60 research outputs found

    A LEITURA COMO CONVITE PARA O PROFESSOR REINVENTAR A ESCOLA

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    Trata-se de uma resenha da obra Professor leitor: uma aprendizagem e seus prazeres, de Eliane Yunes (2016), em que a autora, utilizando-se de sua experiência como crítica, escritora, leitora e professora, defende a importância da leitura tanto para uma existência prazerosa e crítica, quanto para o exercício da cidadania e construção de uma sociedade mais igualitária. Justifica-se, então, o título de seu livro. Nos dez capítulos de sua obra, de forma inteligente e apaixonada, entabula um agradável diálogo com seu leitor visado – o professor –, por meio do qual o convida a leituras diversas e a refletir sobre sua práxis, apontando-lhe caminhos metodológicos e teóricos

    Para tirar o leitor da toca: o papel do narrador em O hobbit, de Tolkien

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    This text aims to provide an opportunity to read the piece The hobbit, of Tolkien (1998), and make a reflexion about the role of the reader and narrator. To achieve this goal, we intend to reflect, from the contributions of reception aesthetics, about what provides the pleasure in reading and what factors determine the role of implied reader and the provisions of the narrator. It builds up in this text, the hypothesis that the strategy of the writer to present his narrative in the form of a novel training allows the young, also in the definition phase of his personality, identification with the subject.Este texto tem por objetivo apresentar uma possibilidade de leitura da obra O hobbit, de Tolkien (1998), na qual se considera o papel do leitor e do narrador. Para a consecução do objetivo, pretende-se refletir, a partir das contribuições da estética da recepção, acerca do que propicia o prazer na leitura e quais elementos determinam o papel do leitor implícito e as disposições do narrador. Constrói-se, neste texto, a hipótese de que a estratégia do escritor de apresentar sua narrativa sob a forma de um romance de formação permite ao jovem, também em fase de definição de sua personalidade, identificação com a temática

    No meio do caminho tinha uma pedra: o papel do leitor e do narrador no romance Pedro Pedra, de Gustavo Bernardo

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    Objetiva-se apresentar uma possibilidade de leitura da obra juvenil Pedro Pedra, de Gustavo Bernardo, na qual se considera o papel do leitor e do narrador. Para a consecução desse objetivo, pretende-se refletir, a partir das contribuições da estética da recepção, acerca do que propicia o prazer na leitura e quais elementos determinam o papel do leitor implícito e as disposições do narrador. Constrói-se, neste texto, a hipótese de que a estratégia do escritor de apresentar sua narrativa sob a forma de um romance de formação permite ao jovem leitor, também em fase de definição de sua personalidade, identificação com a temática

    A LEITURA COMO CONVITE PARA O PROFESSOR REINVENTAR A ESCOLA

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    Trata-se de uma resenha da obra Professor leitor: uma aprendizagem e seus prazeres, de Eliane Yunes (2016), em que a autora, utilizando-se de sua experiência como crítica, escritora, leitora e professora, defende a importância da leitura tanto para uma existência prazerosa e crítica, quanto para o exercício da cidadania e construção de uma sociedade mais igualitária. Justifica-se, então, o título de seu livro. Nos dez capítulos de sua obra, de forma inteligente e apaixonada, entabula um agradável diálogo com seu leitor visado – o professor –, por meio do qual o convida a leituras diversas e a refletir sobre sua práxis, apontando-lhe caminhos metodológicos e teóricos

    ENTREVISTA COM ALEXANDRE RAMPAZO UM DIÁLOGO QUE FAZ TODA DIFERENÇA

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    Nascido em abril de 1971, em São Paulo capital, onde reside ainda hoje, Alexandre Rampazo é ilustrador e autor de livros endereçados preferencialmente ao público infantil. Formado em Design pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo, em 2001, atuou alguns anos como diretor de arte e designer, desenvolvendo, projetos gráficos e editoriais. A partir de 2008, passou a se dedicar integralmente à literatura infantil, área essa em que já conta com quinze livros escritos e ilustrados, além de mais de cinquenta trabalhos como ilustrador em obras de outros reconhecidos escritores.Sua obra, pelo jogo de cores, formatos surpreendentes, linguagens dinâmicas, principalmente pela junção entre texto verbal e imagético, entre outros recursos, apresenta significativa qualidade estética. Justamente por isto, obteve reconhecimento no campo literário, configurado em premiações diversas[1], tais como o Selo Cátedra Unesco de Leitura PUC-Rio, pela autoria e ilustração de A cor de Coraline (Rocco, 2017), Aqui bem perto (Moderna, 2018) e Se eu abrir esta porta agora... (SESI-SP, 2018), e pela ilustração de livros como Coração de inverno, coração de verão (Zit, 2018) e O Passeio (Gato Leitor, 2017). Mais recentemente, a produção de Alexandre Rampazo conquistou também premiações concedidas pela FNLIJ – Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, uma das mais importantes instituições de validação da qualidade estética de obras destinadas ao público infantil e juvenil. Seus livros Se eu abrir esta porta agora... (SESI-SP, 2018) e Pinóquio, o livro das pequenas verdades (Boitatá, 2019) foram premiados em 2019 e 2020, respectivamente, nas categorias Criança e Projeto Editorial, evidenciando-se como uma das mais proeminentes vozes da literatura infantil brasileira contemporânea. A obra Se eu abrir esta porta agora... classificou-se também em terceiro lugar no Prêmio Biblioteca Nacional em 2019, e Pinóquio, em segundo, neste mesmo prêmio em 2020. Neste mesmo ano, O Passeio foi um dos vencedores do Premio Fundación Cuatrogatos.  Rampazo, pelas suas obras, já obteve nove indicações para o Jabuti e, por três vezes, seus livros receberam este prêmio. Além das publicações mencionadas, pode-se destacar também, pelo valor estético: A menina que procurava (Larousse Júnior, 2008), A princesa e o pescador de nuvens (Panda Books, 2014), A história do pássaro e o realejo (Trioleca, 2019) e Este é o lobo (Pequena Zahar, 2020).[1] Mais informações podem ser obtidas em:

