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    Mecanismos de resistência e resposta aos herbicidas inibidores da ALS e da PROTOX em Euphorbia heterophylla L

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    Euphorbia heterophylla (EPHHL) is an important weed species in world agriculture and its control becomes difficult due to herbicide resistance. To develop proper EPHHL management strategies it is important to know the level and the mechanisms of resistance and persistence of resistant populations in the fields. Experiments were carried out to study the resistance of EPHHL to ALS and PROTOX inhibitors at biochemical, plant and population levels. The objectives on chapter I are to confirm the occurrence of resistance to ALS inhibitors and to determine whether there is cross resistance to other chemical groups, such as imidazolinone, sulfonylurea, pyrimidinyl (thio) benzoates and triazolopyrimidines in biotypes of EPHHL with multiple resistance (ALS and PROTOX). The objectives on chapter II are to confirm the existence of new EPHHL biotypes with resistance PROTOX in the states of Paraná and Rondônia and to determine whether there is cross resistance to other chemical group, such as diphenyl ethers, N-phenyl-phthalimide, triazolinone, oxadiazole and pyrimidinedione. The objectives on chapter III are to evaluate the activity of the ALS enzyme from biotypes with multiple resistance and to compare it to the enzyme activity of susceptible population in the absence and in the presence of the herbicides imazapyr, imazethapyr and nicosulfuron. The objectives on chapter IV is to characterize the activity of several antioxidant enzymes, such as peroxidase, catalase and superoxide dismutase in EPHHL biotypes treated with PROTOXinhibiting herbicides. The objective on chapter V are to identify the persistence of EPHHL populations resistant to ALS inhibitors on fields from Southwest and Western Paraná that were resistant in a previous survey and check for resistance to glyphosate in EPHHL these crops. The results support the hypothesis that EPHHL biotypes from Bom Sucesso do Sul, Vitorino, Vilhena and Medianeira have multiple resistance to ALS and PROTOX inhibitors. Four EPHHL biotypes are cross-resistant to all ALS chemical groups and five populations are cross-resistant to the PROTOX inhibitors tested. The resistance to ALS inhibitors on the EPHHL biotypes evaluated is attributed to the lower sensitivity of the herbicide target enzyme. The activity of all antioxidant enzymes, both on the resistant and susceptible biotypes, is dependent of the herbicide and on the dose used and can be one of the mechanisms of resistance to PROTOX inhibitors. The biotypes of EPHHL resistant to ALS-inhibiting herbicides remain in the area even after long-term observation of resistance. The resistance to PROTOX inhibitors also remains in areas, but less frequently.Euphorbia heterophylla (EPHHL) é uma importante planta daninha na agricultura mundial, e a resistência aos herbicidas dificulta ainda mais o seu controle. Assim, conhecer o nível de resistência, os seus mecanismos e a persistência destas populações resistentes nas lavouras é fundamental para o estabelecimento de estratégias de prevenção e manejo. Foram realizados experimentos, objetivando estudar a resistência de EPHHL aos herbicidas inibidores da ALS e PROTOX nos níveis bioquímico, de planta e populacional. O capítulo I objetivou confirmar a ocorrência de resistência aos inibidores da ALS e determinar se existe resistência cruzada aos herbicidas dos grupos químicos das imidazolinona, sulfoniluréia, pirimidil-benzoato e sulfonanilida em biótipos de EPHHL com resistência múltipla (ALS e PROTOX). O capítulo II objetivou confirmar a existência de novos biótipos de EPHHL com resistência a PROTOX nos estados do Paraná e Rondônia e determinar se existe resistência cruzada aos herbicidas dos grupos químicos difeniléteres, ftalamida, triazolinona, oxadiazol e pirimidinedione. O capítulo III objetivou comparar a atividade da enzima ALS de biótipos com resistência múltipla com biótipo suscetível, na ausência e na presença dos herbicidas inibidores enzimáticos imazapyr, imazethapyr e nicosulfuron. O capítulo IV objetivou caracterizar as atividades das enzimas peroxidase, catalase e superóxido dismutase, em biótipos de EPHHL suscetível e com resistência múltipla, pela aplicação de herbicidas inibidores da PROTOX. E o capítulo V objetivou identificar a persistência de populações resistentes aos inibidores da ALS de EPHHL em lavouras da região Sudoeste e Oeste do Paraná que apresentavam resistência em levantamento prévio e verificar a existência de resistência de EPHHL ao glifosato nestas lavouras. Os resultados destes capítulos confirmaram que os biótipos de EPHHL Bom Sucesso do Sul, Vitorino, Vilhena e Medianeira, com suspeita de resistência múltipla aos inibidores da ALS e PROTOX, apresentam a resistência aos herbicidas inibidores da ALS e da PROTOX e esta sendo cruzada aos 4 grupos químicos dos inibidores da ALS e aos 5 grupos químicos dos inibidores da PROTOX, testados. A resistência dos biótipos de EPHHL aos inibidores da ALS é atribuída à menor sensibilidade da enzima a estes herbicidas. A atividade das enzimas antioxidantes superóxido dismutase, peroxidase e catalase, para os biótipos resistentes e suscetível é dependente do herbicida e da dose utilizada e pode ser um dos mecanismos envolvidos na resistência aos inibidores da PROTOX. Os biótipos de EPHHL resistentes aos herbicidas inibidores da ALS permanecem nas áreas mesmo após longo período de constatação da resistência. Plantas de EPHHL com resistência aos inibidores da PROTOX também permanecem nas áreas, no entanto em menor frequência

