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    Cardiovascular responses during isokinetic muscle assessment in claudicant patients

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    FUNDAMENTO: A dinamometria isocinética tem tido crescente importância para avaliação da função muscular em indivíduos com claudicação intermitente. No entanto, ainda há escassez de informações sobre as respostas cardiovasculares desses doentes durante este tipo de avaliação. OBJETIVO: Avaliar e comparar as respostas cardiovasculares na avaliação da força e resistência muscular de dois exercícios comumente utilizados para de pacientes com CI (flexão plantar/dorsiflexão e flexão/extensão de joelhos). MÉTODOS: Dezessete claudicantes com doença estável há pelo menos 6 meses compuseram a amostra avaliada no dinamômetro isocinético. Frequência cardíaca, pressão arterial e duplo produto foram mensurados não invasivamente em repouso e no pico do esforço, em protocolos específicos para avaliação de força e resistência muscular. RESULTADOS: Com exceção da pressão arterial diastólica, a frequência cardíaca, pressão arterial sistólica e o duplo produto aumentaram durante o exercício em comparação ao repouso (p < 0,05). A frequência cardíaca e o duplo produto sofreram maior elevação durante o exercício de extensão/flexão de joelho, em comparação ao exercício de flexão plantar/dorsiflexão (P < 0,05). Maiores incrementos na frequência cardíaca foram observados durante o protocolo de avaliação da resistência em comparação ao da avaliação da força muscular. CONCLUSÃO: Os testes isocinéticos de avaliação da força e resistência musculares em pacientes com CI promovem aumento da frequência cardíaca, da pressão arterial sistólica e do duplo produto durante sua execução. Estes aumentos são maiores nos testes de resistência muscular e nos que envolvem maior massa muscular, sugerindo que testes de força de pequenos grupamentos musculares promovem menor sobrecarga cardiovascular nesses pacientes.BACKGROUND: Isokinetic dynamometry is becoming increasingly important for the assessment of muscle function in individuals with intermittent claudication. However, there is still little information available about the cardiovascular responses of these patients during this type of assessment. OBJECTIVE: To assess and compare the cardiovascular responses recorded during the assessment of muscle strength and endurance for two exercises commonly used in patients with IC (plantar flexion/dorsiflexion and knee flexion/extension). METHODS: The sample consisted of 17 claudicant patients with stable disease for at least 6 months. During the isokinetic dynamometer testing, non-invasive measurements of heart rate, blood pressure and double product at rest and at peak exertion were obtained according to specific protocols established for muscle strength and endurance assessment. RESULTS: Except for diastolic blood pressure, heart rate, systolic blood pressure and double product values rose during the exercise compared to the resting stage (p < 0.05). Elevations in heart rate and double product values were higher during knee extension/flexion than during plantar flexion/dorsiflexion (p < 0.05). Increases in heart rate were also higher during the endurance assessment protocol than during muscle strength assessment. CONCLUSION: Isokinetic strength and endurance testing in patients with IC results in elevation of heart rate, systolic blood pressure and double product values during the exercises. These increases are higher during the muscle endurance exercises and in those involving greater muscle mass, suggesting that strength testing of small muscle groups causes less cardiovascular overload in these patients

    Cardiovascular responses to an exercise test in subjects with intermittent claudication

