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    Associação entre percentual de gordura corporal e IL-10 plasmática em indivíduos portadores de hanseníase de área endêmica Brasileira / Association between body fat percentage and plasma IL-10 in leprosy patients from a Brazilian endemic area

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    A hanseníase é uma doença infecciosa transmitida por Mycobacterium leprae, considerada como endêmica em regiões mais pobres, incluindo no Brasil. Discute-se que a doença é mais frequente em pessoas desnutridas. No entanto, no Brasil, a mudança no perfil nutricional da população pode alterar essa hipótese.Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar a composição corporal dos indivíduos infectados e se o estado nutricional deles associa-se à concentração de citocinas no soro. A amostra foi composta por indivíduos infectados com hanseníase (n=19) e indivíduos não infectados (n=24). A análise antropométrica foi realizada para verificar o estado nutricional e o teste ELISA para medir a concentração de citocinas presentes no soro. A maioria da população estudada apresentava-se acima do peso. Para a citocina IL-10, observou-se associação com a massa gorda corporal, mostrando que esta citocina está aumentada em indivíduos infectados que possuem maior massa gorda corporal, o que pode influenciar a resposta imune à doença

    Manutenção dos padrões de reatividade imunológica durante o processo de senescência

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    Exportado OPUSMade available in DSpace on 2019-08-14T14:14:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 disserta__o_para_diploma_final_pdf.pdf: 554078 bytes, checksum: 8e7b5a05b937f81dc18c23185ba7a0a6 (MD5) Previous issue date: 20Tolerância oral é definida como um estado de hipo-reactividade sistémica frente a um antigénio que foi previamente administrado por via oral. Muitos fatores afetam a indução de tolerância oral, alguns deles relacionados com o antígeno, alguns relacionada com o animal. A idade do animal é um dos fatores mais importantes que afetam a indução de tolerância oral como o envelhecimento, que induz muitas alterações na resposta imune. A tolerância oral é mantida durante um longo período de tempo. Nosso estudo mostrou que tanto a tolerância oral, bem como a reatividade imune é mantida até um ano e meio e que essa manutenção pode ser visto em muitos aspectos da resposta imune em camundongos idosos que tiveram contato prévio com o antígeno quando jovem. Observou-se a manutenção da tolerância oral por meio da resposta humoral, após vários desafios com a Ova (p<0.001) e que, animais idosos previamente imunizados continuaram susceptíveis à indução de imunização sistêmica, pois o título de anticorpos destes animais apresentou-se mais alto após as imunizações intraperitoneais. Além disso, as células do baço e linfonodos inguinais dos animais normais (desafiados somente quando idosos) apresentaram baixa capacidade proliferativa quando comparado com os animais tolerantes e imunes que obtiveram um índice de proliferação maior, semelhante ao observado na produção de anticorpos anti-Ova por animais imunes, tolerantes e normais senis que foram tratados quando jovens . Com relação ao grupo tolerante, este apresentou uma capacidade proliferativa menor que a do grupo imune, indicando que na senescência tanto a persistência da tolerância oral quanto a diferença no padrão de resposta imunológica apresentado por animais normais (tratados somente quando idosos) e animais tolerantes e imunes previamente tratados são observados in vitro. Também foi demonstrado que a resposta celular dos camundongos normais (desafiados somente quando idosos) 24h depois do desafio, medida através da reação de DTH, foi maior do que a reação apresentada nos camundongos que foram imunizados quando jovens. No entanto, a reação de DTH nos animais idosos tornados tolerantes quando jovens foi significativamente menor que dos camundongos imunes (p<0.025), mostrando mais uma vez que a tolerância oral pode ser mantida por um longo período. Nossos resultados confirmam novamente os dados da literatura de que ocorre um aumento do estado geral de ativação do sistema imune na senescência. Este aumento global está refletido numa elevação nos títulos de 14 imunoglobulinas séricas, do número total de células produzindo anticorpos e também da atividade proliferativa dos linfócitos T quando comparados com os mesmos parâmetros do animal jovem. Essa hiperatividade imunológica provavelmente representa a memória de interações com antígenos internos e externos acumulados ao longo da vida do animal. o aumento dessas interações torna o sistema imune do velho menos flexível e, portanto, relativamente refratário à incorporação de novas reatividades à sua dinâmica de funcionamento. O sistema imune do jovem, ao contrário, reflete a precariedade das suas experiências prévias e, ao mesmo tempo, sua enorme plasticidade para mudanças, para novas interações. No caso dos animais normais desafiados somente quando idosos, a Ova representa uma novidade para o seu sistema imune, para qual ele é menos susceptível, justamente por seu sistema imune já se encontrar ativado e envolvido em outras