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    Comunidade e Escola: Experiências Formativas na Educação Básica

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    É recorrente atribuir importância, tanto no campo da gestão escolar quanto nos processos educativos, à relação escola e comunidade. A conotação desta importância refere-se, na maioria das vezes, nas representações sociais de determinado grupo populacional, geograficamente próximo, e sua expressão na educação. Reconhecemos que algumas propostas coletivistas produziram violência e a intolerância contra a diferença e contra a multiplicidade, culminando na produção de regimes totalitários e governos tirânicos. Trataremos da comunidade no sentido de pertencimento cultural e enraizamento sócio-histórico. Grupos que procuram “pactuar” com o objetivo final de resolver problemas coletivos, entre os quais a educação da comunidade. A comunidade que a seu arbítrio decide ser ou não ser algo. Sabemos que o processo educativo é, antes de tudo, uma prática social. O oferecimento de um currículo e conteúdo prático gera um reconhecimento que a educação oferecida pela escola tem reflexos na comunidade, produzindo efeitos objetivos no meio social

    Filosofia, ensino e emancipação // Philosophy, education and emancipation

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    O texto apresenta elementos textuais dos escritos do jovem Marx, onde se encontra um núcleo conceitual que trata da problemática relação entre filosofia e mundo. Aspectos teóricos presentes já nos primeiros escritos do filósofo onde fica clara a exigência de promover a interação entre pensamento e realidade, ou seja, tratar da tradição filosófica sem descuidar do trato de temas e dilemas do contexto. Assim, o texto apresenta referências da posição filosófica pela qual Marx faz frente ao caráter especulativo da filosofia alemã, para propor, já na revisão da filosofia política de Hegel, que a crítica do céu se transforme em crítica da Terra. O que singulariza um pensamento dessa natureza é a capacidade emancipatória da filosofia. No lugar da mera contemplação, Marx propõe a possibilidade de realizar afilosofia no mundo.Palavras-chave: Filosofia. Crítica. Ensino. Autonomia

    A LEITURA DE ASPECTOS CULTURAIS A PARTIR DE ESTILOS ARQUITETÔNICOS

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    O restabelecer dos vínculos entre a ciência, escola e a comunidade através do pensamento complexo

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    A agonia planetária é efeito e produto do paradigma cartesiano e da solidez que adquiriu ao longo do tempo. O presente artigo se propõe, por meio de um estudo teórico, a compreender o ser humano e a educação mediante a complexidade. Nesta acepção, é necessário pensar o conhecimento como algo inseparável da vida, já que este permite vivenciar a experiência de ressignificar os sentidos e contribui para semear a reflexão sobre uma educação que possa integrar o Ser e o Saber. O saber tem historicidade. As pessoas são frutos do movimento histórico e do espaço geográfico e cultural onde nasceram e vivem. En­raizados num conjunto de tradições históricas preexistentes, o ensino e aprendizagem ocorrem espontaneamente, sem que, na maioria das vezes, os próprios participantes dele tenham consci­ência. O Conhecimento e o saber emergem da tradição. Resultados apontam que a religação dos saberes na escola perpassa necessariamente pela reflexão acerca do saber transmitido pela tradição e pela interação entre os indivíduos

