6 research outputs found

    Laparotomia Exploradora para retirada de corpo estranho em TGI – Relato de caso

    Get PDF
    Bezoares são corpos estranhos que impactam o lúmen do aparelho digestivo a partir da ingestão continuada, prolongada e intencional de materiais não comestíveis ou de medicamentos de uso contínuo que podem apresentar extensão em continuidadepara o intestino delgado ou fragmentação com múltiplas massas detectáveis em qualquer segmento intestinal. O objetivo desse manuscrito é relatar um caso de ingestão de corpo estranho (200 pregos), descrevendo a conduta instituída para a retirada deste Trato Gastroinstestinal (TGI). Paciente masculino de 51 anos atendido no Hospital Universitário Sul Fluminense (HUSF) – Vassouras/RJ, com queixa de ingestão de corpos estranhos em tentativa de suicídio. Foi submetido à laparotomia exploradora com retirada de 200 pregos em região gástrica. Retornou ao HUSF com recorrência do quadro por mais 2 vezes e foi submetido a novas cirurgias para retirada dos pregos. Não é comum na literatura médica, a descrição de bezoar composto exclusivamente por material metálico, o que justifica o relato desse caso

    Bezoar metálico no trato gastrointestinal - relato de caso

    Get PDF
    The purpose of this article is to describe a clinical case of relapsing metallic bezoar in the gastroinstestinal tract, observed in a psychiatric patient treated at the Hospital Universitario Sul Fluminense, located at city of Vassouras/ RJ. Bezoars are foreign bodies that impact the lumen of the digestive tract and are formed by the continued, prolonged and intentional ingestion of exotic materials or continuous use of medications. The bezoars may extend in continuity to the small intestine or could be presented as multiple masses detectable in any gut segment. By exploratory laparotomies, the metallic bodies in the gastric and intestinal region were removed. The patient evaded the Hospital and monitoring of the case by a multidisciplinary team was not possibleO objetivo deste artigo é um relatar um caso de paciente psiquiátrico atendido no Hospital Universitário Sul Fluminense (HUSF), no município de Vassouras/RJ, com quadro recidivante de bezoar metálico no trato gastrointestinal. Bezoares são corpos estranhos que podem obstruir o lúmen do aparelho digestivo a partir da ingestão continuada, prolongada e intencional de materiais não comestíveis ou de medicamentos de uso contínuo. Os bezoares podem apresentar extensão em continuidade para o intestino delgado ou fragmentação com múltiplas massas detectáveis em qualquer segmento intestinal. Neste caso foram realizadas laparotomias exploradoras para retirada dos corpos metálicos em região gástrica. Houve evasão do paciente do HUSF, o que impediu o acompanhamento do caso por equipe multidisciplina

    Desmistificação da simplicidade das tecnologias leves no processo de trabalho em medicina de família e comunidade

    Get PDF
    A Medicina de Família e Comunidade é a especialidade que, partindo de um primeiro contato, cuida de forma longitudinal, integral e coordenada da saúde das pessoas. O profissional que a ela se dedica tem a seu dispor ferramentas e tecnologias que, bem empregadas, contribuem para a qualidade do seu processo de trabalho e para a resolutividade da atenção à saúde. As tecnologias em saúde são classificadas em tecnologia dura, relacionada a equipamentos tecnológicos; leve-dura, que compreende todos os saberes bem estruturados no processo de saúde; e leve, que se refere às tecnologias de relações, de produção de comunicação, de acolhimento e de vínculos. As tecnologias leves são as que possibilitam captar a singularidade, o contexto, o universo cultural, os modos específicos de viver determinadas situações por parte do usuário, enriquecendo e ampliando o raciocínio clínico do médico. É nesse território – das relações, do encontro, de trabalho vivo em ato – que o usuário tem maiores possibilidades de atuar e de interagir. Contudo, no contexto social e político brasileiro, predomina ainda a ideologia hospitalocêntrica, que sustentada por crenças e valores propagados pelo capitalismo, enfatizam a tecnologia dura. A valorização excessiva das tecnologias duras revela o domínio do modelo ontológico que não inclui à atenção as emoções. A atenção médica com foco na estrutura física busca o diagnóstico através do rastreamento de doenças. Neste contexto, tornase um desafio ao Médico de Família e Comunidade usar as tecnologias leves, desvalorizada por muitos especialistas, para os quais sua utilização exige pouco conhecimento do profissional haja vista que raramente contribuem para construção de diagnóstico e elaboração de planos terapêuticos. No entanto, ao sistematizar as tecnologias relacionais no cotidiano do processo de trabalho na Atenção Primária à Saúde (APS), o profissional contribui para o processo produtivo marcado pelo trabalho vivo que ocorre na interação médico-paciente, contribuindo para estabelecimento de vínculos e responsabilizações entre ambos. Após este vínculo, o sucesso terapêutico pode ser alcançado mais facilmente, colaborando para a resolutividade de atenção prestada, que na APS atinge aproximadamente 80% das demandas dos usuários. Assim, sem desmerecer as tecnologias chamadas leve-dura e dura, torna-se imprescindível valorizar a utilização das tecnologias leves no processo de trabalho médico, compreendo-as como recursos capazes de contribuir para a resolutividade da atenção, desonerando assim o Sistema Único de Saúde e desafogando a Rede de Urgência e Emergência