interações da quais a Ova não faz parte. No entanto, os animais imunes e tolerantes, por terem interagido com a Ova quando jovens, são capazes de evocar uma reatividade a este antígeno. Nesses animais, a reatividade à Ova não representa a incorporação de uma novidade, mas apenas a reativação de interações já presentes, a recuperação da memória de circuitos que agora são parte da atividade normal do sistema imune do velho. Essa memória imunológica se refere não somente à quantidade de anticorpos e atividade proliferativa, mas também ao padrão da resposta que pode evocada. O padrão de uma reatividade adquirida na juventude aparentemente é mantido por circuitos de memória imunológica que podem ser recuperados na velhice. Interessantemente, mesmo estímulos fortes como outros adjuvantes são incapazes de modificar esse padrão indicando que a memória de ativações anteriores é fortemente entrelaçada em circuitos provavelmente muito estáveis.The oral tolerance is defined as a sytemic hipo-reactivitiy state against an antigen that was previously orally administrated. Many factors affect the induction of oral tolerance, some of them antigen-related, others are related to the animal. The animal age is one of factors more important that affect the induction of oral tolerance, as the aging process that induces many changes on the immune response. The oral tolerance is maintained during a long period of time. Our study showed that both oral tolerance and immune reactivity is maintained up to a year and a half and that this maintenance can be seen in many aspects of the immune response in older mice that have had previous contact with the antigen when young. It was observed the maintenance of oral tolerance through the humoral response after multiple challenges with OVA (p <0.001) and old animals previously immunized remained susceptible to induction of systemic immunization, because the antibody titers of this these animals presented higher after intraperitoneal immunizations. Moreover, the splenic cells and inguinal lymph nodes of normal animals (challenged only in old age) presents low proliferative potential when compared to the tolerant animals and immune animals that obtained a greater proliferation score, similar to the observed on the anti-OVA antibodies production by the immune animals, tolerant animals and normal old animals treated when young. Regarding to the tolerant group, it presented a lower proliferative ability than immune group, indicating that in senescence both the persistence of oral tolerance and the difference in the immune response pattern presented by normal animals (treated only in old age) and by tolerant animals and immune animals previously treated are observed in vitro. It was also demonstrated that the cellular response of normal mice (challenged only in old age) 24 hours after the challenge, measured through the DTH reaction, was higher than the reaction presented in the mice that were immunized in young age. However, the DTH reaction in old animals tolerized in young age was significantly lower than immune mice (p<0.025), showing once more that the oral tolerance can be maintained for a long period. Our results confirmed again the data of literature that occurs an increase of the general state of immune system activation in senescence. This global increase is reflected on the rising on the seric immunoglobulin titer, the increase of the total numbers of cells producing antibody and also the increase of the proliferative activity of the T cells when compared to 16 the same parameters in the young animals. This immunological hyperactivity probably represents the memory of the interaction with intern and extern antigens cumulated in the animal lifetime. The increase of this interactions makes the immune system of elderly less flexible and, therefore relatively refractory to incorporation of new reactivity to its dynamic operation. The immune system of young, on the other hand, reflects the precarity of its previous experiences, and, at the same time, the great plasticity of this group to changes to news interactions. In the case of normal animals challenged only in old age, the OVA represents news to your immune system, to which it is less susceptible, because its immune system is already activated and involved in other interactions which OVA is not a part. However, the immune animals and the tolerant animals, because they had interacted with Ova in young age, they are able to evoke a reactivity to this antigen. In these animals, the reactivity to OVA does not represent the incorporation of a novelty, but only the reactivation of interactions already present, the recovery of the memory circuits that are now part of the normal activity of the immune system of elderly. This immunological memory refers not only to the quantity of antibodies and proliferative activity, but also to the pattern of response that can be evoked. The pattern of reactivity acquired in youth is apparently maintained by immune memory circuits that can be recovered in old age. Interestingly, even strong stimuli like other adjuvants are unable to modify this pattern indicating that the memory of previous activations is strongly interlaced in probably very stable circuits

