8 research outputs found

    Implicações da prática clínica em atividades simuladas: satisfação e autoconfiança dos estudantes

    Get PDF
    RESUMO INTRODUÇÃO: a literatura demonstra que alunos que participam de atividades simuladas com experiência clínica prévia alcançam resultados menos positivos em simulação do que aqueles sem contato prévio com o campo clínico. OBJETIVO: identificar as implicações da prática clínica na satisfação e autoconfiança do estudante com atividades clínicas simuladas em medidas de conforto e higiene ao paciente usuário de fraldas descartáveis. MÉTODO: estudo quantitativo, quase-experimental realizado em uma universidade pública do interior do estado de São Paulo, no Brasil, utilizando dois instrumentos de avaliação da satisfação e autoconfiança do estudante com as práticas clínicas simuladas, a Escala de Satisfação e Autoconfiança no Aprendizado (ESAA) e a Escala de Satisfação com as Experiências Clínicas Simuladas (ESECS). RESULTADOS: participaram do estudo 100 estudantes de graduação em Enfermagem. Alunos com experiência clínica anterior tiveram valores mais significativos no item "autoconfiança"; estudantes sem experiência clínica para o item "realismo" das escalas. CONCLUSÃO: a simulação clínica é enriquecedora do ponto de vista do aprendizado, satisfação e autoconfiança do estudante, mas não dispensa a prática clínica real dos estudantes em campo clínico

    EMPATHY OF NURSING STUDENTS IN A SIMULATED CLINICAL ACTIVITY

    Get PDF
    Objetivo: identificar e avaliar a empatia de estudantes de enfermagem antes e após atividade clínica simulada.Método: trata-se de um estudo quantitativo e quase-experimental, realizado no interior do Estado de São Paulo. Fizeram parte do estudo 107 estudantes de graduação em enfermagem. Foi construído e validado um cenário de simulação clínica de média fidelidade. A empatia foi avaliada por meio do Inventário de Empatia antes e após a atividade clínica simulada.Resultados: houve mudanças positivas após a atividade clínica simulada nos componentes cognitivos da empatia e não houve mudanças, em partes, no componente afetivo da empatia.Conclusão: a atividade clínica simulada bem delineada em um cenário de simulação clínica validada foi capaz de melhorar o componente cognitivo da empatia, porém não foi passível de mudanças no componente afetivo da empatia, o qual transfigura em sentimentos de compaixão e altruísmo.Objetivo: Identificar y evaluar la empatía de estudiantes de enfermería antes y después deactividad clínica simulada.Método: estudio cuantitativo e cuasi experimental, realizado en el interior del Estado deSão Paulo. Participaron del estudio 107 estudiantes de grado de enfermería. Se construyó yvalidó un escenario de simulación clínica de fidelidad media. La empatía se evaluó utilizandoel Inventario de Empatía antes y después de la actividad clínica simulada.Resultados: hubo cambios positivos después de la actividad clínica simulada en loscomponentes cognitivos de la empatía mientras que no los hubo en el componente afectivode la empatía.Conclusión: la actividad clínica simulada bien diseñada en un escenario de simulación clínicavalidado pudo mejorar el componente cognitivo de la empatía, pero no estuvo sujeta acambios en el componente afectivo de la empatía, lo que se transfigura en sentimientos decompasión y altruismo.Objective: To identify and evaluate the empathy of nursing students before and after asimulated clinical activity.Method: This is a quantitative and quasi-experimental study, carried out in the inland of thestate of São Paulo. 107 nursing students participated in the study. A medium-fidelity clinicalsimulation scenario was built and validated. Empathy was evaluated through the EmpathyInventory before and after the simulated clinical activity.Results: There were positive changes after the simulated clinical activity in the cognitivecomponents of empathy and there were no changes, in parts, in the affective component ofempathy.Conclusion: The simulated clinical activity, well outlined in a validated clinical simulationscenario, was able to improve the cognitive component of empathy but was not susceptibleto changes in the affective component of empathy, which transfigures into feelings ofcompassion and altruism

