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    Validade de um procedimento para indução de frustração

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    OBJECTIVE: To test a reliable and easily administered frustration-induction procedure for experimental research. METHOD: One hundred volunteers (81 women, mean age ± SD 34.2 ± 8 years) physically and psychiatrically healthy submitted to the frustration induction procedure were prevented from reaching reward level scores. Subjective aggressiveness feelings related to frustration were self-rated in a 13-item visual analogue scale before and after the procedure. RESULTS: Significant increases in aggressiveness-related feelings were detected in 12 of the 13 items. This was consistent with the observed overt behavior of the subjects during the task. CONCLUSIONS: The frustration-induction procedure is a simple, easy to administer frustration-induction procedure that can be used in experimental studies in normal subjects.OBJETIVO: Testar um procedimento de indução de frustração confiável e de simples aplicação para a pesquisa experimental. MÉTODO: Cem voluntários (81 mulheres, idade média ± DP 34,2 ± 8 anos), física e psiquiatricamente saudáveis, submetidos ao procedimento de indução de frustração, foram impedidos de atingir escores de recompensa. Os sentimentos de agressividade subjetivos relacionados à frustração foram autoclassificados em um escala analógica visual de 13 itens antes e após o procedimento. RESULTADOS: Foram detectados aumentos significativos nos sentimentos relacionados à agressividade em 12 dos 13 itens. Isto foi consistente com o comportamento manifestado pelos indivíduos e observado durante a tarefa. CONCLUSÕES: O procedimento de indução de frustração é simples, facilmente aplicável e que pode ser utilizado em estudos experimentais com indivíduos normais.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP

    Dominant mutations in ITPR3 cause Charcot-Marie-Tooth disease

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    Objective ITPR3, encoding inositol 1,4,5-trisphosphate receptor type 3, was previously reported as a potential candidate disease gene for Charcot-Marie-Tooth neuropathy. Here, we present genetic and functional evidence thatITPR3is a Charcot-Marie-Tooth disease gene. Methods Whole-exome sequencing of four affected individuals in an autosomal dominant family and one individual who was the only affected individual in his family was used to identify disease-causing variants. Skin fibroblasts from two individuals of the autosomal dominant family were analyzed functionally by western blotting, quantitative reverse transcription PCR, and Ca(2+)imaging. Results Affected individuals in the autosomal dominant family had onset of symmetrical neuropathy with demyelinating and secondary axonal features at around age 30, showing signs of gradual progression with severe distal leg weakness and hand involvement in the proband at age 64. Exome sequencing identified a heterozygousITPR3p.Val615Met variant segregating with the disease. The individual who was the only affected in his family had disease onset at age 4 with demyelinating neuropathy. His condition was progressive, leading to severe muscle atrophy below knees and atrophy of proximal leg and hand muscles by age 16. Trio exome sequencing identified ade novo ITPR3variant p.Arg2524Cys. Altered Ca2+-transients in p.Val615Met patient fibroblasts suggested that the variant has a dominant-negative effect on inositol 1,4,5-trisphosphate receptor type 3 function. Interpretation Together with two previously identified variants, our report adds further evidence thatITPR3is a disease-causing gene for CMT and indicates altered Ca(2+)homeostasis in disease pathogenesis.Peer reviewe

