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Formação e prática do professor de Medicina: ouvindo docentes dos cursos de Medicina de Porto Velho-RO
Dissertação apresentada ao Mestrado Profissional em Ensino em Ciências da Saúde da Universidade Federal de Rondônia-UNIR, como requisito final para a obtenção do título de Mestre em Ensino em Ciências da Saúde. Orientadora: Profa. Dra. Ana Maria de Lima Souza.O saber médico sempre foi ensinado ao longo dos anos de médicos mais
experientes para futuros médicos, com uma preocupação quase que exclusivamente
conteudista, visando apenas à transmissão de conceitos e conteúdos para o futuro médico.
Os médicos que porventura têm uma afinidade com o ensino começam a ministrar aulas nos
cursos de graduação e se tornam professores dos cursos de Medicina sem um preparo
prévio. Partindo desta premissa, buscou-se analisar a formação e prática pedagógica do
médico-professor situada no contexto dos cursos de Medicina das três instituições de ensino
superior que oferecem a formação médica em Porto Velho-RO, tendo como referência as
percepções dos próprios médicos-professores. A pesquisa de abordagem qualitativa foi
composta de duas fases. A primeira foi constituída pela aplicação de um questionário com o
objetivo de se traçar o perfil desses professores. A segunda fase foi efetivada com a
realização de entrevistas semi-estruturadas para identificar a percepção que estes
professores têm da sua formação e da sua prática docente. O estudo permitiu identificar que
os saberes docentes são construídos com as vivências de cada professor e não
necessariamente através de cursos específicos. Observamos, também, uma satisfação dos
médicos-professores com o conhecimento e a experiência adquirida através dos anos de
docência e notamos que para os entrevistados, ter ou não uma formação docente específica
não é um pré requisito para ser um “bom” professor de Medicina. Por outro lado, o
conhecimento técnico da área, segundo alguns professores, é imprescindível
Como escrever e publicar um artigo científico: uma revisão da literatura
Abstract
Objective: Conduct a literature review, analyzing the stages of the development process of a scientific article until its publication. Bibliographic review: The first steps in scientific writing are preparation, with the definition of the topic to be studied, the objectives to be achieved and the topics to be addressed. The structure of the articles is relatively constant and the approach to the topics has a sequence called "IMRAD", used in most articles, where: I - Introduction, M - Methods (or Methods and Materials), R - Results, A - do English (and) and D – Discussion and Conclusion. We started writing the article by the materials and methods. In the results we put the data found, but without interpreting them. In the discussion section we correlated the data with the literature. The introduction should explain the topic of the article and its importance to the scientific community. In the summary we write the main parts of the introduction, including its objectives. A brief summary of the method used and the main results of the research. Final considerations: Writing and publishing scientific articles is a challenge. But every health professional with patience and technique will succeed.Objetivo: Realizar uma revisão da literatura, analisando as etapas do processo de desenvolvimento de um artigo científico até a sua publicação. Revisão bibliográfica: Os primeiros passos na redação científica são a preparação, com a definição do tema a ser estudado, os objetivos a serem alcançados e os tópicos a serem abordados. A estrutura dos artigos é relativamente constante e a abordagem dos tópicos, possui uma sequência denominada "IMRAD", utilizada na maioria dos artigos, onde: I - Introdução, M - Métodos (ou Métodos e Materiais), R - Resultados, A – do inglês (and) e D – Discussão e Conclusão. Iniciamos a escrita do artigo pelos materiais e métodos. Nos resultados colocamos os dados encontrados, mas sem interpretá-los. Na secção discussão correlacionamos os dados com a literatura. A introdução deve explicar o tema do artigo e sua importância para a comunidade científica. No resumo escrevemos as partes principais da introdução, incluindo seus objetivos. Um breve resumo do método usado e os principais resultados da pesquisa. Considerações finais: Escrever e publicar artigos científicos é um desafio. Mas todo profissional de saúde com paciência e técnica terá sucesso
Formação e Prática do Professor de Medicina: um Estudo Realizado na Universidade Federal de Rondônia
RESUMO Objetivo Analisar a formação e prática pedagógica do médico-professor situada no contexto dos cursos de Medicina das três instituições de ensino superior que oferecem a formação médica em Porto Velho (RO), tendo como referência as percepções dos próprios médicos-professores. Métodos A pesquisa teve abordagem tanto quantitativa quanto qualitativa, sendo composta de duas fases. A primeira foi constituída pela aplicação de um questionário, e a segunda foi efetivada com a realização de entrevistas semiestruturadas. Resultados O estudo permitiu identificar que os saberes docentes são construídos com as vivências de cada professor e não necessariamente por meio de cursos específicos. Conclusão Os médicos-professores estão satisfeitos com o seu conhecimento e a experiência adquirida durante os anos de docência. Para os entrevistados, ter uma formação docente específica não é um pré-requisito para ser um “bom” professor de Medicina
Human papillomavirus prevalence in oral and oropharyngeal squamous cell carcinoma in South America
Background: Some studies have addressed the prevalence of human papillomavirus (HPV) in head and neck cancer in South America; however, no studies have systematically gathered prevalence and conducted a meta-analysis.
Aim: This study aims to estimate the prevalence of HPV in oral and oropharyngeal squamous cell carcinomas in South America.
Methods: We performed a systematic review and meta-analysis using the following databases: PubMed, Embase, Lilacs, Medline, Scopus, and Web of Science. Data were extracted and analyzed using random-effects models to estimate the pooled prevalence of HPV.
Results: We identified 209 nonduplicated studies, of which 38 were selected. The overall prevalence of HPV was 24.31% (95% CI 16.87–32.64; I2 = 96%, pheterogeneity <0.001). HPV prevalence in oropharyngeal cancer was 17.9% (95% CI 7.6–31.4; I2 = 96%, pheterogeneity <0.001) and that in oral cavity cancer was 23.19% (95% CI 14.94–32.63; I2 = 94%, pheterogeneity <0.001).
Conclusions: We found an overall prevalence of HPV in 24.31% of oral and oropharyngeal squamous cell carcinomas in South American patients. The prevalence of HPV was 17.9% for oropharyngeal cancer and 23.19% for oral cavity cancer