5 research outputs found

    Atividade antifúngica in vitro de óleos essenciais sobre Sphaceloma ampelinum

    Get PDF
    O presente trabalho teve como objetivo avaliar a atividade antifúngica in vitro de dez óleos essenciais sobre o crescimento micelial e a germinação de esporos de Sphaceloma ampelinum, agente causal da antracnose da videira. Foram utilizados os óleos essenciais de uva (Vitis vinifera), tangerina (Citrus reticulata), laranja doce (Citrus aurantium), citronela (Cymbopogon winterianus), canela (Cinnamomum zeylanicum), eucalipto (Eucalyptus staigeriana), anis estrelado (Illicium verun), alecrim (Rosmarinus officinalis), cravo (Eugenia caryophyllus) e tomilho branco (Thymus vulgaris) nas concentrações de 0,3 e 1% em relação ao volume total, os quais foram incorporados em meio de cultura ou suspensão de esporos. Determinaram-se as percentagens de inibições do crescimento micelial e da germinação de esporos. Constatou-se que os óleos essenciais de canela, tomilho branco e cravo proporcionaram os melhores efeitos de inibição sobre o crescimento micelial e a germinação de esporos de S. ampelinum e merecem mais estudos, para comprovação de sua eficiência em condições de campo

    Avaliação do grau de incapacidade neurofuncional dos pacientes com diagnóstico de Hanseníase/ Assessment of the degree of neurofunctional disability in patients diagnosed with leprosy

    Get PDF
    Introdução: A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa e curável, cujo agente etiológico é o Mycobacterium leprae. A forma de contágio é através do convívio frequente com indivíduo portador sem que este esteja em tratamento. O quadro clínico é caracterizado por manifestações cutâneas e, em casos mais avançados, neurológicas.  Objetivo: Analisar o grau de incapacidade neurofuncional dos pacientes com hanseníase, correlacionando com o tempo de queixas dos sintomas, adesão a poliquimioterapia e ao perfil epidemiológico, em uma unidade de referência em Belém – Pará, no período de 2016-2018. Metodologia: Foi realizado um estudo analítico-observacional, longitudinal do tipo retrospectivo feito em uma unidade de referência no período de 2016-2018. Resultados: Dos 379 pacientes cadastrados na Unidade, 126 totalizam aqueles acometidos pela Hanseníase, ou seja, 33,24% do total. Foram incluídos neste estudo 95 pacientes, sendo 58 (61,1%) do sexo Masculino e 37 (38,9%) do sexo Feminino. A média de idade dos pacientes foi de 53,02 anos, com mínimo de 18 e máximo de 84 anos. Os demais resultados em relação ao grau de incapacidade, às manifestações clínicas, ao tempo de tratamento e ao perfil demográfico estão disponibilizados nas tabelas enumeradas de 1 a 8. Conclusão: Os pacientes com hanseníase em uma unidade de referência em Belém – PA apresentaram um padrão clinico-epidemiológicos de acometimento, cuja faixa etária situa-se entre 53 e 78 anos, com predominância do sexo masculino, de classificação operacional do tipo multibacilar, apresentando reação hansênica tipo I e grau de incapacidade 2 e que buscam atendimento médico em tempo maior de 6 meses

    Monitoramento de inóculo, suscetibilidade de frutos à infecção e eficiência de fungicidas para o controle da pinta preta dos citros durante o desenvolvimento do fruto em pomares de laranja doce

