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Reviravolta na saúde: origem e articulação do movimento sanitário
Um 'movimento de pessoas' lutando por mudanças na maneira de olhar o paciente, a medicina e a política no setor. Uma verdadeira Reviravolta na Saúde, começada no movimento estudantil, no interior de movimentos médicos e na própria academia. Sarah Escorel detalha o início do movimento sanitário no Brasil, a partir do governo Figueiredo. Para isso, utilizou não somente documentos, mas depoimentos. É a história contada pelos próprios atores
Entidades Empresariais em Saúde e a Política Nacional de Saúde – da Saúde como direito de todos e dever do Estado à Saúde como Serviço não-exclusivo do Estado
Este trabalho enfoca as entidades de representação dos empresários da saúde brasileiros na primeira década de 2000, com destaque para a atuação da Confederação Nacional de Saúde, Hospitais, Estabelecimentos e Serviços (CNSa), buscando compreender valores e ideias presentes nas suas agendas e suas interfaces com a política nacional de saúde. Conclui-se que tais entidades empresariais vêm atuando no direcionamento da política de saúde brasileira nas últimas duas décadas, visando a ampliar sua organização política, graças ao trabalho de difusão de valores e ideias relacionados à capacidade de gestão privada como parâmetro a ser seguido pelos serviços de saúde, sejam eles privados, públicos ou geridos mediante parcerias público-privadas.Abstract:This work focuses on the representation of business entities in Brazilian health in the first decade of 2000, with emphasis on the work of the National Confederation of Health, Hospitals, Establishments and Services (CNSa in Portuguese), trying to understand the values and ideas present in their agendas and their interfaces with national health policy. It is concluded that such business entities have been working in steering the Brazilian health policy over the last two decades, seeking to increase their political organisation, thanks to the work in disseminating values and ideas related to the ability of private management as a parameter to be followed by health services, whether they are private, public or managed through public-private partnerships
Challenges for healthcare coordination: strategies for integrating levels of care in large cities
Title and abstract provided in EnglishThis article analyzes the development of instruments
for coordination between the Family
Health Strategy and other levels in the health
system, with a focus on measures to promote
coordination linked to the “integration among
levels of care”. The results of case studies in four
large cities indicate the presence of mechanism
for integration among levels of care, suggesting
concern with guaranteeing comprehensive care.
The principal strategies identified here were: creation
and strengthening of regulatory structures
in the Municipal Health Secretariats and family
health units with decentralization of roles to the
local level, organization of flows, electronic patient
charts, and expansion in the supply of specialized
services at the municipal level. However,
lack of integration among different providers,
insufficient formal flows for hospital care, and
absence of policies for medium complexity care
were detected as barriers to the guarantee of comprehensive
care, making the network’s integration
incomplete
Interações medicamentosas graves em gestantes de alto risco: uma análise de rede
Objetivo: Esse estudo tem como objetivo caracterizar a ocorrência de Interações Medicamentosas Potenciais (IMPs) em gestantes hospitalizadas, principais medicamentos envolvidos e potenciais desfechos clínicos via análise de rede. Métodos: Esse estudo recebeu aprovação do comitê de Ética e Pesquisa institucional e consentimento por escrito. Estudo de coorte com 297 gestantes de alto risco atendidas em uma maternidade escola entre agosto de 2019 e agosto de 2021. Foram incluídas todas as pacientes com tempo de hospitalização superior a 24 h. Avaliação diária via entrevistas e análise de prontuários eletrônicos. As IMP foram classificadas utilizando a base de dados Uptodate em leves, moderadas e graves, a análise de rede foi feita a partir do software Gephi utilizando-se o critério de centralidade. Resultados: Com predomínio de hipertensão (32,0%) e diabetes gestacional (35,7%), observou-se uma prevalência de 85,3% e incidência de 146,3 IMP por 1000 pacientes (IC95% 121,5 - 198,6). Em relação as IMP graves, a análise de rede destacou três fármacos: levomepromazina associada a depressores e anticolinérgicos, dipirona associada a AINES e sulfato ferroso com fármacos com potencial para sua quelação. Conclusão: A prevalência de IMPs em gestantes de alto risco é elevada, clinicamente estão relacionadas com um pior controle pressórico, anemia, efeitos anti muscarínicos e depressão do sistema nervoso central
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