    Phenomenological aspects of the changing emocional induced by antidepressants

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    Observações clínicas e dados experimentais sugerem que o tratamento com antidepressivos em pacientes psiquiátricos e voluntários saudáveis está associado a efeitos extraterapêuticos que, em pacientes, independem da melhora da sintomatologia preexistente. Tais efeitos incluem aumento da autoconfiança, melhora do humor e do bem-estar; diminuição da irritabilidade, aumento da tolerância a estímulos aversivos, etc. Embora observados em uma parcela significativa de indivíduos, a natureza e a intensidade dessas mudanças na resposta emocional induzida por antidepressivos nunca foram descritas detalhadamente. Objetivos: a) Descrever os aspectos fenomenológicos da alteração da resposta emocional pelo uso de antidepressivos em voluntários sadios e pacientes; b) avaliar o efeito da clomipramina sobre a irritabilidade induzida artificialmente em voluntários sadios. Métodos: Foram selecionadas duas amostras: a) 54 sujeitos sem história pessoal e familiar de transtornos psiquiátricos (triados através do Questionário de Rastreamento Psiquiátrico-20, da Entrevista Clínica Estruturada para o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Psiquiátricos - SCID e de um questionário de história familiar; b) 20 pacientes com transtorno depressivo unipolar e transtornos da ansiedade que apresentassem relatos sugestivos de efeito extraterapêutico. Os voluntários saudáveis, após 4 semanas de clomipramina de 10 a 40 mg por dia, e os pacientes foram avaliados por meio de uma entrevista focal para checagem dos critérios de resposta (aumento da tolerância; eficiência; bem-estar; e sensação de estar diferente de seu habitual). Para a avaliação de irritabilidade, 48 voluntários sadios foram submetidos a um procedimento de indução de frustração (modelo sucesso-fracasso), antes e quatro semanas após o uso de clomipramina. Uma medida subjetiva de irritabilidade (Escala Analógica de Agressividade) foi aplicada antes e após o procedimento de indução de frustração. Resultados: 14 sujeitos saudáveis (30%) e os 20 pacientes apresentaram melhora da resposta emocional que preenchia os critérios de resposta. Os relatos dos sujeitos e pacientes na entrevista focal foram de conteúdo muito semelhante. Os 14 voluntários (100%) e os 20 pacientes apresentaram diminuição da irritabilidade e tensão em interação social; a melhora de desempenho foi observada nos 14 voluntários sadios e em 16 (80%) dos pacientes; os 20 pacientes e 13 (93%) voluntários sadios relataram sensação de bemestar; os 14 voluntários e 18 pacientes (80%) sentiram-se muito diferentes de seu habitual. No procedimento de indução de irritabilidade, os voluntários com efeito extraterapêutico diferenciaram-se dos demais por apresentarem menor irritabilidade e sentimentos correlatos antes da administração de clomipramina. Conclusões: Os resultados sugerem que o efeito extraterapêutico ocorre em uma parcela dos sujeitos sadios e dos pacientes tratados com antidepressivos. Os efeitos se manifestam como uma diminuição na expressão de afetos negativos a eventos aversivos cotidianos, sem, no entanto, alterar os afetos positivos. A menor irritabilidade observada nos sujeitos sadios com critério de resposta no procedimento de indução de irritabilidade pode ser um preditor do aparecimento do efeito extraterapêuticoClinical observations and experimental data suggest that the administration of antidepressants to psychiatric patients and normal volunteers is associated with extratherapeutic effects that in patients are independent of the preexistent symptomatology. These effects include increased self-confidence, better mood and well being, reduction in irritability, and increased tolerance to aversive stimuli. Although these effects are observed in a significant number of individuals, the nature and intensity of these changes in emotional mood induced by antidepressants were never described in detail. Objectives: a) To describe the phenomenological aspects of the emotional alterations in healthy volunteers and patients using antidepressants; b) to evaluate the effect of clomipramine on irritability artificially induced in healthy volunteers. Methods: We selected two samples: a) 54 subjects without personal or family history of psychiatric disorders (selected through the Self-Reporting Questionnaire-20, the Structured Clinical Interview for Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders - SCID, and a family history questionnaire; b) 20 patients with either unipolar depression or anxiety disorders whose reports were suggestive of extratherapeutic effects. After 4 weeks of clomipramine 10 to 40 mg daily, healthy volunteers and patients were evaluated through a qualitative interview for checking response criteria (increased interpersonal tolerance; efficiency; wellbeing; and feeling substantially changed from usual self). To evaluate irritability 48 subjects were submitted to a procedure to induce frustration (success-failure model) before and after the 4 weeks of clomipramine use. A subjective measure of irritability (Aggression Rating Scale) was applied before and after the frustration inducing procedure. Results: 14 healthy volunteers (30%) and 20 patients presented an improved emotional response according to the response criteria. Fourteen volunteers and 20 patients reported decreased irritability and tension in social interaction; improved performance was observed by the 14 healthy volunteers (100%) and 16 (80%) patients; 20 patients and 13 (93%) healthy volunteers reported a wellbeing sensation; 14 healthy volunteers and 18 (80%) patients reported feeling substantially changed from their usual. Volunteers that reach response criteria on the irritability induced procedure reported less irritability and correlate feelings before clomipramine administration than those who did not fulfill the criteria. Conclusions: The results suggest that the extratherapeutic effect occurs in a percentage of healthy volunteers and patients treated with antidepressants. The effects are manifested as a reduction in the expression of negative affect to aversive daily events, without modifying positive affects. Lower irritability observed on volunteers with response criteria on the induced frustration procedure could be a predictor for the occurrence of the extratherapeutic effec