    IMPLICAÇÕES DO USO DE SOM E IMAGEM NA AVALIAÇÃO DE DEBRIEFING

    Get PDF
    RESUMO OBJETIVO: identificar a implicação da aplicação de recursos de som e imagem na avaliação de debriefing. MÉTODO: estudo quantitativo e experimental que inclui estudantes de graduação em Enfermagem com 18 anos ou mais, alocados de forma randomizada por grupo-intervenção (participação em debriefing com o uso de som e imagem) ou grupo-controle (participação em debriefing sem o uso de som e imagem), realizado em uma escola de Enfermagem do interior de São Paulo durante um workshop simulado, onde os alunos participaram de um cenário simulado de alta fidelidade. Para a coleta de dados foi utilizado o instrumento de caracterização sociodemográfica, a Escala de Experiência de Debriefing e a Avaliação de Debriefing associada à Simulação. Para análise dos dados foi utilizada estatística exploratória, com análise de frequência, porcentagem, teste de confiabilidade, análise amostral e teste de comparação de médias. RESULTADOS: participaram deste estudo 100 estudantes de graduação em Enfermagem. Apuraram-se valores elevados para a avaliação de debriefing e ressaltou-se a importância do papel do facilitador. No entanto, não se observaram resultados significativos para a avaliação de debriefing ao adicionar uma revisão de vídeo. CONCLUSÃO: estes resultados destacam a importância da reflexão durante a educação com base na simulação clínica e sugerem que a educação eficiente com simulação pode ser alcançada no debriefing mesmo quando a tecnologia de vídeo não está disponível

    A Simulação e a Videoconferência no Ensino de Enfermagem

    Get PDF
    The objective of this study was to compare the learning outcomes of undergraduate nursing students who used simulated low fidelity teaching strategies with the results of those who used high fidelity simulated teaching videoconference. This is an experimental study carried out with undergraduates nursing students from Brazil which were divided into two groups and submitted to different distance education strategies: Virtual Learning Environment (AVA) and videoconference. The data were collected through questionnaires and theoretical and theoretical-practical evaluation. In general terms, this work compared the two groups of students, which had been randomly distributed and submitted to simulated low fidelity teaching (17) and to the videoconference of the simulated high fidelity training and its respective debriefing (27). The present study was carried out following the ethical precepts. The Free and Informed Consent Term was used. The students reported that VLE and video conferencing aided their learning. It was also observed that the learning performance of the students submitted to the simulation of low fidelity was better than those who attended the videoconference of the simulated high fidelity training and its respective debriefing. It is concluded that the simulated teaching is an effective teaching strategy that promotes the participation of the student as an actor of his learning.O objetivo deste estudo foi comparar os resultados da aprendizagem de estudantes de graduação em enfermagem que utilizaram estratégias de ensino simulado de baixa fidelidade com os resultados dos que usaram videoconferência do ensino simulado de alta fidelidade. Trata-se de um trabalho experimental realizado com graduandos de enfermagem do Brasil, os quais foram divididos em dois grupos e submetidos a diferentes estratégias de educação a distância: Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e videoconferência. Os dados foram coletados por meio de questionários e avaliação teórica e teórico-prática. Em linhas gerais, foram comparados os dois grupos de estudantes, os quais haviam sido distribuídos aleatoriamente e submetidos ao ensino simulado de baixa fidelidade (17) e à videoconferência do treino simulado de alta fidelidade e seu respectivo debriefing (27). O estudo foi realizado seguindo os preceitos éticos. Utilizou-se o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os estudantes relataram que o AVA e a videoconferência auxiliaram no seu aprendizado. Observou-se ainda que foi melhor o desempenho da aprendizagem dos alunos submetidos à simulação de baixa fidelidade do que o daqueles que assistiram à videoconferência do treino simulado de alta fidelidade e seu respectivo debriefing. Conclui-se que o ensino simulado é uma estratégia de ensino eficaz que promove de modo efetivo a participação do aluno como ator de seu aprendizado

