9 research outputs found

    Capital social e desenvolvimento sustentavel: o caso do Rio Suruí em Magé

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    Could social capital help induce sustainable development? Is it possible to assess if and how much an increase in social capital is correlated with the predisposition to preserve an environmental public good? These are the questions that this paper seeks to answer with a study conducted with 566 residents surrounding the river Suruí in Magé, in Baixada Fluminense, in the first half of 2011. Through OLS (Ordinary Least Squares) and quantile regressions, this research shows that there is a positive correlation between social capital, the income of the residents and WTP (Willingness To Pay) to preserve the river Suruí. The work also shows how WTP can be measured indirectly, based on days of work that the respondent would be willing to give to help save the river, performing a specific regression to this case.O capital social pode ajudar a induzir um padrão de desenvolvimento sustentável? Pode-se aferir se e quanto um aumento no capital social está correlacionado à predisposição em conservar um bem público ambiental? Estas são as perguntas que o artigo visa responder com um estudo de caso realizado com 566 moradores do entorno do rio suruí, em Magé, na Baixada Fluminense, no primeiro semestre de 2011. Através de regressões por MQO (mínimos quadrados ordinários) e uma regressão quantílica, esta investigação mostra que há correlação positiva entre o capital social, a renda dos entrevistados e a DAP (disposição a pagar) para conservar o rio Suruí. O trabalho mostra ainda como a DAP pode ser aferida de forma indireta, com base nos dias de trabalhos que o entrevistado estaria disposto a dar para ajudar a conservar o rio, realizando regressão específica para este caso

    História, instituições e preferências no manual “Microeconomics: Behavior, Institutions and Evolution” (2004) de Samuel Bowles

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    Samuel Bowles é um economista norte-americano reconhecido por sua contribuição concernente ao papel da evolução das instituições nas preferências dos indivíduos, chamando atenção para a endogeneidade das preferências. Os tradicionais Manuais de Microeconomia trabalham com a ideia de que as preferências são exógenas, colocando-se sob questionamento apenas se as utilidades podem e/ou devem ser mensuradas ou apenas ordenadas. Nesse sentido, a ideia de Bowles de preferências endógenas efetivamente agrega elementos teóricos aos tradicionais Manuais de Microeconomia. Além disso, o autor é adepto de analogias biológicas, em contraponto às analogias da física mecânica presente nos Manuais de Economia tradicionais. Essa proposta de Bowles se concretizou em seu livro de 2004, Microeconomics: behavior, institutions, and evolution, que pretende avançar em relação às hipóteses simplistas dos tradicionais Manuais de Microeconomia especificamente. Deste modo, o presente artigo discute a contribuição teórica de Bowles ao ensino de economia e à Ciência Econômica em geral

    Capital social e desenvolvimento sustentavel: o caso do Rio Suruí em Magé

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    O capital social pode ajudar a induzir um padrão de desenvolvimento sustentável? Pode-se aferir se e quanto um aumento no capital social está correlacionado à predisposição em conservar um bem público ambiental? Estas são as perguntas que o artigo visa responder com um estudo de caso realizado com 566 moradores do entorno do rio suruí, em Magé, na Baixada Fluminense, no primeiro semestre de 2011. Através de regressões por MQO (mínimos quadrados ordinários) e uma regressão quantílica, esta investigação mostra que há correlação positiva entre o capital social, a renda dos entrevistados e a DAP (disposição a pagar) para conservar o rio Suruí. O trabalho mostra ainda como a DAP pode ser aferida de forma indireta, com base nos dias de trabalhos que o entrevistado estaria disposto a dar para ajudar a conservar o rio, realizando regressão específica para este caso

    QUE REALISMO É ESSE? UMA ANÁLISE DA ONTOLOGIA SOCIAL DE JOHN SEARLE SOB A ÓTICA DA ARQ UEOLOGIA DAS CIÊNCIAS HUMANAS DE FOUCAULT

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    O artigo tem por objetivo analisar a ontologia social realista proposta por John Searle através da ótica da arqueologia das ciências humanas de Foucault. A ideia é verificar se a ontologia de Searle consegue escapar dos duplos identificados por Foucault no capítulo 9 de “As Palavras e as Coisas”, de 1966 (o duplo empírico e transcendental, o “cogito” e o impensado e finalmente o recuo e o retorno da origem). A conclusão é que a ontologia de base naturalista proposta por Searle não consegue escapar destes duplos, padecendo, portanto, da mesma circularidade que caracteriza a fundamentação das ciências humanas. Por fim, apresentam-se dois possíveis programas de pesquisa baseados na ontologia social de Searle que poderiam possivelmente fundamentar adequadamente sua ontologia social

    Que Realismo é Esse? Uma Análise da Ontologia Social de John Searle sob a Ótica da Arqueologia das Ciências Humanas de Foucault

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    RESUMO: O artigo tem por objetivo analisar a ontologia social realista proposta por John Searle através da ótica da arqueologia das ciências humanas de Foucault. A ideia é verificar se a ontologia de Searle consegue escapar dos duplos identificados por Foucault no capítulo 9 de "As Palavras e as Coisas", de 1966 (o duplo empírico e transcendental, o "cogito" e o impensado e finalmente o recuo e o retorno da origem). A conclusão é que a ontologia de base naturalista proposta por Searle não consegue escapar destes duplos, padecendo, portanto, da mesma circularidade que caracteriza a fundamentação das ciências humanas. Por fim, apresentam-se dois possíveis programas de pesquisa baseados na ontologia social de Searle que poderiam possivelmente fundamentar adequadamente sua ontologia social

    What’s the problem, Mr. Smith? Shedding more light (than Heat) on Adam Smith’s view of man *

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    <div><p>Abstract Why has the “Adam Smith Problem” recently been discussed in the literature? Although most historians of economic thought regard the problem solved, these discussions cast doubt on this apparent solution. This article suggests that the “Adam Smith Problem” may originate from the concept of the human being developed by Smith in the “Theory of Moral Sentiments”: in this book, human beings can be understood as composed of an empirical and a (quasi) transcendental side, in the form of the impartial spectator. It is argued that it is the tension between these two parts which creates supposed inconsistencies between aspects of the “Theory of Moral Sentiments” and the “Wealth of Nations” like, for example, the role of sympathy and self-interest in each of these books.</p></div
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