    SELEÇÃO DE ESPÉCIES DA FAMÍLIA CUCURBITACEAE E CHENOPODIACEAE PARA INDICAÇÃO DA PRESENÇA DE SAFLUFENACIL NO SOLO

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    O objetivo deste estudo foi selecionar espécies cucurbitáceas e quenopodiácea para serem usadas como plantas bioindicadoras da presença de saflufenacil no solo. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado com três repetições, em bifatorial 8 x 5. O primeiro fator foi constituído pelas concentrações de saflufenacil (0; 2,45; 4,9; 9,8; 14,7; 19,6; 24,5 e 29,4 g i.a. ha-1) e o segundo pelas espécies bioindicadoras: pepino, melancia, cabotiá, abobrinha híbrida Clarita (família Cucurbitaceae) e beterraba (família Chenopodiaceae). Aplicou-se o herbicida saflufenacil em pré-emergência em Latossolo Vermelho distroférrico. Realizaram-se quatro avaliações de estande e estatura de planta, determinando-se no final do experimento as massas das partes aéreas verde e seca das espécies. Os resultados deste estudo permitiram classificar as espécies estudadas conforme o nível de tolerância ao herbicida saflufenacil: abobrinha = cabotiá > melancia > beterraba = pepino

    Selectivity of Iodosulfuron-Methyl to Oat Cultivars

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    Weeds are among the main constraints to high grain yield on hexaploid oat (Avena sativa), but there are few herbicides registered for weed control on this cereal crop. The objectives of this study were to evaluate the impact of the iodosulfuron-methyl on grain yield of elite oat cultivars and investigate the mechanism of oat tolerance to this herbicide. A field experiment conducted in 2012 demonstrated there was no difference on grain yield between cultivars URS Guará and URS Guria, when iodosulfuron-methyl was used up to 4.5 g ha-1. Likewise, experiments from 2013 have demonstrated that iodosulfuron-methyl, at 5 g ha-1, did not affect the oat grain yield of the genotype UFRGS 14, but affected it on the cultivars URS Guará and URS Guria. In 2014, the oat grain yield of five cultivars, including URS Guará, URS Guria and UFRGS 14 was reduced by iodosulfuron-methyl even at only 2.5 g ha-1. The activity of the ALS enzyme, extracted from oat plants, was sensitive to iodosulfuron-methyl. The increment of the iodosulfuron-methyl effect on oat plants treated with herbicide-detoxification inhibitors (malathion + chlorpyrifos), or the reduction of the herbicide efficacy in plants sprayed with the stimulator of detoxification (mefenpyr-diethyl), suggest that iodosulfuron-methyl degradation is the mechanism involved on its selectivity to oat plants.As plantas daninhas estão entre os principais problemas para o alto rendimento de grãos em aveia hexaploide (Avena sativa), mas existem poucos herbicidas registrados para o controle de plantas daninhas nessa cultura de cereais. Os objetivos deste estudo foram avaliar o impacto do iodosulfuron-methyl no rendimento de grãos de cultivares de aveia elite e investigar o mecanismo de tolerância de aveia a esse herbicida. Um experimento de campo, realizado em 2012, demonstrou que não houve diferença no rendimento de grãos entre os cultivares URS Guará e URS Guria quando iodosulfuron-methyl foi utilizado até 4,5 g ha-1. Da mesma forma, experimentos realizados em 2013 demonstraram que iodosulfuron-methyl, na dose de 5 g ha-1, não afetou o rendimento de grãos de aveia do genótipo UFRGS 14, porém o fez nos cultivares URS Guará e URS Guria. Em 2014, o rendimento de grãos de aveia de cinco cultivares, incluindo URS Guará, URS Guria e UFRGS 14, foi reduzido em iodosulfuron-methyl mesmo com apenas 2,5 g ha-1. A atividade da enzima ALS, extraída a partir de plantas de aveia, era sensível a iodosulfuron-methyl. O incremento do efeito do iodosulfuronmethyl em plantas de aveia tratada com inibidores de herbicida de desintoxicação (malathion + chlorpyrifos) ou a redução da eficácia do herbicida em plantas pulverizadas com o estimulador de desintoxicação (mefenpyr-diethyl) sugerem que a degradação de iodosulfuron-methyl é o mecanismo envolvido na sua seletividade em plantas de aveia

