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    Reference values for spirometry in preschool children

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    OBJECTIVES: Reference values for lung function tests differ in samples from different countries, including values for preschoolers. The main objective of this study was to derive reference values in this population. METHODS: A prospective study was conducted through a questionnaire applied to 425 preschool children aged 3 to 6 years, from schools and day-care centers in a metropolitan city in Brazil. Children were selected by simple random sampling from the aforementioned schools. Peak expiratory flow (PEF), forced vital capacity (FVC), forced expiratory volumes (FEV1, FEV0.50), forced expiratory flow (FEF25-75) and FEV1/FVC, FEV0.5/FVC and FEF25-75/FVC ratios were evaluated. RESULTS: Of the 425 children enrolled, 321 (75.6%) underwent the tests. Of these, 135 (42.0%) showed acceptable results with full expiratory curves and thus were included in the regression analysis to define the reference values. Height and gender significantly influenced FVC values through linear and logarithmic regression analysis. In males, R2 increased with the logarithmic model for FVC and FEV1, but the linear model was retained for its simplicity. The lower limits were calculated by measuring the fifth percentile residues. CONCLUSION: Full expiratory curves are more difficult to obtain in preschoolers. In addition to height, gender also influences the measures of FVC and FEV1. Reference values were defined for spirometry in preschool children in this population, which are applicable to similar populations.OBJETIVOS: Valores de referência para testes de função pulmonar diferem em amostras de diferentes países, incluindo valores para pré-escolares. O objetivo principal do presente estudo foi derivar valores de referência em nossa população. MÉTODOS: Foi realizado estudo prospectivo, com aplicação de questionário a 425 crianças pré-escolares com idade variando entre três e seis anos, provenientes de escolas e creches públicas e privadas de uma cidade metropolitana do Brasil. As crianças foram selecionadas por amostragem aleatória simples dos referidos educandários. Foram avaliados: PFE, CVF, VEF1 VEF0,50, FEF25-75 e as relações: VEF1/CVF, VEF0,5/CVF e FEF25-75/CVF. RESULTADOS: Das 425 crianças recrutadas, 321 (75,6%) realizaram os testes. Destas, 135 (42,0%) apresentaram manobras aceitáveis, com curvas expiratórias completas e fizeram parte da análise de regressão para definir os valores de referência. Por análise de regressão linear e logarítmica, a estatura e o sexo influenciaram significativamente nas medidas de CVF. No sexo masculino, o r² se elevou com o modelo logarítmico, para a CVF e VEF1, porém o modelo linear foi mantido, por sua simplicidade. Os limites inferiores foram calculados através das medidas do 5º percentil dos resíduos. CONCLUSÃO: Curvas expiratórias completas são de mais difícil obtenção em pré-escolares. Além da estatura, o sexo também influencia nas medidas de CVF e VEF1. Foram definidos valores de referência para espirometria em crianças pré-escolares, nessa população, aplicáveis a populações semelhantes.Universidade Federal de PernambucoUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Departamento de MedicinaUFPE Departamento de Medicina ClínicaFundação Oswaldo Cruz Centro de Pesquisas Ageu MagalhãesUNIFESP, EPM, Depto. de MedicinaSciEL

    Manobra expiratória forçada em crianças pré-escolares: aplicação de critérios de aceitação e reprodutibilidade

