6 research outputs found

    Considerations (and unconsidered issues) on urban school gardens and their goals for science education and health education

    Get PDF
    A proliferação, no Brasil, de hortas escolares, pelo seu reconhecimento como facilitadoras do desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis, contrasta com as raras publicações científicas sobre o tema. O artigo baseia-se em resultados parciais de pesquisa que pretende elaborar parâmetros para intervenções com hortas em escolas públicas urbanas no Brasil que favoreçam a Educação em Ciências e em Saúde. Sob a perspectiva pedagógica emancipatória pautada em fundamentos do Programa Nacional de Alimentação Escolar, da Sociologia das Ausências, da Complexidade, da Agroecologia e da Agricultura urbana procedeu-se à análise textual discursiva de relatórios sobre uma experiência com horta em escola pública urbana. São identificados aspectos para sua estruturação físico-pedagógica desconsiderados em grande parte das intervenções: a conjunção entre empenho intelectual e físico, a horizontalidade das relações e conhecimentos, escolha de cultivares com impacto pedagógico e, ainda, conformação ergonômica, equipamentos de segurança e composição de ambiente favorável à experimentação gustativa.The proliferation in Brazil of school gardens as being recognized as facilitating the development of healthy eating habits, contrasts with the few scientific studies about of these practices. The article is based on partial results of a research that aims to develop principles for interventions with vegetable gardens in urban public schools in Brazil to promote science education and health education. Upon the emancipatory pedagogical perspective grounded in the National Programme of School Nutrition, of the Sociology of Absences, Complexity, Agroecology and Urban Agriculture, textual analysis of reports on an intervention in a urban public school was carried out. Aspects that have been disregarded in most interventions, such as the physical and pedagogical structuring of school vegetable gardens were identified: intellectual and physical commitment, the horizontality of relationships and knowledge, choice of cultivars with pedagogical impact, as well as ergonomic conformation, safety equipment and structuring supportive environments for gustatory experimentation.CIEC - Centro de Investigação em Estudos da Criança, UM (UI 317 da FCT

    Hortas escolares: possibilidades de anunciar e denunciar invisibilidades nas práticas educativas sobre alimentação e saúde

    Get PDF
    O artigo baseia-se em pesquisa que busca identificar parâmetros para hortas escolares. Sob a ótica da Complexidade, da Sociologia das ausências, da Agroecologia e da Agricultura urbana, realizou-se Análise textual discursiva de experiências com hortas escolares de diferentes regiões do Brasil e de uma experiência emblemática de exercício de práxis para a estruturação físico-pedagógica da horta em escola pública urbana. Correlaciona-se a saúde do escolar e do agricultor nas atividades agrícolas, apontando negligências. Se um objetivo da horta escolar é a construção de conceito amplo de alimentação saudável, esse deve pressupor um sistema produtivo igualmente saudável. A atenção à proteção e à segurança do escolar na horta pode contribuir para dar visibilidade das condições de trabalho do agricultor, sendo um parâmetro relevante para a Educação alimentar e nutricional. Sugere-se a adequação de materiais e procedimentos aos escolares nas hortas

    A Extensão no Complexo de Formação de Professores : Articulando universidade e a escola básica.

