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    ABORTO LEGAL NA INFÂNCIA RETRATADO PELA IMPRENSA ESCRITA BRASILEIRA: PERSPECTIVAS PARA O CUIDADO

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    Objetivo: identificar e interpretar à luz das categorias gênero e geração as contradições contidas em reportagens da imprensa escrita brasileira sobre caso envolvendo uma menina vítima de violência sexual e consequente aborto legal. Método: estudo documental de abordagem qualitativa. Os dados foram coletados por meio de 78 reportagens publicadas em 2 jornais no período de agosto a outubro de 2020, por meio de instrumento semiestruturado. O tratamento foi realizado por análise de conteúdo temática com apoio do webQDA. Resultados: foram identificadas três categorias empíricas: Proteção da infância expressa na legislação e no discurso dos agentes públicos; Concepções sobre o aborto e a inviolabilidade da integridade da criança; Volição dos adultos versus a autonomia da criança. Considerações finais: as contradições identificadas nas reportagens da mídia escrita brasileira no caso de uma menina desvelaram que sua autonomia, assim como o direito à proteção da infância e descriminalização do aborto, não foram respeitados. Descritores: Aborto. Abuso Sexual na Infância. Maus-Tratos Infantis. Notícias. Pesquisa Qualitativa

    Aspectos legales de la enfermería hiperbárica brasileña: ¿por que reglamentar?

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    Este estudo objetivou apontar as necessidades de normatizar a assistência de enfermagem relacionada à oxigenação hiperbárica e regulamentar as condições de trabalho para a equipe de enfermagem que atua nessa área. Aborda-se a legislação existente na Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica, no Capítulo Brasileiro da Undersea Hyperbaric Medical Society, nas Normas Reguladoras do Ministério do Trabalho e no Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, como instrumentos ainda insuficientes para legalização do Enfermeiro Hiperbárico e de seus procedimentos nas condições hiperbáricas e ambientes pressurizados. Permitiu refletir quanto a divulgação do estado da arte da enfermagem hiperbárica, bem como a incorporação dessa atividade na relação de especialidades constantes da Resolução COFEN 290/2004 e de cursos de pós-graduação em Enfermagem.This study aimed to show the needs to standardize nursing care related to hyperbaric oxygenation and regulate working conditions for nursing staff that works on this area. They approach the legislation at the Brazilian Society of Hyperbaric Medicine, on Brazilian Chapter of the Undersea and Hyperbaric Medical Society, on Regulating Rules of the Ministry of Labor and on the Code of Ethics of Nursing Professionals, as instruments still insufficient to legalize the Hyperbaric Nurse, its procedures in hyperbaric conditions and pressurized environments. It allowed pondering on the disclosure of the state of art of hyperbaric nursing, as well as the incorporation of this activity in relation to the specialties on the COFEN Resolution 290/2004 and postgraduate courses in Nursing.Este estudio objetivó apuntar necesidades de normalizar la atención de enfermería relacionada con la oxigenación hiperbárica y regular condiciones de trabajo para el equipo de enfermería de esta área. Se abarca la legislación existente en la Sociedad Brasileña de Medicina Hiperbárica, capitulo Brasileño de la Undersea Hyperbaric Medical Society, en las Normas Reguladoras del Ministerio del Trabajo y en el Código de Ética de los Profesionales de Enfermería, como instrumentos aún insuficientes para legalizar el enfermero Hiperbárico, sus procedimientos en condiciones hiperbáricas y ambientes presurizados. Permitió reflejar sobre la difusión del estado del arte de la enfermería hiperbárica, así como incorporación de esta actividad en la relación de las especialidades que están en la Resolución COFEN 290/2004 y cursos de postgrado en enfermería

    Conhecimento do tratamento de hiperfosfatemia e adesão às orientações nutricionais após intervenção em indivíduos em hemodiálise

