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    Características morfométricas e da carcaça de tambaqui abatidos com diferentes pesos.

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    Peixe de destaque na piscicultura nacional, o tambaqui é a espécie nativa mais cultivada no Brasil em virtude da sua facilidade de produção e boa aceitação no mercado. Neste contexto, a pesquisa teve como objetivo avaliar as características morfométricas e da carcaça de tambaqui abatidos com diferentes pesos. Foram utilizados vinte e quatro tambaquis, em que os tratamentos (T) foram em função do peso vivo dos animais constituídos por T1: tambaquis entre 1 e 1,5 kg, T2: entre 2 e 2,5 kg e T3: entre 3 e 3,5 kg, distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado. Todas as medidas morfométricas aumentaram (P<0,01) à medida que se elevou o peso ao abate dos animais. As razões morfométricas comprimento da cabeça/comprimento padrão (CC/CP), largura do tronco/comprimento do tronco (LT/CT), altura do tronco/comprimento do tronco (AT/CT) e altura do tronco/comprimento padrão (AT/CP) reduziram (P<0,01) com o aumento do peso. O peso de carcaça com e sem cabeça e de tronco limpo, assim como os dos componentes não-carcaça também aumentou (P<0,01), com exceção do rendimento do peixe eviscerado que foi maior (P<0,01) e do rendimento das vísceras que foi menor (P<0,05) nos animais abatidos entre 2,0 e 2,5 kg. Tambaquis abatidos com peso vivo entre 2,0 e 2,5 kg apresentam maior rendimento de carcaça e menor rendimento de vísceras

    Entre luzes e sombras: o passado imediato e o futuro possível da pesquisa em juventude no Brasil

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    “Não tem corpo, não tem crime”: notas socioantropológicas sobre o ato de fazer desaparecer corpos

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    O artigo propõe uma análise sócio-antropológica sobre o fenômeno do desaparecimento de pessoas. A reflexão é construída a partir do diálogo com o trabalho de outros pesquisadores e com base em material levantado em meu próprio trabalho de campo, que inclui, o acompanhamento de coletivos de familiares de vítimas de violência, entrevistas, documentação jornalística, estatísticas criminais, legislação sobre o assunto e boletins de ocorrência. Em meio ao emaranhado de atores e enunciados que constroem o desaparecimento enquanto problema policial, familiar e assistencial, interrogo sobre as possíveis relações entre desaparecimentos e homicídios. Argumento que o ato de fazer desaparecer corpos – enquanto prática-evento – fornece um denominador comum para policiais, milicianos e traficantes, atores que ora colaboram entre si, ora disputam. Corpos e pessoas desaparecidas fazem parte da linguagem do confronto, podendo inclusive ser objeto de transação. O desaparecimento forçado corresponde a um dispositivo de força situado entre a violência estatal e a violência criminal
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