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    Prevalência de Síndrome Pré-menstrual e Migrânea em Estudantes de Medicina: distúrbios comórbidos / Prevalence of Premenstrual Syndrome and Migraine in medical students: comorbid disorders

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    Introdução: A cefaleia é um sintoma comum durante o ciclo menstrual. A Sociedade Internacional de Cefaleia considera o diagnóstico “razoável” se 90% das crises estiverem compreendidas entre dois dias antes até três dias após o início do fluxo. O desencadeante primário da migrânea associado à menstruação parece ser as alterações nos níveis de estrogênio. O presente estudo busca associar a cefaleia ao ciclo menstrual, à Síndrome Pré-Menstrual (SPM), bem como relacionar suas causas e fatores agravantes.Objetivo: Verificar se, dentre estudantes de medicina com SPM, há maior prevalência de cefaleia e enxaqueca do que nas mulheres sem a síndrome; bem como avaliar se mulheres estudantes portadoras de cefaleia têm maior prevalência de síndrome pré-menstrual do que nas mulheres sem cefaleia.Método: Estudo de Coorte transversal realizado em 189 mulheres através de questionário semiestruturado. Aprovado pelo Comitê de Ética: CAAE - 84943718.0.0000.5430Resultados: Amostra foi composta de 189 participantes jovens, solteiras, estudantes de nível superior, usuárias de contraceptivos, com peso normal, e idades de início da SPM e Cefaleia semelhantes (cerca de 15 anos). Observou-se 41% das mulheres com migrânea menstrual (definição ampla). Foi observada associação entre cefaleia e SPM, o que é chamado de comorbidade (perto de 80% apresenta cefaleia e 81,5% apresenta enxaqueca) pelo teste de Fisher (p<0,01). Estimou-se que o risco de SPM é 2,54 vezes maior na população com cefaleia (1,417 a 4,445). Pelo teste de Fisher, foi observada associação entre SPM e a cefaleia menstrual em definição ampla (p>0001), com maior ocorrência de cefaleia menstrual na população com SPM. O risco de cefaleia menstrual “lato senso” é 70% maior na população com SPM (39,2% a 116,3%). Não houve correlação entre o tempo de SPM e a somatória de Headache Impact Test (HIT) (p=0,0866). Observou-se associação entre HIT e Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM) V, de maneira que o maior número de sintomas de SPM são observados entre as que têm HIT igual ou maior que 50 (p<0,05).Conclusão: A associação entre SPM e migrânea é estatisticamente significativa e elevada. Estes distúrbios são comórbidos na população estudada. Migrânea relacionada à menstruação não é fator de risco para SPM e nem vice-versa

    Recomendações para o tratamento da crise migranosa - um consenso brasileiro

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    In this article, a group of experts in headache management of the Brazilian Headache Society developed through a consensus strategic measurements to treat a migraine attack in both the child and the adult. Particular emphasis was laid on the treatment of migraine in women, including at pregnancy, lactation and perimenstrual period743262271Neste artigo um grupo de especialistas no tratamento de cefaleia da Sociedade Brasileira de Cefaleia através de um consenso elaborou medidas estratérgicas para tratar uma crise de migrânea tanto na criança como no adulto. Uma enfase particular foi dada no tratamento da migranea na mulher, incluindo gravidez, lactação e período perimenstrua

