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AVANÇOS NA ANESTESIA PARA CIRURGIAS CARDÍACAS PEDIÁTRICAS, UMA OVERVIEW.
Introduction: This study proposes a comprehensive review of advances in anesthesia for pediatric cardiac surgery, exploring recent practices and significant contributions to the field. Specific attention is given to anesthetic techniques, perioperative complications, and relevant clinical outcomes. Methods: We carried out a systematic review of the literature, covering the last 20 years, based on publications found in the PubMed, SCIELO and Virtual Health Library (VHL) databases. The search strategy used DeCS descriptors, including "Pediatric Anesthesia", "Pediatric Heart Surgery" and "Anesthetic Management in Congenital Heart Diseases". Original studies, systematic reviews and randomized clinical trials that directly addressed anesthetic practices and perioperative outcomes in pediatric cardiac surgeries were included. Results: Analysis of studies revealed valuable insights into early extubation, impact of anesthetic techniques on serum troponin levels, anesthesia-related cardiac arrests, management of pediatric heart disease patients in non-cardiac surgeries, and effects of early extubation after pediatric cardiac surgery . Furthermore, considerations about the use of dexmedetomidine, alveolar recruitment and failure in ventilatory weaning enriched the analysis. Conclusion: The diversity of advances in anesthesia for pediatric cardiac surgeries stands out, providing a holistic view of contemporary practices. Critical analysis of results suggests promising trends, identifies areas for improvement, and highlights the continued importance of research to optimize the safety and effectiveness of these crucial procedures in pediatric patients.Introdução: Este estudo propõe uma revisão abrangente dos avanços na anestesia para cirurgias cardíacas pediátricas, explorando práticas recentes e contribuições significativas para o campo. A atenção específica é dada a técnicas anestésicas, complicações perioperatórias e desfechos clínicos relevantes. Métodos: Realizamos uma revisão sistemática da literatura, abrangendo os últimos 20 anos, com base em publicações encontradas nas bases de dados PubMed, SCIELO e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). A estratégia de busca utilizou descritores DeCS, incluindo "Anestesia Pediátrica", "Cirurgia Cardíaca Pediátrica" e "Manejo Anestésico em Cardiopatias Congênitas". Foram incluídos estudos originais, revisões sistemáticas e ensaios clínicos randomizados que abordaram diretamente práticas anestésicas e resultados perioperatórios em cirurgias cardíacas pediátricas. Resultados: A análise dos estudos revelou insights valiosos sobre a extubação precoce, impacto das técnicas anestésicas nos níveis séricos de troponina, paradas cardíacas relacionadas à anestesia, manejo de pacientes cardiopatas pediátricos em cirurgias não cardíacas, e efeitos da extubação precoce pós-cirurgia cardíaca infantil. Além disso, considerações sobre o uso da dexmedetomidina, recrutamento alveolar e insucesso no desmame ventilatório enriqueceram a análise. Conclusão: Destaca-se a diversidade de avanços na anestesia para cirurgias cardíacas pediátricas, fornecendo uma visão holística das práticas contemporâneas. A análise crítica dos resultados sugere tendências promissoras, identifica áreas para aprimoramento e destaca a importância contínua da pesquisa para otimizar a segurança e eficácia desses procedimentos cruciais em pacientes pediátricos
Apneia obstrutiva do sono: aspectos etiopatogênicos, métodos diagnósticos e condutas terapêuticas: Obstructive sleep apnea: etiopathogenic aspects, diagnostic methods and therapeutic approaches
A Apneia Obstrutiva do Sono (AOS), consiste em uma desordem caracterizada por períodos de apneia e/ou hipopneia obstrutivas, causadas por colapso repetitivo das vias aéreas superiores (VAS) durante o sono, a qual cursa com repercussões pulmonares, cardiovasculares e neuropsicológicas. Apesar de complexa, a fisiopatologia da AOS elucida as causas e as consequências da patologia. Sabe-se que o mecanismo fisiopatológico advém de alterações na fisiologia do sono do paciente, sendo que, é principalmente durante o sono REM que a AOS ocorre, devido à maior facilidade de oclusão das VAS pela atonia muscular. Em virtude da variedade etiológica da AOS, a epidemiologia é bastante variada, apesar de sua alta prevalência, e depende de diversos fatores, os quais são caracterizados como reversíveis ou não. Acerca do quadro clínico, classicamente, os pacientes cursam com períodos de apneia durante o sono, o que repercute em um sono não reparador e uma sonolência diurna excessiva, além de outras consequências. No que tange ao diagnóstico, a história clínica é fortemente sugestiva, sendo que o diagnóstico definitivo advém da polissonografia, considerada como método padrão-ouro. O diagnóstico diferencial é imprescindível, uma vez que outras patologias com apresentações semelhantes devem ser descartadas, no intuito de se estabelecer o tratamento correto e eficaz. O manejo terapêutico é multidisciplinar, individualizado e estabelecido de acordo com a gravidade, os fatores de risco e a adesão ao tratamento. Tal manejo pode ser realizado de forma conservadora, com pressão positiva nas vias aéreas ou intervencionista
