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    Fatores de risco para permanência prolongada na unidade de terapia intensiva de pacientes submetidos à cirurgia cardíaca

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    Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2013.A cirurgia cardíaca é um procedimento praticado em todo o mundo e a cada dia vem apresentando uma maior complexidade, principalmente em função da presença de pacientes mais idosos e com várias comorbidades. Por esse motivo, o período de internação na unidade de terapia intensiva (UTI) tem aumentado. Considerando o alto custo da internação na UTI, e que o maior tempo de internação no pós-operatório de cirurgia cardíaca vem sendo associado à maior mortalidade, é de fundamental importância identificar os pacientes com necessidade de prolongar o tempo de internação na terapia intensiva. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar, em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca, quais são os fatores de risco relacionados à permanência na UTI por mais de 72 horas. Para isso, foram avaliados prospectivamente 221 pacientes que realizaram cirurgia cardíaca entre janeiro de 2010 e dezembro de 2011. Variáveis clínicas e laboratoriais aferidas no período pré, intra e pós-operatório foram analisadas como possíveis fatores de risco. Observou-se que 124 (56,1%) permaneceram internados na UTI até 72 horas após o procedimento cirúrgico e 97 (43,9%) estiveram por um período maior que este. A análise univariada demonstrou que, na população com prolongamento do tempo de permanência na UTI a idade, o valor do EuroSCORE e do Parsonnet foram significativamente maiores naqueles com tempo de internação maior que 72 horas. Além disso, a presença de cirurgia cardíaca prévia, seja por revascularização do miocárdio ou valvar, assim como a presença de fibrilação atrial (FA) no período pré e pós-operatório foram associadas à maior chance de internação prolongada. O tempo de circulação extracorpórea (CEC) maior que 90 minutos, a necessidade de transfusão sanguínea intra e pós-operatória, o aumento dos níveis de lactato e do balanço hídrico pós-operatório, além do uso de drogas vasoativas intra e pós- operatório também foram associados ao aumento do tempo de permanência prolongada na UTI. Após ajuste entre as variáveis significativas, por meio de regressão logística multivariada, as variáveis independentes para o tempo de permanência na UTI maior que 72 horas foram: CEC maior que 90 minutos (p<0,001, OR: 6,10; IC: 2,39-15,58), necessidade de transfusão sanguínea no pós-operatório (p=0,001; OR:12,39; IC: 2,73-56,14), o índice de Parsonnet (p=0,002; OR: 1,11; IC:1,04-1,19) e a presença de fibrilação atrial no pós-operatório (p=0,006; OR: 4,6 IC: 1,55-13,67). Em conclusão, diminuir o tempo de CEC, a necessidade de transfusão sanguínea e o aparecimento de FA no pós-operatório, contribuem para uma redução no tempo de permanência na UTI. ______________________________________________________________________________ ABSTRACTHeart surgery is a procedure conducted worldwide, and it has become more and more complex when involving elderly patients with diverse comorbidities, demanding longer intensive care unit periods. Considering the high costs of intensive care unit admissions along with longer post-surgical hospitalization periods associated with high mortality rate, it is essential to identify patients who do need to stay longer periods in intensive care units. Thus, the primary objecti ve of this study is to investigate risk factors in patients submitted to heart surgeries who need to stay in intensive care units over 72 hours. The study evaluated 221 patients who underwent heart surgery between January of 2010 and December 2011. It showed that 124 of them (56.1%) stayed in intensive care units for 72 hours after surgery while 97 (43.9%) stayed longer than that. Clinical and laboratory variables in pre, intra, and post-surgical periods were analyzed as possible risk factors. According to the univariate analysis, the patients who stayed in intensive care units over 72 hours had older ages with EuroSCORE and Parsonnet values higher than those who spent less time in those units. Besides, previous heart surgeries of myocardial revascularization, valves, or atrial fibrillation (AF) in pre or post-surgical periods were associated with possibly longer hospitalization periods. Extracorporeal circulation time (ECT) over 90 minutes, need of intra and post-operative blood transfusion, increased lactate levels and postoperative fluid balance besides intra and postoperative administration of vasoactive drugs were also linked to longer periods in intensive care units. With the adjustment of significant variables through multivariate logistic regression, the independent variables for the time in the intensive care unit over 72 hours accounted for extracorporeal circulation time over 90 minutes (p<0.001, OR : 6,10; IC: 2,39-15,58), need of blood transfusion in postoperative periods (p=0,001; OR = 12,39; IC= 2,73-56,14), Parsonnet index (p=0,002; OR: 1,11; IC: 1,04-1,19), and the existence of atrial fibrillation in postoperative periods (p=0,006; OR: 4,6 IC: 1,55-13,67). To conclude, reducing ECT, the need of blood transfusion and the onset of AF in postoperative period may contribute to reduce the period of stay in intensive care units

