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    Sem Lugar: A experiência de remoção de mulheres faveladas

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    O presente artigo visa apresentar vozes de mulheres residentes no Aglomerado Santa Lúcia (BH-MG) que estão vivenciando o processo de remoção de suas casas devido à intervenção de reurbanização de vilas e favelas denominada Programa Vila Viva. Buscar formas de visibilizar essas experiências invisibilizadas, excluídas e subalternizadas, mostra-se relevante tendo em vista as relações e tensões existentes dentro do feminismo e na dicotômica cidade x favela, que colocam essas mulheres sistematicamente na posição de “outras”. Discutiremos por meio destas vozes a apropriação e a representação do espaço vivenciado por elas na favela, as relações de gênero no espaço público da comunidade em meio a discussões sobre as obras, além das violências nomeadas por essas mulheres durante esse doloroso processo. Pretende-se problematizar os efeitos da exclusão das teorizações de gênero no pensamento e nas práticas urbanísticas, responsáveis por produzirem atravessamentos de poder, subalternização e exclusão na experiência das mulheres faveladas

    Sem Lugar: A experiência de remoção de mulheres faveladas

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    O presente artigo visa apresentar vozes de mulheres residentes no Aglomerado Santa Lúcia (BH-MG) que estão vivenciando o processo de remoção de suas casas devido à intervenção de reurbanização de vilas e favelas denominada Programa Vila Viva. Buscar formas de visibilizar essas experiências invisibilizadas, excluídas e subalternizadas, mostra-se relevante tendo em vista as relações e tensões existentes dentro do feminismo e na dicotômica cidade x favela, que colocam essas mulheres sistematicamente na posição de “outras”. Discutiremos por meio destas vozes a apropriação e a representação do espaço vivenciado por elas na favela, as relações de gênero no espaço público da comunidade em meio a discussões sobre as obras, além das violências nomeadas por essas mulheres durante esse doloroso processo. Pretende-se problematizar os efeitos da exclusão das teorizações de gênero no pensamento e nas práticas urbanísticas, responsáveis por produzirem atravessamentos de poder, subalternização e exclusão na experiência das mulheres faveladas

    Sem lugar: a experiência de remoção de mulheres do Aglomerado Santa Lúcia e o atual contexto político de urbanização da cidade de Belo Horizonte

