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    O nível de stresse nos enfermeiros: a realidade das unidades de cuidados continuados dos distritos de Bragança e Vila Real

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    A enfermagem é uma profissão desgastante, já que implica interagir com a pessoa em situação de crise e de sofrimento. Objetivos: Determinar o nível de stresse nos enfermeiros dos Cuidados Continuados do distrito de Bragança e Vila Real e verificar se existem diferenças entre os dois Distritos. Material e Métodos: Estudo quantitativo e transversal. De um total de 166 enfermeiros a exercer funções nas Unidades de Cuidados Continuados do distrito de Bragança e Vila Real, 131 responderam ao questionário, sendo que 51,9% (68) eram do distrito de Vila Real e 48,1% (63) eram do Distrito de Bragança. Os enfermeiros tinham idades compreendidas entre os 22 e os 54 anos e eram na sua maioria do género feminino 77,9% (102). Os enfermeiros registaram um nível de stresse moderado (Média=34,2 DP±4,96). A distribuição dos inquiridos pelo nível de stresse foi o seguinte: 33,6% (44) manifestaram um nível de stresse reduzido; 65,7% (86) mostraram ter um nível moderado de stresse e 0,8% (1) registaram um nível elevado de stresse. O Distrito não se mostrou diferenciador (t=0,443; p=0,658>0,05) do nível de stresse dos enfermeiros. Conclusão e discussão: Pode concluir-se que a profissão de enfermagem é stressante e deve ser reconhecida como tal. Perante esta constatação, existe a necessidade de discutir e implementar medidas preventivas e minimizadoras de stresse nos locais de trabalho, por forma a obter uma saúde individual e coletiva da equipa de enfermagem. A qualidade dos cuidados prestados depende da condição física e emocional da pessoa que cuida

    Qualidade de vida em diálise: hemodiálise e diálise peritoneal

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    Temática de importância fundamental na área da saúde, especialmente em áreas em que a tecnologia intervém nas fronteiras entre a vida e a morte, a tecnologia que mantém a vida1. Os avanços da tecnologia e a melhoria dos tratamentos dialíticos têm melhorado a qualidade de vida destes doentes nestes últimos anos. A qualidade de vida (QV) relacionada com a saúde representa as respostas individuais aos efeitos que a doença produz, sobre a vida diária ao nível físico mental e social, respostas que influenciam a satisfação pessoal com as circunstâncias da vida2. Com o desenvolvimento de instrumentos adaptados à avaliação de parâmetros mais subjectivos da saúde dos indivíduos, constituindo estes a fonte privilegiada de informação, surge uma nova era, em que a informação dos doentes, referente ao estado funcional, bem-estar e outros conceitos importantes de saúde, deverão ser rotineiramente colhidos de modo a completar lacunas na abordagem diagnóstica e terapêutica dos doentes3. È um estudo não experimental, transversal, descritivo e comparativo, numa amostra de 231 pessoas em diálise, sendo 221 em hemodiálise e 10 em diálise peritoneal, correspondendo a 76,3% da população com insuficiência renal crónica em tratamento dialítico no Nordeste Transmontano (2004). O instrumento de avaliação utilizado foi o KDQOL-SFTM 1.34, constituída por duas partes, uma específica o ESRD e uma genérica o SF-36 1.2, às quais foram associadas sócio-demográficas e clínicas. Dos participantes estudados, a maioria era do sexo masculino (56,3%), casados (68,4%), reformados ou pensionistas (84,9%), provenientes de zona rural (67,4%) e com um nível de instrução básico ou inferior (89,1%). A idade dos respondentes varia entre os 18 e os 88 anos, com média e mediana de 61,56 e 65 anos respectivamente. O tempo de tratamento varia entre 15 dias e 24 anos. O tipo de tratamento mais utilizado é a hemodiálise, utilizado por 94,8%. Os resultados evidenciam impacto negativo de algumas variáveis sócio-demográficas e clínicas. Em termos globais os doentes em diálise peritoneal melhor nível de qualidade de vida do que os doentes em hemodiálise. No entanto as diferenças entre os dois tipos de tratamento não são estatisticamente significativas. Analisando os resultados da percepção da qualidade de vida e a relação com o tipo de tratamento por dimensões, verificamos que os valores médios de qualidade de vida são maioritariamente superiores no grupo que faz diálise peritoneal. As diferenças são estatisticamente significativas apenas para as dimensões actividade profissional, função sexual e encorajamento do pessoal da diálise. Também valência5 (2000) encontrou diferenças significativas na qualidade de vida em função do tratamento, encontrando-se melhores pontuações no grupo em diálise peritoneal. Os resultados da presente investigação são também concordantes com os resultados de uma investigação da responsabilidade do governo dos EUA6, onde foi utilizado o mesmo instrumento de avaliação, o KDQOL-SFTM 1.3 e se verificou que a percepção de saúde geral é ligeiramente melhor em diálise peritoneal