    Recovery of renal function in clinical patients with acute kidney injury : impact on mortality

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    Objective: To assess the different renal function recovery patterns and their impact on the mortality of non-critical patients with hospital-acquired Acute Kidney Injury. Design: A prospective cohort study was conducted from January 2017 to December 2019. Methods: The patients included were those with Acute Kidney Injury acquired during their hospitalization, identified from Kidney Disease: Improving Global Outcomes (KDIGO). Renal function recovery was calculated through the serum creatinine ratio in relation to baseline creatinine at the renal function evaluation moment. A descriptive analysis of the results was performed, and the Backward method was adopted for the multivariate analysis. Results: One-thousand five-hundred and forty-six patients were evaluated in the medical clinic and 202 (13.06%) were identified to have Acute Kidney Injury; among them, renal function recovery varied over the six months of follow-up with greater expressiveness in the second and third months (from 61.02% to 62.79%). Recovery was a protective factor against in-hospital death in the first (OR 0.24; 95% CI 0.09–0.61; p-value = 0.038) and sixth month of follow-up (OR 0.24; 95% CI 0.09–0.61; p-value = 0.003). Conclusions: The incidence of renal function recovery varied throughout the six months of follow-up and reached progressively high levels from the second to the third months. Renal recovery was a protective factor against mortality during the follow-up period

    Gravidade e tempo de hospitalização de pacientes não críticos com lesão renal aguda

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    Objective: To assess severity and length of hospitalization of non-critical patients with acute kidney injury (AKI). Methods: Prospective observational study conducted with 137 patients, with data collected by a structured questionnaire. Statistical analysis was performed using chi-square, Fisher’s exact and Mann-Whitney tests, with significance set as p≤0.05. The research was approved by the Research Ethics Committee. Results: Oxygen therapy by macro-nebulization resulted in higher mortality during hospitalization (p=0.001) and after discharge (p=0.02), as well as high levels of sodium (p=0.0001 vs. p=0.005) and the occurrence of kidney injury or failure (p=0.02 vs. p=0.02). Need for ventilatory support increased by 3.02 times the length of hospitalization (p=0.02). Conclusion: Acute kidney injury was frequent in more than half of the patients, with KDIGO 2 and 3 levels of severity that were associated with inpatient and post-discharge mortality. Most severe patients (KDIGO 3) remained hospitalized for a longer time. Macro-nebulization in patients with tracheostomy tripled the length of hospitalization.Objetivo: Evaluar la gravedad y tiempo de hospitalización de pacientes no críticos con Lesión Renal Aguda (LRA). Método: Estudio observacional prospectivo con 137 pacientes. Para la recogida de datos se utilizó un cuestionario estructurado. Para el análisis estadístico se utilizaron las pruebas Chi-cuadrado, Exacta de Fisher y Mann-Whitney. Se consideró significativo un resultado con p≤0,05. Aprobado por el Comité de Ética de la Investigación. Resultados: La oxigenoterapia por macronebulización resultó en mayor mortalidad durante la hospitalización (p=0,001) y después del alta hospitalaria (p=0,02), así como niveles elevados de sodio (p=0,0001 vs p=0,005) y la ocurrencia de daño renal o insuficiencia renal (p=0,02vs.p=0,02). La necesidad de soporte ventilatorio aumentó 3,02 veces el tiempo de estancia hospitalaria (p=0,02). Conclusión: El LRA fue frecuente en más de la mitad de los pacientes, con niveles de severidad KDIGO 2 y 3 que se asociaron con mortalidad intrahospitalaria y post-egreso. El paciente más grave (KDIGO 3) permaneció hospitalizado por más tiempo. La macronebulización en pacientes con traqueostomía triplicó el tiempo de estancia.Objetivo: avaliar gravidade e tempo de hospitalização de pacientes não críticos com lesão renal aguda. Métodos: estudo observacional prospectivo com 137 pacientes realizado por meio de questionário estruturado para coleta de dados. Os testes quiquadrado, exato de Fisher e Mann-Whitney foram empregados para análise estatística e considerou-se significativo resultado com p≤0,05. Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: oxigenoterapia por macronebulização resultou em maior mortalidade durante internação (p=0,001) e após alta hospitalar (p=0,02), assim como níveis elevados de sódio (p=0,0001 vs. p=0,005) e a ocorrência de lesão ou falência renal (p=0,02  vs. p=0,02). Necessidade de suporte ventilatório aumentou em 3,02 vezes o tempo de hospitalização(p=0,02). Conclusão: A lesão renal aguda foi frequente em mais da metade dos pacientes, sendo KDIGO 2 e 3 níveis de gravidade que se associaram com mortalidade intra-hospitalar e pós-alta. Paciente de maior gravidade (KDIGO  3) permaneceu maior tempo hospitalizado. A macronebulização em pacientes com traqueostomia triplicou o tempo de internação

