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    Revisão taxonômica de Cuphea P. Browne seção Trispermum Koehne (Lythraceae) e filogeografia de Cuphea ericoides Cham. & Schltd

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    Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Botânica, Programa de Pós-Graduação em Botânica, 2019.Cuphea P.Browne é um gênero americano, o maior entre os 28 gêneros de Lythraceae, com cerca de 250 espécies. Cuphea seção Trispermum Koehne é uma das 13 seções do gênero, inicialmente composta por 27 espécies. O objetivo deste estudo foi realizar a revisão taxonômica de Cuphea seção Trispermum por meio de abordagens morfológicas, palinológicas, citogenéticas e estudos nomenclaturais para o esclarecimento taxonômico dessa seção, além de investigar a estrutura filogeográfica do complexo C. ericoides Cham. & Schltdl. por meio de marcadores AFLP e ITS. O estudo foi desenvolvido com base na revisão de literatura especializada, consulta à 49 herbários nacionais e internacionais e observações das populações a campo. São reconhecidas para C. seção Trispermum (sensu lato) 20 espécies, entre estas, duas espécies novas e uma variedade, sendo a maioria endêmica do Brasil, com alguns representantes na América Latina e Mesoamérica. Cuphea carajasensis Lourteig, C. congesta S.A.Graham & T.B.Cavalc., C. micrantha Kunth, C. odonellii Lourteig, C. pulchra Moric. e C. tenuissima Koehne, espécies anteriormente posicionadas em outras seções, foram confirmadas como integrantes de C. seção Trispermum, tanto na morfologia quanto na filogenia molecular. A glândula nectarífera deflexa, escavada ventralmente, três óvulos, sementes de margem obtusa e pólen com a exina espessada no mesocolpo entre os poros, identificam a seção. Os números haplóides de cromossomos mais frequentes são 8, 16 e 24, com C. antisyphilitica Kunth, C. ericoides e C. pulchra consideradas espécies poliplóides. Com base nos dados de AFLP e ITS, C. ericoides sofreu uma delimitação morfológica e geográfica mais precisa, e uma população disjunta em Mato Grosso foi descrita como espécie nova. Cuphea laricoides Koehne e C. paralarix (Lourteig) T.B.Cavalc. & S.A.Graham, espécies muito próximas, foram confirmadas como distintas. Cuphea sessilifolia Mart., espécie de ampla distribuição, foi sinonimizada sob C. antisyphilitica. Foi verificado também que alguns espécimes identificados como C. tenuissima eram pertencentes à uma nova espécie. O estudo fornece chaves de identificação, descrições, dados fenológicos, comentários taxonômicos, imagens de caracteres morfológicos e mapas de distribuição geográfica.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).Cuphea P.Browne is an American genus, the largest of the 28 genera of Lythraceae, with about 250 species. Cuphea section Trispermum Koehne is one of 13 sections of the genus, initially referred to as containing 27 species. The objective of this study was to perform the taxonomic revision of C. section Trispermum through morphological, palynological, cytogenetic and nomenclatural studies for the taxonomic clarification of this section, and to investigate the phylogeographic structure of the C. ericoides Cham. & Schltdl. complex based on AFLP and ITS markers. The study was developed based on the literature review, 49 national and international herbaria specimen study and observation of populations in the field. Twenty species are accepted for C. section Trispermum (sensu lato), includind two new species and one variety, most of them endemic to Brazil, with some representatives in Latin America and Mesoamerica. Cuphea carajasensis Lourteig, C. congesta S.A.Graham & T.B.Cavalc., C. micrantha Kunth, C. odonellii Lourteig, C. pulchra Moric. and C. tenuissima Koehne, species previously established in other sections, were confirmed as members of C. section Trispermum, both based on morphology and molecular phylogeny. The disc strongly deflexed, excavated ventrally, three ovules, seeds with obtuse margin and interaperturate thickenings on the inner pollen wall, are characters that identify the section. The most frequent haploid chromosomal numbers are 8, 16 and 24, with C. antisyphilitica Kunth, C. ericoides and C. pulchra considered polyploid species. According to AFLP and ITS data, C. ericoides was more precisely morphologically and geographically delimited, and a disjunct population from Mato Grosso will be described as new species. Cuphea laricoides Koehne and C. paralarix (Lourteig) T.B.Cavalc. & S.A.Graham, morphologically similar, are confirmed as distinct species. Cuphea sessilifolia Mart. was synonymized under C. antisyphilitica Kunth, a species of wide geographic distribution. Some specimens identified as C. tenuissima were recognized as a new species. The study provides identification keys, descriptions, phenological data, taxonomic comments, morphological character images, and geographic distribution maps

