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    As doutrinas positivistas de Auguste Comte e Ernst Mach: diferentes posturas em relação ao atomismo no século XIX.

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    O POSITIVISMO, DOUTRINA FILOSÓFICA CRIADA NA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XIX PELO FILÓSOFO FRANCÊS AUGUSTE COMTE, NÃO SE MANTEVE CONFINADO ÀS IDEIAS DE SEU CRIADOR, COMO PODE SER OBSERVADO NA FILOSOFIA POSITIVISTA DO FÍSICO AUSTRÍACO ERNST MACH. MACH EXERCEU GRANDE INFLUÊNCIA SOBRE A COMUNIDADE CIENTÍFICA DA SUA ÉPOCA, APRESENTANDO UMA VISÃO EMPIRISTA DA ATIVIDADE CIENTÍFICA E RECUSANDO IDEIAS ENTÃO CONSIDERADAS METAFÍSICAS COMO, POR EXEMPLO, A IDEIA DE ÁTOMO. NESTE TRABALHO, SERÃO ANALISADOS OS POSITIVISMOS DE COMTE E MACH E AS DIFERENTES POSTURAS DE AMBAS DOUTRINAS EM RELAÇÃO À TEORIA ATÔMICA NOS SÉCULOS XIX-XX

    Fact as fiction: Retelling the sciences, in the USA of the early 20th century

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    Seja a escrita de um poema ou de um romance, essas eram tidas como as atividades humanas mais elevadas até o início do século 20. Ao lado de poetas, cientistas não teriam lugar. Graças à associação entre a filosofia materialista e cientistas – considerados como pessoas sem imaginação -, havia um certo desgosto das ciências por parte das pessoas literatas. Os EUA pós-Guerra viram a necessidade de unificar essas duas culturas – as mesmas apontadas, na década de 50, pelo físico e romancista inglês C. P. Snow. O cenário de tensão e essa necessidade de unificação contribuíram para mudar lentamente a maneira como a imprensa especializada comunicava ciências para o público: no lugar de números e equações, metáforas, especulações futurísticas foram incorporadas como parte das rotinas jornalísticas. Esse foi o contexto em que o editor e escritor Hugo Gersnsback lançou a revista pulp de “scientifiction” Amazing Stories, cuja primeira edição foi publicada em abril de 1926. Com o mote “Ficção hoje, fato amanhã”, a revista proclamava o poder dos fatos científicos e da imaginação para reconciliar ciências e literatura, num processo em que diversas comunidades e instituições estão envolvidas na formação de uma cultura científica, em acordo com a proposta da espiral de cultura científica do linguista e divulgador das ciências Carlos Vogt.Whether writing a poem or writing a novel, these were considered to be the highest human activities until the early 20th century. Along with poets, scientists would have no place. Thanks to the association between materialist philosophy and scientists - considered to be people without imagination - there was a certain disgust in the sciences on the part of literary people. The post-war USA saw the need to unify these two cultures - the same ones pointed out in the 1950s by the English physicist and novelist C. P. Snow. The tension scenario and this need for unification contributed to slowly changing the way the specialized press communicated science to the public: instead of numbers and equations, metaphors, futuristic speculations were incorporated as part of journalistic routines. This was the context in which the editor and writer Hugo Gersnsback launched the pulp magazine “Scientifiction” Amazing Stories, whose first edition was published in April 1926. With the motto “Fiction today, fact tomorrow”, the magazine proclaimed the power of scientific facts and imagination to reconcile sciences and literature, in a process in which several communities and institutions are involved in the formation of a scientific culture, in accordance with the proposal of the scientific culture spiral of the linguist and science disseminator Carlos Vogt
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