119 research outputs found

    Cartas ao Editor

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    A evolução do modelo de negócios da Native Orgânicos sob o ponto de vista do processo de diversificação/ The evolution of the Native Orgânicos business model from the point of view of the process of diversification

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    A marca Native Orgânicos foi lançada em março de 2000 e rapidamente se tornou referência no mercado de orgânicos. Presente em 60 países, em todos os continentes, a empresa dispõe de toda a infraestrutura necessária para atender aos mercados nacional e internacional com produtos orgânicos de qualidade elevada. O objetivo deste estudo foi verificar a evolução do modelo de negócios da marca Native Orgânicos a partir do processo de diversificação. Para tanto, realizou-se uma pesquisa descritiva de natureza qualitativa com dois colaboradores da Native Orgânicos que atuam diretamente com diversificação e venda de produtos orgânicos. Os dados, obtidos através de entrevistas em profundidade, foram analisados para que se identificassem padrões recorrentes ou pontos comuns nos mesmos. Observou-se que o modelo de negócio da Native evoluiu frente à diversificação de produtos buscando atender as mais específicas demandas do mercado de produtos orgânicos. A marca passou a adquirir o processamento de produtos orgânicos através de uma plataforma própria de administração da produção. A Native conseguiu ampliar a gama de produtos que levam sua marca mantendo (e muitas vezes elevando) o valor percebido pelo consumidor

    REGIÃO AMAZÔNICA: BIODIVERSIDADE E POSSIBILIDADES DE TRANSFORMAÇÃO INDUSTRIAL

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    Diversos estudos apontam a região amazônica como uma das regiões de maior biodiversidade biológica do mundo. A quantidade de espécies animais e vegetais cria pelo menos em termos potenciais a possibilidade de exploração econômica para diferentes usos em cadeias produtivas relacionadas a diversos setores produtivos, como os setores de base florestal: madeireiro e não-madeireiro, do qual pode-se incluir, também, a atividade extrativa vegetal; alimentos e bebidas; aproveitamento de biomassa; higiene pessoal e cosméticos; fármacos e medicamentos, incluindo, fitoterápicos; entre muitos outros. Todavia, relacionado à sua gênese extrativista, e o baixo desenvolvimento científico-tecnológico da região (característico do seu Sistema Regional de Inovação imaturo), poucas são as cadeias produtivas que efetivamente vem incorporando componentes ou produtos da biodiversidade da Amazônia em uma escala mais significativa de transformação industrial.  Este artigo discute inicialmente a necessidade de uma classificação das atividades econômicas no Brasil, que permita melhor identificar os setores produtivos industriais “portadores” do aproveitamento da biodiversidade da região. Em seguida, em análise exploratória, investiga quais esses setores produtivos, e as limitações e gargalos econômicos para que se alcance outros cadeias produtivas na região. Os resultados apontam que a indústria de alimentos e bebidas são os setores produtivos que tem obtido maior sucesso no aproveitamento da biodiversidade, embora, outros setores produtivos apresentem um potencial de crescimento promissor

    Interfaces entre a história da violência e a constituição do território no Ceará: um esforço de síntese e periodização

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    A violência interpessoal fatal é um dos principais problemas de saúde pública no Brasil. Para a compreensão desse fenômeno complexo, é necessário esforço interdisciplinar. O objetivo deste artigo é investigar o papel desempenhado pela violência no processo histórico de construção do território no Ceará. O materialismo histórico foi utilizado como matriz teórica para estabelecer uma periodização crítica da violência. A articulação entre modo de produção e superestrutura permitiu uma aproximação da categoria formação social, no contexto do território. Foi possível estabelecer cinco blocos históricos relativamente homogêneos. A violência é um dos principais vetores da constituição do território cearense. Observa-se que esse fenômeno foi transformado em mais uma mercadoria, concreta e simbólica. A proximidade entre o perfil de jovem morto pela violência e o perfil de jovens desempregados não se deve ao acaso. Ambos sobrevivem nas periferias urbanas brasileiras carentes de políticas de proteção social. A persistência do modo de produção capitalista requer esse contingente populacional, que garante o baixo custo da força de trabalho, um dos pilares do desenvolvimento econômico no Ceará
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