25 research outputs found

    Social, Behavioural and Biological Risk Factors for Pregnancy in Adolescence: A Case-Control Study

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    Introdução: O melhor conhecimento dos factores de risco da gravidez na adolescência, especialmente a não desejada, pode ser uma forma de contribuir para a sua prevenção. Objectivo: Determinar possíveis factores de risco sociais, comportamentais e biológicos de gravidez na adolescência. Métodos: Estudo de caso-controlo comparando adolescentes grávidas (casos) com adolescentes que nunca estiveram grávidas (controlos). Foram analisados factores de risco (a) social: índice de Graffar, tipo de família, rendimento escolar e abandono escolar; (b) comportamental: hábitos de dependência, coitarca, contracepção e número de parceiros sexuais; e (c) biológico: idade, menarca, regularidade dos ciclos menstruais, índice de massa corporal e perturbações da saúde mental. Resultados: Foram incluídas 50 jovens em cada grupo, emparelhadas por idade. Os factores de risco de gravidez encontrados com significado estatístico foram (a) sociais: índice de Graffar ≥4 (OR: 4,96; IC 95%: 1,96-12,74), família não nuclear (OR: 4,64; IC 95%: 1,83-11,98), reprovações prévias (OR: 8,84; IC 95%: 3,20-25,16) e abandono escolar (OR: 9,01; IC 95%: 3,34-24,96); (b) comportamentais: hábitos de dependência (OR: 8,43; IC 95%: 1,65-57,87) e não utilização de contracepção (OR: 44,33; IC 95%: 5,05-100,92); e (c) biológicos: idade de menarca <12 anos (OR: 5,25; IC 95%: 1,89-15,02), irregularidade dos ciclos menstruais (OR: 4,51; IC 95%: 1,74-11,91) e índice de massa corporal >percentil 85 (OR: 2,95; IC 95%: 1,04-8,55). Não se revelaram factores de risco de gravidez a existência de mais de um parceiro sexual (OR: 4,42; IC: 0,5-99,31), idade de coitarca <15 anos (OR: 5,11; IC 95%: 0,93-36,71) e as perturbações da saúde mental (OR=1; IC 95%=0,15-6,63). Conclusão: Na promoção da saúde sexual e reprodutiva sugere-se que se dê atenção privilegiada às jovens de meio desfavorecido, de famílias não nucleares, com insucesso escolar, hábitos de dependência, idade menor de menarca, ausência de contracepção, irregularidade menstrual e excesso de peso

    Admission for Imported Malaria in Children, in Two Hospitals of Lisbon Urban Area

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    Introdução: Apesar de em Portugal não haver malária endógena,a crescente mobilidade das populações e os laços históricos com África possibilitam a importação de casos para o nosso país. O presente estudo pretende contribuir para melhorar o conhecimento epidemiológico e clínico da malária importada na região de Lisboa. Métodos: Realizou-se um estudo descritivo das crianças com malária, internadas em dois hospitais da Grande Lisboa, durante um período de seis anos (1999-2004). Resultados: Foram identificados 134 casos, sendo a mediana das idades de sete anos. A maioria (93,3%) era de origem africana e referia estadia em região endémica (90%). O Plasmodium falciparum foi o agente etiológico mais frequente (73%). A febre foi a manifestação clínica mais frequente, seguida de manifestações gastrointestinais e cefaleias. Ocorreram complicações em 42% dos doentes, sendo a trombocitopenia (19,4%) e a anemia grave (9%) as mais frequentes. A halofantrina e o quinino foram os anti-maláricos mais usados. Conclusões: A malária importada é uma patologia relativamente comum na Grande Lisboa e, dada a inespecificidade do quadro clínico, todas as crianças febris ou doentes com estadia recente num país endémico devem ser rastreadas para esta entidade

    Internamento por malária importada em crianças, em dois hospitais da Grande Lisboa