    Envelhecimento ativo

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    O conceito “Envelhecimento Ativo” foi introduzido em 2002 pela Organização Mundial de Saúde, definindo-o como o “processo de optimização das oportunidades para a saúde, participação e segurança, para melhorar a qualidade de vida das pessoas que envelhecem” (pg. 12). O incremento da qualidade de vida preconizado como objectivo fulcral do envelhecimento activo, contempla não unicamente indivíduos saudáveis e activos, mas também indivíduos frágeis, fisicamente incapacitados ou que necessitem de cuidados. Este conceito é mais abrangente que o conceito de envelhecimento saudável, pois para além da saúde são tomadas em conta os aspectos socioeconómicos, psicológicos e ambientais (Ribeiro & Paúl, 2011). Num projecto de envelhecimento activo, para além das políticas e programas que incrementam a saúde física, são igualmente importantes aquelas que promovem as relações sociais e a saúde mental. Em Portugal, a promoção do envelhecimento activo constituía uma das estratégias de intervenção do Programa Nacional para a Saúde das Pessoas Idosas (DGS, 2004), programa este elaborado com o aval científico da Sociedade Portuguesa de Geriatria e Gerontologia. Com este trabalho pretende-se através de uma revisão da literatura, apresentar os principais determinantes do envelhecimento activo, bem como, alguns dos muitos programas de promoção do mesmo, efectuados em distintos países

    Sobrecarga em cuidadores informais de idosos dependentes

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    0 conceito de cuidador informal obteve nos últimos anos particular relevo, quer ao nível da literatura, quer ao nível da investiga9io em gerontologia. Cuidar de um idoso dependente acarreta consequências para 0 cuidador, principalmente quando 0 cuidado se prolonga no tempo. Em resultado, 0 cuidador pode apresentar um conjunto de problemas fisicos, mentais e sócio - económicos, a que geralmente se da 0 nome de carga e que pode ser objectiva ou subjectiv

    Estudo da variação da temperatura na planta do pé

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    Como é de conhecimento comum, existem doenças que afetam diretamente a planta do pé, como é o caso da diabetes mellitus, que pode levar ao pé diabético. Perante este facto, pode afirmar-se que a locomoção dos indivíduos que apresentam esta doença está em risco e torna-se muitas vezes dolorosa, o que afeta a qualidade de vida dos mesmos. De forma a ajudar na prevenção, e em possíveis diagnósticos alternativos para a identificação precoce de doenças desta categoria, está a ser realizado um estudo onde se comparam imagens termográficas de pés diabéticos com pés saudáveis, uma vez que a presença deste tipo de doenças na planta do pé pode conduzir a alterações na distribuição da temperatura do pé. Neste estudo pretende- -se identificar as variações dessa distribuição da temperatura nos indivíduos e tentar classificá-las de forma a verificar se o indivíduo possui, ou não, uma possível patologia, mesmo que esta não seja visível a olho nu.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Sono e envelhecimento

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    O sono está associado a uma variedade de alterações, incluindo a respiração, a função cardíaca, o tónus muscular, a temperatura, a secreção hormonal e a pressão sanguínea (Madalena, 1979). O sono continua a ter funções que se desconhecem, mas, sabe-se que é mais essencial à vida do que comer e beber (Paiva, 2008). As suas variações com a idade são reconhecidas desde há muito tempo. O idoso dorme aproximadamente 6 horas, o período de latência é maior, o sono é mais superficial apresentando ausência dos estádios mais profundos. O idoso saudável apresenta diminuição na quantidade de horas de sono noturno, no entanto, tem períodos de sono diurno (Camara & Camara, 2006). Ferreira e Azevedo (2001) consideram que os problemas de sono no idoso são a principal causa de diminuição de qualidade de vida. Com este trabalho pretendemos realizar uma revisão da literatura que nos permita identificar as alterações do sono que surgem com o avançar da idade, assim como, as suas causas e consequências. É nosso intuito ainda, realçar a importância de introduzir uma correta higiene do sono como forma de promover a saúde tanto a nível físico como mental