    Lixiviação do herbicida atrazina em formulação comercial e formulação xerogel em latossolo vermelho distroférrico

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    Mobility of atrazine in soil has contributed to the detection of levels above the legal limit in surface water and groundwater in Europe and the United States. The use of new formulations can reduce or minimize the impacts caused by the intensive use of this herbicide in Brazil, mainly in regions with higher agricultural intensification. The objective of this study was to compare the leaching of a commercial formulation of atrazine (WG) with a controlled release formulation (xerogel) using bioassay and chromatographic methods of analysis. The experiment was a split plot randomized block design with four replications, in a (2 x 6) + 1 arrangement. The main formulations of atrazine (WG and xerogel) were allocated in the plots, and the herbicide concentrations (0, 3200, 3600, 4200, 5400 and 8000 g ha-1), in the subplots. Leaching was determined comparatively by using bioassays with oat and chromatographic analysis. The results showed a greater concentration of the herbicide in the topsoil (0-4 cm) in the treatment with the xerogel formulation in comparison with the commercial formulation, which contradicts the results obtained with bioassays, probably because the amount of herbicide available for uptake by plants in the xerogel formulation is less than that available in the WG formulation.A mobilidade da atrazina no solo tem contribuído para que níveis acima do limite permitido sejam frequentemente detectados em águas de superfície e subterrâneas na Europa e nos Estados Unidos. O uso de formulações mais adequadas pode reduzir ou minimizar os impactos provocados pelo intenso uso desse herbicida no Brasil, principalmente em regiões com agricultura mais intensiva. O objetivo do presente trabalho foi comparar a lixiviação de uma formulação de atrazina comercial (WG) com uma formulação de liberação controlada (xerogel), através da análise por bioensaio e por método cromatográfico. O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso, em parcelas subdivididas, com quatro repetições, em um esquema (2 x 6) + 1. Nas parcelas principais foram locadas as formulações de atrazina (WG e xerogel), e nas subparcelas, as concentrações dos herbicidas (0, 3200, 3600, 4200, 5400 e 8000 g de atrazina ha-1). A determinação da lixiviação foi efetuada de forma comparativa, através de bioensaios com aveia e análises cromatográficas. As análises cromatográficas demonstraram que na camada superficial do solo (0 a 4 cm) ocorreu maior concentração de atrazina no tratamento com a formulação xerogel, em comparação à formulação comercial, resultado que contrasta com a análise realizada pelo bioensaio, provavelmente porque a quantidade de herbicida disponível para absorção pelas plantas na formulação xerogel é inferior à disponível na formulação WG

    Mechanism of tolerance to ALS inhibitor herbicides in white oat cultivars (Avena sativa L.)