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    Estudos sugerem que pacientes com claudicação intermitente (CI) apresentam respostas hemodinâmicas alteradas durante o teste ergométrico. Contudo, o impacto da severidade da doença nessas respostas ainda não está claro. Em vista disso, o presente estudo analisou o impacto da severidade dos sintomas de CI nas respostas cardiovasculares ao teste de esforço, em indivíduos com doença arterial obstrutiva periférica. Participaram do estudo 47 sujeitos com CI. Foi realizado teste ergométrico em esteira, utilizando protocolo específico para essa população. A amostra foi dividida em três grupos de acordo com a distância obtida no teste de esforço em: 1º tercil, caminhavam entre 210 e 420 metros; 2º tercil, caminhavam entre 450 e 700 metros; e 3º tercil, caminhavam entre 740 e 1060 metros. A pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), a frequência cardíaca (FC) e o duplo produto (DP) foram obtidos em repouso, no primeiro estágio e no pico de esforço. Nos três tercis, a PAS e a PAD aumentaram significantemente ao longo do teste ergométrico. Nos três tercis, a FC e o DP aumentaram significantemente ao longo do teste e as respostas no 1º tercil foram mais acentuadas que nos demais tercis. Todavia, no pico de esforço, a FC e o DP não houve diferença entre os tercis. Concluíu-se que a severidade da CI não influenciou as respostas da pressão arterial durante o teste ergométrico progressivo, ao passo que maiores valores de FC e DP foram observados em indivíduos com CI mais severa em uma carga submáxima.Studies suggest that patients with intermittent claudication (IC) present abnormal cardiovascular responses during treadmill exercise. However, it remains unclear whether this response is influenced by the severity of the disease. The objective of this study was to analyze the impact of IC severity on cardiovascular responses to an exercise test in subjects with peripheral arterial obstructive disease. Forty-seven men and women with IC, with a mean age of 65±9 years, participated in the study. The subjects underwent an exercise test on a treadmill using a specific protocol for this population. The subjects were divided into three groups according to the distance walked in the test: 1st tertile, walked from 210 to 420 m; 2nd tertile, walked from 450 to 700 m, and 3rd tertile, walked from 740 to 1060 m. Systolic (SBP) and diastolic blood pressure (DBP), heart rate (HR) and rate-pressure product (RPP) were measured at rest, in the first stage of the treadmill test, and during peak exercise. SBP and DBP increased along the exercise test in the three tertiles. HR and RPP increased along the test in the three tertiles, and these increases were higher in the 1st tertile than in the other tertiles in the first stage. However, similar HR and RPP were observed for the three tertiles during peak exercise. In conclusion, the severity of IC did not affect blood pressure responses during treadmill exercise. However, HR and RPP were higher during submaximal exercise in subjects with more severe IC.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP

    Unsupervised walking prescription, cardiovascular risk and physical fitness

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    OBJETIVO: Avaliar, numa situação real de atuação prática, o efeito da prescrição individualizada de caminhada sem supervisão da prática sobre o risco cardiovascular e a aptidão física de usuários de um parque público. MÉTODOS: 186 sujeitos (62 ± 10 anos) foram orientados a caminhar pelo menos 3x/sem, por 30 min, com intensidade de 50 a 80% da frequência cardíaca de reserva e a fazer alongamentos antes e após a caminhada. A aptidão física e os fatores de risco cardiovascular foram avaliados pré e pós-intervenção. A análise dos dados foi dividida em duas fases: 1) análise na amostra total; 2) análise nos indivíduos com fatores de risco alterados. Os dados foram comparados pelo teste t pareado. RESULTADOS: Na amostra total, a aptidão física melhorou nos testes de marcha estacionária (+8,1 ± 14,5 passos, p < 0,05), impulsão vertical (+0,5 ± 2,7 cm, p < 0,05), flexibilidade lombar (+1,1 ± 4,7 cm, p < 0,05) e flexibilidade de ombro (+1,2 ± 2,1 cm, p < 0,05). Não ocorreram alterações nos fatores de risco cardiovascular, com exceção da redução da pressão arterial diastólica (-0,9 ± 6,0 mmHg, p < 0,05). Entretanto, nos subgrupos com fatores alterados, observou-se reduções significantes das pressões arteriais sistólica e diastólica (-13,3 ± 16,9 e -5,8 ± 8,3 mmHg, p < 0,05, respectivamente) nos hipertensos, da colesterolemia total (-19,5 ± 33,5 mg/dl, p < 0,05) nos hipercolesterolêmicos e da circunferência da cintura (-1,0 ± 4,7 cm, p < 0,05) e do índice cintura-quadril (-0,01 ± 0,04, p < 0,05) nos com obesidade central. CONCLUSÃO: Numa situação real de atuação, a prescrição de caminhada sem supervisão da prática foi efetiva em melhorar a aptidão física da amostra geral e em diminuir o risco cardiovascular específico dos indivíduos com fatores de risco.OBJECTIVE: To evaluate, at a real practical condition, the effects of individualized prescription of walking without supervision of practice on cardiovascular risk and fitness in users of a public park. METHODS: One hundred, eighty six subjects (62 ± 10 years) were instructed to walk at least 3 times/week, during 30min, at an intensity of 50-80% of heart rate reserve and encouraged to realize stretching exercises before and after walking. Physical fitness and cardiovascular risk factors were evaluated pre and post-intervention. Data analyze was divided in 2 phases: 1) role sample analysis; and 2) analysis on subjects with altered cardiovascular risk factors. Data were compared by paired t test. RESULTS: Considering the whole sample, physical fitness improved in the following tests: stationary gate (8.1 ± 14.5 paces, p < 0.05), vertical jump (0.5 ± 2.7 cm, p < 0.05), lumbar flexibility (1.1 ± 4.7 cm, p < 0.05) and shoulder flexibility (1.2 ± 2.1 cm, p < 0.05). No significant change was observed in cardiovascular risk factors, excepted by a reduction on diastolic blood pressure (-0.9 ± 6.0 mmHg, p < 0.05). On the other hand, considering the subjects with altered cardiovascular risk factors, a significant reduction was observed on systolic and diastolic blood pressures (-13.3 ± 16.9 and -5.8 ± 8.3 mmHg, p < 0.05, respectively) in hypertensive subjects, on total cholesterol (-19.5 ± 33.5 mg/dl, p < 0.05) in hypercholesterolemic subjects, and on waist circumference (-1.0 ± 4.7 cm, p < 0.05) and waist-hip index (0.01 ± 0.04, p < 0.05) in subjects with central obesity. CONCLUSION: Under real practical circumstances, the prescription of unsupervised walking was effective in improving physical fitness in general sample and in reducing the specific cardiovascular risk in subjects who have altered cardiovascular risk factors

    Respostas cardiovasculares durante avaliação muscular isocinética em claudicantes Cardiovascular responses during isokinetic muscle assessment in claudicant patients