    Resilience in interprofessional health work

    No full text
    Apesar de circunstâncias negativas, fatores de risco, ou das situações de afeto negativo durante a vida, indivíduos resilientes conseguem, de forma saudável e simplificada, se recuperarem de eventos adversos. O trabalho da equipe interprofissional em saúde pode representar um dispositivo eficaz para o fortalecimento da resiliência dos profissionais frente a situações adversas. A literatura aponta, que quanto maior o trabalho entre as equipes interprofissionais de saúde frente a situações adversas, melhor serão os resultados para os profissionais e para os pacientes.Este estudo trata-se de uma revisão de escopo elaborada conforme metodologia do Instituto Joanna Briggs (JBI) que teve como objetivo responder a questão: \"Como tem sido abordada a resiliência na educação e no trabalho interprofissional na saúde?\". Para construção da pergunta de pesquisa, utilizou-se a estratégia PCC. A busca foi realizada a partir do uso de descritores e seus sinônimos de acordo com os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e Medical Subject Headings (MeSH). Foram identificados 778 estudos por meio da pesquisa nas bases de dados. Após leitura dos títulos e resumos, selecionou-se 33 artigos para leitura na íntegra. Após análise da íntegra dos 33 estudos selecionados, 10 foram inclusos por responderem à questão da pesquisa. Os artigos foram divididos em 2 grupos, sendo o grupo 1 composto por 4 artigos que discutem resiliência e trabalho interprofissionalde maneira conjunta, e o grupo 2 composto por 6 artigos que discutem o desenvolvimento de resiliência em profissionais de saúde. Por se tratar de uma temática inovadora, onúmero de artigos encontrados neste trabalho são considerados escassos e caracterizam-se por serem de publicações recentes demonstrando que a resiliência dos profissionais de saúde passou a ser relevante na literatura mundial somente nos últimos anos. Todos os artigos inclusos discutem a resiliência como fator processual, sendo desenvolvida durante a vivencia pessoal, sendo a resiliência uma capacidade aprendida, e não inata. Os artigos do grupo 1 abordam a resiliência e trabalho interprofissional de forma coesa, o que sugere-se apresentar uma influência mútua. No grupo 2, os autores apresentam maneiras de desenvolver a resiliência em equipes de saúde. O exercício de resiliência junto a estudantes e profissionais de saúde pode ser realizado por meio de oficinas de resiliência, resolução e compartilhamento de problemas em pequenos grupos, reflexão, intervenções cognitivo comportamentais, técnicas de acompanhamento e relaxamento e orientação. Conclui-se que a resiliência pode ser desenvolvida durante o trabalho do profissional de saúde, sendo importante a utilização de ferramentas para tal desenvolvimento e que o trabalho interprofissional em saúde, quando empregado de maneira correta, pode ser considerado um desenvolvedor da resiliência nos indivíduos.Despite negative circumstances, risk factors, or situations of negative affect during life, resilient individuals manage, in a healthy and simplified way, to recover from adverse events. The work of the interprofessional health team can represent an effective device for strengthening the resilience of professionals in the face of adverse situations. The literature points out that the greater the work between interprofessional health teams in the face of adverse situations, the better the results will be for professionals and patients. This study is a scoping review prepared according to the methodology of the Joanna Briggs Institute (JBI) which aimed to answer the question: \"How has resilience been addressed in education and interprofessional work in health?\". To construct the research question, the PCC strategy was used. The search was carried outusing descriptors and their synonyms according to the Health Sciences Descriptors (DeCS) and Medical Subject Headings (MeSH), 778 studies were identified by searching the databases. After reading the titles and abstracts, 33 articles were selected for reading in full. After a full analysis of the 33 selected studies, 10 were included for answering the research question. The articles were divided into 2 groups, with group 1 composed of 4 articles that discuss resilience and interprofessional work together, and group 2 composed of 6 articles that discuss the development of resilience in health professionals. As it is an innovative theme, the number of articles found in this work are considered scarce and are characterized by recent publications demonstrating that the resilience of health professionals has become relevant in the world literature only in recent years. All included articles discuss resilience as a procedural factor, being developed during the personal experience, with resilience being a learned ability, not an innate one. The articles in group 1 address resilience and interprofessional work in a cohesive manner, which suggests a mutual influence. In group 2, the authors present ways to develop resilience in healthcare teams. The resilience exercise with students and health professionals can be carried out through workshops on resilience, problem-solving and sharing in small groups, reflection, cognitive-behavioral interventions, monitoring, and relaxation techniques and guidance. It is concluded that resilience can be developed during the health professional\'s work, is important the use of tools for such development and that the interprofessional work in health, when used correctly, can be considered a developer of resilience in individuals

    Satisfação e autoconfiança dos estudantes de enfermagem em cenários clínicos simulados com presença de odores desagradáveis: ensaio clínico randomizado = Satisfaction and self-confidence of nursing students in simulated scenarios with the use of unpleasant odors: randomized clinical trial

    No full text
    Objetivos: Comparar a satisfação e a autoconfiança dos estudantes de enfermagem em atividades clínicas simuladas com e sem a presença de odores. Métodos: Um ensaio clínico randomizado incluiu estudantes de graduação em enfermagem com 18 anos ou mais, alocados de forma randômica para Grupo Intervenção (participação em cenários simulados com odores) ou Grupo Controle (participação em cenários simulados com os mesmos temas, porém sem odores). Os odores foram obtidos com alimentos fermentados. Foram excluídos estudantes que já tivessem prática profissional em enfermagem. Para a coleta de dadosforam utilizados um Instrumento de Caracterização e Percepção dos Sujeitos, a Escala de Satisfação com as Experiências Clínicas Simuladas (ESECS) e a Escala de Satisfação e Autoconfiança na Aprendizagem (ESAA). Para análise dos dados foi realizada estatística exploratória, com análise de frequência, porcentagem e teste de confiabilidade Alfa de Cronbach para a ESECS e a ESAA e, após análise amostral pelo teste de Kolmogorov-Smirnov, foi realizado Teste t de Student para comparação de médias. Resultados: Participaram do estudo 100 graduandos de enfermagem, 55 do grupo intervenção (cenário com presença de odor) e 45 do grupo controle (cenário sem presença de odores). Foram encontrados altos valores de Alfa de Cronbach tanto para a ESECS (0,862) quanto para a ESAA (0,842) e altos escores para satisfação e autoconfiança na aprendizagem nos dois grupos. Na comparação de médias não houve diferenças significativas entre os valores atribuídos à satisfação e a autoconfiança, no grupo intervenção e no grupo controle Conclusões: Houve altos scores atribuídos a satisfação e autoconfiança entre os participantes, todavia, quando comparados, nesta amostra, não houve diferença na satisfação e autoconfiança entre grupos que usaram cenários simulados com e sem a presença de odores desagradáveis. Todavia, o uso de odores nos cenários foi destacado pelos participantes como elementos de estímulo ao uso de equipamentos de proteção individual e também ao estímulo do aprendizado da comunicação não verba

