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    TADALAFIL INDUCED HEADACHE - CASE REPORT AND LITERATURE REVIEW

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    Cefaléia secundária ao uso de medicamentos é freqüente e subdiagnosticada na prática médica. Relatamos o caso de um paciente que após o uso de tadalafila desenvolveu uma cefaléia relacionada com atividade sexual. Discutimos os aspectos semiológicos das cefaléias relacionadas com o uso de drogas, com atividade sexual e finalmente comentamos aspectos relacionados com a cefaléia thunderclap primárias e secundárias.Headache secondary to drug use are frequent and underdiagnosed in daily clinical practice. We report the case of a patient that developed headache related to sexual activity after the use of tadalafil. We discuss the semiologic aspects of the drug induced headache, headaches related with sexual activity, and finally the primary and secondary thunderclap headaches.

    Efeito da Toxina Botulínica Tipo-A sobre um modelo de nocicepção trigeminal

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    Resumo: A neurotoxina botulínica do tipo A (NTBo-A) é uma substância com efeito sobre o sistema colinérgico, autonômico e sobre neurotransmissores envolvidos nos mecanismos nociceptivos. Sua utilização em síndromes álgicas tem sido indicada com resultados conflitantes. O objetivo do estudo é avaliar o efeito antinociceptivo da NTBo-A em modelos de dor aguda (tratamento preventivo) e crônica (efeito analgésico). Para dor aguda utilizamos um modelo de dor induzida pela formalina 2,5% (TF) aplicada sobre o segundo ramo do trigêmeo (lábio superior) e para dor crônica modelo de constrição do nervo infra-orbital (NIO) submetido ao teste do menos 200C. Cento e oitenta e quatro animais Rattus norvegicus foram alocados durante as duas fases do estudo. Fase 1 – Dor aguda (n=95 animais) divididos em dois grupos conforme o tratamento prévio ao TF: (grupo NTBo-A e grupo SSI) cada grupo foi subdividido em seis subgrupos conforme o período da realização do TF após o tratamento (subgrupos: 24 horas; 8 dias; 15 dias; 22 dias; 29 dias e 36 dias). Os animais foram submetidos a dois tratamento com SSI e o mesmo para o grupo NTBo-A. Os TF foram realizados após os respectivos tratamentos. Fase 2 – Um total de 89 animais foi submetido ao teste do -200C. Os animais foram selecionados e divididos em quatro grupos: Grupo 1 – animais submetidos a constrição do nervo infra-orbital (NIO) e tratados posteriormente com NTBo-A (n=8); Grupo 2 – Animais submetidos a constrição do NIO e tratados com SSI (n=8); Grupo 3 – Animais submetidos a exposição do NIO e tratados com NTBo-A (n=7); Grupo 4- Animais submetidos a exposição do NIO e tratados com SSI (n=8). A atividade motora foi avaliada na Fase 1 utilizando-se do teste do campo aberto. Também na fase 1 foram aplicados testes comportamentais (teste do labirinto em cruz elevada e teste do campo claro versus escuro). Os resultados mostraram que o efeito antinociceptivo profilático ocorreu somente para o grupo NTBo-A subgrupo 8 dias, após o primeiro tratamento e somente durante a fase inflamatória do TF (p=0,011), todas as outras comparações não foram significativas. O efeito antinociceptivo analgésico ocorreu seis horas após a aplicação da NTBo-A (Grupo 1 versus 2 p=0,026) mantendo-se durante as avaliações de 24 horas após o tratamento (p= 0,012), 48 horas (p=0,046), 72 horas (p=0,048) voltando a um estado de hipernocicepção 96 horas após (p=1). A atividade motora não foi alterada nos animais submetidos a NTBo-A. Os animais avaliados 24 horas após o uso de NTBo-A apresentavam-se mais ansiosos e os avaliados 29 dias após apresentavam menores escores de ansiedade. Concluímos que a NTBo-A apresenta efeito preventivo em um modelo de dor aguda quando utilizada até 8 dias; repetidas aplicações de NTBo-A não potencializam este efeito. A NTBo-A pode ser considerada como uma droga analgésica sendo capaz de dessensibilizar um estado de dor crônica iniciando-se 6 horas após e mantendo-se por até 72 horas. Em conclusão a NTBo-A tem ação preventiva e analgésica sobre a nocicepção trigeminal