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    World population growth and the consequent increase in demand for food is a troubling challenge for science. Increasing crop productivity is an important strategy to meet this challenge. Weed infestations are among the main limitations to the productivity of cultivated plants. The selectivity of herbicides to crops is fundamental to the success of weed control programs. White oats are an important crop for the southern region of Brazil. Research is fundamental to improve the safety of applications and to increase the number of herbicides and mechanisms of action available for this crop. Genetic, biochemical and phenotypic research was carried out to investigate the mechanism of tolerance to ALS inhibitor herbicides in white oat cultivars. For this, the cultivars of white oats UFRGS 14, UFRGS 18, URS Taura, URS Guará and URS Guria were used. The first chapter sought to characterize the level of tolerance of white oat cultivars to ALS inhibitor herbicides. The second chapter aimed to evaluate the level of weed control by the application of the herbicides penoxsulam and bispyribac. The third chapter aimed to evaluate the effect of the mefenpyr-methyl protector and metabolism inhibitors (organophosphorus insecticides) on the tolerance of white oat cultivars to the herbicide penoxsulam. The fourth chapter aimed to evaluate the activity of the ALS enzyme of white oat cultivars in the absence and presence of the enzymatic inhibitor herbicides imazethapyr and penoxsulam. The fifth chapter aimed to evaluate the activity of antioxidant enzymes superoxide dismutase and peroxidase in white oat cultivars by application of the herbicide penoxsulam. In the sixth chapter, using a sensitive and a tolerant white oat cultivar to the herbicide penoxsulam, the objective was to determine the activity of the enzyme glutathione-S-transferase (GST), reference gene stability (RT-qPCR) and expression of the cytochrome P450 and GST target genes. White oat cultivars showed different levels of tolerance to ALS inhibitor herbicides. The herbicide penoxsulam presented greater selectivity to the tested white oat cultivars. The herbicides bispyribac and penoxsulam presented levels of satisfactory control of ryegrass, an important winter weed crop. The use of organophosphate and mefenpyr-diethyl insecticides interfered in the tolerance levels of white oat cultivars to penoxsulam. The tolerance of white oat cultivars can not be attributed to the lower sensitivity of the ALS enzyme to the herbicides imazethapyr and penoxsulam. The activity of antioxidant enzymes may be a possible mechanism involved in tolerance to the herbicide penoxsulam. The results of action of inhibitors of plant metabolism and of enzymatic activity and gene expression of GST indicate that the herbicide metabolism is the responsible mechanism for the tolerance of the cultivars of white oats to penoxsulam.Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)O crescimento da população mundial e o consequente aumento da demanda por alimentos é um desafio preocupante para a ciência. O aumento da produtividade das culturas é uma estratégia importante para fazer frente a esse desafio. As infestações com plantas daninhas estão entre as principais limitações à produtividade das plantas cultivadas. A seletividade dos herbicidas às culturas é fundamental para o sucesso de programas de controle das plantas daninhas. A aveia branca é uma importante cultura para a região Sul do Brasil. Pesquisas são fundamentais para melhorar a segurança das aplicações e ampliar o número de herbicidas e mecanismos de ação disponíveis para essa cultura. Foram realizadas pesquisas aos níveis genético, bioquímico e fenotípico com o objetivo de investigar o mecanismo de tolerância a herbicidas inibidores da ALS em cultivares de aveia branca. Para isto, foram utilizadas as cultivares de aveia branca UFRGS 14, UFRGS 18, URS Taura, URS Guará e URS Guria. O primeiro capítulo buscou caracterizar o nível de tolerância de cultivares de aveia branca aos herbicidas inibidores da ALS. O segundo capítulo visou avaliar o nível de controle de plantas daninhas pela aplicação dos herbicidas penoxsulam e bispyribac. O terceiro capítulo objetivou avaliar o efeito do protetor mefenpyr-methyl e de inibidores da metabolização (inseticidas organofosforados) sobre a tolerância de cultivares de aveia branca ao herbicida penoxsulam. O quarto capítulo objetivou avaliar a atividade da enzima ALS de cultivares de aveia branca na ausência e na presença dos herbicidas inibidores enzimáticos imazethapyr e penoxsulam. O quinto capítulo objetivou avaliar a atividade das enzimas antioxidantes superóxido dismutase e peroxidase em cultivares aveia branca pela aplicação do herbicida penoxsulam. No sexto capítulo, utilizando-se uma cultivar sensível e outra tolerante de aveia branca ao herbicida penoxsulam, objetivou determinou a atividade da enzima glutationa-S-transferase (GST), a estabilidade de genes referência (RT-qPCR) e a expressão dos genes alvo Citocromo P450 e GST. As cultivares de aveia branca apresentaram diferentes níveis de tolerância aos herbicidas inibidores da ALS. O herbicida penoxsulam apresentou maior seletividade às cultivares de aveia branca testadas. Os herbicidas bispyribac e penoxsulam apresentaram níveis de controle satisfatório do azevém, importante planta daninha de culturas de inverno. O uso de inseticidas organofosforados e do mefenpyr-diethyl interferiu nos níveis de tolerância das cultivares de aveia branca ao penoxsulam. A tolerância das cultivares de aveia branca não pode ser atribuída à menor sensibilidade da enzima ALS aos herbicidas imazethapyr e penoxsulam. A atividade das enzimas antioxidantes, pode ser um possível mecanismo envolvido na tolerância ao herbicida penoxsulam. O conjunto de resultados de ação de inibidores da metabolização sobre plantas e de atividade enzimática e expressão gênica da GST indicam que a metabolização do herbicida é o mecanismo responsável pela tolerância das cultivares de aveia branca ao penoxsulam

