59 research outputs found

    "Diz a preta mina...": cores e categorias sociais nos processos de divórcio abertos por africanas ocidentais, Rio de Janeiro, século XIX = "Says the Preta Mina": Colors and Social Categories in Divorce Proceedings Opened by Western African Women – Rio de Janeiro, 19th Century = "Dice la preta mina": Colores y categorías sociales en los procesos de divorcio abiertos por africanas occidentales – Rio de Janeiro, siglo XIX

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    Partindo de um conjunto de processos de divórcio abertos por africanas ocidentais, conhecidas como pretas (ou negras) minas, no Rio de Janeiro do século XIX, pretendo, neste artigo, discutir como as associações entre cor, condição social, identidades étnicas e certos estereótipos e comportamentos, como as noções de honra e honestidade, pareciam fundamentais – às vezes eram mesmo determinantes – para o desenrolar dessas ações. Nesse processo, observaremos como juízes, padres, advogados, procuradores e também cativos e forros percebiam – e compartilhavam – determinados códigos e signos de identificação das populações africanas que viviam na cidade do Ri

    De gbe a iorubá: os pretos minas no rio de janeiro, séculos xviii–xx

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    Ao longo dos séculos de vigência da escravidão, a cidade do Rio de Janeiro reuniu um grande número de escravos africanos de diferentes procedências. A documentação demonstra a recorrente referência aos chamados “minas”, que começam a ser regularmente registrados no final do século XVII na Bahia e, nos primeiros anos do século XVIII, no Rio de Janeiro. Nosso objetivo, neste artigo, é justamente mapear a diversidade da composição linguística e étnica dos africanos designados “minas” na cidade do Rio de Janeiro ao longo dos séculos XVIII e XIX, chegando mesmo a princípios do século XX, e avaliando assim em que medida, nos limites das fontes disponíveis, esses critérios podem ser considerados

    De gbe a iorubá: os pretos minas no rio de janeiro, séculos xviii–xx

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    Ao longo dos séculos de vigência da escravidão, a cidade do Rio de Janeiro reuniu um grande número de escravos africanos de diferentes procedências. A documentação demonstra a recorrente referência aos chamados “minas”, que começam a ser regularmente registrados no final do século XVII na Bahia e, nos primeiros anos do século XVIII, no Rio de Janeiro. Nosso objetivo, neste artigo, é justamente mapear a diversidade da composição linguística e étnica dos africanos designados “minas” na cidade do Rio de Janeiro ao longo dos séculos XVIII e XIX, chegando mesmo a princípios do século XX, e avaliando assim em que medida, nos limites das fontes disponíveis, esses critérios podem ser considerados

    Primeiras reflexões sobre travessias e retornos: africanos cabindas, redes do tráfico e diásporas num Rio de Janeiro atlântico

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    Este artigo aborda as possibilidades de conexões entre áreas de tráfico no rio Zaire, norte de Angola e a demografia da escravidão. São analisadas as relações complexas envolvendo africanos, escravos, redes do tráfico, capitães de navios e proprietários entre Cabinda e Rio de Janeiro, no século XLX. Com base em algumas petições de africanos traficantes - transformados em escravos - memórias de descendentes de famílias Ngoio que comandavam o tráfico, noticiário jornalístico, registros prisionais e textos literários sobre libertos africanos Cabindas procura-se perscrutar as dimensões atlânticas das identidades sociais reconstruídas, envolvendo tanto os universos africanos das redes do tráfico como as experiências da diáspora no mercado de trabalho, na formação de quilombos, nos padrões de moradia e nas reinvenções culturais. A partir do caso dos africanos Cabindas Ngoio são ensaiadas perspectivas metodológicas de pensar a gestação de comunidades transétnicas e atlânticas e seus respectivos arranjos sócio-culturais em áreas urbanas e rurais do Rio de Janeiro

    A defesa dos direitos da criança e do adolescente: uma perspectiva da Defensoria Pública

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    - Divulgação dos SUMÁRIOS das obras recentemente incorporadas ao acervo da Biblioteca Ministro Oscar Saraiva do STJ. Em respeito à Lei de Direitos Autorais, não disponibilizamos a obra na íntegra.- Localização na estante: 347.64(81) D313d- Organizado por: Adriano Leitinho Campos, Ana Cristina Teixeira Barreto, Francisco Rubens de Lima Júnior, José Vagner de Farias e Juliana Nogueira Andrade Lima

    Engolo and Capoeira. From Ethnic to Diasporic Combat Games in the Southern Atlantic

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    This article provides a re-examination of the main Afrocentric narrative of capoeira origins, the engolo or ‘Zebra Dance’, in light of historical primary sources and new ethnographic evidence gathered during fieldwork in south-west Angola. By examining engolo’s bodily techniques, its socio-historical context and cultural meanings, the piece emphasises its insertion into a pastoral lifestyle and highlights the relatively narrow ethnic character of the practice in Angola. This analysis and the comparison with capoeira helps us to develop certain hypotheses about the formation, migration, and re-invention of diasporic combat games between southern Angola and coastal Brazil, and more broadly, to increase our understanding of how African cultures spread across the southern Atlantic

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio
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