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    Introduction: Hyperphosphatemia control is a challenge in the treatment of patients in hemodialysis, which is one of the main objectives to be reached. Nutritional accompaniment and practice of educational activities contribute to the success in the adhesion to the treatment. Objective: Describe, in individuals in hemodialysis, the knowledge of the treatment of hyperphosphatemia, as well as to evaluate the possible impact of nutritional orientations on phosphorus levels after nutritional intervention in participants of the program HD at the University Hospital in the city of Juiz de Fora, MG. Material e methods: Quasi-experimental study, of the before and after kind with 35 patients in hemodialysis treatment, with 18 years or more, of both sexes, in dialysis for, at least, two months and who have had, at least, one appointment with the nutritionist in this division. Sociodemographic and clinical data was collected from patient records and adapted reminder questionnaires of food frequency in the last 24 hours were applied for assessment of food intake, as well as multiple-choice questions about the knowledge of the causes of hyperphosphatemia, phosphorus-rich food and use of binders. The intervention was made through the use of an educational leaflet. After the intervention, phosphorus serum levels were verified, taking into consideration hyperphosphatemia values >5,5 mg/dL. Results: In the sample, 57.1% (n=20) were male, with mean age of 61.8 ± 14.3 years and mean time in dialysis of 61.1 ± 68.9 months. The prevalence of hyperphosphatemia before the intervention had been of 60% (n=21) and at the end of the intervention there was a reduction to 25.7% (n=9). There was difference in the reduction of phosphorus serum levels when compared to the medians before and after the intervention [(5.9 ± 1.3 mg/dL; 4.9 ± 1.7 mg/dL; p<0,001)]. Conclusion: The results showed that the educational intervention possibly contributed to a better understanding and treatment adherence, having a complementary role in the management of hyperphosphatemia in dialysis patients.Introdução: O controle da hiperfosfatemia é um desafio no tratamento de pacientes hemodialíticos, sendo um dos principais objetivos a serem alcançados. O acompanhamento nutricional e a prática de atividades educativas contribuem para o sucesso na adesão ao tratamento. Objetivo: Descrever, em indivíduos em hemodiálise, o conhecimento do tratamento da hiperfosfatemia, bem como avaliar o possível impacto das orientações nutricionais nos níveis séricos de fósforo após intervenção nutricional em participantes do programa de HD no Hospital Universitário na cidade de Juiz de Fora, MG. Material e métodos: Estudo quase-experimental, do tipo antes e depois com 35 pacientes em tratamento hemodialítico, com 18 anos ou mais, de ambos os sexos, em diálise há, pelo menos, dois meses e que haviam passado por, pelo menos, uma consulta com a nutricionista do setor. Foram coletados do prontuário dados sociodemográficos e clínicos e aplicados questionário de frequência alimentar adaptado e recordatório 24h para avaliação do consumo alimentar, além de questões fechadas sobre o conhecimento das causas da hiperfosfatemia, alimentos ricos em fósforo e uso de quelantes. A intervenção foi realizada mediante a utilização de cartilha educativa. Após a intervenção foram verificados os níveis séricos de fósforo, considerando hiperfosfatemia valores >5,5 mg/dL. Resultados: Na amostra, 57,1% (n=20) eram do sexo masculino, com média de idade de 61,8 ± 14,3 anos e tempo médio em diálise de 61,1 ± 68,9 meses. A prevalência de hiperfosfatemia antes da intervenção era de 60% (n=21) e ao final da intervenção houve redução para 25,7% (n=9). Houve diferença na redução dos níveis séricos de fósforo quando comparadas as médias antes e depois da intervenção [(5,9 ± 1,3 mg/dL; 4,9 ± 1,7 mg/dL; p<0,001)]. Conclusão: Os resultados mostraram que a intervenção educativa possivelmente contribuiu para melhorar a compreensão e adesão ao tratamento, tendo um papel complementar no manejo da hiperfosfatemia de pacientes dialíticos. &nbsp

    Comparação dos métodos de estimativa de peso e altura em pacientes hospitalizados

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    O objetivo deste estudo foi comparar o peso e altura aferidos com métodos de estimativa correspondentes em pacientes internados em um hospital da cidade de Juiz de Fora. Estudo transversal realizado no período de maio a dezembro de 2016 com a coleta dos seguintes dados: gênero, idade, raça, motivo da internação, peso, altura, altura do joelho, circunferência do braço, abdominal e da panturrilha, comprimento do braço e da ulna, semi-envergadura do braço e dobra cutânea subescapular. Foi empregado teste t pareado para comparar os valores de peso e altura aferidos foram com aqueles obtidos a partir de fórmulas de estimativa, considerando nível de significância estatística o valor de p < 0,05. Foram avaliados 90 pacientes, sendo 53,3% mulheres, 67,7% adultos e 68,9% eutróficos. Para a estimativa de peso corporal, as fórmulas de CHUMLEA et al. (1985) e (1994), RABITO et al. (2008) e MARTÍN et al. (2013) não se diferenciaram da medida de peso aferido (p > 0,05). Para a estimativa de altura, as fórmulas que não se diferenciaram foram as de CHUMLEA et al. (1985), CHUMLEA et al. (1994) e SILVEIRA et al. (1994) (p > 0,05). Concluiu-se que as equações de estimativa de peso e altura que utilizaram medidas de circunferências e altura do joelho em suas fórmulas se demonstraram adequadas para a estimativa de peso e altura em adultos e idosos hospitalizados. A escolha do método deverá ser baseada conforme disponibilidade de equipamentos e avaliadores treinados para realização das medidas