    Global variation in postoperative mortality and complications after cancer surgery: a multicentre, prospective cohort study in 82 countries

    No full text
    © 2021 The Author(s). Published by Elsevier Ltd. This is an Open Access article under the CC BY-NC-ND 4.0 licenseBackground: 80% of individuals with cancer will require a surgical procedure, yet little comparative data exist on early outcomes in low-income and middle-income countries (LMICs). We compared postoperative outcomes in breast, colorectal, and gastric cancer surgery in hospitals worldwide, focusing on the effect of disease stage and complications on postoperative mortality. Methods: This was a multicentre, international prospective cohort study of consecutive adult patients undergoing surgery for primary breast, colorectal, or gastric cancer requiring a skin incision done under general or neuraxial anaesthesia. The primary outcome was death or major complication within 30 days of surgery. Multilevel logistic regression determined relationships within three-level nested models of patients within hospitals and countries. Hospital-level infrastructure effects were explored with three-way mediation analyses. This study was registered with ClinicalTrials.gov, NCT03471494. Findings: Between April 1, 2018, and Jan 31, 2019, we enrolled 15 958 patients from 428 hospitals in 82 countries (high income 9106 patients, 31 countries; upper-middle income 2721 patients, 23 countries; or lower-middle income 4131 patients, 28 countries). Patients in LMICs presented with more advanced disease compared with patients in high-income countries. 30-day mortality was higher for gastric cancer in low-income or lower-middle-income countries (adjusted odds ratio 3·72, 95% CI 1·70–8·16) and for colorectal cancer in low-income or lower-middle-income countries (4·59, 2·39–8·80) and upper-middle-income countries (2·06, 1·11–3·83). No difference in 30-day mortality was seen in breast cancer. The proportion of patients who died after a major complication was greatest in low-income or lower-middle-income countries (6·15, 3·26–11·59) and upper-middle-income countries (3·89, 2·08–7·29). Postoperative death after complications was partly explained by patient factors (60%) and partly by hospital or country (40%). The absence of consistently available postoperative care facilities was associated with seven to 10 more deaths per 100 major complications in LMICs. Cancer stage alone explained little of the early variation in mortality or postoperative complications. Interpretation: Higher levels of mortality after cancer surgery in LMICs was not fully explained by later presentation of disease. The capacity to rescue patients from surgical complications is a tangible opportunity for meaningful intervention. Early death after cancer surgery might be reduced by policies focusing on strengthening perioperative care systems to detect and intervene in common complications. Funding: National Institute for Health Research Global Health Research Unit

    Effects of hospital facilities on patient outcomes after cancer surgery: an international, prospective, observational study

    No full text
    © 2022 The Author(s). Published by Elsevier Ltd. This is an Open Access article under the CC BY 4.0 licenseBackground: Early death after cancer surgery is higher in low-income and middle-income countries (LMICs) compared with in high-income countries, yet the impact of facility characteristics on early postoperative outcomes is unknown. The aim of this study was to examine the association between hospital infrastructure, resource availability, and processes on early outcomes after cancer surgery worldwide. Methods: A multimethods analysis was performed as part of the GlobalSurg 3 study—a multicentre, international, prospective cohort study of patients who had surgery for breast, colorectal, or gastric cancer. The primary outcomes were 30-day mortality and 30-day major complication rates. Potentially beneficial hospital facilities were identified by variable selection to select those associated with 30-day mortality. Adjusted outcomes were determined using generalised estimating equations to account for patient characteristics and country-income group, with population stratification by hospital. Findings: Between April 1, 2018, and April 23, 2019, facility-level data were collected for 9685 patients across 238 hospitals in 66 countries (91 hospitals in 20 high-income countries; 57 hospitals in 19 upper-middle-income countries; and 90 hospitals in 27 low-income to lower-middle-income countries). The availability of five hospital facilities was inversely associated with mortality: ultrasound, CT scanner, critical care unit, opioid analgesia, and oncologist. After adjustment for case-mix and country income group, hospitals with three or fewer of these facilities (62 hospitals, 1294 patients) had higher mortality compared with those with four or five (adjusted odds ratio [OR] 3·85 [95% CI 2·58–5·75]; p<0·0001), with excess mortality predominantly explained by a limited capacity to rescue following the development of major complications (63·0% vs 82·7%; OR 0·35 [0·23–0·53]; p<0·0001). Across LMICs, improvements in hospital facilities would prevent one to three deaths for every 100 patients undergoing surgery for cancer. Interpretation: Hospitals with higher levels of infrastructure and resources have better outcomes after cancer surgery, independent of country income. Without urgent strengthening of hospital infrastructure and resources, the reductions in cancer-associated mortality associated with improved access will not be realised. Funding: National Institute for Health and Care Research
    corecore