16 research outputs found

    Avaliação da qualidade de vida antes e depois de tratamento fisioterapêutico para incontinência urinária

    No full text
    Esse estudo quase experimental analisou a influência de tratamento fisioterapêutico na qualidade de vida (QV) de mulheres com incontinência urinária (IU), bem como a sua eficácia na perda urinária. Participaram 55 mulheres (35 a 87 anos) com o diagnóstico médico de IU, as quais, antes da intervenção, se submeteram a uma anamnese e tiveram avaliadas a função da musculatura do assoalho pélvico (FMAP; teste bidigital) e a QV (King's Health Questionnaire - KHQ). Foram realizadas até 15 sessões (uma por semana) com eletroestimulação endovaginal e treino da musculatura do assoalho pélvico. Assim que as participantes relatavam não mais perder urina ou manifestavam o desejo de interromper o tratamento, o mesmo era terminado, independente do número de sessões. Após o tratamento, além de reaplicar o teste bidigital e o KHQ, foi também perguntado às participantes se consideravam-se continentes, satisfeitas com o tratamento ou não perceberam melhora. Predominaram mulheres com idades entre 51 e 60 anos que realizaram parto normal com episiotomia e apresentaram prolapso. A maioria apresentou IU mista, seguida da de esforço. Tossir e espirrar foram as situações em que mais comumente ocorreu perda urinária, a qual se deu mais em jatos. Houve melhora significativa em todos os domínios da QV, exceto na percepção geral da saúde. Após a intervenção, 90,9% delas se declaram continentes ou satisfeitas. O tratamento fisioterapêutico resultou em melhora da QV e foi eficaz para contenção da perda urinária

    Queixa de perda urinária: um problema silente pelas mulheres Queja de pérdida urinaria: un problema silencioso para las mujeres Complaint of urinary loss: a silent woman's problem

    No full text
    O estudo buscou analisar a prevalência e interferência da incontinência urinária sobre a vida diária de mulheres de um Centro de Saúde em Fortaleza, Ceará. Estudo transversal, analítico e quantitativo na população (168) que realizou consulta para Hipertensão e/ou Diabetes em setembro de 2009. A coleta de dados ocorreu através de entrevista e aplicação do "International Consultationon Incontinence Questionnaire". Para análise inferencial utilizou-se testes qui-quadrado e exato de Fisher. Da análise amostral (59), resultaram mulheres: com idade entre 42 e 59 anos (52,5%), baixa escolaridade (55,9%), sem companheiro (57,6%), aposentada (50,8%), não fumantes (81,4%) e peso aumentado (71,2%). Apenas escolaridade associou-se à incontinência. A prevalência foi 61,0%. Para 55,5% das incontinentes, perder urina interfere de forma grave ou muito grave em sua vida diária. A perda urinária ocorreu ao tossir ou espirrar (72,2%) e antes de chegar ao banheiro (61,1%). A incontinência urinária apresentou alta prevalência, interferindo negativamente na vida das mulheres.<br>El estudio buscó analizar la prevalencia e interferencia de la incontinencia urinaria en la vida diaria de las mujeres de un Centro de Salud en Fortaleza, Ceará, Brasil. Estudio transversal, analítico y cuantitativo en la población (168) que realizó consulta para Hipertensión y/o Diabetes en septiembre de 2009. La recolecta de datos se realizó mediante entrevista y aplicación del "International Consultationon Incontinence Questionnaire". Para análisis inferencial se utilizaron los test qui-cuadrado y exacto de Fisher. En el análisis de la muestra (59), fueron mujeres: con edad entre 42 y 59 años (52,5%), baja escolaridad (55,9%), sin compañero (57,6%), jubiladas (50,8%), no fumadoras (81,4%) y con sobrepeso (71,2%). Solamente escolaridad se asoció a incontinencia. La prevalencia fue 61,0%. Para 55,5% de las incontinentes, perder orina interfiere de forma grave o muy grave en su vida diaria. La pérdida urinaria ocurrió al toser o estornudar (72,2%) y antes de llegar al lavabo (61,1%). La incontinencia urinaria presentó alta prevalencia, interfiriendo negativamente en la vida de las mujeres<br>This study investigates the prevalence of urinary incontinence and how it interferes in the daily life of women from a health center in the city of Fortaleza, state of Ceará, Brazil. This is a cross-sectional, analytical and quantitative study. The studied population was of 168 women who had appointments for hypertension and / or diabetes in September 2009. The data was collected through interviews and the application of the "International Consultation on Incontinence Questionnaire." For inferential analysis, we used chi-square and Fisher's exact test. Women from the analysis sample (59) were: aged between 42 and 59 years (52.5%), low educational level (55.9%), without a partner (57.6%), retired (50.8%), nonsmokers (81.4%) and overweight (71.2%). Only the low educational level was associated with incontinence. Prevalence was of 61.0%. For 55,5% of incontinents, losing urine intervenes in a grave or very grave way with their daily life. The urinary loss occurred while coughing or sneezing (72.2%) and before arriving at the bathroom (61.1%). The urinary incontinence presented a high prevalence, intervening negatively with these women's lifes

    Avaliação da qualidade de vida e da perda urinária de mulheres com bexiga hiperativa tratadas com eletroestimulação transvaginal ou do nervo tibial