    O conto fantástico na formação do leitor: uma leitura do conto “O Buraco”, de Luiz Vilela

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    The aim of this paper is to present a reflection on the fantastic narrative and its potential for the reader's formation. In order to achieve this goal, the tale “O Buraco”, written by Luiz Junqueira Vilela (2016, p.19-38), chosen from his collection Três Histórias Fantásticas (2016), which takes part of the collections of 2011 of PNBE – Programa Nacional Biblioteca na Escola, aimed at high school youth. It is intended to problematize, in its analysis of this tale, the configuration in its narrative of the implicit reader, from the theoretical contributions of Reception and Effect Aesthetics (JAUSS, 1994; ISER, 1996 and 1999). This theoretical contribution is justified, since the works intended for the juvenile public explicitly reception. Furthermore, this approach allows us to observe whether this short story, written in the late 1960s, has the vitality to captivate the young reader, as it maintains communicability in reading and promotes critical reflection through the breaking of his previous concepts and the expansion his/her expectations horizons.Objetiva-se neste texto apresentar uma reflexão sobre a narrativa fantástica e suas potencialidades para a formação do leitor. Para a consecução desse objetivo, elegeu-se para análise o conto “O Buraco”, do escritor Luiz Junqueira Vilela (2016, p.19-38), pinçado de sua coletânea Três Histórias Fantásticas (2016), a qual compõe os acervos de 2011 do PNBE – Programa Nacional Biblioteca na Escola, destinados aos jovens do Ensino Médio. Pretende-se problematizar, na análise desse conto, a configuração em sua narrativa do leitor implícito, a partir das contribuições teóricas da Estética da Recepção e do Efeito (JAUSS, 1994; ISER, 1996 e 1999). Justifica-se esse aporte teórico, pois as obras destinadas ao público juvenil buscam explicitamente a recepção. Além disso, essa abordagem permite observar se esse conto, escrito no final de década de 1960, possui vitalidade para cativar o jovem leitor, pois mantém comunicabilidade na leitura e promove sua reflexão crítica, por meio do rompimento de seus conceitos prévios e da ampliação de seus horizontes de expectativas

    Entre projetos, programas e políticas públicas de leitura: o olhar do professor

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    This article aims to present partial results of the project titled “Reading and young readers: literacy practices in Pioneer North-PR”, developed at Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), supported by Fundação Araucária. Thirty-three teachers of ParanáState were interview, they inserted in Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE); this interview was made through questionnaire containing closed and open questions. For this, we used the method with participant objectification as Bourdieu Pierre (2004).Este artigo tem como objetivo a apresentação de resultados parciais do projeto intitulado “A leitura e os jovens leitores: práticas de letramento no Norte Pioneiro-PR”, desenvolvido na Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), com o apoio da Fundação Araucária. Para tanto, 33 professores do estado do Paraná, inseridos no Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), foram entrevistados, por meio de questionário misto, composto por questões fechadas e abertas.Como método, utilizou-se a objetivação participante, conforme Pierre Bourdieu (2004)

    A literatura juvenil de autoria feminina e seus reflexos: uma análise da obra A conta-gotas, de Ana Carolina Carvalho

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    Este texto tem por objetivo problematizar questões concernentes às especificidades do subsistema literário juvenil. Para respaldar essa problematização, almeja-se apresentar uma análise da obra pós-moderna A conta-gotas, de Ana Carolina Carvalho (2015). A escolha desse livro justifica-se, pois considera-se que sua leitura exerce função social, na acepção de Hans Robert Jauss (1994), pois permite ao leitor, muitas vezes habituado a uma produção cultural em massa, ampliar seus horizontes de expectativa. Para a consecução do objetivo, busca-se, a partir do aporte teórico da Estética da Recepção e do Efeito (JAUSS, 1994; ISER, 1996 e 1999), refletir sobre quais elementos presentes na estrutura de apelo da obra de Carvalho (2015) podem torná-la atraente para o leitor em formação. A opção por esse aporte teórico deve-se ao fato de a obra juvenil, em sua estrutura de apelo, procurar claramente interação. Pela análise da obra, pretende-se também refletir sobre a produção de autoria feminina no campo de estudos literários no contexto da pós-modernidade e identificar quais elementos na narrativa de A conta-gotas (2015) determinam o papel do leitor implícito e as disposições do narrador
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