    Phenomenological aspects of the changing emocional induced by antidepressants

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    Observações clínicas e dados experimentais sugerem que o tratamento com antidepressivos em pacientes psiquiátricos e voluntários saudáveis está associado a efeitos extraterapêuticos que, em pacientes, independem da melhora da sintomatologia preexistente. Tais efeitos incluem aumento da autoconfiança, melhora do humor e do bem-estar; diminuição da irritabilidade, aumento da tolerância a estímulos aversivos, etc. Embora observados em uma parcela significativa de indivíduos, a natureza e a intensidade dessas mudanças na resposta emocional induzida por antidepressivos nunca foram descritas detalhadamente. Objetivos: a) Descrever os aspectos fenomenológicos da alteração da resposta emocional pelo uso de antidepressivos em voluntários sadios e pacientes; b) avaliar o efeito da clomipramina sobre a irritabilidade induzida artificialmente em voluntários sadios. Métodos: Foram selecionadas duas amostras: a) 54 sujeitos sem história pessoal e familiar de transtornos psiquiátricos (triados através do Questionário de Rastreamento Psiquiátrico-20, da Entrevista Clínica Estruturada para o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Psiquiátricos - SCID e de um questionário de história familiar; b) 20 pacientes com transtorno depressivo unipolar e transtornos da ansiedade que apresentassem relatos sugestivos de efeito extraterapêutico. Os voluntários saudáveis, após 4 semanas de clomipramina de 10 a 40 mg por dia, e os pacientes foram avaliados por meio de uma entrevista focal para checagem dos critérios de resposta (aumento da tolerância; eficiência; bem-estar; e sensação de estar diferente de seu habitual). Para a avaliação de irritabilidade, 48 voluntários sadios foram submetidos a um procedimento de indução de frustração (modelo sucesso-fracasso), antes e quatro semanas após o uso de clomipramina. Uma medida subjetiva de irritabilidade (Escala Analógica de Agressividade) foi aplicada antes e após o procedimento de indução de frustração. Resultados: 14 sujeitos saudáveis (30%) e os 20 pacientes apresentaram melhora da resposta emocional que preenchia os critérios de resposta. Os relatos dos sujeitos e pacientes na entrevista focal foram de conteúdo muito semelhante. Os 14 voluntários (100%) e os 20 pacientes apresentaram diminuição da irritabilidade e tensão em interação social; a melhora de desempenho foi observada nos 14 voluntários sadios e em 16 (80%) dos pacientes; os 20 pacientes e 13 (93%) voluntários sadios relataram sensação de bemestar; os 14 voluntários e 18 pacientes (80%) sentiram-se muito diferentes de seu habitual. No procedimento de indução de irritabilidade, os voluntários com efeito extraterapêutico diferenciaram-se dos demais por apresentarem menor irritabilidade e sentimentos correlatos antes da administração de clomipramina. Conclusões: Os resultados sugerem que o efeito extraterapêutico ocorre em uma parcela dos sujeitos sadios e dos pacientes tratados com antidepressivos. Os efeitos se manifestam como uma diminuição na expressão de afetos negativos a eventos aversivos cotidianos, sem, no entanto, alterar os afetos positivos. A menor irritabilidade observada nos