    Persistência do atrazine em formulações comercial e xerogel em latossolo vermelho distroférrico

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    The intensive use of pesticides have contaminated the soil and groundwater. The application of herbicides as controlled release formulations may reduce the environmental damage related to their use because it may optimize the efficiency of the active ingredient and reducing thus the recommended dose. The objective of this study was to evaluate the persistence of the herbicide atrazine applied as commercial formulation (COM) and as controlled release formulation (xerogel - XER) in Oxisol. The experimental design used was split-plot randomized-blocks with four replications, in a (2 x 6) + 1 arrangement. The two formulations (COM and XER) were assigned to main plots and different atrazine concentrations (0, 3.200, 3.600, 4.200, 5.400 and 8.000 g atrazine ha-1) were assigned to sub-plots. Persistence was determined by means of dissipation kinetics and bioavailability tests. The methodology of bioassays to assess the atrazine availability is efficient and enables to distinguish the tested formulations. The availability of atrazine XER is higher than the commercial in two different periods: up to 5 days after herbicide application and at the 35th day after application. The XER formulation tends to be more persistent in relation to COM formulation.O uso intensivo de defensivos agrícolas pode ocasionar problemas de contaminação de solo e águas subterrâneas. A aplicação de herbicidas em formulações de liberação controlada pode minimizar os danos ambientais relacionados ao seu uso por otimizar a eficiência do ingrediente ativo e, com isso, diminuir a dose recomendada. O objetivo deste trabalho foi avaliar a persistência do atrazine aplicado como formulação comercial (COM) e em formulação de liberação controlada (xerogel - XER) em Latossolo Vermelho. O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso, em parcelas subdivididas, com quatro repetições, em um esquema (2 x 6) + 1. Nas parcelas principais foram alocadas as formulações de atrazine (COM e XER) e, nas subparcelas, as concentrações dos herbicidas (0, 3.200, 3.600, 4.200, 5.400 e 8.000 g de atrazine ha-1). A persistência foi avaliada por ensaios de biodisponibilidade e de cinética de dissipação. A metodologia de bioensaios para avaliação da disponibilidade de atrazine foi eficiente e permitiu diferenciar as formulações testadas. A disponibilidade de atrazine XER foi superior à da COM em dois períodos distintos: até cinco dias após a aplicação e também aos 35 dias depois da aplicação do herbicida. A formulação XER tende a ser mais persistente em relação à formulação COM