    Bloqueio anestesico do nervo occipital maior na profilaxia da migranea

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    Orientador: Lineu Cesar WerneckDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Parana, Setor de Ciencias da SaudeResumo: A migranea envolve em sua fisiopatologia um grande numero de estruturas encefalicas, sendo o nervo trigemeo (NT) uma das principais. Com o objetivo de determinar uma possivel influencia do nervo occipital maior (NOM) sobre o comportamento da migranea, foram estudados 37 pacientes com esta patologia. Utilizando-se de um estudo duplo cego "cross-over", submeteram-se os pacientes a infiltracao do NOM com bupivacaina 0,5% (BP) e soro fisiologico 0,9% (SF). Os efeitos clinicos foram avaliados: subjetivamente, pela escala visual analogica da dor, determinando-se o numero, duracao e intensidade das crises; objetivamente, pela determinacao dos limiares de percepcao dolorosa (algometria) sobre o NOM e ramos do NT. As avaliacoes ocorreram antes da primeira, apos a primeira e apos a segunda infiltracao. Os resultados algometricos nao apresentaram diferencas estatisticamente significativas entre o grupo que iniciou o estudo com SF e apos passou a utilizar BP (SF-BP) e o grupo que iniciou com BP e apos passou a utilizar SF (BP-SF). No grupo (BP-SF): o numero de crises, a duracao e a intensidade nao se alteraram apos a primeira infiltracao; apos a segunda infiltracao o numero das crises nao se alterou, porem a duracao e a intensidade reduziram-se (p=0,029) e (p=0,035). No grupo (SF-BP): o numero, a duracao e a intensidade das crises nao se alteraram apos a primeira infiltracao; apos a segunda infiltracao o numero e a intensidade das crises nao se alteraram, porem a duracao das crises reduziu-se (p=0,015). A comparacao entre os grupos (BP-SF) e (SF-BP) mostrou que: o numero de crises e a duracao nos periodos antes e apos a primeira infiltracao e apos a segunda infiltracao nao apresentaram diferencas estatisticamente significativas; a intensidade das crises foi menor no grupo (BP-SF) somente apos a Segunda infiltracao (p=0,020), nos demais momentos nao se observaram diferencas entre os grupos. Concluiu-se que o bloqueio anestesico com BP sobre o NOM nao altera o numero e a duracao das crises, porem promove uma reducao em sua intensidade apos 60 dias da infiltracao. Os resultados aqui apresentados sugerem que o NOM participa na modulacao nociceptiva craniana durante as crises de migranea sem aura.Abstract: Migraine comprises a great many encephalic structures in its physio-pathology, with the trigeminal nerve (TN) type being one of the main ones. For the purpose of determining a possible influence of the greater occipital nerve on migraine behavior, 37 patients who showed this pathology were studied. Using a double blind "cross over" group and submitting those patients to a GON infiltration with bupivacaina 0,5% (BP) and physiological serum 0,9%(PS), the clinical effects were evaluated: subjectively, through a pain analytical visual scale, determining the number of crises as well as their duration and intensity; objectively, by determining the threshold of pain perception (algometry) on the GON and TN branches. The evaluation was conducted before the first infiltration, after the first one and after the second one. The algometrical results didn't shown significant statistical differences between the group which initiated the study with PS and then started using (BP) (PS-BP) and the group which initiated with BP and then started using PS (BP-PS). In the (BP - PS) group the number, duration and intensity of the crises didn't change after the first infiltration; after the second one, the number of the crises didn't change, but their duration and intensity diminished (p=0,029) and (p=0,035). In the (PS - BP) group the number, duration and intensity of the crises didn't change after the first infiltration; after the second one, the number of the crises and their intensity didn't change, but the duration decreased (p= 0,015). The comparison between the two groups (BP-PS) and (PS-BP) has shown that: the number didn't and duration of the crises before and after the first infiltration and after the second one didn't show significant statistical differences; the intensity of the crises was lower in group (BP-PS) only after the second infiltration (p=0,020), in the other moments no differences have been observed between the groups. The conclusion is that the anesthetic blockage with BP on the GON doesn't change the number of crises and their duration, but it does provokes an intensity reduction after 60 days from the infiltration. The results shown here suggest that GON participates in the cranial nociceptive modulation during crises of migraine without aura

    Combination of pharmacotherapy and lidocaine analgesic block of the peripheral trigeminal branches for trigeminal neuralgia: a pilot study

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    Classical trigeminal neuralgia (CTN) is treated predominantly by pharmacotherapy but side effects and unsuccessful occurs. The current study was carried out to evaluate the therapeutic effect of combination of pharmacotherapy and lidocaine block. Thirteen patients with CTN managed with pharmacotherapy were recruited and assigned either to no additional treatment (Group I) or to additional analgesic block (Group II). The primary endpoint was the reduction in the frequency of pain episodes in a month assessed at 30 and 90 days. Comparisons of measurements of pain, general health and depression scales were secondary endpoints. The results from the follow-up visits at 30 and 90 days showed the Group II to have larger reduction in the frequency of pain and exhibited a bigger improvement in the scores of the pain, general health and depression scales. The results from this preliminary study suggest a clinical benefit of the combination of pharmacotherapy and lidocaine block

    Uncontrolled headache induced by oxcarbazepine

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    Headache induced by acute exposure to a specific drug constitutes an idiosyncratic side effect. Metabolic imbalance appears as the leading aetiology, among several other hypotheses. Either primary headaches show a higher susceptibility to this idiosyncratic reaction or a drug-induced primary headache evolves in intensity and duration, becoming uncontrolled until the complete discontinuation of the drug in consideration. The goal of this study is to describe three patients diagnosed with migraine and epilepsy (both under control) who evolved into status migrainosus after the introduction of oxcarbazepine (OXC), as part of a switch off from carbamazepine (CBZ). Twenty-four to seventy-two hours following the switch, all patients developed intractable headache, despite the use of different symptomatic drugs. Complete recovery of the headache symptoms occurred only after OXC was discontinued. We discuss the potential mechanisms associated to OXC and status migrainosus, drug-induced headaches and uncontrolled headaches
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