21 research outputs found

    Educação sexual em Portugal e em vários países da América Latina

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    O aumento das IST’s, da gravidez indesejada e de outros riscos ligados à actividade sexual, faz com que os jovens sejam considerados um grupo de intervenção prioritário em termos de saúde sexual e reprodutiva. A educação sexual tem como objectivo fundamental formar, desenvolver atitudes e competências nos jovens, permitindo que estes se sintam informados e seguros nas suas escolhas (GTES, 2005; 2007; 2007a). Estes dados apontam para uma educação sexual que incida em intervenções do tipo preventivo, de carácter universal, abrangendo toda a população escolar e respectivos contextos de vida: escola, família e grupo de pares; mas também em intervenções mais específicas e intensivas, nos subgrupos identificados como prioritários.Neste trabalho analisam-se as semelhanças e as diferenças entre o contexto de Portugal e o da América Latina, na sequência da licença sabática do primeiro autor. Mais detalhes deste percurso podem ser lidos em www.umaventurasocial.blogspot.com. Analisam-se, também, as suas consequências para as Políticas de Saúde e Educação para e com os adolescentes, nomeadamente na área da educação sexual. Palavras-chave: Comportamentos sexuais, educação sexual, jovens, políticas de saúde e de educação. ------ ABSTRACT ------ The increase in STI’s, unplanned pregnancy and other risks related to sexual activity is responsible for selecting young people as an important target group for intervention in terms of sexual and reproductive health. Sex education aims at developing and training attitudes and skills in young people so as to enable them to make wellinformed and healthy decisions (GTES, 2005; 2007; 2007a). This suggests that sexual education should focus on preventive interventions, both universal, including the subgroups related to school life such as school professionals, family and peers, and selective strategies delivered to the targeted subgroups.This work examines similarities and differences between Portugal and Latin America as a result of the first author’s sabbatical leave. It also gives insight on its consequences in terms of Health and Education Policies regarding adolescents mainly in the area of sexual and reproductive health. Further details of this period may be read in www.umaventurasocial.blogspot.com

    Crianças, adolescentes e a era digital

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    O texto discute a aceleração do uso de tecnologias da informação e comunicação, especialmente entre crianças e adolescentes, e os possíveis impactos na saúde mental e social. A pesquisa TIC KIDS ONLINE-Brasil 2021 revela que a grande maioria dos jovens possui acesso à internet e smartphones, dedicando tempo considerável a jogos, redes sociais e entretenimento. Contudo, esse uso excessivo e precoce das telas pode resultar em problemas como dependência digital, alterações comportamentais, transtornos de sono, ansiedade e depressão. Também há riscos relacionados a conteúdos inapropriados e jogos perigosos. Recomendações são apresentadas para equilibrar o uso das telas com atividades saudáveis e para implementar medidas de segurança, proteção e educação digital. O texto ressalta a importância do afeto, da atenção e do diálogo familiar para lidar com os desafios da era digital e promover uma convivência mais equilibrada e segura com as tecnologia

    Genograma: informações sobre família na (in)formação médica

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    Os autores apresentam o genograma como um instrumento clínico de trabalho para o profissional de saúde. Fundamentado na teoria sistêmica, o genograma possibilita analisar o contexto psicossocial do paciente, sua família e sua doença. Por ser um mapa relacional, facilita a visualização do contexto familiar, funcionando como uma "radiografia" psicossocial do paciente. Os autores sugerem seu uso na prática clínica e fornecem exemplos de sua aplicação. Concluem ser um instrumento que favorece a identificação de estressores no contexto familiar, no estabelecimento da relação entre estes e o processo saúde-doença. O genograma evidencia a identificação de padrões transgeracionais de doença e de redes de apoio psicossocial, além de possibilitar a ampliação de estratégias terapêuticas mais adequadas

