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    Alcobaça allele and genotypic backgrounds affect yield and fruit shelf life of tomato hybrids

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    A vida de prateleira dos frutos de tomate pode ser extendida, seja empregando-se alelos mutantes que afetam o processo natural de amadurecimento, seja por meio de background genotípico favorável. O alelo alcobaça (alc) em heterozigose tem-se mostrado bastante eficiente no sentido de prolongar o período de conservação dos frutos em pós-colheita, sem que ocorra prejuízo na coloração. Avaliaram-se os efeitos do alelo alcobaça em heterozigose (alc+/alc) sobre as características de produção e qualidade pós–colheita de frutos de híbridos de tomateiro em diferentes backgrounds genotípicos. Foram avaliados três pares de híbridos, obtidos a partir de cruzamentos entre as linhagens quase isogênicas Flora-Dade (alc+/alc+) e TOM-559 (alc/alc) e três diferentes linhagens maternas (Stevens, NC8276 e Piedmont), correspondendo a uma combinação fatorial de duas constituições genotípicas no loco alcobaça (alc+/alc e alc+/alc+) vs três backgrounds genotípicos. Os frutos foram colhidos no estádio breaker de maturação e armazenados em câmara fria a 21ºC, durante 14 dias. Foram avaliadas características de produção e de qualidade. Independentemente da linhagem materna dos híbridos, o alelo alcobaça em heterozigose não interferiu nas características produção total, produção comercial, massa média por fruto, massa média por fruto comercial, formato do fruto e diâmetro da cicatriz peduncular dos frutos. O genótipo alc+/alc promoveu redução na taxa de perda de firmeza ao longo do tempo de armazenamento e retardou a taxa de evolução da coloração vermelha dos frutos. O genótipo alc+/alc contribuiu para aumentar a vida pós-colheita dos frutos de tomateiro, com efeitos similares em todas as constituições genotípicas utilizadas.Post-harvest shelf life of tomato fruit may be increased by deploying mutant alleles which affect the natural ripening process and/or by a favorable genotypic background. Among the several ripening mutant genes, alcobaça (alc) has proved to be highly efficient in increasing shelf life of commercial tomato fruits, especially in heterozygosis, a state at which no limiting deleterious effects upon fruit color occur. The effects of heterozygosity in the alcobaça locus (alc+/alc) on yield and fruit quality traits of tomato hybrids with three genotypic backgrounds. We evaluated three pairs of hybrids obtained from crosses between the near-isogenic pollen source lines Flora-Dade (alc+/alc+) and TOM-559 (alc/alc), and three maternal lines (Stevens, NC-8276 and Piedmont). The six treatments were factorial combinations of two different status in the alc locus (alc+/alc and alc+/alc+) versus three different genotypic backgrounds (maternal lines). Fruits were harvested at the breaker stage of maturation and stored in shelves at 21ºC for 14 days. Yield and fruit quality traits were then evaluated. Regardless of the background, the alc allele in heterozygosis (alc+/alc) did not interfere with the total yield, commercial yield, average mass per fruit, average mass per commercial fruit, fruit shape, or with fruit peduncular scar diameter. The alc+/alc genotype reduced the rate of firmness loss and delayed evolution of the red color of the fruit, thus contributing to an increase of the post-harvest shelf life for all three genotypic backgrounds

    Incorporação de resíduos da produção de fibras de sisal em argamassa: Efeitos nas propriedades físicas e mecânicas

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    Na indústria da construção civil, buscam-se atualmente medidas mitigadoras dos impactos causados ao meio ambiente. Uma alternativa que vem ganhando espaço nos últimos anos diz respeito à utilização das fibras vegetais, que dentre os seus diversos tipos pode-se destacar as provindas do sisal, que apresentam forte relevância socioeconômica ao semiárido nordestino. Tendo em vista essa importância, o presente estudo teve como objetivo analisar os efeitos nas propriedades físicas e mecânicas que o beneficiamento a partir de resíduos provindos da produção de fibras de sisal promove em argamassa. Trata-se de um estudo experimental e quantitativo, sendo a pesquisa dividida em três etapas: levantamento teórico e conceitual; caracterização dos resíduos da fibra de sisal, agregado e aglomerante; e experimentação destrutiva e não destrutiva do composto cimentício. No que concerne a consistência da argamassa com adição de fibra, pode-se perceber que o filamento acaba atuando como uma rede que retém as partículas de agregados de maior granulometria, segregando assim uma pasta formada basicamente por cimento e água. Com relação à resistência à compressão e módulo de elasticidade, os corpos de prova acrescido de resíduos de fibras apresentaram uma redução quando comparados com os isentos da mesma, tendo como provável causa uma falha na compactação em decorrência da presença da fibra. Em contrapartida observou-se um ganho de 60% na resistência à tração aos 28 dias quando adicionada a fibra, pois esta atua distribuindo as tensões ao longo da peça, retardando o processo de fissuração e consequentemente o rompimento da estrutura.Palavras-chave: compósitos cimentícios, resíduos, sustentabilidade.

