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Investigação e intervenção das Vigilâncias Epidemiológica e Ambiental da Prefeitura do Recife, Pernambuco, Brasil no caso de óbito por raiva humana em 2017
Objetivou-se descrever ações das Vigilâncias Epidemiológica e Ambiental da Prefeitura do Recife, mediante caso de raiva humana. A metodologia empregada foi a descrição das intervenções baseadas em roteiro do Ministério da Saúde. Em 26/06/2017, foi notificado caso suspeito de raiva em mulher de 35 anos, ativista da causa animal, agredida por gato de rua, não vacinado em 26/04/2017. A pesquisa em saliva e folículo piloso confirmou a infecção pelo vírus rábico em 30/06/2017 e a paciente evoluiu para óbito. Foi identificada a variante antigênica AgV3, espécie-específica para morcegos hematófagos (Desmodus rotundus). Quatro pessoas contactantes foram identificadas e encaminhadas para avaliação médica. Três delas necessitaram da profilaxia antirrábica. A Vigilância Ambiental visitou 81% dos imóveis na área focal, vacinou 1.182 animais cães/gatos. Outros postos fixos de vacinação foram abertos e 3.283 cães/gatos foram vacinados. Ações de mobilização comunitária e educação em saúde foram iniciadas com o curso de sensibilização para ativistas da causa animal e as capacitações sobre a raiva urbana e silvestre para os Agentes de Saúde Ambiental e Controle às Endemias (ASACE). Uma equipe especial foi formada para captura, identificação de espécies, manejo ambiental e envio de amostras de morcegos para exame. No município do Recife-PE foram diagnosticados morcegos positivos para o vírus da raiva, mas não foram notificados outros casos de raiva em cães, gatos ou humanos. Conclui-se que a raiva silvestre em ambiente urbano necessita das articulações de setores e saberes no contexto de Saúde Única, bem como, a implementação de políticas públicas para garantir um ambiente saudável
Investigação e intervenção das Vigilâncias Epidemiológica e Ambiental da Prefeitura do Recife, Pernambuco, Brasil no caso de óbito por raiva humana em 2017
The objective of this article is to describe the actions of health surveillance in the city of Recife, after the notification of a suspected case of human rabies. On 06/26/2017, a suspected case of rabies was reported in a 35-year-old woman, activist for the animal cause, with a history of aggression by a stray cat, not vaccinated on 04/26/2017. Virus research in saliva and hair follicle confirmed the patient's rabies virus infection. On 06/30/2017 the patient evolves to death. The antigenic variant AgV3, species specific for vampire bats (Desmodus rotundus), was identified. Four contact persons were identified and referred for medical evaluation. Three of them required anti-rabies prophylaxis. Environmental Surveillance visited 81% of the properties in the focal area, vaccinated 1,182 dogs/cats. Other fixed vaccination posts were opened in the city and another 3,283 dogs/cats were vaccinated. Community mobilization actions and health education were initiated. The Environmental Surveillance promoted an awareness course for these activists of the animal cause. Training was carried out on urban and wild rabies for Agents of Environmental Health and Control of Endemic Disease. A special team was formed to capture, identify the species, manage the environment, and send samples of bats for examination. In Recife-PE, bats continue to be diagnosed with rabies, but without cases in dogs or cats or humans at the time of this writing. We conclude that wild rabies in an urban environment is a good example of the importance of linking sectors and knowledge into a One Health context to ensure a healthy environment.Objetivou-se descrever ações das Vigilâncias Epidemiológica e Ambiental da Prefeitura do Recife, mediante caso de raiva humana. A metodologia empregada foi a descrição das intervenções baseadas em roteiro do Ministério da Saúde. Em 26/06/2017, foi notificado caso suspeito de raiva em mulher de 35 anos, ativista da causa animal, agredida por gato de rua, não vacinado em 26/04/2017. A pesquisa em saliva e folículo piloso confirmou a infecção pelo vírus rábico em 30/06/2017 e a paciente evoluiu para óbito. Foi identificada a variante antigênica AgV3, espécie-específica para morcegos hematófagos (Desmodus rotundus). Quatro pessoas contactantes foram identificadas e encaminhadas para avaliação médica. Três delas necessitaram da profilaxia antirrábica. A Vigilância Ambiental visitou 81% dos imóveis na área focal, vacinou 1.182 