    Satisfaction and self-confidence of nursing students in simulated scenarios with the use of unpleasant odors: randomized clinical trial

    No full text
    OBJETIVOS: Comparar a satisfação e a autoconfiança dos estudantes de enfermagem em atividades clínicas simuladas com e sem a presença de odores.MÉTODOS: Um ensaio clínico randomizado incluiu estudantes de graduação em enfermagem com 18 anos ou mais, alocados de forma randômica para Grupo Intervenção (participação em cenários simulados com odores) ou Grupo Controle (participação em cenários simulados com os mesmos temas, porém sem odores).  Os odores foram obtidos com alimentos fermentados. Foram excluídos estudantes que já tivessem prática profissional em enfermagem. Para a coleta de dadosforam utilizados um Instrumento de Caracterização e Percepção dos Sujeitos, a Escala de Satisfação com as Experiências Clínicas Simuladas (ESECS) e a Escala de Satisfação e Autoconfiança na Aprendizagem (ESAA). Para análise dos dados foi realizada estatística exploratória, com análise de frequência, porcentagem e teste de confiabilidade Alfa de Cronbach para a ESECS e a ESAA e, após análise amostral pelo teste de Kolmogorov-Smirnov, foi realizado Teste t de Student para comparação de médias.RESULTADOS: Participaram do estudo 100 graduandos de enfermagem, 55 do grupo intervenção (cenário com presença de odor) e 45 do grupo controle (cenário sem presença de odores). Foram encontrados altos valores de Alfa de Cronbach tanto para a ESECS (0,862) quanto para a ESAA (0,842) e altos escores para satisfação e autoconfiança na aprendizagem nos dois grupos. Na comparação de médias não houve diferenças significativas entre os valores atribuídos à satisfação e a autoconfiança, no grupo intervenção e no grupo controle.CONCLUSÕES: Houve altos scores atribuídos a satisfação e autoconfiança entre os participantes, todavia, quando comparados, nesta amostra, não houve diferença na satisfação e autoconfiança entre grupos que usaram cenários simulados com e sem a presença de odores desagradáveis. Todavia, o uso de odores nos cenários foi destacado pelos participantes como elementos de estímulo ao uso de equipamentos de proteção individual e também ao estímulo do aprendizado da comunicação não verbal.AIMS: To compare the satisfaction and self-confidence of nursing students in simulated clinical activities with and without the presence of odors.METHODS: A randomized clinical trial enrolled undergraduate nursing students 18 years of age or older randomly allocated to Intervention Group (participation in simulated scenarios with odors) or Control Group (participation in simulated scenarios with the same themes, but without odors). The odors were obtained with fermented foods. Students who already had professional practice in nursing were excluded. Data were collected using an Instrument for Characterization and Perception of Subjects, the Satisfaction with Simulated Clinical Experiences Scale and the Student Satisfaction and Self-confidence in Learning Scale. For analysis of the data, we performed an exploratory statistic, with frequency, percentage, and Cronbach Alpha reliability test for the scales, and after sample analysis by the Kolmogorov-Smirnov test, Student's t-test was used to compare means.RESULTS: A total of 100 nursing students, 55 of the intervention group (scenario with presence of odors) and 45 of the control group (scenario without odors) participated in the study. High Cronbach's alpha values were found for both the Satisfaction with Simulated Clinical Experiences Scale (0.862) and the Student Satisfaction and Self-confidence in Learning Scale (0.842) and high scores for satisfaction and self-confidence in learning in both groups. In the comparison of means there were no significant differences between the values attributed to satisfaction and self-confidence, in the intervention group and in the control group.CONCLUSIONS: There were high scores attributed to satisfaction and self-confidence among the participants, however, when compared, in this sample, there was no difference in satisfaction and self-confidence between groups that used simulated scenarios with and without the presence of unpleasant odors. However, the use of odors in the scenarios was highlighted by the participants as stimulating elements to the use of personal protection equipment and also to stimulating the learning of nonverbal communication
    corecore