    Influência do envelhecimento no perfil de síntese de citocinas em indivíduos portadores da infecção crônica pelo schistosoma mansoni

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    Exportado OPUSMade available in DSpace on 2019-08-14T09:18:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_para_diploma_pdf.pdf: 846520 bytes, checksum: 14acbc3d403f289329e6035dc395566d (MD5) Previous issue date: 24A imunosenescência têm sido bem descrita em humanos e em uma variedade de espécies animais apresentando grande influência nas alterações funcionais do sistema imune que podem ser observadas tanto em órgãos linfóides, quanto nos componentes celulares do sistema imunológico. Foi demonstrado, por exemplo, alterações no fenótipo, repertório e ativação dos linfócitos, bem como no perfil de citocinas produzido por essas células. Existe, também uma forte associação entre resistência a infecções e reinfecções por parasitos helmínticos Schistosoma sp. e senescência. Na esquistossomose humana, por exemplo, a intensidade de infecção aumenta muito nas duas primeiras décadas de vida. A partir dos 30 anos de idade, esses mesmos indivíduos apresentam um declínio progressivo na intensidade da infecção que poderia ser devido à presença de mecanismos imunomoduladores. É uma doença crônica e se sobrepõe ao processo de envelhecimento. Nesse estudo, estudamos a influência das alterações imunológicas que ocorrem durante a senescência na esquistossomose humana. Indivíduos entre 10-95 anos de idade foram divididos em 4 grupos (10-24; 25-49; 50-69 e 70-95) de acordo com a intensidade da infecção em função dessa categoria (>100 ovos/g fezes), de ambos os sexos, moradores de área endêmica. Indivíduos que se mostraram negativos para ovos no exame de fezes pertencentes às mesmas faixas etárias descritas acima foram considerados nosso grupo controle. Nós analisamos, por citometria de fluxo, o perfil de síntese de citocinas por leucócitos do sangue periférico (células NK, linfócitos B, TCD4 e TCD8) após incubação in vitro de 5 horas com meio de cultura ou com os antígenos (SEA ou SWAP). Ao analisarmos os leucócitos totais do sangue periférico observamos, na cultura não estimulada, que o envelhecimento está associado ao aumento do percentual de IL-10 por leucócitos do sangue periférico em indivíduos idosos negativos e infectados, sugerindo um aumento na capacidade de modular a infecção maior que os indivíduos jovens. Além disso, também observamos paralelo ao aumento de IL-10, o aumento no percentual de IL-2 por esses leucócitos nos indivíduos infectados mais idosos (70-95 anos), sugerindo o aumento da reatividade celular ou apoptose das células. O perfil de síntese de citocinas por células NK, linfócitos B, TCD4 e TCD8, não estimulados, mostrou-se também bastante alterado com o envelhecimento. Nós observamos que, na idade jovem, há uma grande participação dos linfócitos T CD8+ caracterizado pelo aumento IL2+,IFN- +,IL-4+. Com a infecção, esse perfil muda, levando à diminuição dessas células positivas para IL-2 e IL-4, mas mantendo alto o percentual de células positivas para IL-10 e IFN- . Com o envelhecimento, observamos um perfil diferente. Existe uma grande contribuição de células T CD4+ caracterizado pelo aumento de células IL-10+ e IFN- +. Com a infecção, evidenciamos uma forte contribuição de ambas as subpopulações de linfócitos. Ocorre a diminuição de células T CD4+IL-10+ e IFN- + e o aumento de células CD4+IL-2+. Com relação aos linfócitos T CD8+, ocorre uma leve diminuição de células IL-4+ e IFN- + e um aumento de células CD8+ IL-10+ nessa faixa etária. Ao estimularmos a cultura de células com antígenos solúveis do ovo (SEA) ou antígenos solúveis do verme adulto (SWAP), os indivíduos idosos infectados (70-95 anos) mostraram um aumento no percentual de células CD16+IFN + que não foi observado em indivíduos negativos idosos (70-95 anos) e, uma diminuição no percentual de linfócitos B positivos para IL-10. Os resultados mostram que as diferenças se localizam nos polos extremos da vida. Os indivíduos adultos entre 25 e 69 anos apresentam padrões relativamente estáveis de síntese de citocinas. No entanto, diferenças marcantes nos padrões de citocinas positivas principalmente para células CD4+, CD16+ e CD8+ foram observadas em indivíduos negativos e infectados acima de 70 anos de idade. Esses dados sugerem fortemente que as alterações imunológicas encontradas estão relacionadas ao processo do envelhecimento. Além disso, a manutenção do percentual elevado de IL10 (mesmo que sintetizado