animais cães/gatos. Outros postos fixos de vacinação foram abertos e 3.283 cães/gatos foram vacinados. Ações de mobilização comunitária e educação em saúde foram iniciadas com o curso de sensibilização para ativistas da causa animal e as capacitações sobre a raiva urbana e silvestre para os Agentes de Saúde Ambiental e Controle às Endemias (ASACE). Uma equipe especial foi formada para captura, identificação de espécies, manejo ambiental e envio de amostras de morcegos para exame. No município do Recife-PE foram diagnosticados morcegos positivos para o vírus da raiva, mas não foram notificados outros casos de raiva em cães, gatos ou humanos. Conclui-se que a raiva silvestre em ambiente urbano necessita das articulações de setores e saberes no contexto de Saúde Única, bem como, a implementação de políticas públicas para garantir um ambiente saudável
Heterogeneidade das comunidades de morcegos da Mata Atlântica brasileira
The Atlantic Forest is home bristle 1-8% of all the flora and fauna of the world. In particular bats this biome represent about 64% of all species of bats in Brazil. Data on the composition and abundance of species of bat communities have never been synthesized and analyzed, as well as data about the spatial distribution and structure of bat communities in this biome, especially as their dissimilarity in a meta community perspective that can be broadly defined as a set of ecological communities in different locations (potentially, but not necessarily connected by dispersion), while a community is a group of species in a given location. In view of this I sought to evaluate the spatial pattern of collections made in this biome and the structuring of bat communities along the Brazilian Atlantic Forest, as its beta diversity. Therefore gather a database of 57 articles totaling 342 locations through literature review. Realized statistics focused on spatial distribution of sampling, the sampling effort (median: 19140h.m²) and for the analysis of beta diversity and metacomunidades. The results show that there are collections across the Atlantic Forest with higher density in PR outbreaks, south of Rio de Janeiro, PB-PE, south of Bahia. Sampling gaps are reported in ES, AL, CS and RS. The bat communities along the Brazilian Atlantic Forest has a high heterogeneity (~0.9) mainly due to the turnover component and a low component of nesting. This result is valid for
analysis in four spatial scales: locations, grid 2.5°, 5 and between 4 biogeographic regions of the Atlantic. The structure of arrays of occurrence of species per sample unit (as defined above) presentam a random structure (non-coherent) without latitudinal gradient. Four inventories were conducted in four biogeographical regions of the Atlantic Forest biome within the project Network Inventory: diversity patterns, biogeography and endemic species of mammals, birds, amphibians, fruit flies and parasites in the Atlantic Forest (CNPq / PPBIO) in the rainy season totaling a 99.600 h.m² effort. 935 bats were collected, and tissue samples for DNA extraction purpose and
parasitological diagnosis of trypanosomes (T. cruzi et Leishmania spp.), Hantavirus and helminths. The place with the highest species richness was the APA Pratigi BA, followed by Rebio Guaribas,
PB; Serra dos Orãos, RJ State Park and the Sierra Board, SC. Recorded the first occurrence of the bat Ametrida centurio Grey, 1847 for the Atlantic Forest, extending its distribution in more than
1000 km. The specimen was collected using canopy networks to 9m in REBIO Guaribas.Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqA Mata Atlântica abriga cerda de 1-8% de toda a flora e fauna do mundo. Em particular os morcegos deste bioma representam cerca de 64% do total de espécie de quirópteros do Brasil. Dados sobre a composição e abundância de espécies de comunidades de morcegos nunca foram sintetizados e analisados, assim como dados a cerca da distribuição espacial e estruturação das comunidades de morcegos neste bioma, sobretudo quanto a sua dissimilaridade sob uma perspectiva de metacomunidade que pode ser amplamente definida como um conjunto de comunidades ecológicas em locais diferentes (potencialmente, mas não necessariamente ligados por dispersão), enquanto que uma comunidade é um grupo de espécies em um determinado local. Em vista disto