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    Objetivos: Através de revisão da literatura, avaliar as características gerais da manobra expiratória forçada (MEF) em crianças pré-escolares e a aplicação dos critérios de aceitação e reprodutibilidade testados nestes estudos. Por pesquisa original, avaliar a aceitação da MEF em crianças pré-escolares saudáveis em relação aos atuais critérios padronizados pela American Thoracic Society e European Respiratory Society (ATS/ERS, atualização 2005) e verificar o efeito de modificações nestes critérios, aceitando-se curvas com expiração incompleta; avaliar a reprodutibilidade da capacidade vital forçada (CVF), do volume expiratório forçado no primeiro segundo da CVF (VEF1) e do volume expiratório forçado na metade do primeiro segundo da CVF (VEF0,5), aos critérios já avaliados em outros estudos, de diferença ≤ 10% e ≤ 0,1 L, e, a um novo critério sugerido por estes autores, de diferença ≤ 8%. Métodos: Revisão da literatura nas bases de dados Medline, Scielo, Lilacs e Biblioteca Cockrane, de 1996 a março de 2006. Descritores: espirometria, testes de função pulmonar, capacidade vital forçada, valores de referência. Pesquisa por palavra: manobra, expiratória, forçada, espirometria. Estudo transversal com dados coletados prospectivamente e amostra calculada de 225 crianças. Realizado MEF em 240 crianças pré-escolares (três a cinco anos) de escolas e creches da cidade do Recife, Brasil, por amostragem aleatória simples. Os critérios de aceitação das manobras foram divididos em três grupos: ATS/ERS de acordo com os atuais critérios padronizados. Parcial Tipo I grupo com expiração incompleta, com término da expiração quando o fluxo era ≤ 0,3 L/s ou ≤ 10% do pico de fluxo expiratório (PFE), o que for maior. Parcial Tipo II grupo com expiração incompleta, com término da expiração quando o fluxo era > 0,3 L/s ou > 10% do PFE, o que for maior; neste, foram consideradas apenas medidas do PFE e do VEF0,5. Utilizado o teste de Duncan para comparação entre os grupos e os testes kappa para avaliar a concordância entre os diversos critérios testados. Resultados: A aceitabilidade da MEF variou, nos diversos estudos, de 40-92%, diretamente proporcional com a faixa etária e, inversamente com o rigor dos critérios de aceitação adotados. O critério de reprodutibilidade para CVF e VEF1, de ≤ 0,1 L, foi considerado o mais adequado. Foi demonstrada a reprodutibilidade do VEF0,5 e do VEF0,75 e comprovada a utilidade do VEF0,5 na avaliação de resposta ao broncodilatador. Na pesquisa original com 240 pré-escolares, a distribuição por grupos foi: ATS/ERS (37,1%), Parcial Tipo I (13,7%) e Parcial Tipo II (30,8%). As modificações aplicadas ao grupo Parcial Tipo I foram válidas para medidas de PFE, VEF1, VEF0,5 e fluxo expiratório forçado médio entre 25-75% da CVF (FEF25-75), mas não para medidas de CVF. A reprodutibilidade da CVF, VEF1 e VEF0,5 aos critérios ≤ 0,1 L, ≤ 10% e ≤ 8%, foi maior que 89%, dentre as crianças que realizaram três ou mais curvas aceitáveis, nos três grupos. Não houve diferença estatística significante entre os grupos, em relação à aceitabilidade e reprodutibilidade. Conclusão: A revisão evidenciou a necessidade de modificações nos atuais critérios de aceitação em relação ao volume retro-extrapolado e aos critérios de final de teste, assim como de uma definição de critérios de reprodutibilidade para o pré-escolar. A pesquisa original demonstrou a necessidade de adequações nos critérios de aceitação (aceitando curvas parcialmente expiradas) e reprodutibilidade dos programas de espirometria e dos programas de incentivo visual dirigidos ao pré-escolar. De acordo com o teste kappa, recomendamos o critério de diferença ≤ 0,1 L ou 8%, o que for maior para CVF e VEF1, e o critério de diferença ≤ 10% para o VEF0,

    Bronchodilator response cut-off points and FEV 0.75 reference values for spirometry in preschoolers

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    ABSTRACT Objective: To determine the cut-off points for FEV1, FEV0.75, FEV0.5, and FEF25-75% bronchodilator responses in healthy preschool children and to generate reference values for FEV0.75. Methods: This was a cross-sectional community-based study involving children 3-5 years of age. Healthy preschool children were selected by a standardized questionnaire. Spirometry was performed before and after bronchodilator use. The cut-off point of the response was defined as the 95th percentile of the change in each parameter. Results: We recruited 266 children, 160 (60%) of whom were able to perform acceptable, reproducible expiratory maneuvers before and after bronchodilator use. The mean age and height were 57.78 ± 7.86 months and 106.56 ± 6.43 cm, respectively. The success rate for FEV0.5 was 35%, 68%, and 70% in the 3-, 4-, and 5-year-olds, respectively. The 95th percentile of the change in the percentage of the predicted value in response to bronchodilator use was 11.6%, 16.0%, 8.5%, and 35.5% for FEV1, FEV0.75, FEV0.5, and FEF25-75%, respectively. Conclusions: Our results provide cut-off points for bronchodilator responsiveness for FEV1, FEV0.75, FEV0.5, and FEF25-75% in healthy preschool children. In addition, we proposed gender-specific reference equations for FEV0.75. Our findings could improve the physiological assessment of respiratory function in preschool children