    Flora of the cangas of the Serra dos Carajás, Pará, Brazil : Lythraceae

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    Três espécies de Lythraceae foram registradas para a Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Cuphea annulata e C. carthagenensis, espécies sul-americanas de ampla distribuição e C. carajasensis endêmica das serras de Carajás.Three species of Lythraceae were recorded for the cangas of the Serra dos Carajás, Pará, Brazil: Cuphea annulata, and C. carthagenensis, South American species of wide distribution and C. carajasensis, endemic to rocky outcrops of Carajás

    Estudo taxonômico do gênero Cuphea P.Browne (Lythraceae) no Rio Grande do Sul, Brasil

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    Cuphea P.Browne é o maior entre os 28 gêneros de Lythraceae, com cerca de 250 espécies. Distribuídas nos trópicos, subtrópicos e regiões temperadas das Américas, as espécies de Cuphea são encontradas em ambientes úmidos a secos, apresentando porte herbáceo a subarbustivo. São citadas, para o Brasil, aproximadamente 104 espécies de Cuphea, das quais, 71 são endêmicas. No Rio Grande do Sul, a riqueza de Cuphea não era exatamente conhecida. Além disso, devido à escassez de material taxonômico para o gênero, havia muita dificuldade na delimitação das espécies. Portanto, este trabalho teve por objetivo o de realizar um estudo taxonômico do gênero Cuphea no Rio Grande do Sul, fornecendo meios para a identificação das espécies, através de chaves dicotômicas, descrições morfológicas com pranchas de fotos e mapas de distribuição. Durante o estudo foram revisados 17 herbários, distribuídos na Região Sul do Brasil e Argentina, totalizando 1641 exsicatas analisadas. Realizaram-se dez expedições de coleta, percorrendo todas as regiões fisiográficas do Rio Grande do Sul entre o período de outubro/2013 a abril/2014. Como resultado, foram registradas 12 espécies de Cuphea para o Rio Grande do Sul e foi duplicado o número de espécies citadas para o bioma Pampa na Lista de Espécies da Flora do Brasil, de cinco para 10 espécies. O material coletado foi incorporado ao herbário ICN, pertencente ao Instituto de Biociências, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Como contribuições morfológicas para a taxonomia do gênero, destacam-se a identificação de raízes tuberosas em C. campylocentra, a descrição de vesículas infraestaminais em C. carthagenensis e a análise morfológica das sementes, que serviu de base para a elaboração de uma chave de identificação das espécies de Cuphea. Acrescenta-se ainda o registro de C. confertiflora para o Rio Grande do Sul na Lista de Espécies da Flora do Brasil. Não foram encontradas espécies novas ou novas ocorrências para o Estado. Todas as espécies de Cuphea foram avaliadas quanto ao grau de ameaça, sendo que apenas C. confertiflora está ameaçada e foi enquadrada como “Criticamente em Perigo”. Essa avaliação está presente na Lista de Espécies da Flora Ameaçada do Rio Grande do Sul

    Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Lythraceae

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    Resumo Três espécies de Lythraceae foram registradas para a Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Cuphea annulata e C. carthagenensis, espécies sul-americanas de ampla distribuição e C. carajasensis endêmica das serras de Carajás