por diferentes populações celulares) nos indivíduos infectados idosos provavelmente está diretamente relacionada à indução de mecanismos imunomoduladores típicos da fase crônica da infecção. Podemos dizer que o envelhecimento tem um forte efeito no percentual de citocinas e na imunidade a infecção pelo S. mansoni.The immunosenescence have been well described in humans and in a variety of animal species presenting large influence on the immune system functional changes which can be observed both in lymphoid organs and in cell components of immune system. It was demonstrated, for example, changes on the phenotype, repertoire and lymphocyte activation, as well as on the cytokine profile produced by this cells. There are also a strong association between the resistance to Schistosoma sp. helminthic infection and reinfection and senescence. In human schistosomiasis, for example, the worm burden increase in the two first decades of life. These same individuals, from the age of 30, show a progressive decline in the intensity of infection that could be due to the presence of immunomodulatory mechanisms. Schistosomiasis is a chronic disease and overlap to the aging process. This study, we assess the influence of the immunological changes that occur during senescence in human schistosomiasis. Individuals between 10 and 95 years old, of both gender, living in endemic area, were segregated in four groups of age (10-24; 25-49; 50-69 e 70-95). In each group, the subjects were categorized according the worm burden in either no eggs in faeces or more than 100 eggs/g of faeces. Individuals that presented no egg in faeces exam belonging to the same age group, described above, were considered our control group. We analyzed, with flow cytometry, the cytokine profile produced by periferic blood leucocytes (NK cells, B lymphocytes, T cells CD4+ and T cells CD8+) after 5 hours of in vitro incubation with either no stimuli or specific antigen stimulation (SEA or SWAP). When we analyzed the total leucocytes of periferic blood, we observed, in non-stimulated culture, that aging is associated to the increase of the frequency of leucocyte producing IL-10 from elderly infected and not infected, suggesting a greater ability to modulate the infection than young subjects. Moreover, we also observed, together to the increased of IL-10, the increase on the frequency of IL-2 in the leucocytes from older infected individuals (70 to 95 years old), suggesting the gain on the cellular reactivity or cell apoptosis. The cytokine profile produced by NK cells, B lymphocytes, T cells CD4+ and T cells CD8+, not stimulated, shows also very altered with aging. We observed that, in younger ages, there are a strong participation of the T CD8 lymphocytes characterized by the increase of IL2+,IFN- +,IL-4+ cells. With infection, this profile changes, taking a decrease of this IL-2 and IL-4 positive cells, but keeping the high percentage of IL-10 and IFN- positive cells. With aging process, we observed a different profile. There is a important contribution of the TCD4 cells characterized by the increase of IL-10+ e IFN- + cells. In the infection context, we noted a strong contribution of both the subpopulation of lymphocytes. It occurs a decrease of T CD4+IL-10+ and IFN- + cells and the increase of CD4+IL-2+ cells. Regarding to the TCD8+ lymphocytes, occurs a slight decrease of IL-4+ and IFN- + cells and an increase of the CD8+ IL-10+ cells in this age. With either the SEA-stimulation or SWAP-stimulation, the infected elderly (70 to 95 years old) showed an increase on the CD16+IFN + cells percentage that was not observed in negative elderly (70 to 95 years old), and, a decrease on the B cells percentage IL-10 positives. The results shows that the differences are located in the extremes of lifetime. The adults subjects between 25 and 69 years old presents stables pattern of cytokine synthesis. However, outstanding differences on the positive cytokine pattern to CD4+, CD16+ and CD8+ cells were observed in negative and infected individuals over 70 years old. This data strongly suggest that the immunological changes found are aging-related. In addition, the maintenance of the high percentage of IL-10 (even that produced by different cells populations) in the elderly infected individuals probably is directed related to the induction of immunomodulatory mechanisms typical of the chronic phase of infection. We can say that aging has a strong effect on the percentage of cytokine and on the immunity to the S. mansoni infection