    Cefaleia : cuidado inicial e atendimento na cidade de Catanduva,SP

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    Orientador : Jayme Antunes Maciel JuniorDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias MedicasResumo: O objetivo do traballio foi realizar estudo epidemiológico de cefaléia em serviço de atenção primária. Foram avaliados o comportamento do paciente quanto ao sintoma cefaléia, o comportamento do médico diante do distúrbio cefaléia, a apreciação da acurácia diagnóstica e a adequação do tratamento proposto. Utilizou-se o método da entrevista face a face, orientada por questionário, realizada por um mesmo neurologista com treinamento em cefaléia. A amostra constou de pacientes atendidos em ambulatório geral de empresa privada, em pronto-socorro e em consultório privado. Foram estudados 1234 pacientes [43,52% do sexo feminino e 56,48% do sexo masculino]. A maioria deles encontrava-se entre 16 e 45 anos de idade (78,12%). A prevalência de cefaléia foi de 93,84%, predominando no sexo feminino (96,65%). Em relação ao comportamento do paciente, a maioria (56,74%) não procurou atenção médica para cefaléia. A mulher procurou mais freqüentemente (57,09%) os serviços médicos. A maioria dos pacientes consultou 01 (47,31 %) e 02 (20,96%) médicos para cefaléia. Os tipos de atendimentos médicos mais procurados foram o de clínica geral (44,52%) e o de neurologia ou de neurocirurgia (27,95%). A auto-medicação para alívio da dor de cabeça foi utilizada por 83,72% dos pacientes, predominando no sexo feminino. A média de duração do sintoma foi de 12,2 :tIO,3 anos. A média de tempo levado pelo paciente para procurar o médico foi de 4,8:t6,9 anos. Quanto ao comportamento do médico, observou-se que o diagnóstico mais realizado nas consultas iniciais para cefaléia foi o de sinusopatia (33,93%). A migrânea foi diagnosticada em 17,37%, predominando no sexo feminino (72,41 %). A cefaléia não foi diagnosticada em 15,97% dos pacientes. Os médicos não solicitaram investigação complementar para 52,30% dos pacientes. Quando o fizeram, o EEG (38,08%) seguido do Rx de crânio ou seios da face (22,59%) foram os mais fteqüentes, em especial no sexo feminino. O tratamento mais recomendado foi do tipo abortivo (34,81 %) em comparação ao tratamento profilático (6,65%). A classificação das cefaléias, segundo a SI C, mostra que, no grupo que procurou médico para cefaléia, predominou migrânea (53,89%), seguida da associação de migrânea e sinusopatia (16,77%); no grupo que não procurou médico, predominou migrânea (48,40%), seguida de outros tipos de cefaléias (29,98%). Os resultados deste estudo epidemiológico prospectivo mostram que a maioria dos pacientes não procura assistência médica para cefaléia. Quando o fazem, a muJher procura o médico com mais fteqüência. O atendimento mais procurado é o de clínica geral. O diagnóstico inicial mais constante. é de sinusopatia como causa de cef8J.éia. A migrânea é subdiagnosticada. A maioria dos médicos não solicita exame complementar para cefaléia. A estratégia terapêutica, em geral, resume-se ao tratamento da crise aguda. Quando revisados pelo neurologista, com treinamento em cefaléia, o diagnóstico de migrânea, segundo a SIC, é o mais fteqüente em ambos os grupos de pacientes (que procuraram e que não procuraram atendimento médico para cefaléia)Abstract: The objective of this paper was to conduct an epiderniological study in primary care service and evaluate the patient' s behavior as regards the cephala1gia symptom, the doctor's behavior in face of the disorder, assessment of the diagnosis accuracy and the adequacy of the proposed treatment. The method used was an interview with the patients guided by a questionnaire, applied by the same neurologist with headache management training. The sample was composed of patients assisted at the general clinic of a private company, emergency room and a doctor's office. A thousand two hundred and thirty four patients were studied [43,52% female and 56,48% male]. Most ofthem were between 16 and 45 years old (78,12%). Headache prevalence was 93,84%, with greater female prevalence (96,65%). As regards patient behavior, most ofthem (56,74%) did not seek medical care for headaches. Women sought medical services for headache more frequent1y (57,09%). Most patients sought 1 (47,31 %) and 2 (20,96%) doctors for headache. The types of medical care more frequent1y looked for were the general clinic (44,52%) and neurology or neurosurgery (27,9~%). Over-the-counter headache-relief drugs were used by 83,72% of the patients, ithpredominance ofthe female sexo The average ofthe headache symptom duration was 12.2+/-10.3 years. The average time for the patient to 100k for a doctor and headache treatment was 4.8+/-6.9 years. As regards the doctor's behavior, the more frequent initial diagnosis was sinus headache (33.93%). Migraine was diagnosed in 17.37%, with predorninance of the female sex (72.41%). The headache was not diagnosed in 15.97% ofthe patients. The doctors didn't request supplementary headache investigation in 52.30% of the patients. The more ftequent supplementary headache investigation was EEG (38.08%) and cranium or facial x-rays (22.59%), especia1ly in the female sexo The abortive treatment was more ftequent1y recommended for headache (34.81%) than the prophylactic treatment (6.65%). The cepha1algia classification according to SIC shows that in the group that sought medica1 care migraine prevailed (53.89%), folIowed by an association of migraine and sinus headache (16.77%); in the group that didn't seek a doctor migraine prevailed (48.40%), folIowed by other types ofheadaches (29.98%). The results of this study show that most patients don't seek medica1 care for headaches and that when they do, women seek the doctor more ftequent1y. The general clinic is the type ofmedical care more ftequent1y looked for. Sinus headache is the kind of headache more ftequent1y diagnosed by the doctors. Migraine is many times sub-diagnosed. Most ofthe doctors don't request supplementary headache investigation. The therapeutic strategy is usua1ly only the headache crisis treatment. When revised by the neurologist with headache training, the nugrame diagnosis, according to SIC, is the most ftequent in both groups (those who sought and those who did not seek medical care for headache)MestradoNeurologiaMestre em Ciências Médica

    Headaches during pregnancy in women with a prior history of menstrual headaches Cefaléia durante a gestação em mulheres com história de cefaléia menstrual