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    Introdução: Apesar de em Portugal não haver malária endógena, a crescente mobilidade das populações e os laços históricos com África possibilitam a importação de casos para o nosso país. O presente estudo pretende contribuir para melhorar o conhecimento epidemiológico e clínico da malária importada na região de Lisboa Métodos: Realizou-se um estudo descritivo das crianças com malária, internadas em dois hospitais da Grande Lisboa, durante um período de seis anos (1999-2004). Resultados: Foram identificados 134 casos, sendo a mediana das idades de sete anos. A maioria (93,3%) era de origem africana e referia estadia em região endémica (90%). O Plasmodium falciparum foi o agente etiológico mais frequente (73%). A febre foi a manifestação clínica mais frequente, seguida de manifestações gastrointestinais e cefaleias. Ocorreram complicações em 42% dos doentes, sendo a trombocitopenia (19,4%) e a anemia grave (9%) as mais frequentes. A halofantrina e o quinino foram os anti-maláricos mais usados. Conclusões: A malária importada é uma patologia relativamente comum na Grande Lisboa e, dada a inespecificidade do quadro clínico, todas as crianças febris ou doentes com estadia recente num país endémico devem ser rastreadas para esta entidade

    Potencial produtivo de cultivares de algodoeiro avaliadas em Riachão das Neves-Bahia safra 2017/18

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    O cerrado brasileiro com extensas áreas cultivadas com a cultura do algodoeiro, tem incentivado empresas de melhoramento genético a desenvolverem novas cultivares de algodoeiro para uso nessa região. A cada ano, tem sido ofertada várias opções de novas cultivares, que possuem características fitossanitárias, biotecnológicas e de qualidade de fibra, com potencial para minimizar os elevados custos de produção atualmente praticados. Contudo, o elevado número de cultivares disponíveis, resulta em: dificuldade de escolha das cultivares mais adequadas para a região; produção de fibras com diferentes características intrínsecas, em pequenos volumes, acarretando em mistura de fibras de distintas características, prática não aceitável pela indústria; surgimento de novos problemas não existentes nas cultivares tradicionais, podendo elevar custos de produção, bem como dificultar a comercialização. O presente trabalha teve o objetivo de avaliar o desempenho produtivo e características de fibra das principais cultivares indicadas para o cerrado da Bahia

    Addressing climate change with behavioral science: a global intervention tournament in 63 countries

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    Effectively reducing climate change requires marked, global behavior change. However, it is unclear which strategies are most likely to motivate people to change their climate beliefs and behaviors. Here, we tested 11 expert-crowdsourced interventions on four climate mitigation outcomes: beliefs, policy support, information sharing intention, and an effortful tree-planting behavioral task. Across 59,440 participants from 63 countries, the interventions’ effectiveness was small, largely limited to nonclimate skeptics, and differed across outcomes: Beliefs were strengthened mostly by decreasing psychological distance (by 2.3%), policy support by writing a letter to a future-generation member (2.6%), information sharing by negative emotion induction (12.1%), and no intervention increased the more effortful behavior—several interventions even reduced tree planting. Last, the effects of each intervention differed depending on people’s initial climate beliefs. These findings suggest that the impact of behavioral climate interventions varies across audiences and target behaviors

    Addressing climate change with behavioral science:A global intervention tournament in 63 countries

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    The Open Anchoring Quest Dataset: Anchored Estimates from 96 Studies on Anchoring Effects

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    People’s estimates are biased toward previously considered numbers (anchoring). We have aggregated all available data from anchoring studies that included at least two anchors into one large dataset. Data were standardized to comprise one estimate per row, coded according to a wide range of variables, and are available for download and analyses online (https://metaanalyses.shinyapps.io/OpAQ/). Because the dataset includes both original and meta-data it allows for fine-grained analyses (e.g., correlations of estimates for different tasks) but also for meta-analyses (e.g., effect sizes for anchoring effects)
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