    No full text
    O Complexo de Formação de Professores (CFP) da UFRJ é responsável por gerir uma política de articulação intra e interinstitucional de  formação inicial e continuada de professores. Nesse sentido, o CFP estabeleceu parceria com a  Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro (SME), constituindo um grupo de escolas parceiras que foram visitadas, feito levantamento de demandas e de oportunidades formativas escolares para os estudantes de cursos de licenciatura. No primeiro ano de atividades escolares presenciais, após período pandêmico que impôs à sociedade restrição ao convívio social, a SME identificou preocupante diminuição do rendimento escolar dos estudantes da rede. Através de um processo dialógico,  técnicos em assuntos educacionais do CFP, desenvolveram, junto com as escolas, o Projeto de Extensão “Ligando Aprendizados”. Nesse projeto, são selecionados estudantes dos cursos de licenciatura para atuarem como apoio pedagógico aos estudantes do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental, com o objetivo de contribuir para o estabelecimento de uma relação produtiva desses estudantes com o conhecimento escolar. Os extensionistas selecionados participam de uma formação inicial, encontros quinzenais com a equipe executora do Projeto e produzem relatórios bimestrais, criando um movimento de ação-reflexão-ação. Assim,  ao mesmo tempo que contribui com o aprendizado dos estudantes da educação básica, o projeto investe na qualidade da relação dos licenciandos com o conhecimento profissional docente, aproximando-os do lócus de atuação profissional. Também, proporciona formação continuada em serviço aos professores das escolas, pois enquanto  exercem papel formativo, também se formam na relação com os licenciandos. Com mais de um ano em atividade, foi possível perceber, pelo relato dos extensionistas, que participar do projeto contribuiu, na fala dos extensionistas, para: experienciar a sala de aula; a teoria fazer sentido; despertar a necessidade de estudar mais; vivenciar a profissão professor. Os professores que receberam os extensionistas, avaliaram que receber os extensionistas em suas salas de aula contribuiu para inovação de metodologias e recursos pedagógicos e com melhora no comportamento e aprendizagem dos estudantes. Exercer as atividades de formação dos extensionistas e acompanhar seu desenvolvimento tem sido uma experiência também formativa para a equipe executora, posto que nos impõe refletir e buscar alternativas às realidades e dificuldades vivenciadas pelos extensionistas. Contribuir com a formação de futuros professores na perspectiva do CFP, reforça nossa luta pela melhoria da qualidade na Educação Pública Brasileira. Palavra-chave:  Formação Inicial e Continuada de Professores; Extensão; Articulaçã

    Construindo memórias entre a Universidade e a Escola

    No full text
    A intensificação de políticas públicas educacionais pautadas na agenda empresarial vem fragilizando a atuação dos professores, especialmente em sua dimensão de pesquisadores e produtores de conhecimento. Neste cenário, no qual a gestão pública desconsidera  as produções científicas da área, a UFRJ se propõe a realizar uma política de formação de professores, pautada no conceito de “terceiro espaço”, promovendo articulações entre universidade e escola como forma de enriquecimento profissional mútuo e fortalecimento de ambas as instituições, potencializando a produção de saberes e reflexão sobre práticas (UFRJ, 2018).  Essa política universitária, chamada Complexo de Formação de Professores (CFP), estabeleceu parceria com escolas da rede municipal de educação do Rio de Janeiro, entre elas, o Centro de Referência de Educação de Jovens e Adultos (CREJA). A unidade é um espaço central de produção intelectual e práticas educativas dos profissionais da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e possui documentos históricos sobre o tema.  Em 2018, esse trabalho de articulação entre as escolas e a universidade realizado por técnicos em assuntos educacionais do CFP, identificou a possibilidade do Programa de Estudos e Documentação Educação e Sociedade (PROEDES/UFRJ) contribuir com assessoria técnica para a gestão desse acervo, através de seu trabalho como Centro de Documentação em memória e história da Educação Brasileira. Somada à demanda do CFP em constituir seu próprio centro de memória, as servidoras envolvidas nesse trabalho elaboraram o projeto de extensão “Construindo Memórias com o Complexo de Formação de Professores”, em 2023. Assim, a equipe realiza formações e reuniões sobre identificação, seleção, classificação e descrição do acervo com fins de preservação e difusão. Desta forma, nosso objetivo é colaborar com a memória e produção de conhecimento sobre educação, em uma perspectiva de diálogo entre professores da educação básica, estudantes de licenciatura e técnicos administrativos de diferentes áreas. Consideramos o trabalho com o Centro de Memória (CEMPE/CREJA) particularmente importante para a consolidação institucional de um espaço de valorização e visibilização da EJA, modalidade educacional marcada por políticas inconstantes e marginalização social do público atendido. Como resultados parciais destacamos a elaboração de documentos que compõem o CEMPE, o processo de identificação do acervo e da história do EJA no âmbito do município do RJ em parceria com o Centro Arquivístico da Secretaria Municipal de Educação e o Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro.Palavras-chave: Articulação escola-universidade, Memória, Educação de Jovens e Adultos
    corecore