    Persistência do atrazine em formulações comercial e xerogel em latossolo vermelho distroférrico

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    The intensive use of pesticides have contaminated the soil and groundwater. The application of herbicides as controlled release formulations may reduce the environmental damage related to their use because it may optimize the efficiency of the active ingredient and reducing thus the recommended dose. The objective of this study was to evaluate the persistence of the herbicide atrazine applied as commercial formulation (COM) and as controlled release formulation (xerogel - XER) in Oxisol. The experimental design used was split-plot randomized-blocks with four replications, in a (2 x 6) + 1 arrangement. The two formulations (COM and XER) were assigned to main plots and different atrazine concentrations (0, 3.200, 3.600, 4.200, 5.400 and 8.000 g atrazine ha-1) were assigned to sub-plots. Persistence was determined by means of dissipation kinetics and bioavailability tests. The methodology of bioassays to assess the atrazine availability is efficient and enables to distinguish the tested formulations. The availability of atrazine XER is higher than the commercial in two different periods: up to 5 days after herbicide application and at the 35th day after application. The XER formulation tends to be more persistent in relation to COM formulation.O uso intensivo de defensivos agrícolas pode ocasionar problemas de contaminação de solo e águas subterrâneas. A aplicação de herbicidas em formulações de liberação controlada pode minimizar os danos ambientais relacionados ao seu uso por otimizar a eficiência do ingrediente ativo e, com isso, diminuir a dose recomendada. O objetivo deste trabalho foi avaliar a persistência do atrazine aplicado como formulação comercial (COM) e em formulação de liberação controlada (xerogel - XER) em Latossolo Vermelho. O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso, em parcelas subdivididas, com quatro repetições, em um esquema (2 x 6) + 1. Nas parcelas principais foram alocadas as formulações de atrazine (COM e XER) e, nas subparcelas, as concentrações dos herbicidas (0, 3.200, 3.600, 4.200, 5.400 e 8.000 g de atrazine ha-1). A persistência foi avaliada por ensaios de biodisponibilidade e de cinética de dissipação. A metodologia de bioensaios para avaliação da disponibilidade de atrazine foi eficiente e permitiu diferenciar as formulações testadas. A disponibilidade de atrazine XER foi superior à da COM em dois períodos distintos: até cinco dias após a aplicação e também aos 35 dias depois da aplicação do herbicida. A formulação XER tende a ser mais persistente em relação à formulação COM

    Quick Test of Foliar Immersion of Euphorbia heterophylla to Confirm Resistance to PPO and ALS-Inhibiting Herbicides

