A HISTÓRIA DO CARVÃO fóssil no Brasil tem início em 1795 (primeira descoberta), mas somente a partir da Segunda Guerra Mundial passa a adquirir status de indústria moderna. De 1970 em diante têm lugar trabalhos de pesquisa geológica sob bases técnicas adequadas que mudaram o panorama do conhecimento de nossos depósitos. Há oito grandes jazidas e diversas menores no Brasil, sendo que 88% dos recursos estão no Rio Grande do Sul. Os parâmetros geométricos e físico-químicos são conceituados e apresentados para os principais depósitos. As reservas mundiais de carvão são cerca de quatro vezes superiores às de seus principais concorrentes: petróleo e gás natural, além de terem distribuição geográfica mais desconcentrada. O maior consumo de carvão nacional está na termoeletricidade; outros consumidores são a indústria cimenteira, petroquímica, papel e celulose, alimentos e cerâmica. A siderurgia, que já foi grande consumidora, hoje depende inteiramente de importações. O balanço de exportações/importações mostra um déficit de US807milho~es,sendoosegundoprodutonapautadeimportac\co~es.Maisdoqueainsuficie^nciaderecursos,constata−seseremasdificuldadesnainduˊstriacarbonıˊferadevidasaerrosdeplanejamento,decaraˊterteˊcnicoepolıˊtico,tornando−senecessaˊrio,portanto,resolverosproblemaspendentesdopassadoantesdeprojetarnovosempreendimentos.<br>ALTHOUGHTHEHISTORYoftheBrazilianfossilcoalstartedin1975,whenitfirstwasdiscovered,itwasonlyaftertheIIWorldWarthatitbegantoreachthestatusofamodernindustry.Since1970apropergeologicalexplorationhasimprovedtheknowledgeoncoaldeposits.Thereareeightlargecoalfieldsandseveralminoronesinthecountry,mostofthem(88 807 million and coal is the second commodity of the country's imports. More than a lack of money, the main difficulties of the coal industry were due to a technical and political misplanning that is indispensable to correct, before projecting new enterprises