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    ESTRATÉGIAS DE VISIBILIDADE EM CONTEXTO PANDÊMICO: O MAPEAMENTO DA PANDEMIA DA COVID-19 ENTRE POVOS INDÍGENAS NO MARANHÃO

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    Este artigo objetiva apresentar as estratégias de mapeamento, qualificação e visibilidade dos dados da Covid-19 entre os povos indígenas no estado do Maranhão, refletindo sobre os impactos do novo coronavírus na vida destes povos e sobre a realidade de assistência à saúde destinada a eles. A pesquisa possui uma abordagem qualitativa apresentando os resultados do mapeamento realizado de maio a agosto de 2020 e as estratégias metodológicas provocadas pelo contexto pandêmico para o desenvolvimento da pesquisa em meio digital (MILLER, 2020). Tomamos como base quatro fontes de informações estatísticas para a coleta dos dados: os boletins epidemiológicos produzidos nos âmbitos federal, estadual, municipal e as informações disponibilizadas pelas organizações indigenistas e indígenas, nos respectivos sítios eletrônicos. Identificamos inicialmente uma ausência de informações sobre os casos de Covid-19 entre povos indígenas nas fontes oficiais e, quando publicizadas, não contemplavam as especificidades dos povos acometidos pelo vírus, apresentando dados genéricos e generalizados, nos impedindo de compreender a realidade sanitária de forma específica e diferenciada. Assim, a pandemia se alastrou nos territórios indígenas e que as estratégias do governo contribuíram para tal quadro

    POLÍTICAS INDIGENISTAS, DESENVOLVIMENTO E TERRITORIALIDADES INDÍGENAS NO BRASIL ATUAL

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    As relações entre os povos originários e a sociedade brasileira são historicamente mediadas pelo Estado. Na República, em decorrência dos conflitos promovidos por frentes expansionistas, foi criado o Serviço de Proteção ao Índio (1910), implantando o regime tutelar. Durante o Regime Militar, o SPI foi extinto e substituído pela FUNAI, que seguiu os mesmos princípios integracionistas, atrelados à política desenvolvimentista na Amazônia. A Constituição de 1988 aboliu esses preceitos e reconheceu a organização autônoma desses povos. Nas últimas décadas, o Estado brasileiro, em consonância com o agronegócio, mineradoras e outros interesses, restringiu a autonomia étnica e territorial dos povos indígenas. O artigo analisa os impactos dessas políticas sobre a organização social e a cosmopolítica desses povos, nos campos da educação, desenvolvimento, políticas indigenistas, territorialidade e relações interétnicas

    ESTRATÉGIAS DE VISIBILIDADE EM CONTEXTO PANDÊMICO: O MAPEAMENTO DA PANDEMIA DA COVID-19 ENTRE POVOS INDÍGENAS NO MARANHÃO

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    Este artigo objetiva apresentar as estratégias de mapeamento, qualificação e visibilidade dos dados da Covid-19 entre os povos indígenas no estado do Maranhão, refletindo sobre os impactos do novo coronavírus na vida destes povos e sobre a realidade de assistência à saúde destinada a eles. A pesquisa possui uma abordagem qualitativa apresentando os resultados do mapeamento realizado de maio a agosto de 2020 e as estratégias metodológicas provocadas pelo contexto pandêmico para o desenvolvimento da pesquisa em meio digital (MILLER, 2020). Tomamos como base quatro fontes de informações estatísticas para a coleta dos dados: os boletins epidemiológicos produzidos nos âmbitos federal, estadual, municipal e as informações disponibilizadas pelas organizações indigenistas e indígenas, nos respectivos sítios eletrônicos. Identificamos inicialmente uma ausência de informações sobre os casos de Covid-19 entre povos indígenas nas fontes oficiais e, quando publicizadas, não contemplavam as especificidades dos povos acometidos pelo vírus, apresentando dados genéricos e generalizados, nos impedindo de compreender a realidade sanitária de forma específica e diferenciada. Assim, a pandemia se alastrou nos territórios indígenas e que as estratégias do governo contribuíram para tal quadro

    POLÍTICAS INDIGENISTAS, DESENVOLVIMENTO E TERRITORIALIDADES INDÍGENAS NO BRASIL ATUAL

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    The relations between native peoples and Brazilian society are historically mediated by the State. In the Republic, due to the conflicts promoted by expansionist fronts, the Indian Protection Service was created (1910), implementing the tutelary regime. During the Military Regime, the SPI was extinguished and replaced by FUNAI, which followed the same integrationist principles, linked to development policy in the Amazon. The 1988 Constitution abolished these precepts and recognized the autonomous organization of these peoples. In recent decades, the Brazilian State, in line with agribusiness, mining and other interests, has restricted the ethnic and territorial autonomy of indigenous peoples. The article analyzes the impacts of these policies on the social organization and cosmopolitics of these peoples, in the fields of education, development, territoriality and interethnic relations
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