sujeitos sadios com critério de resposta no procedimento de indução de irritabilidade pode ser um preditor do aparecimento do efeito extraterapêuticoClinical observations and experimental data suggest that the administration of antidepressants to psychiatric patients and normal volunteers is associated with extratherapeutic effects that in patients are independent of the preexistent symptomatology. These effects include increased self-confidence, better mood and well being, reduction in irritability, and increased tolerance to aversive stimuli. Although these effects are observed in a significant number of individuals, the nature and intensity of these changes in emotional mood induced by antidepressants were never described in detail. Objectives: a) To describe the phenomenological aspects of the emotional alterations in healthy volunteers and patients using antidepressants; b) to evaluate the effect of clomipramine on irritability artificially induced in healthy volunteers. Methods: We selected two samples: a) 54 subjects without personal or family history of psychiatric disorders (selected through the Self-Reporting Questionnaire-20, the Structured Clinical Interview for Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders - SCID, and a family history questionnaire; b) 20 patients with either unipolar depression or anxiety disorders whose reports were suggestive of extratherapeutic effects. After 4 weeks of clomipramine 10 to 40 mg daily, healthy volunteers and patients were evaluated through a qualitative interview for checking response criteria (increased interpersonal tolerance; efficiency; wellbeing; and feeling substantially changed from usual self). To evaluate irritability 48 subjects were submitted to a procedure to induce frustration (success-failure model) before and after the 4 weeks of clomipramine use. A subjective measure of irritability (Aggression Rating Scale) was applied before and after the frustration inducing procedure. Results: 14 healthy volunteers (30%) and 20 patients presented an improved emotional response according to the response criteria. Fourteen volunteers and 20 patients reported decreased irritability and tension in social interaction; improved performance was observed by the 14 healthy volunteers (100%) and 16 (80%) patients; 20 patients and 13 (93%) healthy volunteers reported a wellbeing sensation; 14 healthy volunteers and 18 (80%) patients reported feeling substantially changed from their usual. Volunteers that reach response criteria on the irritability induced procedure reported less irritability and correlate feelings before clomipramine administration than those who did not fulfill the criteria. Conclusions: The results suggest that the extratherapeutic effect occurs in a percentage of healthy volunteers and patients treated with antidepressants. The effects are manifested as a reduction in the expression of negative affect to aversive daily events, without modifying positive affects. Lower irritability observed on volunteers with response criteria on the induced frustration procedure could be a predictor for the occurrence of the extratherapeutic effec

    Relationship between temperament, character, and subjective well-being: study in a sample of healthy volunteers