    A COMUNIDADE COMO INIBIDORA DA VIOLÊNCIA NO OESTE DE SANTA CATARINA

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    Nas frentes agrícolas das antigas colônias de imigração alemã dos séculos XIX e XX do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina formou-se um padrão cultural desvinculado da estrutura do Estado. Povos isolados geográfica e culturalmente, por meio de ações coletivas, instalaram e mantiveram um modelo comunitário de vivência, no qual a maioria das normas era estabelecida a partir das lideranças constituídas. Os núcleos foram projetados para acolher todas as formas associativas da comunidade (Igreja, clubes, escola, cemitério e áreas de lazer). Em meio à selva, onde a sobrevivência somente foi possível mediante a criação de um laço social horizontal, as 100 famílias, as quais, em média, compunham uma comunidade, construíram escola, sedes sociais, estradas, hospitais e estabeleceram um conjunto de normas que atravessou todo o tecido social. No universo pioneiro, algumas características serviam de andaime e alicerce, ideais se cruzavam no espaço da família, na escola e na vida social. Regras sociais e costumes foram paulatinamente incorporados a partir de mecanismos de coerção social. Sem parâmetros exógenos, as instâncias da família, escola, comunidade e religião transmitiram os valores e os ideais da cultura. A comunidade, por intermédio de sua coesão, controle e coerção, foi determinante na imposição de valores e de um conjunto de normas que disciplinava a vivência coletiva e, por conseguinte, inibia a violência. A presença do Estado e a entrada mais agressiva do capitalismo destituiu o modelo de autocontrole comunitário na segunda metade do século XX. E, nesse turbilhão, as práticas econômicas, sociais, religiosas e educacionais ganham nova subjetivação. O objetivo deste artigo foi apresentar as características do modelo tradicional de comunidade e do autocontrole da violência a partir do mecanismo de coesão social. A escritura apresenta dois blocos teóricos: o primeiro, de cunho histórico, apresenta uma retrospectiva acerca da criação do Estado e sua relação coercitiva sobre a população, e o segundo enfatiza o poder comunitário e o autocontrole da população sobre os membros que a constituem.Palavras-chave: Comunidade.  Homogeneização. Significações. Autocontrole

    A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA, ESCOLA E COMUNIDADE NA FORMAÇÃO DO ETHOS NO OESTE CATARINENSE

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    RELAÇÕES HUMANAS: RIZOMAS PARA ALTERIDADE EM CONTEXTOS DE CONTEMPORANEIDADE

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    Neste artigo teve-se por objetivo tecer reflexões acerca do ser humano e das imbricadas relações que se estabelecem ao longo de sua existência. Em um primeiro momento, destaca-se a pertinência da questão: o que nos faz humanos? Para a compreensão dessa indagação, buscou-se pesquisar autores como Maturana (2001), Maturana e Varela (1997), Assmann (2000), Capra (2008) e Strieder (2004). Em um segundo momento se faz um resgate da história da humanidade, que ao se constituir foi/é imbuída em um certo modo de conceber a própria vida. As reflexões se pautam em Morin (2007), Capra (2008), Descartes (2002), Nietzsche (1985, 2013) e Lévinas (2004). A produção ainda se constitui uma reflexão sobre a possibilidade de criar rizomas para a alteridade em tempos de contemporaneidade. Especificamente no campo da educação, no artigo remete-se ao modo de viver humano mediante a experiência estética na perspectiva da alteridade. As análises são a partir de Arendt (2014), Hermann (2010) e Assmann (2000), que amparam bibliograficamente esse pensamento.Palavras-chave: Relações humanas. Linguagem. Alteridade. Educação. Contemporaneidade

    ESCOLARIDADE, TERRITORIALIDADE NA RELAÇÃO COM A VIOLÊNCIA NO MUNICÍPIO DE ITAPIRANGA, SC

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    A definição e caracterização da violência sofreram alterações ao longo da história, sempre de acordo com os valores, sentimentos e cultura de cada sociedade e período específico. Práticas aceitas ou toleradas em determinados períodos históricos tornaram-se, em outros, passíveis de condenação, como descritas nos estudos de Foucault (2002). A violência sempre esteve presente no cotidiano do homem e da sociedade. Ela acontece na família, no trabalho, na escola, na vida social e em todos os relacionamentos da infância à velhice. Neste entendimento, diversos fatores são arrolados como geradores da violência. Na maioria dos estudos, aspectos socioeconômicos e culturais têm sido apontados como determinantes no entendimento da violência. O presente estudo ateve-se a dois fatores: grau de escolaridade dos indivíduos e territorialidade dos infratores. Assim, a pesquisa apresenta na sua parte inicial reflexões teóricas acerca da violência e fatores que a determinam, e num segundo momento mostra o resultado da pesquisa realizada na Delegacia de Polícia do Município de Itapiranga, SC, sobre a relação existente entre a escolaridade e a territorialidade no cometimento de infrações penais. No seu conjunto foram analisados por amostragem aleatória 10% dos 655 inquéritos registrados de 2011 a 2015. Resultados comprovaram a relação direta existente entre grau de escolaridade e localização geográfica (regiões menos valorizadas) dos infratores na relação com a violência explícita.Palavras-chave: Escolaridade. Territorialidade. Violência
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