378 research outputs found

    Biomarkers for sepsis: more than just fever and leukocytosis-a narrative review

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    A biomarker describes a measurable indicator of a patient's clinical condition that can be measured accurately and reproducibly. Biomarkers offer utility for diagnosis, prognosis, early disease recognition, risk stratification, appropriate treatment (theranostics), and trial enrichment for patients with sepsis or suspected sepsis. In this narrative review, we aim to answer the question, "Do biomarkers in patients with sepsis or septic shock predict mortality, multiple organ dysfunction syndrome (MODS), or organ dysfunction?" We also discuss the role of pro- and anti-inflammatory biomarkers and biomarkers associated with intestinal permeability, endothelial injury, organ dysfunction, blood-brain barrier (BBB) breakdown, brain injury, and short and long-term mortality. For sepsis, a range of biomarkers is identified, including fluid phase pattern recognition molecules (PRMs), complement system, cytokines, chemokines, damage-associated molecular patterns (DAMPs), non-coding RNAs, miRNAs, cell membrane receptors, cell proteins, metabolites, and soluble receptors. We also provide an overview of immune response biomarkers that can help identify or differentiate between systemic inflammatory response syndrome (SIRS), sepsis, septic shock, and sepsis-associated encephalopathy. However, significant work is needed to identify the optimal combinations of biomarkers that can augment diagnosis, treatment, and good patient outcomes

    Efeitos protetores do exercício contra a disfunção do metabolismo energético induzida por sepse na musculatura esquelético de ratos

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    We evaluated effects of aerobic physical preconditioning on general performance and energy metabolism in skeletal muscle of septic rats. Forty-eight 10-wk-old male Wistar rats were randomly assigned to either Untrained or Trained groups. Aerobic exercise training protocol (AETP) consisted of an 8-week treadmill program. After AETP, performance was evaluated by graded treadmill and functional ambulation testing. Afterwards animals from both groups were randomly assigned to Sham or CLP surgery (cecal ligation and perforation), resulting in the following groups: Sham untrained (ShamU), CLP untrained (CLPU), Sham trained (ShamT), and CLP trained (CLPT). Two days after surgery, animals repeated the ambulation test, and were euthanized after this. Diaphragm, soleus and plantaris muscles were harvested. Mitochondrial electron transport chain enzyme (METC) and creatine kinase (CK) activity were measured. AETP led to significant improvement in performance of distance run and in skeletal muscle function of the Trained group. Forty-eight hours after surgery the CLPT group was able to maintain similar muscle performance as Sham groups. Dysfunction was shown in the diaphragm in METC complexes I and II-III and in locomotive soleus muscles in complex I; CK enzyme activity was significantly increased in sedentary CLPU group in soleus and plantaris muscle, but in the diaphragm there was only a tendency (p=0.07). CLPT animals that were submitted to AETP avoided all these negative results. Taken together our results provide evidence of the positive effects obtained with an aerobic physical preconditioning program on METC and CK enzyme activity related to the diaphragm and locomotive muscles mitigating sepsis-induced energy metabolism dysfunction.Foram avaliados os efeitos do pré-condicionamento físico aeróbico no desempenho geral e metabolismo energético na musculatura esquelética de ratos sépticos. Quarenta e oito ratos Wistar machos de dez semanas de idade foram aleatoriamente designados para os grupos "treinado" e "não treinado". O protocolo de treinamento de exercício aeróbico (AETP) consistiu de um programa de esteira de oito semanas. Depois do AETP, o desempenho foi avaliado pela esteira graduada e testes de deambulação funcional. Posteriormente, animais de ambos os grupos foram divididos aleatoriamente em Sham ou cirurgia CLP (ligação cecal e perfuração), resultando nos seguintes grupos: Sham não treinado (ShamU), CLP não treinado (CLPU), Sham treinado (ShamT) e CLP treinado (CLPT). Dois dias após a cirurgia, os animais repetiram o teste de deambulação e logo após foram sacrificados. O diafragma e os músculos sóleo e plantar foram colhidos. A atividade da enzima da cadeia mitocondrial transportadora de elétrons (METC) e da creatina quinase (CK) foi medida. A AETP levou a uma melhoria significativa no desempenho em corridas de longa distância e na função da musculatura esquelética do grupo treinado. Quarenta e oito horas após a cirurgia, o grupo CLPT foi capaz de manter um desempenho muscular semelhante ao dos grupos Sham. Foi mostrada disfunção no diafragma nos complexos METC I e II-III e nos músculos sóleos locomotivos no complexo I; a atividade da enzima CK sofreu aumento significativo no grupo CLPU sedentário em músculo sóleo e plantar, mas no diafragma havia apenas uma tendência (p=0,07). Os animais CLPT que foram submetidos ao AETP evitaram todos estes resultados negativos. Tomados em conjunto, nossos resultados fornecem evidências dos efeitos positivos obtidos com um programa de pré-condicionamento físico aeróbico em relação à atividade das enzimas METC e CK relacionada ao diafragma e aos músculos locomotivos atenuando a disfunção do metabolismo energético induzida por sepse.En este estudio se analizó los efectos del preacondicionamiento físico aeróbico en el rendimiento general y en el metabolismo energético de la musculatura esquelética de ratones sépticas. Se seleccionaron aleatoriamente 48 ratones Wistar con 10 semanas de edad, asignados en los grupos "entrenado" y "no entrenado". El protocolo de entrenamiento del ejercicio aeróbico (AETP) constituyó por un programa de tapiz rodante de ocho semanas. Tras el AETP se evaluó el rendimiento a través de tapiz rodante y de pruebas de deambulación funcional. En seguida, se dividieron aleatoriamente los ratones de ambos grupos en Sham o cirugía CLP (ligadura cecal y perforación), teniendo como resultados los grupos: Sham no entrenado (ShamU), CLP no entrenado (CLPU), Sham entrenado (ShamT) y CLP entrenado (CLPT). Dos días después de la cirugía, se repitió la prueba de deambulación en los animales y, en seguida, se los sacrificaron, recolectando el diafragma y los músculos sóleo y plantar. Se midió la actividad de las enzimas de la cadena mitocondrial de transporte de electrones (METC) y de la creatina quinasa (CK). El AETP tuvo una mejora significativa en el rendimiento en carreras de larga distancia y en la función de la musculatura esquelética del grupo entrenado. Cuarenta y ocho horas tras la cirugía, el grupo CLPT mantuvo un rendimiento muscular semejante al de Sham. Se mostró una disfunción en el diafragma en los complejos METC I y II-III así como en los músculos sóleos locomotores del complejo I; sufrió un aumento la actividad de la enzima CK en el grupo CLPU sedentario con músculo sóleo y plantar, pero en el diagrama hubo sólo una tendencia (p=0,07). Los animales CLPT que fueron sometidos al AETP no tuvieron estos resultados negativos. Los resultados mostraron indicios de efectos positivos obtenidos por preacondicionamiento físico aeróbico sobre la actividad de las enzimas METC y CK relacionada al diafragma y a los músculos locomotores, disminuido, así, la disfunción energética inducida por sepsis