    No full text
    The pathogen Phyllosticta citricarpa produces ascospore and pycnidiospore, which play an important role in the epidemiology of citrus black spot (CBS) in Brazilian conditions. However, the detection and quantification of the two types of P. citricarpa inoculum during the season are poorly studied. Moreover, the citrus fruit susceptibility to P. citricarpa infections as well as the critical period to CBS control have been reported as variable in different CBS-affected areas worldwide. Therefore, this study aimed to: (i) monitor and quantify both ascospores and pycnidiospores in commercial orchards; (ii) determine the susceptibility of sweet orange fruit by artificial inoculation of P. citricarpa at different developmental stages in commercial orchards, and (iii) identify the efficacy of copper oxychloride and pyraclostrobin fungicides sprayed at different fruit developmental stages for CBS control in commercial orchard. Monitoring of P. citricarpa inoculum was performed in two ‘Valencia’ sweet orange orchards during two seasons in São Paulo (SP) state, Brazil, by using young citrus trees as spore trap combined with quantitative polymerase chain reaction (qPCR) analyses. Traps kept under the canopy of trees had up to 407 ITS copies/cm2, while the peak for traps kept outside the canopy was about 60 ITS copies/cm2. P. citricarpa ITS copies were mainly detected between October to March, and the peaks were usually found from November to February. Fewer than 20 ITS copies/cm2 were detected from March to July. The amount of ITS was related to rainy days (≥ 5mm) and leaf wetness duration. The susceptibility of fruit to P. citricarpa infections by artificial inoculation from October to July was assessed in two ‘Valencia’ orchards in SP. CBS symptoms and fruit drop were observed in high levels when fruit were inoculated from October to February, while from March to July the symptoms were expressed in low intensities. The highest CBS severities were 20, 15 and 10% reached on fruit inoculated with 105 pycnidiospore/mL 10 times from October to July, only in November or only in December, respectively. The efficacy of copper or pyraclostrobin spray at different times after petal fall was assessed in Natal sweet orange in SP. Both fungicides applied only once consistently reduced CBS symptoms from December to March. CBS incidences were reduced ~50% with copper fungicide from petal fall through June/August, while reductions for QoI fungicide were 80 to 90%. The absence of a single QoI application for 38-to-42 days did not result in CBS increase, whereas trees without copper for a period of 26-to-30 days from December to March had greater CBS intensity on fruit. Taking into account the consistence of the results obtained in different trials that assessed not only the inoculum but also the susceptibility of fruit and efficacy of fungicides, CBS control failures may not occur mainly from November to February due to the presence of conditions highly favorable for fruit infections and CBS occurrence in SP sweet orange orchards.Phyllosticta citricarpa produz ascósporos e picnidiósporos, os quais apresentam importância na epidemiologia da pinta preta dos citros no Brasil. Entretanto, a quantificação dos dois tipos de inóculos nos pomares é pouco estudada. Além disso, a suscetibilidade de frutos a P. citricarpa, bem como o período crítico para o controle da pinta preta, têm sido reportados como variáveis em diferentes áreas onde a doença ocorre no mundo. Portanto, esse estudo tem como objetivos: (i) monitorar e quantificar ascósporos e picnidiósporos em pomares comerciais; (ii) determinar o período de suscetibilidade de frutos de laranja doce à P. citricarpa por meio de inoculação artificial de esporos em diferentes estágios de desenvolvimento dos frutos em pomares comerciais; e (iii) avaliar a eficiência de oxicloreto de cobre e da piraclostrobina aplicado em diferentes fases de desenvolvimento dos frutos para o controle da pinta preta em pomar comercial. O monitoramento de inóculo de P. citricarpa foi realizado em dois pomares de laranja ‘Valencia’ durante duas safras no estado de São Paulo (SP), Brasil, usando mudas de laranja como armadilha de esporos combinadas com análises de PCR em tempo real. Nas armadilhas mantidas sob a copa de árvores o número máximo de cópias ITS do patógeno detectadas foi 407 por cm2, enquanto nas armadilhas mantidas fora da copa foi ~60 cópias/cm2. O maior número de cópias foi extraído principalmente entre outubro e março, com picos de amplificação entre novembro e fevereiro. Entre março e julho, menos de 20 cópias/cm2 foram detectadas nas armadilhas. O número de cópias foi positivamente correlacionado com o número de dias chuvosos (≥ 5mm) e com a duração do molhamento foliar. A suscetibilidade de frutos a infecções por P. citricarpa entre outubro a julho foi avaliada em dois pomares de ‘Valencia’ em SP. Os sintomas da doença e a queda de frutos foram mais intensos em frutos inoculados de outubro a fevereiro, com menos sintomas entre março e julho. As maiores severidades da doença foram de 20, 15 e 10% nos frutos inoculados com 105 esporos/mL mensalmente (total de 10 vezes) de outubro a julho e em frutos inoculados apenas uma vez em novembro ou dezembro, respectivamente. A eficiência da aplicação de cobre ou piraclostrobina para a proteção de frutos após a queda de pétalas foi avaliada em laranja Natal em SP. A incidência da doença foi reduzida em ~50% com aplicações de cobre a partir da queda de pétalas até junho/agosto, enquanto as reduções por aplicações de QoI foram de 80 a 90%. A falta de uma aplicação de QoI durante 38 a 42 dias não resultou em aumento da doença, embora a falta de uma aplicação de cobre durante 26 a 28 dias entre dezembro e março aumentaram a intensidade da doença no fruto. De acordo com os resultados obtidos em diferentes experimentos que avaliaram a quantidade de inóculo, a suscetibilidade dos frutos e eficácia dos fungicidas, o controle da pinta preta não pode ter falhas principalmente de novembro a fevereiro devido à presença de inóculo e condições climáticas mais favoráveis para infecções dos frutos e ocorrência de doença nos pomares paulistas

    FUNGITOXICITY OF ESSENTIAL OILS ON PLASMOPARA VITICOLA,CAUSAL AGENT OF GRAPEVINE DOWNY MILDEW

    No full text
    <div><p>ABSTRACT This study aimed to evaluate the fungitoxic (antifungal) effect of seven essential oils on Plasmopara viticola, the causal agent of grapevine downy mildew. The cinnamon, eucalyptus globulus, marjoram, melaleuca, peppermint, oregano and white thyme essential oils were compared with the mancozeb + metalaxyl-M fungicide. Three experiments were conducted to evaluate the effect of essential oils on spore germination. The first experiment evaluated the effect of direct contact of essential oils on the pathogen; the second evaluated the effect of volatile compounds on the pathogen and the third assessed the behavior of essential oils, when applied to vine leaves in field conditions, on the pathogen. All essential oils inhibited the spores’ germination, but in varying degrees, in addition, presenting fungistatic activity. All the essential oils showed chemical instability when the incubation time or the interval between products application where increased, all oils decrease antifungal activity percentage. Noteworthy, the cinnamon and the eucalyptus globulus essential oils were the most fungitoxic (antifungal) on P. viticola.</p></div
    corecore