    Relação entre medidas antropométricas, escolaridade, renda e índice de qualidade da dieta de mulheres climatéricas

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    Avaliar o Índice de Qualidade da Dieta (IQD) de mulheres climatéricas, e sua associação com medidas antropométricas, grau de escolaridade e nível salarial. Trata-se de um estudo retrospectivo, com avaliação de dados secundários obtidos por questionários aplicados como rotina no atendimento de mulheres climatéricas participantes do Projeto “Viver Melhor” do HU/UFJF, compreendidos no período de janeiro de 2013 a janeiro de 2014. Incluíram-se todos os questionários que se encontravam completos. Foram coletados: dados socioeconômicos, história clínica, hábitos de vida, avaliação dietética e antropométrica. Calculou-se ainda o Índice de Massa Corporal (IMC) e o Índice de Conicidade (IC). Observou-se uma idade média de 50,3 ± 4,77 anos. O IMC médio de 28,86 kg/m², sendo que a maioria apresentava excesso de peso, 48,84% (n=21) com sobrepeso e 34,88% (n=15) obesidade. O excesso de adiposidade corporal central estava presente em 83,72% (n=36) e 30,23% (n=13) obtiveram valores elevados para RCQ, indicando risco elevado para doenças cardiovasculares e outras doenças metabólicas. O IC foi utilizado como discriminador para risco cardiovascular elevado. Quanto à avaliação do IQD, a maioria (74,42%, n=32) das participantes necessitava melhorar a qualidade da dieta, já as que apresentaram dietas consideradas adequadas/saudáveis representam 25,58% (n=11), porém nenhuma das dietas avaliadas encontrava-se inadequada. Não foi observada relação significativa entre medidas antropométricas, grau de escolaridade, nível salarial e o IQD. A maioria das mulheres climatéricas avaliadas apresentavam excesso de peso e necessitavam realizar melhorias em seus hábitos alimentares

    Estágios motivacionais para mudança de comportamento em indivíduos que iniciam tratamento para perda de peso

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    Objetivo Embora existam programas efetivos para tratamento da obesidade, são grandes as taxas de abandono. O objetivo deste trabalho foi investigar o estágio motivacional em que se encontravam pacientes com sobrepeso ou obesidade I e II atendidos em ambulatório de Nutrição e seus fatores associados. Métodos Trata-se de um estudo transversal, com amostragem por conveniência, em que foram coletadas informações da história clínica, antropometria, compulsão alimentar (BES – Binge Eating Scale) e motivação para o tratamento (URICA – University of Rhode Island Change Assessment Scale). Resultados Dos 48 avaliados, 29,2% encontravam-se em pré-contemplação, 41,7%, em contemplação e 29,2%, em ação. Quem procurou tratamento para controle de alguma comorbidade além da perda de peso teve maior escore de prontidão (p = 0,024). Motivação não foi relacionada ao estado nutricional nem à tentativa anterior de perda de peso, mas relacionou-se à orientação profissional anterior (p = 0,005). Dos 26,8% que apresentavam sintomatologia moderada ou grave para compulsão alimentar, 90,9% estavam em contemplação, com diferença significativa quanto à pré-contemplação (p = 0,001) e à ação (p = 0,02). Conclusão Esses resultados sugerem que parte dos indivíduos que procuram tratamento para perda de peso não o faz com a motivação necessária e que, se o aconselhamento profissional quanto à importância da perda de peso ocorresse antes que patologias associadas à obesidade se instalassem, indivíduos mais motivados poderiam procurar tratamento e evitar tais complicações
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