    No full text
    Trata-se de um ensaio clínico prospectivo comparativo que objetivou comparar os efeitos do tratamento com eletroestimulação transvaginal (ET) e do nervo tibial (ENT) sobre a qualidade de vida (QV) e queixas de perda urinária em mulheres com bexiga hiperativa. Participaram 42 pacientes com bexiga hiperativa ou incontinência urinária (IU) mista e foram divididas para tratamento com ET ou ENT. A QV foi avaliada pelo questionário de QV genérico, o Medical Outcomes Study Short Form 36 (SF-36) e um questionário específico para IU, o Incontinence Quality of Life Instrument (I-QOL). Os relatos de perdas urinárias e incômodos ocasionados foram avaliados, respectivamente, por meio do diário miccional de 24 horas e Escala Visual Analógica (EVA). O tratamento foi realizado uma vez por semana, totalizando doze semanas. O grupo da ENT teve melhora significativa em três domínios do I-QOL, na EVA, que avaliou o grau de incômodo causado pela IU e em quatro aspectos do diário miccional. No grupo de ET houve melhora significativa de dois domínios do SF-36, três domínios do I-QOL, na EVA e em quatro aspectos do diário. Houve melhora da QV em ambos os grupos, assim como uma diminuição das queixas de perda urinária, entretanto, o grupo que recebeu ET obteve melhora nos escores em dois domínios do questionário de QV genérico após o tratamento, que teve limitação por aspectos físicos e limitação por aspectos emocionais. O que não ocorreu com o grupo de ENT.This is a prospective comparative clinical study. This study aimed to compare the effects of intravaginal electrical stimulation therapy (IS) and the tibial nerve (TNS) on quality of life (QOL) and complaints of urinary incontinence in women with overactive bladder. Participants 42 patients with overactive bladder or urinary incontinence (UI) mix and were divided for treatment with IS or TNS. To assess QOL we used a generic QOL questionnaire, the Medical Outcomes Study Short Form 36 (SF-36) and a specific questionnaire for urinary incontinence, the Incontinence Quality of Life Instrument (I-QOL). The reports of urinary incontinence and discomfort caused were evaluated, respectively, through the 24-hour voiding diary and visual analog scale (VAS). Treatment was performed once a week, twelve weeks in total. The PTNS group had significant improvement in three areas of the I-QOL in VAS, which assessed the degree of discomfort caused by IU and four aspects of voiding diary. In the IS group significantly improved in two domains of the SF-36 domains of the three I-QOL in VAS and on four issues of the journal. There was improvement in QOL in both groups, as well as a decrease in complaints of urinary leakage, however, the group that received IS had been improved scores in two areas of the generic QOL questionnaire after treatment, which were limited by the physical limitation and by emotional aspects. What did not happen with the group of TNS

    Avaliação do impacto da blefaroplastia superior na qualidade de vida utilizando questionário padronizado (Qblefaro): estudo piloto Assessing the impact of upper blepharoplasty on quality of life with a standardized questionnaire (QBleflaro): a pilot study

    Get PDF
    FUNDAMENTOS: Há escassa literatura sobre a avaliação dos resultados cirúrgicos e do impacto da cirurgia de blefaroplastia superior na qualidade de vida dos pacientes. OBJETIVO: Avaliar o impacto na qualidade de vida dos pacientes submetidos à cirurgia de blefaroplastia superior. MÉTODOS: Estudo prospectivo com questionário padronizado, em mulheres adultas submetidas à blefaroplastia superior e avaliadas após 90 dias para estimativa do impacto cirúrgico na qualidade de vida e de complicações. RESULTADOS: Foram avaliadas 41 mulheres adultas saudáveis (idade mediana 53 anos) no período de junho de 2005 a março de 2006. O questionário apresentou alta consistência interna. O elemento de qualidade de vida de maior impacto na primeira semana foi relacionado à percepção da aparência física, e o de menor impacto foi relacionadoà convivência com as pessoas próximas. A cicatrização hipertrófica foi a principal complicação tardia. O grau de satisfação com a cirurgia relacionou-se significativamente com a ausência de efeitos indesejados (p<0,01). CONCLUSÕES: Os autores sugerem ferramenta consistente para avaliar o impacto dessa intervenção cirúrgica na qualidade de vida dos pacientes. Destacam ainda altos índices de satisfação dos pacientes com a blefaroplastia superior.<br>BACKGROUND: There is scarce literature on assessing surgical results and the impact of upper blepharoplasty on quality of life of patients. OBJECTIVE: To evaluate the impact on quality of life of patients submitted to upper blepharoplasty. METHODS: A prospective study using a standardized questionnaire applied to adult women submitted to upper blepharoplasty and evaluated 90 days later to estimate the surgical impact on quality of life and complications. RESULTS: Forty-one healthy adult females (median age of 53 years) were evaluated from June 2005 to March 2006. The questionnaire showed high internal consistency. The quality of life element with greater impact on the first postoperative week was related to physical appearance perception and that of lesser impact was associated to relationship with relatives and close friends. Hypertrophic scar was the main late complication. Satisfaction levels with the surgery were significantly related with absence of undesirable effects (p<0.01). CONCLUSIONS: The authors suggest a consistent tool to evaluate the impact of this surgical procedure on quality of life of patients. High satisfaction levels with upper blepharoplasty stood out
    corecore