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    Bem-estar subjetivo (BES) é um conceito amplo que representa a satisfação com a vida e inclui a saúde física e mental. O BES é composto por dois componentes: afetivo e cognitivo. A personalidade está entre os fatores responsáveis pela promoção e manutenção de BES e tem sido avaliada por testes que abrangem apenas os aspectos afetivos do BES. Uma avaliação mais completa é representada pelo modelo psicobiológico de Cloninger, que engloba também os fatores de desenvolvimento da personalidade (caráter). Apenas dois estudos utilizaram esse modelo e em ambos caráter foi fortemente associado a bem-estar, porém não está claro se essa associação representa um padrão específico das culturas estudadas. Objetivos: 1) Avaliar quais dimensões de temperamento e caráter estão associadas aos aspectos afetivos e não afetivos do bem-estar subjetivo; 2) Avaliar como fatores sociodemográficos se associam ao bem-estar em nossa amostra; 3) Avaliar se diferenças de personalidade entre os gêneros atuam sobre BES. Método: Estudo transversal realizado em uma amostra de conveniência. Participaram 273 voluntários saudáveis que responderam ao Inventário de Temperamento e Caráter, a subescala de afetos positivos e negativos da Escala de Bem-Estar Subjetivo, a Escala de Satisfação com a Vida e a Brasil Short Form-36 itens (BR-SF-36). As variáveis categoriais foram analisadas por teste qui-quadrado e as demais por teste t de Student ou Mann-Whitney. A relação entre as variáveis de bem-estar e as variáveis explicativas (personalidade, sociodemográficas e de saúde) foi analisada por modelos de regressão linear multivariada. Resultados: Os aspectos afetivos do BES estiveram associados a saúde mental, ser casado, morar em Sorocaba, possuir objetivos, conhecer e aceitar defeitos e qualidades, e baixos escores em esquiva ao dano e autotrancendência. Satisfação com a vida foi associada a saúde mental, ser casado, morar em Sorocaba, ter afetos positivos, maiores escores em autodirecionamento e maior índice econômico. Para ambos os gêneros o principal determinante de BES foi a saúde mental, seguida por fatores socioeconômicos. Em homens, o BES esteve positivamente associado a saúde mental e índice econômico, enquanto em mulheres dependeu, além desses, de ser casada, maiores escores em autodirecionamento e menores escores em esquiva ao dano e autotranscendência. Conclusões: Os resultados sugerem que bem-estar subjetivo é melhor explicado por modelos integrativos que incluam tanto dimensões de personalidade quanto circunstâncias da vida e que autodirecionamento é a dimensão mais relacionada a bem-estarSubjective well-being (SWB) is a broad concept that represents satisfaction with life and includes physical and mental health. SWB is composed by two components: affective and cognitive. Personality is one of the factors responsible to promote and maintain SWB, and has been evaluated by tests that encompass only the affective aspects of SWB. A more complete evaluation is represented by Cloningers psychobiological model, which also encompass the factors of development of personality (character). Only two studies used this model, and in both character was strongly associated with well-being, however, is not clear if this kind of association represents a specific cultural pattern present in that cultures. Objectives: 1) To evaluate which dimensions of temperament and character are associated with affective and non-affective aspects of subjective well-being; 2) Evaluate how sociodemographic factors are associated with well-being in our sample; 3) Evaluate if gender differences in personality act over SWB. Methods: This is a cross-sectional study in a convenience sample. 273 healthy volunteers answered the Temperament and Character Inventory, the subscale of positive and negative affects of the Subjective Well-Being Scale, the Satisfaction with Life Scale, and Brazil Short Form-36 items (SF-BR-36). The categorical variables were analyzed by chi-square, the other variables by t-test or Mann-Whitney test. The relationship between wellbeing variables and the explanatory (personality, sociodemographic and health) was analyzed by multivariate linear regression models. Results: The affective aspects of SWB were associated with mental health, being married, living in Sorocaba, having goals, to realize and accept faults and qualities, and low scores in harm-avoidance and self-transcendence. Satisfaction with life was associated with mental health, being married, living in Sorocaba, having positive affects, high scores in selfdirectedness, and high economic index. For both genders the most important determinant of SWB was mental health followed by socioeconomic factors. In men, SWB was positively associated with mental health and economic index, while inwomen, besides these, depended on being married, higher scores in self-direction and lower scores on the harm-avoidance and self-transcendence. Conclusions: The results suggest that subjective well-being is best explained by integrative models that include both dimensions of personality and life circumstances, and self-directedness is the dimension more related to well-bein

    Prevalência de transtorno mental comum e transtorno de personalidade em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 atendidos no ambulatório do Conjunto Hospitalar de Sorocaba-SP