    Bronchodilator response cut-off points and FEV0.75 reference values for spirometry in pre-schoolers

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    Objective: To determine the cut-off points for FEV1, FEV0.75, FEV0.5, and FEF25-75% bronchodilator responses in healthy preschool children and to generate reference values for FEV0.75. Methods: This was a cross-sectional community-based study involving children 3-5 years of age. Healthy preschool children were selected by a standardized questionnaire. Spirometry was performed before and after bronchodilator use. The cut-off point of the response was defined as the 95th percentile of the change in each parameter. Results: We recruited 266 children, 160 (60%) of whom were able to perform acceptable, reproducible expiratory maneuvers before and after bronchodilator use. The mean age and height were 57.78 ± 7.86 months and 106.56 ± 6.43 cm, respectively. The success rate for FEV0.5 was 35%, 68%, and 70% in the 3-, 4-, and 5-year-olds, respectively. The 95th percentile of the change in the percentage of the predicted value in response to bronchodilator use was 11.6%, 16.0%, 8.5%, and 35.5% for FEV1, FEV0.75, FEV0.5, and FEF25-75%, respectively. Conclusions: Our results provide cut-off points for bronchodilator responsiveness for FEV1, FEV0.75, FEV0.5, and FEF25-75% in healthy preschool children. In addition, we proposed gender-specific reference equations for FEV0.75. Our findings could improve the physiological assessment of respiratory function in preschool children.Objetivo: Determinar os pontos de corte de resposta ao broncodilatador do VEF1, VEF0,75, VEF0,5 e FEF25-75% em crianças pré-escolares saudáveis e gerar valores de referência para o VEF0,75. Métodos: Foi realizado um estudo transversal de base comunitária em crianças de 3-5 anos de idade. Pré-escolares saudáveis foram selecionados por um questionário padronizado. Foi realizada espirometria antes e depois do uso de broncodilatador. Foram definidos os pontos de corte dessa resposta como o percentil 95 de variação em cada parâmetro. Resultados: Foram recrutadas 266 crianças, e 160 (60,0%) foram capazes de gerar manobras expiratórias aceitáveis e reprodutíveis antes e depois do uso de broncodilatador. As médias de idade e estatura dos participantes foram 57,78 ± 7,86 meses e 106,56 ± 6,43 cm, respectivamente. A taxa de sucesso para o VEF0,5 foi de 35%, 68% e 70%, respectivamente, nos participantes com 3, 4 e 5 anos de idade. O percentil 95 de variação percentual do valor previsto na resposta ao broncodilatador foram, respectivamente, de 11,6%, 16,0%, 8,5% e 35,5%, para VEF1, VEF0,75, VEF0,5 e FEF25-75%. Conclusões: Nossos resultados definiram pontos de corte de resposta ao broncodilatador para o VEF1, VEF0,75, VEF0,5 e FEF25-75 em crianças pré-escolares saudáveis. Adicionalmente, foram propostas equações de referência para o VEF0,75, separadas por sexo. Os achados deste estudo podem melhorar a avaliação fisiológica da função respiratória em pré-escolares.Inst Med Integral Prof Fernando Figueira IMIP, Recife, PE, BrazilUniv Fed Sao Paulo, Escola Paulista Med, Sao Paulo, SP, BrazilPontificia Univ Catolica Rio Grande do Sul, Escola Med, Porto Alegre, RS, BrazilUniv Fed Pernambuco, Dept Fisioterapia, Recife, PE, BrazilUniv Fed Sao Paulo, Escola Paulista Med, Sao Paulo, SP, BrazilWeb of Scienc
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