    Tamanho de amostra na parcela para caracterização da altura de plantas de algodoeiro herbáceo Gossypium hirsutum

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    Dados da altura individual de dez plantas, obtidos de dez experimentos instalados em blocos casualizados com quatro repetições e quatro cultivares de algodoeiro herbáceo, foram estudados, para determinação do número mínimo de plantas/parcela, necessárias para caracterização da altura média de plantas de algodoeiro herbáceo. Foram estudados cinco tamanhos de amostra na parcela, cada uma, contendo 2, 4, 6, 8 e 10 plantas. Os coeficientes de variação experimental e amostral e as significâncias observadas nas análises de variâncias, indicaram que parcelas contendo seis ou mais plantas, permitiram boa caracterização do porte médio das variedades de algodoeiro testadas. Os resultados sugerem, portanto que, no processo de caracterização da altura média do algodoeiro herbáceo, a avaliação pode ser mais rápida, além de haver uma redução na mão-de-obra de coleta e manuseio dos dados, em decorrência de uma diminuição do número de plantas amostradas na parcela

    Divergência genética e índice de seleção via BLUP em acessos de algodoeiro para características tecnológicas da fibra

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    A revista não disponibilizou a Digital Object Identifier (DOI) do artigo.As características tecnológicas da fibra do algodoeiro são determinantes da qualidade de seus produtos e de sua remuneração. Este trabalho objetivou estimar a divergência genética entre acessos de algodoeiro e ordenar os melhores, com base em um índice de seleção combinando todas essas características de interesse. Foram avaliados 248 acessos de algodoeiro, empregando-se análise multivariada (distância de Mahalanobis e agrupamento de Tocher) e índice de seleção baseado em rank médio via metodologia de modelos mistos (REML/BLUP). A análise de agrupamento de Tocher permitiu a estruturação populacional dos acessos, resumindo-os em 14 grupos divergentes. As acurácias seletivas foram altas para todas as características avaliadas, variando de 0,89 a 0,94, indicando situação favorável à seleção. As correlações entre as seis variáveis apresentaram magnitudes moderadas a baixas, não sendo possível o melhoramento de uma característica, via seleção indireta, em outra. A seleção simultânea para as características de fibra, com base no índice de seleção de Mulamba e Mock, mostrou- se promissora. Os melhores acessos para as seis variáveis, simultaneamente, foram 4S180, C96480, Giza75, 196Lasani11, Brown Egyptian, Early Fluff 316, C268-80 e 207MG-82607.Technological cotton fiber traits are essential for the quality and remuneration of its products. This study aimed to estimate the genetic divergence among cotton accessions and assort the best ones, based in a selection index combining all the important traits. A total of 248 cotton accessions were evaluated using multivariate analysis (Mahalanobis distance and Tocher grouping) and a selection index based in average rank via mixed models (REML/BLUP). The Tocher grouping analysis enabled the structuring of the accessions population by allocating them into 14 divergent groups. Selective accuracies were high for all traits, ranging from 0.89 to 0.94, indicating a favorable scenario for selection. Genetic correlations among the six traits were moderate to low, making impossible the breeding of a trait, via indirect selection, in another. The simultaneous selection for fiber traits, concerning the Mulamba and Mock selection index, showed to be promising. The best accessions for the six traits were simultaneously the 4S180, C96480, Giza75, 196Lasani11, Brown Egyptian, Early Fluff 316, C268-80 and 207MG-82607

