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    Uso de anestesia periglotica na prevenção de fatores de riscos associados a morbimortalidade pós-cirúrgica

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    Introdução: Os procedimentos de intubação e extubação ocasionam dor e desconforto ao paciente. A extubação é uma situação estressante, associada a três vezes mais taxas de complicações do que a intubação. Além disso, tosse pós-operatória, dor de garganta, rouquidão e laringoespasmo são eventos adversos comuns após a intubação traqueal. Esses eventos contribuem para resultados negativos e aumento da morbimortalidade no pós-operatório, tendo em vista que estes podem desencadear edema pulmonar por pressão negativa, aumento abrupto da pressão intraocular, intratorácica, intra-abdominal e intracraniana. Objetivo: Avaliar o uso de anestesia periglotica na prevenção de fatores de riscos associados a morbimortalidade pós-cirúrgica Metodologia: Trata-se de um estudo transversal e observacional.  A estratégia de busca foi realizada com o auxílio da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), LILACS, PubMed e Scopus. Após o levantamento dos artigos, foram identificados 150 com as principais palavras-chave (anestesia periglotica, anestesia tópica da laringe, dor de garganta pós-operatória, tosse pós-operatória, intubação, extubação e tubo endotraqueal). Após a leitura minuciosa destes, foram incluídos 18 artigos que correspondiam com a temática proposta para este estudo. Conclusão: Os principais eventos adversos que corroboram para o aumento da morbimortalidade pós-cirúrgica associadas ao procedimento de intubação e extubação são tosse, dor de garganta e eventos cardiológicos.  De acordo com os achados da literatura, a lidocaína intravenosa 4% é o fármaco de escolha para prevenção conjunta destes eventos adversos na maioria dos casos, além disso, essa pode auxiliar na prevenção de eventos adversos cardiológicos que contribuem para um efeito negativos nos resultados pós-cirúrgicos

    Musicoterapia: efeitos de uma atividade lúdica aplicada ao tratamento médico

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    Numa era em que a farmacologia tem papel principal no tratamento médico, a música entra em cena como alternativa coadjuvante na terapia de pacientes com diferentes enfermidades. Este trabalho tem por objetivo incorporar o prazer musical ao contexto terapêutico na reabilitação de doentes acometidos por estresse, ansiedade, depressão, agressividade e dificuldade nas relações interpessoais, decorrentes de sua disfunção. Esta revisão de literatura foi feita buscando-se, em bases de dados, artigos datados de 2005 a 2015 usando os descritores: musicoterapia ("musictherapy"), música e tratamento. Foi discutido que o tratamento tem sua efetividade garantida por conseguir acessar e ativar através do meio sonoro-musical, diversas áreas do cérebro de pessoas com demência e outras moléstias, fazendo com que os pacientes submetidos à musicoterapia respondam melhor do que os pacientes tratados somente de forma tradicional com outros procedimentos convencionais de acompanhamento médico. Escalas foram utilizadas para determinar o nível de acometimento do paciente em sua doença, avaliando-os antes e depois da submissão ao tratamento musico-terápico. É sugerido que a musicoterapia participe como adjuvante no tratamento, pois ela complementa as condutas tradicionais, tem pouca exigência de recursos financeiros e praticamente não provoca efeitos adversos quando comparada a terapia cotidiana.Concluiu-se que a intervenção musical é benéfica na redução de comportamentos de risco em doentes com diversas patologias como a demência, o mal de Alzheimer e o mal de Parkinson. No entanto, a pequena quantidade de estudos realizados sobre a musicoterapia surge como um obstáculo importante na consolidação deste tipo de tratamento no âmbito terapêutico medicinal

