13 research outputs found

    História empresarial no Brasil: um balanço historiográfico até ao início dos anos 90

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    Um ramo da História Económica, a História Empresarial, tem tido a sua difusão bastante limitada nos meios académicos brasileiros. Assim, até meados dos anos 60, não se havia instituído entre nós uma tradição de estudos e de pesquisas que tivessem como tema o empresário e/ou a empresa. Praticamente um único empresário, lrineu Evangelista de Souza, o Visconde de Mauá, tinha sido alvo de um exame mais detalhado por parte de historiadores

    Maria Bárbara Levy: historiadora de empresas no Brasil

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    Neste artigo, procuramos registrar alguns momentos da trajetória intelectual de Maria Bárbara Levy, professor titular do Departamento de Economia da antiga Faculdade de Economia e Administração da UFRJ, e sua contribuição para a criação e difusão de uma área de estudos e pesquisa em História de Empresas no Brasil. Maria Bárbara deixou cinco livros, um deles póstumo, onde está retratada uma pequena parcela de seu imenso trabalho como historiadora econômica e formadora de pesquisadores nessa área. Tomando como referencial alguns desses trabalhos, além de artigos e comunicações apresentados em reuniões científicas, nacionais e internacionais, que tratam mais explicitamente da história dos negócios, destacamos algumas de suas propostas originais acerca desse tema, assim como a relação que a autora procura estabelecer com a história econômica do Brasil. Foi, portanto, com o intuito de resgatar seu importante papel no avanço de estudos históricos sobre empresas, no décimo ano de sua morte, que escrevemos este artigo.

    Industrialização fluminense nos séculos XIX e XX: novas pesquisas e novos saberes

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    A atual crise do estado do Rio de Janeiro coloca sobre os pesquisadores uma série de desafios. Para além do exercício próprio da sobrevivência, em meio à penúria da fundação estadual de amparo à pesquisa e estado de lástima das universidades fluminenses, a crise econômica, política e no campo da segurança pública são por si só objetos de estudo que precisam ser enfrentados e explicados pelos especialistas acadêmicos. Em meio a um processo de desindustrialização e reprimarização da economia, c..