    Associação entre proteína 1 relacionada à uteroglobulina e gravidade da lesão por inalação de fumaça

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    Objective: To evaluate serum uteroglobin-related protein 1 expression early after smoke inhalation injuries and its association with the severity of inhalation injury in burned patients. Methods: Smoke or chemical inhalation injury is associated with morbidity and mortality. The consequences of inhalation result from an inflammatory response. Uteroglobin-related protein 1 is an anti-inflammatory protein and may improve lung inflammation. We hypothesized that uteroglobin-related protein 1 levels could reflect disease severity and predict outcome in patients with inhalation injury. Sixteen patients diagnosed with acute respiratory distress syndrome secondary to smoke inhalation injury were prospectively included in the study. Plasma was collected upon intensive care unit admission and within 24 hours of the inhalation injury. Bronchoscopies were carried out in all patients to assess the severity of inhalation injury within 72 hours. Uteroglobin-related protein 1 plasma levels were determined in duplicate with enzyme-linked immunosorbent assay. Results: The mean age was 23 ± 5 years, and the inhalation injury distribution was as follows: three of grade 1, four of grade 2, and nine of grade 3. The level of uteroglobin-related protein 1 was related to inhalation severity (grade 1: 0.389 ± 0.053 arbitrary units versus grade 2: 0.474 ± 0.0423 arbitrary units versus grade 3: 0.580 ± 0.094 arbitrary units; p = 0.007). Conclusion: Plasma levels of uteroglobin-related protein 1 are associated with the degree of lung inhalation injury.Objetivo: Avaliar a expressão sérica da proteína 1 relacionada à uteroglobulina na fase inicial após lesões por inalação de fumaça e sua associação com a gravidade da lesão por inalação em pacientes queimados. Métodos: A lesão por inalação de fumaça ou produtos químicos se associa com morbidade e mortalidade. As consequências da inalação resultam de uma resposta inflamatória. A proteína 1 relacionada à uteroglobulina é anti-inflamatória e pode melhorar a inflamação pulmonar. Nossa hipótese é que os níveis de proteína 1 relacionada à uteroglobulina podem refletir a gravidade da doença e predizer o desfecho em pacientes com lesão por inalação. Incluíram-se prospectivamente neste estudo 16 pacientes com diagnóstico de síndrome do desconforto respiratório agudo decorrente de lesão por inalação de fumaça. Em todos os pacientes, colheu-se amostra de plasma quando da admissão à unidade de terapia intensiva, para avaliar a gravidade da lesão por inalação dentro de 72 horas. Os níveis plasmáticos de proteína 1 relacionada à uteroglobulina foram determinados em duplicata por meio de ensaio de imunoabsorção ligado à enzima. Resultados: A média de idade foi de 23 ± 5 anos, e a distribuição da lesão por inalação foi: três em grau 1, quatro em grau 2 e nove em grau 3. O nível de proteína 1 relacionada à uteroglobulina foi relacionado ao grau de severidade (grau 1: 0,389 ± 0,053 unidade arbitrária versus grau 2: 0,474 ± 0,0423 unidade arbitrária versus grau 3: 0,580 ± 0,094 unidade arbitrária; p = 0,007). Conclusão: Os níveis plasmáticos de proteína 1 relacionada à uteroglobulina se associam com o grau da lesão pulmonar por inalação