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    Introdução: Transtorno mental comum (TMC) compreende conjunto sintomas que incluem irritabilidade, ansiedade, cefaleia, fadiga e dificuldades para concentração, sintomas muitas vezes incapacitantes1. Diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é uma patologia caracterizada por produção insulínica deficiente, podendo apresentar como sintomas poliúria, polidipsia, fome constante, perda de peso e alterações visuais2. Indivíduos que possuem DM1 tem maiores escores em instrumentos para a identificação de TMC3 e transtorno de personalidade (TP)4, principalmente aqueles que não possuem êxito no controle do nível de glicose sérico5. A saúde mental de pacientes com DM1 ainda é mais frágil quando associada a fatores socioeconômicos desfavoráveis, dificultando a adesão ao tratamento, implicando em aumento das complicações da doença e mortalidade6. Objetivos: Estimar a ocorrência de TMC, depressão, e TP em pacientes com DM1 no ambulatório do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS), estudar a associação entre TMC e fatores sociodemográficos na população de DM1 e contribuir para a discussão sobre a relação entre TMC, TP e DM1. Metodologia: O estudo foi conduzido no ambulatório do CHS com pacientes que apresentam DM1. Foram aplicados os questionários Self Report Questionnaire (SRQ-20), para rastreio dos transtornos mentais mais prevalentes, Inventário de Depressão de Beck, para quantificar depressão, Personality Disorder Questonnaire-4 (PDQ-4), que sugere a presença de TP, além do Questionário de dados sociodemográficos, todos de autopreenchimento. Justificativa: Existe uma associação entre DM1 e transtornos psiquiátricos, dificultando a adesão ao tratamento, controle glicêmico, levando ao aparecimento de complicações. Logo, o tratamento e prevenção dos transtornos psiquiátricos facilitaria o manejo e melhoraria a evolução dos pacientes com DM1. Resultados e análise de Dados: Foram entrevistados 56 pacientes, sendo 78,57% mulheres (Tabela 1). Após a aplicação dos questionários, 34 pacientes foram diagnosticados com algum transtorno psiquiátrico, sendo 17 com depressão e outros 17 com TP (Tabela 2). A prevalência de TMC foi de 42,85%. Também foi realizada análise comparando os grupos I, sem transtornos diagnosticados pela aplicação de questionário, e grupo II diagnosticados com TP ou depressão. No grupo I há maior prevalência de solteiros, enquanto no grupo II, 85,29% dos pacientes está em um relacionamento estável (p=0,005). Também fora possível relacionar a presença de TMC (p=0,006), TP (p=0,019) e depressão (p=0,009) com sexo, sendo uma correlação prevalente nas mulheres, as quais também possuem menores índices socioeconômicos (p=0,026). Ademais, a correlação entre PDQ-4 e Beck também é significativa (p<0,005), assim como a relação entre TMC e diagnósticos prévios (p=0,009) (Tabela 4)

    Prevalências de transtorno mental comum e de depressão no ambulatório de fibromialgia do Conjunto Hospitalar de Sorocaba e no Centro Saúde Escola de Sorocaba