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    Submitted by Rafael Paula ([email protected]) on 2019-09-16T17:33:27Z No. of bitstreams: 1 Sem Lugar - a experiência de remoção de mulheres do Aglomerado Santa Lúcia (LUCAS).pdf: 1020503 bytes, checksum: 204a7b43b15d935ecbe84991564ff995 (MD5)Approved for entry into archive by Eliane Andrade ([email protected]) on 2019-09-17T12:11:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Sem Lugar - a experiência de remoção de mulheres do Aglomerado Santa Lúcia (LUCAS).pdf: 1020503 bytes, checksum: 204a7b43b15d935ecbe84991564ff995 (MD5)Approved for entry into archive by Vilma Souza ([email protected]) on 2019-09-24T11:23:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Sem Lugar - a experiência de remoção de mulheres do Aglomerado Santa Lúcia (LUCAS).pdf: 1020503 bytes, checksum: 204a7b43b15d935ecbe84991564ff995 (MD5)Made available in DSpace on 2019-09-24T11:23:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sem Lugar - a experiência de remoção de mulheres do Aglomerado Santa Lúcia (LUCAS).pdf: 1020503 bytes, checksum: 204a7b43b15d935ecbe84991564ff995 (MD5) Previous issue date: 2014-01-27A presente pesquisa estudou e buscou visibilizar as vozes de mulheres em processo de remoção de suas casas devido à implementação do Programa Vila Viva na comunidade do Aglomerado Santa Lúcia (Belo Horizonte, MG). Seu objetivo foi analisar os processos de exclusão e subalternização destas experiências em relação as urbanísticas tendências adotadas pela cidade de Belo Horizonte na administração, gestão e produção dos seus espaços. A pesquisa foi realizada em uma região de favela marcada por um contexto de exclusão espacial e social. Foram analisadas algumas perspectivas teóricas que contribuíram para a crítica do modelo de cidade imersa nas lógicas do capitalismo globalizado, tal como propôs Henri Lefebvre. Estudos sobre a constituição do “outro” na relação cidade versus favela também foram centrais, assim como a produção de Alba Zaluar, teórica e estudiosa das favelas brasileiras. As contribuições teóricas do Feminismo são bordadas partir das contribuições de Gayatri Spivak, que se destaca pelos estudos sobre as subalternidades e os processos de subalternização, responsáveis pela produção de efeitos diretos na experiência das mulheres. A metodologia de pesquisa consistiu-se por uma triangulação de métodos que envolveu o levantamento documental sobre a intervenção urbanística proposta pelo Vila Viva e o processo de debate e mobilização da favela em torno da questão; também foi utilizada a técnica de observação participante, juntamente às entrevistas semiestruturadas com oito mulheres, em processo de remoção, realizadas, em sua maioria, nos espaços públicos da comunidade. Os resultados e análises da pesquisa apontaram para a produção de invisibilidades em relação ao lugar das mulheres nos espaços de participação da cidade devido a uma desconsideração das teorias urbanísticas de desigualdades de gênero, o que acaba produzindo intensos efeitos no processo de “feminilização da pobreza”, de maneira especial, em moradoras de favela. Outra reflexão apontou para a reiteração e reprodução do ciclo de exclusão espacial produzido sobre as favelas e seus moradores devido à atuação de Políticas Públicas de urbanização comprometidas com as lógicas mercadológicas de gestão e produção dos espaços da cidade, que acabam por impedir o acesso, a inclusão, a permanência e a participação dos favelados na cidade formal.The presente research studied and aimed to give voice to the women that are having their houses removed due to the implementation of the Programa Vila Viva in the community of the Aglomerado Santa Lúcia (Belo Horizonte, MG). It aims to analyze the “invisibility”, the exclusion and the subordinated processes of these experiences, taking in account the urbanistic theories and trends adopted by the city of Belo Horizonte administration, management and production of spaces in town. The research is situated in a favela region marked by a social and special exclusion context. Theorical perspectives that contributed to the critics of the model of a city immersed in the global capitalism logics as proposed by Henri Lefebvre. Studies on the “other” constitution in the relationship city x favela also were central, as well as the production of Alba Zaluar, theorist and student of the Brazilian favelas. The theory references of the feminism are brought by the contributions of Gayatri Spivak, that contrast due to the studies about subordination and the subordination processes, responsible for the production of direct effects in women experiences. The research methodology is consisted in a method triangulation that involved the documental raising about the urbanistic intervention proposed but ha Vila Viva and the favela mobilization and debate process around the matter; it was also used the participant observation technique, together with semistructured interviews with eight women in removal process, held mainly in the public spaces of the community. The results and analysis of the research point to a production of invisibilities in relation to the location of women in the participation spaces in the city, due to a disregard of urbanistic theories of gender inequalities, that end producing intensifying effects in the “poverty feminilization”, specially, in the favela dwellers. Another reflection points to the reiteration and reproduction of the space exclusion produced over the favela and its dwellers due to the action of urbanization public policies compromised with the market management logics and city space production that end up impeding the access, the inclusion, the permanence and the participation of the favela dwellers in the formal town

    Política de Remoções em Belo Horizonte

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    Este texto foi motivado pela parceria do MOM, entre 2014 e 2015, com os crupos Cideade e Aleteridade, e Pólos de Cidadania, ambos da Escola de Direito da UFMG, do desenvolvimento da pesquisa Direito fundamental à motadia adequada: novos olhares sobre os impactos e efeitos das políticas públicas de assentamentos e reassentamentos em aglomerados urbanos em Belo Horizonte, coordenada por Miracy Gustin, com financiamento da FAPEMIG. O texto articula os resultados de outras pesquitas do MOM no Aglomerado da Serra e na Vila das Antenas no Morro das Pedras. O conjunto dessas pesquisas monstrou que a política habitacional em Belo Horizonte é fortemente caracterizada por remoções. A partir disso, foram firsutidas diretrizes junto ao Ministério Público Federal para garantir a monutenção ou melhoria das chamadas condições sócio-espaciais

    Política de Remoções em Belo Horizonte

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    Este texto foi motivado pela parceria do MOM, entre 2014 e 2015, com os crupos Cideade e Aleteridade, e Pólos de Cidadania, ambos da Escola de Direito da UFMG, do desenvolvimento da pesquisa Direito fundamental à motadia adequada: novos olhares sobre os impactos e efeitos das políticas públicas de assentamentos e reassentamentos em aglomerados urbanos em Belo Horizonte, coordenada por Miracy Gustin, com financiamento da FAPEMIG. O texto articula os resultados de outras pesquitas do MOM no Aglomerado da Serra e na Vila das Antenas no Morro das Pedras. O conjunto dessas pesquisas monstrou que a política habitacional em Belo Horizonte é fortemente caracterizada por remoções. A partir disso, foram firsutidas diretrizes junto ao Ministério Público Federal para garantir a monutenção ou melhoria das chamadas condições sócio-espaciais.Methods & Matte
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