30 research outputs found

    Fontes financiadoras de grupos teatrais e seus modelos de avaliação de desempenho: um estudo de casos

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    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico. Programa de Pós-Graduação em Administração

    A TRANSIÇÃO PARA A GESTÃO UNIVERSITÁRIA: O SIGNIFICADO DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS

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    Busca-se, neste trabalho, compreender o significado das relações interpessoais estabelecidas no processo de transição do contribuidor individual (professor) para gestor (reitor ou pró-reitor) em universidades. A abordagem fenomenológico-hermenêutica de van Manen (1990) foi utilizada, a fi m de retomar os principais temas desta experiência. Seis ex-gestores universitários emprestaram suas experiências vivenciadas em universidades pertencentes à Associação Catarinense das Fundações Educacionais (ACAFE), por meio das entrevistas em três tempos, preconizadas por Seidman (1998), realizadas entre maio de 2009 e março de 2010. Recorrendo às entrevistas transcritas, foi possível resgatar três grandes temas centrais, que representam os relacionamentos interpessoais que os professores entrevistados viveram como reitores e pró-reitores: as relações profi ssionais, o relacionamento com os alunos e as relações familiares, sentindo apoio e cobrança. Os dados revelados, por meio das experiências dos ex-gestores, embora estejam circunscritos a um universo restrito, revelam temas úteis para a compreensão das relações interpessoais vivenciadas durante a transição de professores para gestores universitários, trazendo, assim, contribuições para pensarmos em políticas de recursos humanos

    A Transição de líder para contribuidor individual: a experiência vivida pelo ser gestor universitário

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    Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Florianópolis, 2011Este estudo é resultado das minhas inquietações enquanto professora de uma universidade. Trabalhando em uma instituição de ensino superior, vivia em contato com relatos curiosos, de professores que, após passarem um período de no mínimo quatro anos como responsáveis pela gestão universitária, voltavam para a sala de aula. Esses relatos chegavam a mim sempre carregados de emoção, de momentos de alegrias e tristezas, de conquistas e derrotas, de muito aprendizado. Curiosa, recorri à literatura, a fim de compreender o processo de transição do líder (reitor ou pró-reitor) para contribuidor individual (professor) em universidades. Percebi que a literatura acerca dos processos de transição nas universidades é incipiente. Com o objetivo de compreender a experiência vivida por reitores e pró-reitores no processo de transição para professores, utilizei a abordagem fenomenológico-hermenêutica de van Manen (1990), a fim de retomar os principais temas desta experiência. Seis ex-gestores universitários emprestaram suas experiências, vivenciadas em universidades pertencentes à Associação Catarinense das Fundações Educacionais (ACAFE), através das entrevistas em três tempos preconizadas por Seidman (1998), realizadas entre maio de 2009 e março de 2010. Estas histórias revelam o significado de ser líder universitário e professor, e os principais temas que marcaram as experiências dos ex-gestores entrevistados, no processo de sua transição para a sala de aula. Ao voltarem para a sala de aula, os professores sentem-se aliviados por não mais viverem a fragmentação e a brevidade das tarefas típicas dos líderes. Como professores, conseguem gerenciar seu tempo e planejar suas atividades docentes, algo que não lhes era possível enquanto reitores e pró-reitores. Ao mesmo tempo em que os ex-gestores sentiram facilidades no retorno à sala de aula, imersos nessa nova realidade, suas vozes e expressões retrataram suas dificuldades de adaptação. A dificuldade no relacionamento pessoal entre professores e alunos e a falta de interesse dos alunos permearam a transição dos ex-gestores à sala de aula. O apoio oferecido pela família, nesse processo, foi essencial. Com satisfação, os professores relataram que voltaram a dedicar tempo para a pesquisa, o que não tinha sido possível no período em que estavam respondendo pela gestão universitária. Embora não fossem mais responsáveis pelo processo de gestão, muitos colegas ainda os viam como gestores, possuidores de poder. O processo de transição vivido na universidade possibilitou-lhes aprendizagem e mudanças nos seus comportamentos. Alguns desses professores entrevistados tornaram-se mais flexíveis: aprenderam o momento adequado para se manifestar. Os que não levavam em consideração a opinião alheia passaram a perceber a importância de escutar o outro. Aquele que antes tinha uma visão imediatista, atualmente, se percebe com uma visão voltada ao futuro, de longo prazo. O professor mais tímido teve que conversar mais com as pessoas. Os dados revelados por meio das experiências dos ex-gestores, embora estejam circunscritos a um universo restrito, revelam temas úteis para a compreensão da experiência vivida na transição de líderes universitários para a sala de aula, trazendo, assim, contribuições para pensarmos em políticas de recursos humanos, a fim de minimizarmos os aspectos negativos vividos pelos ex-gestores, como também para ampliarmos as pesquisas que levem em conta a temática da transição de professores nas universidades

    ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA CULTURA DE COWORKINGS NA CULTURA ORGANIZACIONAL DE CLIENTES RESIDENTES | ANALYSIS OF THE INFLUENCE OF THE CULTURE OF COWORKINGS ON THE ORGANIZATIONAL CULTURE OF RESIDENT CLIENTS

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    Os coworkings são espaços compartilhados em ambientes colaborativos, com uma cultura organizacional caracterizada principalmente pelos princípios de compartilhamento, colaboração e comunidade. Este artigo tem como objetivo analisar como os coworkings influenciam a cultura de clientes residentes em seus espaços em Manaus. A pesquisa caracteriza-se como qualitativa, com apoio de dados quantitativos. Apresenta abordagem exploratória, com estratégia de estudo de caso nos dois coworkings com maior tempo de atividade em Manaus. A coleta dos dados é composta por uma etapa qualitativa, por meio de entrevistas aos membros administrativos e clientes dos coworkings; e uma etapa quantitativa, pelo uso do Instrumento de Avaliação da Cultura Organizacional (OCAI). A análise dos dados foi realizada a partir das características do OCAI percebidos nas realidades observadas. Os resultados evidenciam a semelhança no perfil dos coworkings estudados, vista na predominâcia da Cultura do Clã, com aspectos, como: ambiente familiar, liderança como tutoria e compartilhamento. Tais características geram inúmeros benefícios para as empresas residentes, como maior interatividade, produtividade, criação de parcerias, dentre outros

    GESTÃO E GESTORES UNIVERSITÁRIOS: DESAFIOS E PERSPECTIVAS EM UMA UNIVERSIDADE FEDERAL

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    A universidade demanda profissionais que atuem como gestores em funções como chefe de departamento ou diretor de faculdade, exercendo influência sobre as atividades de várias pessoas, possuindo uma agenda imprevisível e dependente de necessidades alheias, tendo que orquestrar uma série de atividades não relacionadas diretamente às atividades docentes. O objetivo é identificar as questões gerenciais norteadoras do processo de transição do professor que se torna gestor universitário. Esta pesquisa fundamenta-se no paradigma da pesquisa qualitativa e caracteriza-se como estudo de caso. Seis professores universitários fizeram parte desse estudo que utilizou a entrevista semi-estruturada e análise de conteúdo. Quando os gestores universitários entrevistados necessitaram assumir as demandas dos papéis decisórios e interpessoais relatam certa dificuldade, bem como quando demandados de habilidades técnicas e humanas. Já a demanda pela habilidade conceitual, que influencia diretamente no direcionamento e na gestão da organização, foi citada pelos entrevistados como positiva e não houve relatos de fatores geradores de dificuldades durante o processo