busquei avaliar o padrão espacial de coletas realizadas neste bioma e a estruturação das comunidades de morcegos ao longo da Mata Atlântica brasileira, quanto a sua beta diversidade. Para tanto reuni um banco de dados de 57 artigos somando 342 localidades através de revisão da literatura. Realizei estatísticas voltadas a distribuição espacial de coletas, do esforço amostral (mediana: 19140h.m²) e para a análise de beta diversidade e metacomunidades. Os resultados apontam que existem coletas em toda a Mata Atlântica com focos de maior densidade no PR, sul do RJ, PB-PE, sul da BA. Lacunas de amostragem publicadas se encontram no ES, AL,SC e RS. As comunidades de morcegos ao longo da Mata Atlântica brasileira tem uma heterogeneidade alta (~0.9) explicada principalmente pelo componente de Turnover e com um baixo componente de
aninhamento. Este resultado é valido para analises em 4 escalas espaciais: localidades, grades de 2,5º, 5º e entre as 4 regiões biogeográficas da Mata Atlântica. A estruturação das matrizes de ocorrência de espécies por unidade amostral (como definido acima) apresentam uma estruturação aleatória (não coerente), sem gradiente latitudinal. Oito inventários foram realizados nas quatro regiões biogeográficas da Mata Atlântica dentro do projeto Rede BioMA Inventários: Padrões de diversidade, biogeografia e endemismo de espécies de mamíferos, aves, anfíbios, drosófilas e parasitos na Mata Atlântica (CNPq/PPBIO) na estação chuvosa totalizando um esforço de 99.600 m²h. Foram coletados 935 morcegos, assim como amostras de tecidos para fins de extração de
A.D.N. e de diagnósticos parasitológicos de tripanossomatideos (T. cruzi et Leishmania spp.), Hantavirus e Helmintos. A localidade com maior riqueza de foi a APA do Pratigi BA, seguido da Rebio Guaribas, PB; Serra dos Orãos, RJ e Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, SC. Registrei a primeira ocorrência do morcego Ametrida centurio Grey, 1847 para a Mata Atlântica, estendendo sua distribuição em mais de 1000 quilômetros. O espécime foi coletado utilizando redes de dossel a 9m na REBIO Guaribas
New records of Micronycteris schmidtorum Sanborn, 1935 (Phyllostomidae, Chiroptera) for Northeastern Brazil
Submitted by Sandra Infurna ([email protected]) on 2018-02-22T13:49:30Z
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daniela_dias_etal_IOC_2017.pdf: 1769223 bytes, checksum: 322a514045dd05363d200c69b88c1ab3 (MD5)Approved for entry into archive by Sandra Infurna ([email protected]) on 2018-02-22T14:03:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1
daniela_dias_etal_IOC_2017.pdf: 1769223 bytes, checksum: 322a514045dd05363d200c69b88c1ab3 (MD5)Made available in DSpace on 2018-02-22T14:03:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2017Universidade Federal da Paraíba. Departamento de Sistemática e Ecologia. Laboratório de Mamíferos. Joâo Pessoa, PB, Brasil / Universidade Federal da Paraíba. Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. João Pessoa, PB. Brasil.Universidade Federal da Bahia. Programa de Pós-graduação em Ecologia. Salvador, BA, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Biologia e Parasitologia de Mamíferos Silvestres Reservatórios. Rio de Janeiro, RJ. Brasil.Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Programa de Pós-graduação em Biologia Animal. Seropédica, RJ, Brasil.Universidade Federal da Paraíba. Departamento de Sistemática e Ecologia. Laboratório de Mamíferos. Joâo Pessoa, PB, Brasil.Universidade Federal da Paraíba. Departamento de Sistemática e Ecologia. Laboratório de Mamíferos. Joâo Pessoa, PB, Brasil / Universidade Federal da Paraíba. Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. João Pessoa, PB, Brasil.Usina Seresta S/A. Teotônio Vilela, AL, Brasil.Novos registros de Micronycteris schmidtorum Sanborn, 1935 (Phyllostomidae, Chiroptera)
para o Nordeste do Brasil. Apresentamos três novos registros de Micronycteris schmidtorum para a Floresta
Atlântica do Nordeste do Brasil. Uma fêmea adulta foi coletada no Parque Nacional Serra de Itabaiana, Sergipe;
uma fêmea pós-lactante foi capturada na Reserva Patricular do Patrimônio Natural Sítio Pau-Brasil, Coruripe,
Alagoas; e uma fêmea adulta foi coletada na Reserva Biológica Guaribas, Paraíba. Nossos registros preenchem
uma lacuna de aproximadamente 800 km entre os registros prévios conhecidos da espécie.We present three new records of Micronycteris schmidtorum for the Atlantic Forest of northeastern
Brazil. An adult female was collected in the Serra de Itabaiana National Park, Sergipe State; a post-lactating
female was caught in the Reserva Particular do Patrimônio Natural Sitio Pau-Brasil, Coruripe, Alagoas State;