    Trauma craniano violento pediátrico: uma revisão da literatura

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    OBJETIVO: Fornecer uma revisão de literatura científica sobre trauma craniano violento pediátrico enquanto forma de maus-tratos físicos contra bebês e crianças, ressaltando prevalência, sinais e sintomas, consequências, fatores de risco para sua ocorrência e, principalmente, estratégias de prevenção. FONTES DOS DADOS: Revisão nas bases de dados MEDLINE, SciELO, LILACS e Web of Science no período de 2001 a 2012 utilizando os termos "síndrome do bebê sacudido" e "trauma craniano violento" em inglês, espanhol e português. SÍNTESE DOS DADOS: O trauma craniano violento é definido como a lesão ao crânio ou ao conteúdo intracraniano de um bebê ou criança menor de cinco anos devido a um impacto brusco intencional e/ou a uma sacudida violenta. Ocorre principalmente com bebês e crianças menores de um ano de idade, e pode resultar em consequências graves, desde deficiências físicas ou mentais até a morte. Apesar de haver sinais específicos para esta forma de maus-tratos, eles podem se confundir com doenças comuns em crianças ou traumas cranianos acidentais, sendo imprescindível o preparo clínico dos profissionais envolvidos na avaliação dos casos para o diagnóstico correto. As estratégias de prevenção devem incluir tanto a identificação precoce dos casos, como a educação parental sobre o desenvolvimento infantil, especialmente sobre o padrão de choro do bebê. CONCLUSÕES: Considerando a gravidade do trauma craniano violento pediátrico, é fundamental que estratégias de prevenção sejam implementadas e avaliadas no contexto brasileiro. Sugere-se que indicadores de sua incidência sejam pesquisados nacionalmente

    Addressing Child Sexual Abuse: A Call to Action for Providers in Latin America

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    The objective of this communication is to outline the key elements required to train health care providers in various occupations (medicine, psychology, dentistry, nursing, social work, nutrition, physiotherapy, occupational therapy, chemistry, pharmacy, and obstetrics, including midwifery, among others) to address child sexual abuse (CSA) and develop care protocols grounded on evidence-based practices, as well as provide resources to optimize both processes. Training on child and adolescent sexual abuse is an essential component of facing this major challenge in Latin America and allowing health care personnel to fulfill their role of safeguarding the security and well-being of children and adolescents. Developing protocols helps health care staff define the roles and responsibilities of individual members, summarize potential red flags of CSA, and describe strategies to best identify and address the health and safety needs of patients and their families, which should include a trauma-informed approach. Future work should focus on developing and evaluating new strategies to increase the capacity of the health sector to care for children experiencing CSA and optimizing ways to train staff. Further aims should also include improving research and evidence generation on the epidemiology and care of CSA in Latin America, including of male children and adolescents, minorities, and priority groups (e.g., migrant children, children with disabilities, street children, youth deprived of liberty, indigenous communities and the LGBTQI+ community).Revisión por pare

    Experts’ opinion for improving global adolescent vaccination rates: a call to action

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    Worldwide, lifestyle and resource disparities among adolescents contribute to unmet health needs, which have crucial present and future public health implications for both adolescents and broader communities. Risk of infection among adolescents is amplified by biological, behavioral, and environmental factors; however, infectious diseases to which adolescents are susceptible are often preventable with vaccines. Beyond these concerns, there is a lack of knowledge regarding adolescent vaccination and disease risk among parents and adolescents, which can contribute to low vaccine uptake. Promising efforts have been made to improve adolescent vaccination by programs with motivational drivers and comprehensive communication with the public. In May 2017, a multidisciplinary group of experts met in Amsterdam, Netherlands, to discuss adolescent vaccine uptake, as part of an educational initiative called the Advancing Adolescent Health Spring Forum. This article presents consensus opinions resulting from the meeting, which pertain to the burden of vaccine-preventable diseases among adolescents, reasons for low vaccine uptake, and common characteristics of successful strategies for improving adolescent vaccination.Conclusion: There is an urgent “call to action,” particularly targeting healthcare providers and public health authorities, for the prioritization of adolescent vaccination as a necessary element of preventive healthcare in this age group
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