    Robust Phenotypic Activation of Eosinophils during Experimental Toxocara canis Infection

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    Eosinophils are multifunctional cells that have cytotoxic proinflammatory activities and stimulate CD4+ T-cells in experimental models of allergy and parasitic infections. Eosinophils, when exposed to antigens, are activated, expressing the CD38/CD69 molecules and exhibited increased expression of major histocompatibility complex (MHC-II), CD80 and CD86, suggesting they play a role upon Toxocara canis antigen stimulation. In the present study, we evaluated the profile of eosinophils using conventional and image flow cytometry upon experimental T. canis infection. T. canis antigens induced a robust activation on this subset, contributing to the immune responses elicited in the experimental model for T. canis-associated visceral larva migrans syndrome. Data analysis demonstrated that, during murine T. canis infection, eosinophils from peripheral blood, spleen, and bone marrow presented upregulated expression of CD69/MHC-II/CD80/CD86. As opposed to splenic and bone marrow eosinophils, circulating eosinophils had increased expression of activation markers upon T. canis infection. The enhanced connectivity between eosinophils and T-cells in T. canis-infected mice in all three compartments (peripheral blood, spleen, and bone marrow) also supports the hypothesis that eosinophils may adopt a role during T. canis infection. Moreover, in vitro T. canis antigen stimulation resulted in activation and upregulation of co-stimulatory-related molecules by bone marrow-derived eosinophils. Our findings are evidence of activation and upregulation of important activation and co-stimulatory-related molecules in eosinophils and suggest a reshape of activation hierarchy toward eosinophils during experimental T. canis infection

    Ageing down-modulates liver inflammatory immune responses to schistosome infection in mice.

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    Ageing is associated with several alterations in the immune system. Our aim in this study was to compare the development of immunity to Schistosoma mansoni infection in young versus aged C57Bl ⁄ 6 mice using the liver as the main organ to evaluate pathological alterations and immune responses. In the acute phase, young mice had large liver granulomas with fibrosis and inflammatory cells. Chronic phase in young animals was associated with immunomodulation of granulomas that became reduced in size and cellular infiltrate. On the other hand, aged animals presented granulomas of smaller sizes already in the acute phase. Chronic infection in these mice was followed by no alteration in any of the inflammatory parameters in the liver. In concert with this finding, there was an increase in activated CD4+ T, CD19+ B and NK liver cells in young mice after infection whereas old mice had already higher frequencies of activated B, NK and CD4+ T liver cells and infection does not change these frequencies. After infection, liver production of inflammatory and regulatory cytokines such as IFN-c, IL-4 and IL-10 increased in young but not in old mice that had high levels of IL-4 and IL-10 regardless of their infection status. Our data suggest that the unspecific activation status of the immune system in aged mice impairs inflammatory as well as regulatory immune responses to S. mansoni infection in the liver, where major pathological alterations and immunity are at stage. This poor immune reactivity may have a beneficial impact on disease development

    Isolation and identification of Candida species in patients with orogastric cancer: susceptibility to antifungal drugs, attributes of virulence in vitro and immune response phenotype