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    Introdução: Segundo a Organização Mundial de Saúde, transtornos mentais são 12% das morbidades mundiais.(1) Entre eles, o transtorno mental comum (TMC) se destaca com prevalência entre 7% a 26% na população ocidental (2). Não é incomum o TMC apresentar comorbidades, entre elas, a fibromialgia (FM). Estima-se que entre 50% a 70% dos pacientes com FM apresenta transtornos depressivos (TD)(3). A presença da depressão agrava o quadro de doenças pré-existentes, podendo acarretar um impacto negativo na qualidade de vida dos fibromiálgicos. Objetivos: Investigar as prevalências de TMC e depressão no ambulatório de FM, relacioná-las com fatores de risco sociodemográficos e compará-las com as dos não fibromiálgicos do Centro Saúde Escola (CSE). Justificativa: Embora exista a associação entre FM e TD, há necessidade de se conhecer as características epidemiológicas e quais os transtornos mentais mais frequentemente associados para facilitar processos interventivos. Metodologia: Foram realizadas coletas de dados de pacientes maiores de 18 anos do ambulatório de FM do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS) e do CSE mediante a aplicação dos questionários Self Report Questionnaire (SRQ-20), para constatar TMC, Inventário de Depressão de Beck (BDI), para detectar depressão, e de dados sociodemográficos. Resultados e análise dos dados: Foram avaliados dados de 37 pacientes do ambulatório de FM, com idade média de 53,8 anos (DP=13,9) e 46 do CSE, com idade média de 40,4 (DP=13,4), totalizando 83 sujeitos. A população de FM era predominantemente mulher, significativamente mais velha (t=4,964; df=82 e p<0,001); com menor índice socioeconômico (t=-2,164; df=82 e p=0,03) e maiores escores em depressão pelo BDI (t=4,596; df=82; p<0,001) e SRQ-20 (t=8,282; df=82; p<0,001). Analisando o grupo FM separadamente, houve correlação positiva entre depressão (BDI) e etnia (r=,403, p=0,005); ISE e escolaridade (r=,333, p=0,02); TMC e etnia (r=,344, p=0,01;). As que apresentaram correlações significativas e negativas foram: SRQ-20 e relacionamento estável (r=-,296, p=0,04); depressão e relacionamento estável (r=-,296; p=0,04)

    Esquizofrenia

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    Introdução: Aproximadamente 20 milhões de pessoas sofrem de esquizofrenia no mundo. A incidência anual de esquizofrenia é de 2 a 4 por 10.000 indivíduos com idade entre 15 e 54 anos. Alterações bioquímicas estão presentes, sendo a mais importante a alteração do sistema dopaminérgico, que funciona em excesso durante os surtos psicóticos. A esquizofrenia é uma doença heterogênea com manifestações clínicas que se modificam rápida e facilmente. Relato de Caso: Paciente masculino, 25 anos, internado na Enfermaria de Psiquiatria do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS) devido a comportamento psicótico. Escuta vozes de conteúdo negativo desde os 18 anos, segundo ele, vozes inimigas e que zombam dele. Além disso, relatava alucinações visuais. Já chegou a tentar suicídio por comando das vozes, conversa com a televisão. Negava episódios de mania e hipomania. Nunca teve muitos amigos ou relacionamentos amorosos. Apresentava humor hipotético e afeto embotado. Chegou à enfermaria do CHS sem usar a medicação de costume (Clozapina) e logo no 1º dia de internação hospitalar foi introduzida a clozapina e aumentada a dose gradativamente. Discussão: O paciente encaixa-se nos quadros esquizofrênicos pelo seu distúrbio que apresenta distorções fundamentais e características do pensamento e da percepção e por afetos embotados. O início da doença pode ser abrupto e os fenômenos psicopatológicos mais importantes incluem o eco do pensamento, a imposição ou o roubo do pensamento, percepção delirante, idéias delirantes de controle, de influência ou de passividade, vozes alucinatórias que comentam ou discutem com o paciente na terceira pessoa, sintomas negativos. Entre os diagnósticos diferenciais encontram-se o delirium, transtorno esquizofreniforme, transtorno depressivo com características psicóticas e bipolar, transtorno psicótico breve, outro transtorno psicótico não especificado. Conclusão: O paciente preenche critérios para esquizofrenia porque apresenta delírios, alucinações e comportamento desorganizado há mais de 1 mês; não possui relações sociais; apresenta sinais contínuos de perturbação há 7 anos. Além disso, transtornos depressivos ou bipolares foram descartados e a perturbação não foi ocasionada por substâncias ou outras condições médicas e não há história de transtorno do espectro autista. A clozapina, instituída no tratamento, é um antipsicótico atípico e encontra-se no 4º passo do tratamento farmacológico de episódios agudos
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