Otite média na infância - aspectos epidemiológicos, fisiopatológicos e manejo terapêutico: Otitis media in childhood - epidemiological, pathophysiological aspects and therapeutic management
A otite média (OM) é uma doença caracterizada por um processo inflamatório de etiologia infecciosa no ouvido médio. Apesar de sua possível origem viral, em mais de 90% dos casos uma infecção bacteriana está presente. O diagnóstico é eminentemente clínico e o tratamento consiste, principalmente, na erradicação do agente infeccioso e na administração de remédios para amenização dos sinais e sintomas da doença. Outrossim, quando não devidamente identificada e tratada, a OM pode evoluir para sérias complicações, como a perda auditiva. Devido ao seu maior acometimento na faixa pediátrica, o diagnóstico é muitas vezes dificultado pela escassez de informações na anamnese, já que em muitas ocasiões há impossibilidade da verbalização das queixas presentes pelo paciente. Outrossim, devido à dificuldade diagnóstica, é comum a prescrição de antibióticos de maneira empírica, sem a certeza diagnóstica da doença, o que leva ao uso indevido desses fármacos com consequente indução a seleção de bactérias multirresistentes. Dessa maneira, novas ferramentas diagnósticas facilitariam uma maior assertividade em relação ao manejo da doença e permitiriam a resolução deste problema. Ademais, devido ao seu caráter recorrente, a vacinação surge como medida eficaz na profilaxia do desenvolvimento de OM e na redução de sua recorrência, constituindo ferramenta extremamente importante como medida de saúde pública
Fibrilação atrial em atletas / Atrial fibrillation in athletes
Objetivos: Embasar na literatura a correlação existente na prática de exercícios físicos de alta potência praticadas por atletas e a incidência de fibrilação atrial. Métodos: Revisão integrativa com artigos selecionados nas bases de dados Pubmed, Scielo, Medline e Lilacs publicados entre os anos de 2011 e 2021, com ensaios e estudos clínicos, além de estudos observacionais. Os descritores utilizados foram: (athletes) AND (atrial fibrillation). Resultados: Alguns estudos apontaram uma baixa incidência de fibrilação atrial entre atletas de elite. Enquanto outros constataram que o treinamento de alta intensidade de atletas competitivos está relacionado a um maior risco de fibrilação atrial, principalmente homens saudáveis de meia idade, quando possuem uma frequência cardíaca menor que 100 bpm. Considerações finais: A Fibrilação atrial em atletas tem uma incidência maior em atletas do sexo masculino e mais velhos que realizam treinos de alta intensidade, visto que possuem como potenciais indutores o remodelamento cardíaco, a inflamação e a fibrose.
NEOTROPICAL XENARTHRANS: a data set of occurrence of xenarthran species in the Neotropics
Xenarthrans—anteaters, sloths, and armadillos—have essential functions for ecosystem maintenance, such as insect control and nutrient cycling, playing key roles as ecosystem engineers. Because of habitat loss and fragmentation, hunting pressure, and conflicts with domestic dogs, these species have been threatened locally, regionally, or even across their full distribution ranges. The Neotropics harbor 21 species of armadillos, 10 anteaters, and 6 sloths. Our data set includes the families Chlamyphoridae (13), Dasypodidae (7), Myrmecophagidae (3), Bradypodidae (4), and Megalonychidae (2). We have no occurrence data on Dasypus pilosus (Dasypodidae). Regarding Cyclopedidae, until recently, only one species was recognized, but new genetic studies have revealed that the group is represented by seven species. In this data paper, we compiled a total of 42,528 records of 31 species, represented by occurrence and quantitative data, totaling 24,847 unique georeferenced records. The geographic range is from the southern United States, Mexico, and Caribbean countries at the northern portion of the Neotropics, to the austral distribution in Argentina, Paraguay, Chile, and Uruguay. Regarding anteaters, Myrmecophaga tridactyla has the most records (n = 5,941), and Cyclopes sp. have the fewest (n = 240). The armadillo species with the most data is Dasypus novemcinctus (n = 11,588), and the fewest data are recorded for Calyptophractus retusus (n = 33). With regard to sloth species, Bradypus variegatus has the most records (n = 962), and Bradypus pygmaeus has the fewest (n = 12). Our main objective with Neotropical Xenarthrans is to make occurrence and quantitative data available to facilitate more ecological research, particularly if we integrate the xenarthran data with other data sets of Neotropical Series that will become available very soon (i.e., Neotropical Carnivores, Neotropical Invasive Mammals, and Neotropical Hunters and Dogs). Therefore, studies on trophic cascades, hunting pressure, habitat loss, fragmentation effects, species invasion, and climate change effects will be possible with the Neotropical Xenarthrans data set. Please cite this data paper when using its data in publications. We also request that researchers and teachers inform us of how they are using these data