and an adult female was collected in the Reserva Biológica Guaribas, Paraiba State. These records fill a gap of
approximately 800 km between previously known localities of the species
Rabies virus in Molossus molossus (Chiroptera: Molossidae) in the State of Pernambuco, Northeastern Brazil
Rabies virus was detected in bats (Molossus molossus) from an urban area in the City of Recife, State of Pernambuco, Brazil. Four individuals were found during the day in visible, non-habitual places, lying on the ground, but still alive. No contact occurred with people or animals. Of these, only two were identified; it was not possible to identify two specimens, since they were incinerated prior to identification. Diagnosis was positive by direct immunofluorescence and intracerebral inoculation in mice. This study presents the first instance in which the virus was detected in insectivorous bats in the State of Pernambuco
Coxiella and Bartonella spp. in bats (Chiroptera) captured in the Brazilian Atlantic Forest biome
Abstract Background The role of bats as reservoirs of zoonotic agents, especially pathogenic bacteria such as Bartonella and Coxiella, has been discussed around the world. Recent studies have identified bats as potential hosts of species from the proteobacteria phylum. In Brazil, however, the role of bats in the natural cycle of these agents is poorly investigated and generally neglected. In order to analyze the participation of bats in the epidemiology of diseases caused by Bartonella, Coxiella, Rickettsia, Anaplasma and Ehrlichia, we conducted a descriptive epidemiological study in three biogeographic regions of the Brazilian Atlantic Forest. Results Tissues of 119 bats captured in preserved areas in the states of Rio de Janeiro, Bahia and Santa Catarina from 2014 to 2015 were submitted to molecular analysis using specific primers. Bartonella spp. was detected in 22 spleen samples (18.5%, 95% CI: 11.9–26.6), whose phylogenetic analysis revealed the generation of at least two independent clusters, suggesting that these may be new unique genotypes of Bartonella species. In addition, four samples (3.4%, 95% CI: 0.9–8.3) were positive for the htpAB gene of C. burnetii [spleen (2), liver (1) and heart (1)]. Rickettsia spp., Anaplasma and Ehrlichia were not identified. This is the first study reporting C. burnetii and Bartonella spp. infections in bats from the Atlantic Forest biome. Conclusions These findings shed light on potential host range for these bacteria, which are characterized as important zoonotic pathogens
Mamíferos do Parque Nacional da Serra dos Órgãos: atualização da lista de espécies e implicações para a conservação
Submitted by Sandra Infurna ([email protected]) on 2019-09-12T15:42:20Z
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Previous issue date: 2019Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Parque Nacional da Serra dos Órgãos Teresópolis, RJ, Brasil / Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Instituto de Biologia. Departamento de Ecologia. Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Departamento de Ecologia,. Laboratório de Vertebrados. Programa de Pós-graduação em Ecologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Biologia e Parasitologia de Mamíferos Silvestres Reservatórios. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Museu Nacional. Departamento de Vertebrados. Seção de Mastozoologia. Programa de Pós-graduação em Zoologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Departamento de Ecologia,. Laboratório de Vertebrados. Programa de Pós-graduação em Ecologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Biologia e Parasitologia de Mamíferos Silvestres Reservatórios. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Biologia e Parasitologia de Mamíferos Silvestres Reservatórios. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal da Paraíba. Departamento de Sistemática e Ecologia. Laboratório de Mamíferos. Programa de Pós- Graduação em Ciências Biológicas. Joâo Pessoa, PB, Brasil.nstituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Parque Nacional da Serra dos Órgãos Teresópolis, RJ, Brasil.