    MICROCEFALIA NO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS-GO

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    A microcefalia é uma malformação do desenvolvimento cerebral, caracterizada pelo perímetro cefálico reduzido. Pode ter origem genética ou ambiental, sendo as etiologias infecciosas de grande destaque ultimamente, devido principalmente à associação de casos de microcefalia à infecção por Zika virus. Pretende-se avaliar os casos de microcefalia dos últimos 5 anos (2012 a 2016) do município de Anápolis-GO, através de um estudo descritivo e retrospectivo. Serão analisados todos os prontuários das gestantes e dos pacientes nascidos com microcefalia no período de 2012 à 2016 das maternidades hospitalares do município de Anápolis-GO (Hospital Evangélico Goiano, Hospital Nossa Senhora Aparecida, Santa Casa de Anápolis e Maternidade Dr. Adalberto). Os dados coletados permitirão a análise do perfil sócio-demográfico da gestante, histórico clínico da gestação e registros de nascimento do recém-nascido. Os resultados obtidos serão aplicados aos critérios definidos como caso suspeito de microcefalia, adotados pelo MS no período avaliado, PAHO e OMS. Desta forma, será possível comparar o número de casos de microcefalia de acordo com estes critérios ao longo dos últimos 5 anos, permitindo uma interpretação mais adequada da tendência temporal de casos de microcefalia no município de Anápolis-GO antes e depois da epidemia do Zika Vírus e compará-los com o número de casos notificados de microcefalia que serão coletados no SINASC no decorrer do mesmo período avaliado na pesquisa

    CAUSAS DA ACENTUADA MORTALIDADE DE JOVENS DO SEXO MASCULINO POR FATORES EXTERNOS

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    É notável a prevalência dos óbitos referentes ao sexo masculino por causas externas. Diversos fatores estão associados a essa predominância desde fatores intrínsecos do ser homem até à utilização de meios para reafirmar sua masculinidade, seja pelo uso do álcool, abuso de velocidade no trânsito ou porte de armas. Objetivos: Comparar, na faixa etária dos 15 aos 29 anos, os dados de mortalidade por causas externas em ambos os sexos no período de 2003 a 2012 e definir essas principais causas externas assim como sua relação com a condição masculina. Metodologia: Pesquisa no departamento de informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS) e utilização de artigos científicos para comprovar levantamentos. Resultados: Pode-se constatar o quanto é discrepante a diferença da mortalidade de homens e mulheres. As principais causas do grande grupo do CID-10 percebidas consistem em acidentes de transporte, lesões voluntárias autoprovocadas, agressões e outras lesões acidentais. As causas externas representam mais de 77% das mortes na faixa etária avaliada entre os indivíduos do sexo masculino no Brasil. O grupo de jovens dos 15 aos 29 anos foi o de maior destaque. Além disso, o álcool teve grande relevância no sentido de também ser um fator agravante nos índices de mortalidade do sexo masculino. Conclusão: As causas alusivas a esta conjuntura consistem na busca pela reafirmação da masculinidade que advém, principalmente, de fatores que se relacionam com a era industrial, a alta tecnologia, o aumento da velocidade dos veículos, as condições socioeconômicas, a pobreza e a própria natureza humana

    Influência da musicoterapia na autopercepção de felicidade em idosos residentes em instituições de longa permanência: relato de experiência Music therapy influence on the happiness of self-perception in the elderly living in long-stay institutions: experi

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    O aumento da expectativa de vida brasileira é uma realidade, o número de idosos no país vem aumentando substancialmente. Com isso, os profissionais de saúde enfrentam um desafio: o envelhecimento saudável. Uma alternativa para esta realidade é a musicoterapia – uma atividade mais do que lúdica, um escape emocional do ser humano. O objetivo deste trabalho é avaliar momentaneamente os sentimentos evocados no público-alvo ao se ouvir músicas que lhes eram familiares, observando alterações de humor dos residentes na atividade. Este trabalho relata a experiência de acadêmicos de Medicina, do Centro Universitário de Anápolis, numa visita ao Abrigo Monte Sinai, Anápolis, Goiás. A localidade foi escolhida em razão da marginalização social sofrida pela parcela da população idosa residente no abrigo, além do acometimento a morbidades requerentes de elevados níveis de atenção na terapêutica. A sessão foi única e de curta duração, com pacientes selecionados pelo interesse na participação e pela capacidade responsiva à avaliação aplicada – uma escala de autopercepção de felicidade. Como resultado, viu-se que apenas por estarem presentes na instituição a fisionomia dos internos se altera de tristeza para felicidade. Avaliou-se isso através da escala e aplicou-se, em seguida, a sessão de musicoterapia. Após a atividade, as mudanças foram observadas em outra aplicação de escala, isso permitiu a percepção do quanto mudou o estado momentâneo de humor dos idosos por conta da música. Conclui-se que a música influencia na autopercepção de felicidade dos idosos, mas que isso não segue padrões pré-definidos porque a ludicidade do instrumento alcança as pessoas singularmente
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