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    Submitted by Nuzia Santos ([email protected]) on 2016-08-18T15:58:53Z No. of bitstreams: 1 ve_Sousa_Lourimar_Isolation_CPqRR_2016.pdf: 593875 bytes, checksum: 7f4a0472bd52fe2f7856de91d27401ba (MD5)Approved for entry into archive by Nuzia Santos ([email protected]) on 2016-08-18T16:05:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ve_Sousa_Lourimar_Isolation_CPqRR_2016.pdf: 593875 bytes, checksum: 7f4a0472bd52fe2f7856de91d27401ba (MD5)Made available in DSpace on 2016-08-18T16:05:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ve_Sousa_Lourimar_Isolation_CPqRR_2016.pdf: 593875 bytes, checksum: 7f4a0472bd52fe2f7856de91d27401ba (MD5) Previous issue date: 2016Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciencias Biologicas. Departamento de Microbiologia. Laboratorio de Micologia. Belo Horizonte, MG, Brasil/Universidade Vale do Rio Doce. Laboratorio de Microbiologia. Governador Valadares, MG, Brasil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciencias Biologicas. Departamento de Microbiologia. Laboratorio de Microbiologia. Belo Horizonte, MG, Brasil.Universidade CEUMA. Laboratorio de Microbiologia. São Luis, MA, Brasil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciencias Biologicas. Departamento de Microbiologia. Laboratorio de Microbiologia. Belo Horizonte, MG, Brasil.Universidade Federal do Maranhão. Hospital Universitario. São Luis, MA, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Rene Rachou. Laboratorio de Biomarcadores de Diagnostico e Monitoramento. Belo Horizonte, MG, Brasil.Universidade Vale do Rio Doce. Laboratorio de Microbiologia. Governador Valadares, MG, Brasil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciencias Biologicas. Laboratorio de Microbiologia Oral e Anaerobica. Belo Horizonte, MG, Brasil.Core Experts Oncologia. Governador Valadares, MG, BrasilLaboratorio Alvarenga. Governador Valadares, MG, BrasilUniversidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciencias Biologicas. Departamento de Microbiologia. Laboratorio de Micologia. Belo Horizonte, MG, Brasil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciencias Biologicas. Departamento de Microbiologia. Laboratorio de Virologia Basica e Aplicada. Belo Horizonte, MG, Brasil.Federal Universidade Federal do Espirito Santo. Departamento de Patologia. Laboratorio de Bacteriologia Geral e Clinica. Centro de Ciencias da Saude. Vitória, ES, Brasil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciencias Biologicas. Departamento de Microbiologia. Laboratorio de Micologia. Belo Horizonte, MG, Brasil.Background: Because of the inherent immunosuppression of cancer patients opportunistic infections by Candida spp, occur frequently. This study aimed to identify Candida species in the oral mucosa of 59 patients with orogastric cancer (OGC) and to analyze the immunological phenotype of these patients. Methods: The yeasts were identified by MALDI-TOF mass spectrometry (MS). For all isolates, we performed phospholipases and proteinases assays, in vitro adherence to buccal epithelial cells (BEC), minimum inhibitory concentration of antifungal drugs and determined the cytokine profile by Cytometric Bead Array flow citometry assay. Results: C. albicans was the most prevalent species in OGC patients (51.6 %) and control group (66.7 %). Candida spp. strains isolated from OGC patients exhibited better adherence to BEC (p = 0.05) than did the control group. Phospholipases production by Candida strains from OGC patients was lower (51.6 %) than in the control group (61.9 %). Proteinases were detected in 41.9 % and 4.8 % of the yeasts from OGC patients and control group, respectively. Significant differences were found in the serum of OGC patients compared to the control group for IL-2, IL-10, TNF-α, IFN-γ and IL-17. Conclusions: The results of this work suggest increased virulence of yeasts isolated from OGC patients and, that this may interfere with the immune phenotype

    Lifewide profile of cytokine production by innate and adaptive immune cells from Brazilian individuals

