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    Formação de professores: a questão da inclusão de jovens que estão fora da escola e do mercado de trabalho

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    Este artigo analisa os resultados de um programa de escolarização em nível supletivo ofertado pela Secretaria de Educação do Estado do Ceará, cujo objetivo visa facilitar o ingresso no ensino superior de jovens moradores de um bairro de Fortaleza, com população que apresenta alto índice de desemprego, violência e consumo de drogas. A partir da análise de dados de pesquisa sobre essa experiência, discutem-se problemas da Educação Brasileira relacionados à inclusão de jovens que estão fora da escola e do mercado de trabalho, visando sua inserção social em processos educativos e culturais. Com base no pensamento de Paulo Freire e da educação popular, defende-se a formação de professores num contexto educativo que valorize a cooperação e a construção coletiva de conhecimentos envolvendo docentes, monitores e alunos como sujeitos da ação educativa¹

    Valores priorizados por estudantes universitários de um curso de psicologia de uma universidade pública

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    A maioria das pesquisas acerca da psicologia da moralidade compartilha a definição de que a moral refere-se a regras e valores cujo propósito é regular as relações interpessoais. No presente estudo, consideramos essa premissa válida porém, também levamos em consideração aspectos relacionados ao Eu. Assim, analisamos os valores priorizados por universitários com a intenção de verificar se esses jovens se pautam por valores públicos, privados e/ou ligados à glória. Os informantes foram 170 estudantes do primeiro ano do curso de psicologia de uma universidade pública localizada na região oeste paulista, de ambos os sexos, com idade média de 20 anos. Para a coleta de dados, aplicamos um questionário contendo perguntas relacionadas aos fatores factuais (idade, sexo e religião) e aos valores prezados pelos universitários. Os resultados – analisados segundo a psicologia das virtudes – mostraram que aproximadamente 70,0% das respostas válidas emitidas pelos estudantes apontaram a amizade (32,0%) e a inteligência (35,0%) como os valores mais priorizados. Os valores públicos praticamente não foram mencionados. No tocante às formas de glória, apesar de o percentual não ter sido expressivo para dinheiro e fama, quando os informantes justificaram a opção pela amizade e pela inteligência, conceberam tais valores como meios para a obtenção de dinheiro e fama. Concluímos que esses sujeitos dão pouca importância aos valores relacionados aos deveres (públicos) e a alguma forma de harmonia individual
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