    O RELACIONAMENTO INTERPESSOAL E AS TRANSIÇÕES DE PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS

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    Busca-se, neste trabalho, compreender o significado das relações interpessoais estabelecidas nos processos de transição do contribuidor individual (professor) para líder (reitor ou pró-reitor) e de líder para contribuidor individual em universidades. A abordagem fenomenológico-hermenêutica foi utilizada a fim de retomar os principais temas desta experiência. Seis ex-gestores universitários emprestaram suas experiências vivenciadas em universidades pertencentes à Associação Catarinense das Fundações Educacionais, através das entrevistas em três tempos, realizadas entre maio de 2009 e março de 2010. Somente fazendo parte da gestão universitária os professores perceberam a complexidade dessa prática. O relacionamento interpessoal foi um fator importante na prática gerencial desses professores, fato este corroborado pela literatura (MINTZBERG, 1990). Recorrendo às entrevistas transcritas, foi possível resgatar três grandes temas centrais: as relações profissionais, o relacionamento com os alunos e as relações familiares. Nas relações profissionais estabelecidas, eles perceberam a necessidade do gerenciamento do trabalho em equipe. O relacionamento frequente com os alunos fez parte do dia a dia do gestor universitário, configurando-se como um dos seus grandes desafios. A família esteve ao lado dos professores, apoiando-os e cobrando deles mais tempo de convívio familiar.Palavras-chave: Relações interpessoais. Professor universitário. Líder. Transição

    Reflexões acerca da experiência vivida na universidade: a transição de líder para contribuidor individual

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    Buscamos por meio deste trabalho apresentar uma reflexão sobre as experiências vividas na universidade na transição de líder para contribuidor individual, enfocando os aprendizados adquiridos. A abordagem fenomenológico-hermenêutica de van Manen (1990) foi utilizada a fim de retomar os principais temas desta experiência. Seis ex-gestores universitários emprestaram suas experiências vivenciadas em universidades pertencentes à Associação Catarinense das Fundações Educacionais (ACAFE), através das entrevistas em três tempos preconizadas por Seidman (1998), realizadas entre maio de 2009 e março de 2010. O processo de transição vivido na universidade possibilitou-lhes aprendizagem e mudanças nos seus comportamentos. Os dados revelados por meio das experiências dos professores revelam temas úteis para a compreensão da experiência vivida nas transições nas universidades, trazendo, assim, contribuições para pensarmos políticas de recursos humanos, a fim de minimizarmos os aspectos negativos vividos pelos professores, como também para ampliarmos as pesquisas que levem em conta a temática da transição de professores nas universidades

    A EXPERIÊNCIA DOS DOCENTES APROVADOS E REPROVADOS NA SELEÇÃO DE DOCENTES EM UNIVERSIDADES FEDERAIS

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    Este artigo tem como objetivo analisar se o processo de seleção das universidades públicas federais tem sido capaz de atender a demanda do contexto atual, na percepção dos docentes aprovados e reprovados em concurso. Foi utilizada a plataforma do Survey Monkey para hospedar os questionários. Participam docentes que tenham sido submetidos a tal processo da Área de Ciências Sociais Aplicadas (CSA) nas Universidades Federais, aprovados e reprovados. As categorias de análise foram a) percepção a respeito dos instrumentos que são utilizados no processo de avaliação dos candidatos; b) percepção a respeito dos critérios de escolha adotados para composição dos membros da banca; c) percepção sobre a forma de atribuição de pontuação nos instrumentos de avaliação. Os resultados indicam que o processo de seleção ainda encontra limitações no que diz respeito a uma contratação com perfil estratégico. A homogeneidade de formação no perfil dos candidatos dificulta o acolhimento da diversidade podendo dificultar abordagens interdisciplinares no contexto dos cursos. A contratação de talentos se mostra ainda numa perspectiva distante nos processos de seleção, visto que há pouco espaço para o acolhimento da diversidade no perfil dos novos contratados

    REFLEXÕES SOBRE A TRANSIÇÃO DE DIRETORES EM UMA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CENTRO OESTE

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    Busca-se neste trabalho compreender o processo de transição de diretores de faculdade, no período em que assumem e deixam a gestão em uma universidade federal do centro oeste. A abordagem qualitativa foi utilizada a fim de retomar os principais temas desta experiência. Seis ex-gestores universitários emprestaram suas experiências, vivenciadas em faculdades pertencentes a uma universidade federal do centro oeste. Os dados indicam que, tanto a ascensão ao cargo de diretor quanto o período em que não estão mais com a responsabilidade pela gestão de suas faculdades, são momentos de dualidades: sucesso, fracasso, alegrias e tristezas. Por outro lado, a universidade se apresenta negligente no processo de acompanhamento de seus funcionários, sendo necessário repensar suas políticas e práticas de gestão de pessoas
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