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    Abstract Background Immunosenescence is associated with several changes in adaptive and innate immune cells. Altered cytokine production is among the most prominent of these changes. The impact of age-related alterations on cytokine global profiles produced by distinct populations of leukocytes from healthy Brazilian individuals was studied. We analysed frequencies of cytokine-producing lymphocytes and innate immune cells from individuals at several ages spanning a lifetime period (0\u201385 years). Results Healthy adult individuals presented a balanced profile suggestive of a mature immune system with equal contributions of both innate and adaptive immunity and of both categories of cytokines (inflammatory and regulatory). In healthy newborns and elderly, innate immune cells, especially neutrophils and NK-cells, contributed the most to a balanced profile of cytokines. Conclusions Our results support the hypothesis that ageing is not associated with a progressive pro-inflammatory cytokine production by all leukocytes but rather with distinct fluctuations in the frequency of cytokine-producing cells throughout life

    Late-Relapsing Hepatitis after Yellow Fever

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    One patient presented hyporexia, asthenia, adynamia, and jaundice two months after acute yellow fever (YF) onset; plus laboratory tests indicating hepatic cytolysis and a rebound of alanine and aspartate transaminases, and total and direct bilirubin levels. Laboratory tests discarded autoimmune hepatitis, inflammatory or metabolic liver disease, and new infections caused by hepatotropic agents. Anti-YFV IgM, IgG and neutralizing antibodies were detected in different times, but no viremia. A liver biopsy was collected three months after YF onset and tested positive for YFV antigens and wild-type YFV-RNA (364 RNA-copies/gram/liver). Transaminases and bilirubin levels remained elevated for five months, and the arresting of symptoms persisted for six months after the acute YF onset. Several serum chemokines, cytokines, and growth factors were measured. A similar immune response profile was observed in the earlier phases of the disease, followed by more pronounced changes in the later stages, when transaminases levels returned to normal. The results indicated viral persistence in the liver and continual liver cell damage three months after YF onset and reinforced the need for extended follow-ups of YF patients. Further studies to investigate the role of possible viral persistence and the immune response causing relapsing hepatitis following YF are also necessary

    Emerging Infectious Diseases

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    Submitted by Nuzia Santos ([email protected]) on 2019-08-29T13:45:36Z No. of bitstreams: 1 17DD Yellow Fever Revaccination .pdf: 1335209 bytes, checksum: 7ab0df367d542e9e0b0d0acf6363a5d8 (MD5)Approved for entry into archive by Nuzia Santos ([email protected]) on 2019-08-29T13:53:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1 17DD Yellow Fever Revaccination .pdf: 1335209 bytes, checksum: 7ab0df367d542e9e0b0d0acf6363a5d8 (MD5)Made available in DSpace on 2019-08-29T13:53:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 17DD Yellow Fever Revaccination .pdf: 1335209 bytes, checksum: 7ab0df367d542e9e0b0d0acf6363a5d8 (MD5) Previous issue date: 2019Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil / Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.Prefeitura de Belo Horizonte. Secretaria Municipal de Saúde. Belo Horizonte, MG, Brasil.Estado de Minas Gerais. Secretaria de Saúde. Belo Horizonte, MG, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos . Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos . Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos . Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos . Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos . Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal de Alfenas. Alfenas, MG, Brasil.Universidade de Brasília. Brasília, DF, Brasil.Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília, DF, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília, DF, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.We evaluated the duration of neutralizing antibodies and the status of 17DD vaccine–specific T- and B-cell memory following primary and revaccination regimens for yellow fever (YF) in Brazil. We observed progressive decline of plaque-reduction neutralization test (PRNT) seropositivity and of the levels of effector memory CD4+ and CD8+ T cells, as well as interferon-γ+CD8+ T cells, 10 years after primary vaccination. Revaccination restored PRNT seropositivity as well as the levels of effector memory CD4+, CD8+, and interferon-γ+CD8+ T cells. Moreover, secondary or multiple vaccinations guarantee long-term persistence of PRNT positivity and cell-mediated memory 10 years after booster vaccination. These findings support the relevance of booster doses to heighten the 17DD-YF–specific immune response to guarantee the long-term persistence of memory components. Secondary or multiple vaccinations improved the correlates of protection triggered by 17DD-YF primary vaccination, indicating that booster regimens are needed to achieve efficient immunity in areas with high risk for virus transmission
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