os professores que alcançarem o nível de Professor Associado 4 possam pleitear essa ascensão. Nas regras anteriores de distribuição de vagas para Professor Titular, a possibilidade dessa promoção era muito reduzida, envolvia a perda de direitos trabalhistas, além de produzir uma competição intensa entre pares do mesmo departamento
Entre o curso tradicional e o curso experimental da Faculdade de Medicina-USP: a experiência da pedagoga Maria Cecília Ferro Donnangelo, 1968-1976
As mudanças trazidas pela ditadura militar no Brasil alteraram de forma decisiva a vida institucional da Faculdade de Medicina da USP. Entre a complexidade de uma escola médica sob a pressão político-institucional que se instaurava, a criação de um curso médico capaz de oferecer a formação de um "novo" profissional, movimento nascido das hostes oposicionistas ao regime, redundou numa divisão curricular e de seus alunos. De um lado o curso que vinha se dando até então, o Curso Tradicional, por outro lado uma proposta curricular do então chamado Curso Experimental, que mesmo tendo uma vida curta, entre 1968-1974, possibilitou uma série de experiências nunca pensadas ou permitidas no que dizia respeito ao ensino e prática da medicina. Dentre os professores interessados em alavancar tal proposta inovadora, é interessante notar a presença de Maria Cecília Ferro Donnangelo, figura intelectual das mais relevantes no campo da Saúde Coletiva brasileira e que teve sua trajetória biográfica entrelaçada a esse acontecimento de dimensão pedagógica e política. Acompanhar tal experiência, entre avanços e recuos, faz parte da centralidade deste estudo
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