    IAPT chromosome data 33

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    Taxonomy: This study was supported by Agencia Nacional de Promoción Científica y Técnica (ANPCyT) grant no. PICT-2017-4203 and Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET), and a postdoctoral fellowship from CONICET to AVR.Fil: Marhold, Karol. Slovak Academy of Sciences. Institute of Botany; Eslovaquia. Karlova Univerzita (cuni); República ChecaFil: Kucera, Jaromír. Slovak Academy of Sciences. Institute of Botany; EslovaquiaFil: Acuña, Carlos Alberto. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro Científico Tecnológico Conicet - Nordeste. Instituto de Botánica del Nordeste. Universidad Nacional del Nordeste. Facultad de Ciencias Agrarias. Instituto de Botánica del Nordeste; ArgentinaFil: Akopian, Janna A.. Armenian National Academy of Sciences; ArmeniaFil: de Almeida, Erton M.. Universidade Federal de Pernambuco; Brasil. Universidade Federal da Paraíba; BrasilFil: Alves, Marccus V.. Universidade Federal da Paraíba; BrasilFil: Amorim, Bruno. Museu da Amazônia; Brasil. Universidade do Estado do Amazona; BrasilFil: An'kova, Tatyana V.. Academia de Ciencias de Rusia; RusiaFil: Arora, Jaya. University of Delhi; IndiaFil: Aytaç, Zeki. Gazi Üniversitesi; TurquíaFil: Baez, Jesica Mariana. Universidade Federal de Pernambuco; Brasil. Leibniz Institute of Plant Genetics and Crop Plant Research; Alemania. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas; ArgentinaFil: Cavalcanti, Taciana Barbosa. Parque Estação Biológica; BrasilFil: Calvente, Alice. Universidade de Sao Paulo; Brasil. Universidade Federal do Rio Grande do Norte; BrasilFil: Catalan, Pilar. Tomsk State University; Rusia. Universidad de Zaragoza; EspañaFil: Chernyagina, Olga A.. Academia de Ciencias de Rusia; RusiaFil: Chernysheva, Olga A.. Academia de Ciencias de Rusia; RusiaFil: Cordeiro, Joel M. P.. Universidade Estadual da Paraiba; BrasilFil: Daviña, Julio Rubén. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro Científico Tecnológico Conicet - Nordeste. Instituto de Biología Subtropical. Instituto de Biología Subtropical - Nodo Posadas | Universidad Nacional de Misiones. Instituto de Biología Subtropical. Instituto de Biología Subtropical - Nodo Posadas; ArgentinaFil: Deanna, Rocío. Universidad Nacional de Córdoba. Facultad de Ciencias Químicas; Argentina. State University of Colorado at Boulder; Estados Unidos. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro Científico Tecnológico Conicet - Córdoba. Instituto Multidisciplinario de Biología Vegetal. Universidad Nacional de Córdoba. Facultad de Ciencias Exactas Físicas y Naturales. Instituto Multidisciplinario de Biología Vegetal; ArgentinaFil: Delgado, Luis. Universidad de Salamanca; EspañaFil: Dias Silva, Yhanndra K.. Universidade Federal de Pernambuco; BrasilFil: Elliott, Tammy L.. University of Cape Town; Sudáfrica. University of Montreal; CanadáFil: Erst, Andrey S.. Tomsk State University; Rusia. Academia de Ciencias de Rusia; RusiaFil: Felix, Leonardo P.. Universidade Federal da Paraíba; BrasilFil: Forni Martins, Eliana R.. Universidade Estadual de Campinas; BrasilFil: Gallego, Francisca. Universidad de Salamanca; EspañaFil: Facco, Marlon Garlet. Universidade de Brasília; BrasilFil: Gianini Aquino, Analía Cecilia. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro Científico Tecnológico Conicet - Nordeste. Instituto de Biología Subtropical. Instituto de Biología Subtropical - Nodo Posadas | Universidad Nacional de Misiones. Instituto de Biología Subtropical. Instituto de Biología Subtropical - Nodo Posadas; ArgentinaFil: Gomes de Andrade, Maria J.. Universidade do Estado da Bahia; BrasilFil: Rua, Gabriel Hugo. Universidad de Buenos Aires. Facultad de Agronomía. Departamento de Recursos Naturales y Ambiente. Cátedra de Botánica Agrícola; Argentina. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas; Argentin

    IAPT chromosome data 33

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    IAPT chromosome data 33-Extended version

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