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Departamento de Ecologia,. Laboratório de Vertebrados. Programa de Pós-graduação em Ecologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Instituto de Biologia. Departamento de Zoologia. Laboratório de Mastozoologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Instituto de Biologia. Departamento de Zoologia. Laboratório de Mastozoologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Instituto de Biologia. Departamento de Zoologia. Laboratório de Mastozoologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Departamento de Ecologia,. Laboratório de Vertebrados. Programa de Pós-graduação em Ecologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal da Paraíba. Departamento de Sistemática e Ecologia. Laboratório de Mamíferos. Programa de Pós- Graduação em Ciências Biológicas. João Pessoa, PB, Brasil.Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Parque Nacional da Serra dos Órgãos Teresópolis, RJ, Brasil.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Departamento de Ecologia,. Laboratório de Vertebrados. Programa de Pós-graduação em Ecologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Campus Fiocruz Mata Atlântica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Biologia e Parasitologia de Mamíferos Silvestres Reservatórios. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal do Espírito Santo. Departamento de Ciências Biológicas. Laboratório de Mastozoologia e Biogeografia. Vitória, ES, Brasil.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Departamento de Ecologia,. Laboratório de Vertebrados. Programa de Pós-graduação em Ecologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Campus Fiocruz Mata Atlântica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Departamento de Parasitologia Animal. Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias. Seropédica, RJ, Brasil.Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Parque Nacional da Serra dos Órgãos Teresópolis, RJ, Brasil.A lista mais recente dos mamíferos que ocorrem no Parque Nacional da Serra dos Órgãos (PARNASO),
com 79 registros, consta no seu segundo Plano de Manejo, publicado em 2008. O presente estudo teve como
objetivo atualizar a lista de espécies de mamíferos do PARNASO, inserindo novos registros de espécies obtidos
através de dados primários e revisão bibliográfica, considerando o período de 2002 a 2018. A revisão da lista
do Plano de Manejo resultou em 75 registros válidos. Destes, três espécies foram consideradas localmente
extintas (Panthera onca, Tayassu pecari e Tapirus terrestris) e não foram incluídas na presente lista. Desse
modo, listamos aqui 100 espécies com registros recentes no PARNASO, o que representa um acréscimo de
28 espécies. As ordens com maior riqueza de espécies foram Rodentia e Chiroptera, com 32 e 23 espécies,
respectivamente. Das espécies registradas, quatro são invasoras (Callithrix jacchus, C. penicillata, Rattus
norvegicus e R. rattus), três são domésticas (Bos taurus, Canis familiaris e Felis catus), e 26 são ameaçadas
de extinção. A análise da distribuição espacial da riqueza de espécies mostrou que apenas metade da área
do parque possui ao menos um registro, e que os registros estão concentrados onde há infraestrutura para a
pesquisa. A presença de espécies domésticas e invasoras, bem como as extinções locais detectadas, indicam a
necessidade de ações de manejo no interior do parque. Esse grande acréscimo de espécies à lista evidencia o
desenvolvimento da pesquisa com mamíferos nesta Unidade de Conservação e a necessidade de compilações
mais frequentes dos resultados devido aos vários projetos em curso. O PARNASO tem papel de destaque na
conservação de mamíferos ao ainda manter uma das maiores riquezas de espécies do Estado do Rio de Janeiro,
e grande importância para a pesquisa, abrigando uma ampla gama de estudos e projetos de longa duração.The most recent list of mammals of the Serra dos Órgãos National
Park (PARNASO) with 79 records is from its second Management Plan published in 2008. The present study
aimed to update the list of mammal species of PARNASO, adding new species records obtained from primary
data and bibliographic review, in the period between 2002 and 2018. The review of the Management Plan’s
species list resulted in 75 currently valid records. Three of these 75 species were considered locally extinct
(Panthera onca, Tayassu pecari and Tapirus terrestris) and were not included in the present list. Thus, we list
100 species with recent records in PARNASO, which represents an increase of 28 species. The orders with
higher species richness were Rodentia and Chiroptera, with 32 and 23 species, respectively. Among the species
recorded, four are invasive (Callithrix jacchus, C. penicillata, Rattus norvegicus and R. rattus), three are domestic