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    Os testes utilizados para identificação de biótipos resistentes de plantas daninhas aos herbicidas variam segundo o tempo de execução e o grau de complexidade, sendo necessário determinar a eficácia de métodos rápidos e de simples execução. Foram realizados dois ensaios, simultaneamente, em laboratório, em delineamento completamente casualizado, empregando a imersão de folhas de E. heterophylla suscetíveis e resistentes a inibidores da ALS e da PROTOX em solução herbicida. A parte aérea das plantas foi submersa em solução herbicida com diferentes concentrações de imazethapyr, imazapyr e nicosulfuron (inibidores da ALS) e fomesafen, lactofen e carfentrazone (inibidores da PROTOX). O controle do biótipo suscetível foi crescente com o decorrer do tempo, e as doses comerciais dos inibidores da ALS e da PROTOX testados apresentaram controle eficiente. O biótipo resistente mostrou diferentes níveis de resistência em função do herbicida testado e da variável considerada. Os resultados encontrados respaldam a técnica da imersão foliar como adequada para a discriminação de biótipos suscetíveis ou com resistência múltipla a inibidores da ALS e PROTOX. A técnica demonstrou ser rápida o suficiente para a detecção precoce da resistência, o que possibilitaria a adoção de medidas de contenção ainda na mesma safraTests to verify resistance (R) vary according to time of execution and degree of complexity, and the efficacy of rapid and simple methods to confirm weed resistance to herbicides must be determined. Two experiments were simultaneously carried out in a completely randomized design, under laboratory conditions, by submerging leaves of E. heterophylla susceptible and with multiple resistance to ALS-and PPO inhibitors in herbicide solutions. The aerial part of the plants was submerged in herbicide solution at different concentrations of imazethapyr, imazapyr, and nicosulfuron (ALS inhibitors), and fomesafen, lactofen and carfentrazone (PPO inhibitors). S biotype control increased with time and commercial ratings of ALS and PROTOX inhibitors had an effective control. The R biotype showed different levels of resistance as a function of the herbicide and variable evaluated. The results confirm that leaf immersion technique is adequate to discriminate S biotypes from those with multiple resistance to ALS and PPO inhibitors. The technique proved to be quick enough for early detection of resistance, allowing the adoption of measures to deal with resistance during the same seaso

    Lixiviação do herbicida atrazina em formulação comercial e formulação xerogel em latossolo vermelho distroférrico

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    Mobility of atrazine in soil has contributed to the detection of levels above the legal limit in surface water and groundwater in Europe and the United States. The use of new formulations can reduce or minimize the impacts caused by the intensive use of this herbicide in Brazil, mainly in regions with higher agricultural intensification. The objective of this study was to compare the leaching of a commercial formulation of atrazine (WG) with a controlled release formulation (xerogel) using bioassay and chromatographic methods of analysis. The experiment was a split plot randomized block design with four replications, in a (2 x 6) + 1 arrangement. The main formulations of atrazine (WG and xerogel) were allocated in the plots, and the herbicide concentrations (0, 3200, 3600, 4200, 5400 and 8000 g ha-1), in the subplots. Leaching was determined comparatively by using bioassays with oat and chromatographic analysis. The results showed a greater concentration of the herbicide in the topsoil (0-4 cm) in the treatment with the xerogel formulation in comparison with the commercial formulation, which contradicts the results obtained with bioassays, probably because the amount of herbicide available for uptake by plants in the xerogel formulation is less than that available in the WG formulation.A mobilidade da atrazina no solo tem contribuído para que níveis acima do limite permitido sejam frequentemente detectados em águas de superfície e subterrâneas na Europa e nos Estados Unidos. O uso de formulações mais adequadas pode reduzir ou minimizar os impactos provocados pelo intenso uso desse herbicida no Brasil, principalmente em regiões com agricultura mais intensiva. O objetivo do presente trabalho foi comparar a lixiviação de uma formulação de atrazina comercial (WG) com uma formulação de liberação controlada (xerogel), através da análise por bioensaio e por método cromatográfico. O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso, em parcelas subdivididas, com quatro repetições, em um esquema (2 x 6) + 1. Nas parcelas principais foram locadas as formulações de atrazina (WG e xerogel), e nas subparcelas, as concentrações dos herbicidas (0, 3200, 3600, 4200, 5400 e 8000 g de atrazina ha-1). A determinação da lixiviação foi efetuada de forma comparativa, através de bioensaios com aveia e análises cromatográficas. As análises cromatográficas demonstraram que na camada superficial do solo (0 a 4 cm) ocorreu maior concentração de atrazina no tratamento com a formulação xerogel, em comparação à formulação comercial, resultado que contrasta com a análise realizada pelo bioensaio, provavelmente porque a quantidade de herbicida disponível para absorção pelas plantas na formulação xerogel é inferior à disponível na formulação WG
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