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    OBJECTIVE: To evaluate the presence of menstrual headaches prior to pregnancy according to the International Headache Society (IHS) classification criteria, 2004, and also study the outcome (frequency and intensity) of these pre-existing headaches during the gestational trimesters. METHOD: This study involved 1,101 pregnant women (12 to 45 years old). A semi-structured questionnaire was used to interview the women during the first, second and third gestational trimesters as well as after delivery. All the interviews were conducted by one of the researchers by applying the IHS Classification (IHSC-2004). RESULTS: A 1,029 women out of the 1,101 women interviewed presented headaches prior to gestation, which made it possible to study headaches in 993 women during the gestational trimesters. Menstrually related headaches were presented by 360 of the 993 women. Migraine was reported by 332/360 women (92.22%) with menstrual headaches and 516/633 women (81.51%) without menstrual headaches, respectively, prior to gestation. The majority of the women with menstrual migraine presented a headache improvement or disappearance during gestation (62.22% during the first trimester; 74.17% during the second trimester; 77.78% during the third trimester). CONCLUSION: Most of the pregnant women with menstrual or non-menstrual headaches prior to gestation presented migraine, which either improved or disappeared during pregnancy. Women who suffered from non-menstrual headaches improved during pregnancy but not as much as women with menstrual headaches.OBJETIVO: Avaliar a presença de cefaléia relacionada ao ciclo menstrual, antes da gestação, classificá-las, segundo os critérios da Sociedade Internacional de Cefaleia (SIC) de 2004, e estudar o comportamento (freqüência e intensidade) dessas cefaléias pré-existentes à gestação durante os trimestres gestacionais. MÉTODO: Foram estudados 1101 mulheres grávidas (12 a 45 anos) entrevistadas através de questionário semi-estruturado durante o primeiro, o segundo e o terceiro trimestres gestacionais e imediatamente após o parto. Todas as entrevistas foram conduzidas por um dos autores, usando a classificação da SIC, 2004. RESULTADOS: De 1101 mulheres, 1029 apresentavam cefaléia antes da gestação, sendo possível estudar o comportamento das cefaléias durante os trimestres gestacionais em 993. Apresentaram cefaléia relacionada à menstruação 360/993 mulheres. Encontramos migrânea em, 332/360 (92,22%) mulheres com cefaléia menstrual e em 516/633 (81,51%) mulheres com cefaléia não menstrual antes da gestação. A maioria das mulheres com migrânea menstrual apresentou melhora da cefaléia durante a gestação (62,22% no primeiro trimestre; 74,17% no segundo trimestre; 77.78% no terceiro trimestre). CONCLUSÃO: A maioria das mulheres grávidas, com cefaléia tanto menstrual quanto não menstrual, antes da gestação, apresentou migrânea, sendo que a mesma melhora ou desaparece durante a gestação. Mulheres com cefaléia não menstrual antes da gestação melhoram em proporção menor do que aquelas com cefaléia menstrual

    Headache During Gestation: Evaluation Of 1101 Women.

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    The purpose of this study was to evaluate the presence of headache in women with a previous history or new-onset headache during the current gestation, classify the findings, and describe the clinical characteristics and outcome of the headache. From January/1998 to June/2002 we prospectively evaluated 1101 pregnant women (12-45 years old), with a history of headache, at two prenatal clinics and an inpatient obstetric public hospital. Women were interviewed using a semi-structured questionnaire during the first, second, and third gestation trimesters and immediately after delivery. All interviews were conducted by one of the authors, using the International Headache Society Classification (IHSC-2004). In 1029 women there was a history of headache prior to the current pregnancy, 36 (3.4%) women first experienced headache during this pregnancy and 40 patients experienced new types of headache. In these 76 patients with new onset headache during pregnancy, 40 had secondary headache (52.6%), 31 had primary headache (40.8%), and 5 had headache not classified elsewhere (6.6%). According to IHSC- 2004 criteria, we found migraine in 848/1029 women (82.4%), with pregestational headache. Most of the pregnant women presented with headache, mainly in migraine, prior to pregnancy, and most of the headaches improved or disappeared during the second and third gestation trimester. In a relatively small number of pregnant women, a new type of headache started during the gestation.34187-9

    Headache classification and aspects of reproductive life in young women

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    Objective: To classify headaches as a function of the menstrual cycle and to contrast aspects relating to the reproductive cycle as a function of headache type. Method: Participants responded to a structured questionnaire consisting of 44 questions. Detailed headache information, enabling the classification of headaches, and questions relating to the menstrual cycle were obtained. Results: The sample consisted of 422 students. Menstrual headaches were experiencedby 31.8%. Migraine without aura (MO) occurred in 13.3%, migraine with aura (MA) in 7.8%, and probable migraine in 6.4%. Women with MA were significantly more likely to have reached menarche at earlier ages than women without headaches (p=0.03). Use of a hormonal contraceptive was related to the function of having MA headaches or not. Conclusion: Most female college students are affected by menstrualheadaches. Although the vast majority experience MO, other headaches also occur. Women with MA are equally likely to receive hormonal contraceptives as others

    Recommendations for the treatment of migraine attacks - a Brazilian consensus

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    ABSTRACT In this article, a group of experts in headache management of the Brazilian Headache Society developed through a consensus strategic measurements to treat a migraine attack in both the child and the adult. Particular emphasis was laid on the treatment of migraine in women, including at pregnancy, lactation and perimenstrual period
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