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    FUNDAMENTO: A dinamometria isocinética tem tido crescente importância para avaliação da função muscular em indivíduos com claudicação intermitente. No entanto, ainda há escassez de informações sobre as respostas cardiovasculares desses doentes durante este tipo de avaliação. OBJETIVO: Avaliar e comparar as respostas cardiovasculares na avaliação da força e resistência muscular de dois exercícios comumente utilizados para de pacientes com CI (flexão plantar/dorsiflexão e flexão/extensão de joelhos). MÉTODOS: Dezessete claudicantes com doença estável há pelo menos 6 meses compuseram a amostra avaliada no dinamômetro isocinético. Frequência cardíaca, pressão arterial e duplo produto foram mensurados não invasivamente em repouso e no pico do esforço, em protocolos específicos para avaliação de força e resistência muscular. RESULTADOS: Com exceção da pressão arterial diastólica, a frequência cardíaca, pressão arterial sistólica e o duplo produto aumentaram durante o exercício em comparação ao repouso (p < 0,05). A frequência cardíaca e o duplo produto sofreram maior elevação durante o exercício de extensão/flexão de joelho, em comparação ao exercício de flexão plantar/dorsiflexão (P < 0,05). Maiores incrementos na frequência cardíaca foram observados durante o protocolo de avaliação da resistência em comparação ao da avaliação da força muscular. CONCLUSÃO: Os testes isocinéticos de avaliação da força e resistência musculares em pacientes com CI promovem aumento da frequência cardíaca, da pressão arterial sistólica e do duplo produto durante sua execução. Estes aumentos são maiores nos testes de resistência muscular e nos que envolvem maior massa muscular, sugerindo que testes de força de pequenos grupamentos musculares promovem menor sobrecarga cardiovascular nesses pacientes.<br>BACKGROUND: Isokinetic dynamometry is becoming increasingly important for the assessment of muscle function in individuals with intermittent claudication. However, there is still little information available about the cardiovascular responses of these patients during this type of assessment. OBJECTIVE: To assess and compare the cardiovascular responses recorded during the assessment of muscle strength and endurance for two exercises commonly used in patients with IC (plantar flexion/dorsiflexion and knee flexion/extension). METHODS: The sample consisted of 17 claudicant patients with stable disease for at least 6 months. During the isokinetic dynamometer testing, non-invasive measurements of heart rate, blood pressure and double product at rest and at peak exertion were obtained according to specific protocols established for muscle strength and endurance assessment. RESULTS: Except for diastolic blood pressure, heart rate, systolic blood pressure and double product values rose during the exercise compared to the resting stage (p < 0.05). Elevations in heart rate and double product values were higher during knee extension/flexion than during plantar flexion/dorsiflexion (p < 0.05). Increases in heart rate were also higher during the endurance assessment protocol than during muscle strength assessment. CONCLUSION: Isokinetic strength and endurance testing in patients with IC results in elevation of heart rate, systolic blood pressure and double product values during the exercises. These increases are higher during the muscle endurance exercises and in those involving greater muscle mass, suggesting that strength testing of small muscle groups causes less cardiovascular overload in these patients

    Prescrição de caminhada não supervisionada, risco cardiovascular e aptidão física

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    OBJETIVO: Avaliar, numa situação real de atuação prática, o efeito da prescrição individualizada de caminhada sem supervisão da prática sobre o risco cardiovascular e a aptidão física de usuários de um parque público. MÉTODOS: 186 sujeitos (62 ± 10 anos) foram orientados a caminhar pelo menos 3x/sem, por 30 min, com intensidade de 50 a 80% da frequência cardíaca de reserva e a fazer alongamentos antes e após a caminhada. A aptidão física e os fatores de risco cardiovascular foram avaliados pré e pós-intervenção. A análise dos dados foi dividida em duas fases: 1) análise na amostra total; 2) análise nos indivíduos com fatores de risco alterados. Os dados foram comparados pelo teste t pareado. RESULTADOS: Na amostra total, a aptidão física melhorou nos testes de marcha estacionária (+8,1 ± 14,5 passos, p < 0,05), impulsão vertical (+0,5 ± 2,7 cm, p < 0,05), flexibilidade lombar (+1,1 ± 4,7 cm, p < 0,05) e flexibilidade de ombro (+1,2 ± 2,1 cm, p < 0,05). Não ocorreram alterações nos fatores de risco cardiovascular, com exceção da redução da pressão arterial diastólica (-0,9 ± 6,0 mmHg, p < 0,05). Entretanto, nos subgrupos com fatores alterados, observou-se reduções significantes das pressões arteriais sistólica e diastólica (-13,3 ± 16,9 e -5,8 ± 8,3 mmHg, p < 0,05, respectivamente) nos hipertensos, da colesterolemia total (-19,5 ± 33,5 mg/dl, p < 0,05) nos hipercolesterolêmicos e da circunferência da cintura (-1,0 ± 4,7 cm, p < 0,05) e do índice cintura-quadril (-0,01 ± 0,04, p < 0,05) nos com obesidade central. CONCLUSÃO: Numa situação real de atuação, a prescrição de caminhada sem supervisão da prática foi efetiva em melhorar a aptidão física da amostra geral e em diminuir o risco cardiovascular específico dos indivíduos com fatores de risco
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