    Diretrizes para o tratamento farmacológico da COVID-19 : consenso da Associação de Medicina Intensiva Brasileira, da Sociedade Brasileira de Infectologia e da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia

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    Introduction: Different therapies are currently used, considered, or proposed for the treatment of COVID-19; for many of those therapies, no appropriate assessment of effectiveness and safety was performed. This document aims to provide scientifically available evidencebased information in a transparent interpretation, to subsidize decisions related to the pharmacological therapy of COVID-19 in Brazil. Methods: A group of 27 experts and methodologists integrated a taskforce formed by professionals from the Brazilian Association of Intensive Care Medicine (Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB), the Brazilian Society of Infectious Diseases (Sociedad Brasileira de Infectologia - SBI) and the Brazilian Society of Pulmonology and Tisiology (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia - SBPT). Rapid systematic reviews, updated on April 28, 2020, were conducted. The assessment of the quality of evidence and the development of recommendations followed the GRADE system. The recommendations were written on May 5, 8, and 13, 2020. Results: Eleven recommendations were issued based on low or very-low level evidence. We do not recommend the routine use of hydroxychloroquine, chloroquine, azithromycin, lopinavir/ ritonavir, corticosteroids, or tocilizumab for the treatment of COVID-19. Prophylactic heparin should be used in hospitalized patients, however, no anticoagulation should be provided for patients without a specific clinical indication. Antibiotics and oseltamivir should only be considered for patients with suspected bacterial or influenza coinfection, respectively. Conclusion: So far no pharmacological intervention was proven effective and safe to warrant its use in the routine treatment of COVID-19 patients; therefore such patients should ideally be treated in the context of clinical trials. The recommendations herein provided will be revised continuously aiming to capture newly generated evidence.Introdução: Há diversas terapias sendo utilizadas, consideradas ou propostas para o tratamento da COVID-19, muitas carecendo de apropriada avaliação de efetividade e segurança. O propósito deste documento é fornecer recomendações baseadas nas evidências científicas disponíveis e em sua interpretação transparente, para subsidiar decisões sobre o tratamento farmacológico da COVID-19 no Brasil. Métodos: Um grupo de 27 especialistas e metodologistas integraram a força-tarefa formada pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT). Foram realizadas revisões sistemáticas rápidas, atualizadas até 28 de abril de 2020. A qualidade das evidências e a elaboração das recomendações seguiram o sistema GRADE. As recomendações foram elaboradas nos dias 5, 8 e 13 de maio de 2020. Resultados: Foram geradas 11 recomendações, embasadas em evidência de nível baixo ou muito baixo. Não há indicação para uso de rotina de hidroxicloroquina, cloroquina, azitromicina, lopinavir/ritonavir, corticosteroides ou tocilizumabe no tratamento da COVID-19. Heparina deve ser utilizada em doses profiláticas no paciente hospitalizado, mas não deve ser realizada anticoagulação na ausência de indicação clínica específica. Antibacterianos e oseltamivir devem ser considerados somente nos pacientes em suspeita de coinfecção bacteriana ou por influenza, respectivamente. Conclusão: Até o momento, não há intervenções farmacológicas com efetividade e segurança comprovada que justifiquem seu uso de rotina no tratamento da COVID-19, devendo os pacientes serem tratados preferencialmente no contexto de pesquisa clínica. As recomendações serão revisadas continuamente, de forma a capturar a geração de novas evidências
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