    Pequenas usinas hidrelétricas: o caso da usina de Marmelos

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    Este artículo trata sobre la historia de la primera central hidroeléctrica de América Latina, la “central hidroeléctrica Marmelos”, también conocida como “Marmelo Zero”, que perteneció a una empresa eléctrica brasileña pionera, la “Companhia Mineira de Eletricidade”. Si bien “Marmelo Zero” hoy es en realidad un museo, es parte del complejo de centrales hidroeléctricas de Marmelos, en el cual una (Marmelos 2) aún está operativa y conectada al Sistema Brasileño de Centrales Eléctricas como un “PCH” (Small Electrical Estación). El "PCH" es una categoría de plantas de energía eléctrica impulsada por las políticas y la legislación del gobierno brasileño. Quienes están a favor de este modelo de suministro energético argumentan que los “PCH” son menos agresivos con el medio natural y menos costosos de construir. Si este modelo es, de hecho, autosostenible económica y ambientalmente, es una preocupación principal en nuestro análisis de esta experiencia pionera en Brasil. Los autores son todos miembros de un equipo de investigación multidisciplinar (historiadores e ingenieros) que trabaja en el Laboratorio de Nuevas Tecnologías en la Enseñanza de la Ingeniería (Laboratório de Novas Tecnologias para o Ensino de Engenharia - LANTEG / DEE) y en el Instituto de Economía, ambos dentro de la Universidad Federal de Río de Janeiro (UFRJ). Este equipo es también un grupo de investigación, registrado en el Consejo Nacional de Investigaciones (CNPq), especializado en el estudio de la electricidad durante la “Belle Époque” (1870-1914).This article deals with the history of the first Hydroelectric Power Plant in Latin America, The “Marmelos Hydroelectric Power Station”, also known as “Marmelo Zero”, which belonged to a pioneer Brazilian electrical company, the “Companhia Mineira de Eletricidade”. Although “Marmelo Zero” today is in fact a museum, it is part of the Marmelos hydroelectric power stations complex, in which one (Marmelos 2) is still operational and connected to the Brazilian Electrical Power Plants System as a “PCH” (Small Electrical Station). The “PCH” is a category of electrical power plants encouraged by the Brazilian government’s policies and legislation. Those who are in favor of this energy supply model argue that the “PCHs” are less aggressive to the natural environment and less expensive to build. Wether or not this model is, in fact, economically and environmentally self-sustainable, is a main concern in our analysis of this pioneer experience in Brazil. The authors are all members of a multidisciplinary research team (historians and engineers) working at the Laboratory for New Technologies in Teaching Engineering (Laboratório de Novas Tecnologias para o Ensino de Engenharia – LANTEG/DEE) and in the Institute of Economics, both within the Federal University of Rio de Janeiro (UFRJ). This team is also a research group, registered at the National Research Council (CNPq), specialized in studying electricity during the “Belle Époque” (1870-1914).Este artigo relembra a história da primeira usina hidrelétrica da América Latina, a Usina Hidrelétrica de Marmelos, hoje conhecida como Marmelos Zero, da pioneira Companhia Mineira de Eletricidade. Embora a usina seja hoje um museu, ela e outras pequenas geradoras formam o complexo de Marmelos ainda em operação (Marmelos 2), na categoria definida pela legislação atual como “Pequenas Centrais Hidrelétricas” (PCHs). Este modelo de aproveitamento hidrelétrico tem sido defendido por vários argumen-tos, dentre os quais, ser potencialmente menos agressivo ao ambiente e ter custo reduzido; é considerado um investimento de pequena monta. A questão da sustentabilidade econômica e ambiental de tais empreendimentos, à luz dos estudos de caso sobre esta experiência pioneira, foi o objeto de nossas reflexões. Os autores são membros de uma equipe multidisciplinar (historiadores e engenheiros) que atua no Laboratório de Novas Tecnologias para o Ensino de Engenharia – LANTEG/DEE e no Instituto de Economia, ambos da UFRJ, e que está reunida no Grupo de Pesquisa do CNPq, “A Eletricidade na Belle Époque (1870-1914)”.peerReviewe

    José Maria dos Reis e José Hermida Pazos: fabricantes de instrumentos científicos no Brasil (séculos XIX e XX)

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    O artigo trata da história dos instrumentos científicos, um campo de estudo importante e promissor no âmbito da História das Ciências. Nele são apresentados os resultados da pesquisa sobre a fabricação e comercialização de aparelhos óticos e científicos realizadas pelas Oficinas de José Maria dos Reis e José Hermida Pazos, que funcionaram no Rio de Janeiro de meados do século XIX às primeiras décadas do XX. São examinadas as origens e características do estabelecimento, assim como as relações entre seus proprietários e uma clientela especial, as repartições públicas e instituições de pesquisa, ressaltando seu papel utilitário em prol do desenvolvimento das atividades científicas no Brasil no período

    Ano VI, Número 12

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    Espaço e Economia: Revista Brasileira de Geografia Econômica dedica sua 12ª Edição ao dossiê “Industrialização Fluminense nos Séculos XIX e XX”, coordenado pelos profs. Almir Pita Freitas Filho, Pedro Henrique Pedreira Campos e Rafael Vaz da Motta Brandão

    Ano VI, Número 12

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    Espaço e Economia: Revista Brasileira de Geografia Econômica dedica sua 12ª Edição ao dossiê “Industrialização Fluminense nos Séculos XIX e XX”, coordenado pelos profs. Almir Pita Freitas Filho, Pedro Henrique Pedreira Campos e Rafael Vaz da Motta Brandão
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