    Breve introdução à etnobiologia evolutiva

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    A etnobiologia tem se desenvolvido nos últimos 30 anos, particularmente do ponto de vista teórico, permitindo avanços na compreensão das relações entre grupos humanos e biota, assim como também do ponto de vista prático, contribuindo com decisões ligadas à conservação biocultural. A etnobiologia envolve um campo interdisciplinar que investiga as relações complexas entre as pessoas e a biota e, mesmo considerando os avanços nesse campo, ainda são poucas as propostas de organização conceitual e teórica que podem guiar as investigações. Essa organização é importante ao observar que os estudos etnobiológicos podem se basear em orientações teóricas e metodológicas de diferentes disciplinas e que muitas vezes não dialogam entre si. Uma proposta de organização conceitual foi finalmente publicada estando, assim, disponível para avaliação da comunidade científica (ver a proposta em Albuquerque et al. 2020b). Recentemente, um novo ramo da etnobiologia foi proposto, chamado de etnobiologia evolutiva (EE), o qual investiga os aspectos históricos e contemporâneos que afetam os conhecimentos e práticas humanas associadas com a biota, a partir de cenários teóricos da ecologia e evolução. A EE tem contribuído conceitualmente e teoricamente por empregar cenários ecológicos e evolutivos para estudar as relações dinâmicas entre grupos humanos e seus ambientes, sendo importante para avaliar, por exemplo, o quanto a nossa espécie tem modificado ambientes e de que modo o ambiente (e as modificações empregadas neste) tem afetado a nossa espécie no tempo no espaço. Para explicar esta nova abordagem de forma muito breve, apresentamos neste livro (fruto do primeiro curso online de EE, dezembro de 2020) uma série de capítulos que destacam algumas definições e conceitos-chave em EE, assim como as bases ecológicas e evolutivas das relações entre grupos humanos e seus ambientes. Ao considerar que publicações recentes têm abordado a EE de forma superficial e, algumas vezes, completamente equivocada (ver Pierotti 2020; Villagómez-Reséndiz 2020), esperamos que este livro permita o entendimento desta importante abordagem, que pode ajudar na compreensão da complexidade presente em sistemas socioecológicos, principalmente para investigadores que se sintam mais alinhados com a ecologia e evolução. Apenas para sinalizar um dos equívocos sobre a EE, Villagómez-Reséndiz (2020) introduz: ?Na mesma linha da etnobiologia mexicana, abordamos dois ramos principais da etnobiologia brasileira: etnobiologia evolutiva e etnoecologia?(p. 3). Esta frase sugere o desconhecimento da complexa realidade da etnobiologia brasileira, reduzindo a dois ramos principais. O desconhecimento dessa complexidade se fortalece na frase seguinte, em que o autor critica a EE por sua falta de alinhamento com a etnografia e a antropologia: ?Assim, na medida em que a etnobiologia evolutiva não desenvolve etnografias mais profundas de acordo com métodos antropológicos adequados, suas estratégias epistêmicas só conseguirão uma integração fraca entre biologia e antropologia? (p. 4). Ora, a EE se estrutura a partir de outros referenciais teóricos, epistemológicos e metodológicos. Também não exclui o diálogo e o envolvimento de outras abordagens, com diferentes orientações teóricas, no campo maior da etnobiologia. A EE apenas usa uma outra lente para olhar a nossa relação com a natureza e não impede que outros façam o mesmo a partir de suas próprias lentes disciplinares.Fil: Albuquerque, Ulysses Paulino. Universidade Federal Rural Pernambuco. Departamento de Biología. Laboratorio de Etnobotanica Aplicada; BrasilFil: Borba do Nascimento, André Luis. Universidade Federal Rural Pernambuco. Departamento de Biología. Laboratorio de Etnobotanica Aplicada; BrasilFil: Machado de Freitas Lins Neto, Ernani. Universidade Federal Rural Pernambuco. Departamento de Biología. Laboratorio de Etnobotanica Aplicada; BrasilFil: Rosa Santoro, Flávia. Universidade Federal Rural Pernambuco. Departamento de Biología. Laboratorio de Etnobotanica Aplicada; Brasil. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro Científico Tecnológico Conicet - Córdoba. Instituto Multidisciplinario de Biología Vegetal. Universidad Nacional de Córdoba. Facultad de Ciencias Exactas Físicas y Naturales. Instituto Multidisciplinario de Biología Vegetal; ArgentinaFil: Taboada Soldati, Gustavo. Universidade Federal Rural Pernambuco. Departamento de Biología. Laboratorio de Etnobotanica Aplicada; BrasilFil: Moreno Brito de Moura, Joelson. Universidade Federal Rural Pernambuco. Departamento de Biología. Laboratorio de Etnobotanica Aplicada; BrasilFil: Medeiros Jacob, Michelle Cristine. Universidade Federal Rural Pernambuco. Departamento de Biología. Laboratorio de Etnobotanica Aplicada; BrasilFil: Muniz de Medeiros, Patrícia. Universidade Federal Rural Pernambuco. Departamento de Biología. Laboratorio de Etnobotanica Aplicada; BrasilFil: Santos Gonçalves, Paulo Henrique. Universidade Federal Rural Pernambuco. Departamento de Biología. Laboratorio de Etnobotanica Aplicada; BrasilFil: Henriques da Silva, Risoneide. Universidade Federal Rural Pernambuco. Departamento de Biología. Laboratorio de Etnobotanica Aplicada; BrasilFil: Soares Ferreira Júnior, Washington. Universidade Federal Rural Pernambuco. Departamento de Biología. Laboratorio de Etnobotanica Aplicada; Brasi
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