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    Vascularização Floral em Oxalidaceae

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    Neste trabalho é estudada a vascularização floral de Oxalis latifolia H.B.K., O. oxyptera Progel, O. corymbosa DC., O. corniculata L. e Averrhoa carambola L. Os traços petalares, estaminais externos e carpelares dorsais são provenientes de um complexo. Ocorrem saliências parenquimáticas na base dos estames que não são vascularizadas e, ainda, nectários; ambos podem representar vestígios de estaminódios. A presença de obdiplostemonia parece ser consequência da perda de um verticilo. As flores revelam caracteres de um processo evolutivo, representado pela tendência à gamossepalia, redução do número de estames, fusão dos traços ventrais e marginais de carpelos, redução dos feixes dorsais de carpelos e substituição da placentação parietal pela axilar.

    Propagação Vegetativa de Oxalis latifoliaKunth (Oxilidaceae)

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    Este trabalho tem por objetivo descrever a propagação vegetativa de Oxalis, latifolia Kunth, além de fornecer subsídios para o conhecimento da anatomia da espécie. A propagação assexuada dá-se através de bulbos; as escamas mais externas e intermediárias originam folhas e segue-se a formação de estolões da axila das escamas mais internas, cada um com um bulbilho na extremidade. Em seguida, o eixo principal do sistema radicular forma uma raiz temporária que, de início, acumula reservas e posteriormente, contrai-se aprofundando o bulbo no solo. Simultaneamente, ocorre a floração e, numa fase posterior, os estolões degeneram, isolando os bulbilhos que originarão novos indivíduos

    Arquitetura, anatomia e histoquímica das folhas de Gomphrena arborescens L.f. (Amaranthaceae) Architecture, anatomy and histochemistry of the leaves of Gomphrena arborescens L.f. (Amaranthaceae)

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    As folhas de Gomphrena arborescens L.f., nativa do Cerrado, são utilizadas contra dismenorréia na medicina popular. As investigações morfológica, anatômica e histoquímica das folhas visam fornecer elementos para taxonomia, para controle de qualidade de drogas e identificação microscópica de fitoterápicos. Folhas foram coletadas em Brasília, DF, nas áreas de Cerrado do Centro Olímpico da Univesidade de Brasília e na Reserva Ecológica do IBGE. Foram efetuadas análises morfológicas, anatômicas e histoquímicas. Os estudos de arquitetura foliar, densidade estomática e de vênulas terminais foram efetuados em folhas diafanizadas, apresentando médias de 42,39&plusmn;15,50 estômatos mm-2 e 11,7&plusmn;3,55 vênulas terminais mm². As folhas apresentaram duas formas de tricomas tectores. O mesofilo bilateral apresenta tecido clorenquimático disposto radialmente à bainha parenquimática completa que envolve os feixes vasculares, características da síndrome Kranz associada ao ciclo fotossintético C4. O amido concentra-se na bainha parenquimática. As folhas são ricas em celulose, drusas de oxalato de cálcio, proteínas, lignina e outros compostos fenólicos, entre eles os flavonóides. As folhas apresentam morfologia variável, mas o padrão anatômico e de venação são constantes.<br>Leaves of the Brazilian Cerrado plant Gomphrena arborescens L.f. are used against dismenorea in popular medicine. The morphological, anatomical and histochemical investigation aims to help taxonomy, quality control of drugs and microscopical identification of phytotherapics. The leaves have been collected in Brasília, DF, in the Olympical Center of the University of Brasilia and in the Ecological Reserve of IBGE. The leaf architecture, stomatal and veinlet densities have been studied in clarified leaves, presenting average of 42,39&plusmn;15,50 stomata mm² and 11,7&plusmn;3,55 veinlet mm-2. Leaves presented two forms of tector trichomes. The bilateral mesophyll surrounds the complete bundle sheat, features of the Kranz syndrome associated with C4 photosynthetic pathway. The starch is concentrated in the bundle sheat cells. Leaves are rich in cellulose, calcium oxalate druses, proteins, lignin and other phenolic compounds, such as flavonoids. Leaves present variable morphology, but steady pattern of anatomy and veination
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