(Bos taurus, Canis familiaris and Felis catus), and 26 are endangered to extinction. The analysis of the spatial
distribution of species richness shows that only half of the park area had at least one record, and that records
were concentrated where there is logistic infrastructure. The great addition of species in the list highlights the
increased research in this protected area and the need for more frequent compilations of results due to ongoing
projects. The presence of domestic animals and invasive species, as well as local extinctions detected, indicate
the need for management actions within the park. PARNASO plays a prominent role in the conservation of
species, maintaining one of the greatest mammal species richness in the State of Rio de Janeiro, and hosting a
wide range of studies and long-term projects
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Efficacy and safety of sparsentan versus irbesartan in patients with IgA nephropathy (PROTECT): 2-year results from a randomised, active-controlled, phase 3 trial
BackgroundSparsentan, a novel, non-immunosuppressive, single-molecule, dual endothelin angiotensin receptor antagonist, significantly reduced proteinuria versus irbesartan, an angiotensin II receptor blocker, at 36 weeks (primary endpoint) in patients with immunoglobulin A nephropathy in the phase 3 PROTECT trial's previously reported interim analysis. Here, we report kidney function and outcomes over 110 weeks from the double-blind final analysis.MethodsPROTECT, a double-blind, randomised, active-controlled, phase 3 study, was done across 134 clinical practice sites in 18 countries throughout the Americas, Asia, and Europe. Patients aged 18 years or older with biopsy-proven primary IgA nephropathy and proteinuria of at least 1·0 g per day despite maximised renin–angiotensin system inhibition for at least 12 weeks were randomly assigned (1:1) to receive sparsentan (target dose 400 mg oral sparsentan once daily) or irbesartan (target dose 300 mg oral irbesartan once daily) based on a permuted-block randomisation method. The primary endpoint was proteinuria change between treatment groups at 36 weeks. Secondary endpoints included rate of change (slope) of the estimated glomerular filtration rate (eGFR), changes in proteinuria, a composite of kidney failure (confirmed 40% eGFR reduction, end-stage kidney disease, or all-cause mortality), and safety and tolerability up to 110 weeks from randomisation. Secondary efficacy outcomes were assessed in the full analysis set and safety was assessed in the safety set, both of which were defined as all patients who were randomly assigned and received at least one dose of randomly assigned study drug. This trial is registered with ClinicalTrials.gov, NCT03762850.FindingsBetween Dec 20, 2018, and May 26, 2021, 203 patients were randomly assigned to the sparsentan group and 203 to the irbesartan group. One patient from each group did not receive the study drug and was excluded from the efficacy and safety analyses (282 [70%] of 404 included patients were male and 272 [67%] were White) . Patients in the sparsentan group had a slower rate of eGFR decline than those in the irbesartan group. eGFR chronic 2-year slope (weeks 6–110) was −2·7 mL/min per 1·73 m2 per year versus −3·8 mL/min per 1·73 m2 per year (difference 1·1 mL/min per 1·73 m2 per year, 95% CI 0·1 to 2·1; p=0·037); total 2-year slope (day 1–week 110) was −2·9 mL/min per 1·73 m2 per year versus −3·9 mL/min per 1·73 m2 per year (difference 1·0 mL/min per 1·73 m2 per year, 95% CI −0·03 to 1·94; p=0·058). The significant reduction in proteinuria at 36 weeks with sparsentan was maintained throughout the study period; at 110 weeks, proteinuria, as determined by the change from baseline in urine protein-to-creatinine ratio, was 40% lower in the sparsentan group than in the irbesartan group (−42·8%, 95% CI −49·8 to −35·0, with sparsentan versus −4·4%, −15·8 to 8·7, with irbesartan; geometric least-squares mean ratio 0·60, 95% CI 0·50 to 0·72). The composite kidney failure endpoint was reached by 18 (9%) of 202 patients in the sparsentan group versus 26 (13%) of 202 patients in the irbesartan group (relative risk 0·7, 95% CI 0·4 to 1·2). Treatment-emergent adverse events were well balanced between sparsentan and irbesartan, with no new safety signals.InterpretationOver 110 weeks, treatment with sparsentan versus maximally titrated irbesartan in patients with IgA nephropathy resulted in significant reductions in proteinuria and preservation of kidney function