    Optimal procedures for home visits — a case study

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    In Portugal the population is ageing. Therefore, the provision of health care at patients’ home is becoming an important social and health area; this health service is provided by professional teams (usually composed by nurses) of the Health Centers. Nowadays, the scheduling of the visits is made manually. The proposal of this work is to do the scheduling automatically in order to minimize the overall time spent by the professional teams in the visiting activity. In this work the genetic algorithm was used to solve the optimization problem. Some numerical results are presented.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Idadismo

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    O termo idadismo (ageism) foi introduzido em 1969 por Butler (1969, p.243), definindo-o como um processo de “estereótipos e discriminação sistemática contra as pessoas por elas serem idosas, da mesma forma que o racismo e o sexismo o fazem com a cor da pele e o género”. Para Palmore (1999), o idadismo traduz um preconceito ou uma forma de discriminação, contra ou a favor a um grupo etário. A discriminação pode ocorrer de uma forma pessoal por indivíduos ou institucional, traduzido pela discriminação para com os idosos, resultante da política de uma instituição ou organização. O idadismo pode acarretar várias consequências para a população mais idosa

    Comportamento de jovens face ao álcool

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    Não estando definida a fronteira entre o consumo normal e o excessivo, é indiscutível a sua associação entre o álcool e casos de morbil-mortalidade. O consumo de álcool está associado à violência interpessoal, comportamentos de risco e um fator que contribui para comportamento sexual de risco, doenças sexualmente transmissíveis e da infecção pelo HIV (who, 2010). A vida académica é mesclada de acontecimentos e desafios, por isso, momentos de lazer, alegria, euforia e liberdade para serem colocados em ato um conjunto de ações que atingem, com frequência, a borderline do risco (Rebelo e cols, p.28). Realizar uma avaliação diagnóstica das perceções dos estudantes sobre o álcool e estimular a reflexão de forma a confrontar as suas respostas com a realidade científica. Estudo quantitativo, descritivo e transversal. Foi aplicado um questionário a 47 estudantes do ensino superior em sala de aula, previamente à abordagem dos efeitos de substâncias químicas no organismo e os seus efeitos sobre a saúde individual e coletiva com o objetivo de saber qual a sua perceção sobre a temática. A colheita de dados ocorreu no ano letivo 2011/2012. Os estudantes inquiridos tinham idades compreendidas entre os 18 e 28 anos , + _ 19,87. Predomínio do sexo feminino 38 respostas e 10 sexo masculino. Quando questionados se alguma vez se tinham embriagado 83% respondeu afirmativamente e 17% disseram nunca ter acontecido. Dos 47 estudantes, 7 (15%) deles, admitiram já se ter conduzido sob o efeito do álcool. O consumo do álcool foi considerado prejudicial por 81% (38 3studantes), Destes apenas, 6% mencionam que causa dependência, os restantes, mencionam ser um agravo à saúde em geral. A embriaguez está fortemente associada com complicações agudas tais como violência, em particular doméstica, acidentes de viação e outros, podendo igualmente provocar graves problemas crónicos de saúde e sociais (Breda 2010, p.7). O facto de 7 estudantes já terem já conduzido sob o efeito do álcool também é preocupante pois, como afirmam Mello, Barrias e Breda , (2001), o álcool é uma importante causa de morte em acidentes de estrada, sendo a causa direta e principal, em 40 a 50% dos acidentes mortais. Considerando que outros comportamentos de risco estão associados ao consumo desta substância, é necessário cada vez mais reiterar mensagens corretas e adequadas provenientes de âmbitos e setores diferentes de forma a capacitar os jovens para a tomada de decisões responsáveis em prol da sua saúde

    Avaliação funcional de uma população de idosos

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    Portugal está passar um processo natural de transformação populacional, devido ao envelhecimento demográfico. Este, gera contrastes a nível regional, reflectidos na inversão da pirâmide etária. Neste cenário, os idosos estão mais vulneráveis devido às limitações do próprio processo de envelhecimento, doenças generativas e acesso aos cuidados e serviços de saúde
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