    Acute kidney injury in the postoperative period of cardiac surgery

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    Objetivo: identificar a ocorrência de lesão renal aguda em pós-operatório de cirurgia cardíaca. Métodos: estudo de coorte prospectivo que incluiu 51 pacientes expostos a cirurgia de revascularização do miocárdio, troca valvar ou cirurgia combinada (revascularização do miocárdio e troca valvar), sem antecedentes de doença renal e de transplante renal e que foram acompanhados desde o pré-operatório até 72 horas de pós-operatório. Foi definido como lesão renal aguda o aumento de 0,3mg/dL em tempo menor ou igual a 48 horas ou aumento de 1,5 a 1,9 vez da creatinina basal, ou ainda redução do fluxo urinário <0,5mL/kg/h por 6 horas. Foi utilizada a classificação Kidney Disease: Improving Global Outcomes (KDIGO). Resultados: a classificação KDIGO sinalizou 92,2% dos pacientes com disfunção renal. O critério fluxo urinário dessa classificação isoladamente mostrou que 31,4% dos pacientes apresentaram disfunção renal no estágio de risco, 33,3% no estágio de lesão renal, e 21,6% no estágio de falência renal. Pelo critério creatinina sérica, foram identificados 27,5% no estágio de risco e, nos estágios de lesão e falência renal, foram identificados 3,9% pacientes em cada. Conclusão: um percentual elevado de pacientes em pós-operatório de cirurgia cardíaca (revascularização miocárdica e troca valvar) progrediu com lesão renal aguda.Objective: to identify the occurrence of acute kidney injury (AKI) in the postoperative period of cardiac surgery. Methods: a prospective cohort study including 51 patients exposed to coronary artery bypass surgery, valve replacement, or combined surgery (bypass surgery and valve replacement) without history of kidney disease and kidney transplant, and who were followed from the preoperative period until 72 hours after surgery. Acute renal failure was defined as baseline creatinine increase of 0.3 mg/dL in 48 hours or less, or its increase from 1.5 to 1.9-fold, or a reduction in urine flow <0.5mL/kg/h for 6 hours. The Kidney Disease: Improving Global Outcomes (KDIGO) classification was used. Results: the KDIGO classification showed that 92.2% of patients had renal impairment. The urinary flow criterion of this classification alone showed that 31.4% of patients had renal dysfunction in stage of risk, 33.3% in stage of renal injury, and 21.6% in stage of renal failure. By the serum creatinine criterion, 27.5% were identified in the stage of risk, 3.9% in stage of injury and another 3.9% in stage of kidney failure. Conclusion: a high percentage of patients in the postoperative period of cardiac surgery (coronary artery bypass surgery and valve replacement) progressed to acute kidney injury

    Pressão positiva na ventilação mecânica invasiva e implicações renais em pacientes críticos

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    Objetivo: Verificar se há influência da ventilação mecânica com pressão positiva, ao final da expiração, na função renal de pacientes internados em unidade de terapia intensiva. Método: Estudo prospectivo e quantitativo realizado, em unidade de terapia intensiva, especializada em trauma ortopédico e medular. A amostra foi não probabilística, composta por 31 pacientes em ventilação mecânica invasiva que desenvolveram lesão renal aguda na internação. Os pacientes foram alocados em grupos, conforme valor da pressão positiva, ao final da expiração, e os dados coletados por questionário estruturado. Para a análise das variáveis, realizaram-se testes não paramétricos. Resultados com p ≤ 0,05 foram considerados significativos. Resultados: A idade média foi 46,94±24,2 anos com predominância do sexo masculino (61,3%). A disfunção renal (70,97%), no estágio 1(risco) (35,5%), predominou. Pacientes com maior pressão positiva, ao final da expiração, evoluíram com disfunção renal (p=0,04). Além disso, para aqueles com pressão positiva, ao final da expiração≥ 10cmH2O, a idade (p=0,05) e a disfunção renal (p=0,04) mostraram-se associados significativamente. Conclusão: Pacientes críticos em ventilação mecânica invasiva com pressão positiva, ao final da expiração mais elevada, mostraram reunir maior predisposição para a lesão renal aguda

    Influence of variation of the serum creatinine on outcomes of patient with acute kidney injury

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    Objective: to identify the influence of variations on serum creatinine on outcomes of patients with acute kidney failure. Methods: observational and prospective study. Eighty-five patients which evolved with renal impairment composed the sample. The data was extracted from medical records and reported in a questionnaire created previously. It was considered values p≤0.05 as significant. Results: most of patients were male gender (51.8%) and elder (66±14 years). The reduction of kidney function occurred in different graduation, considering that 35.3% evolved with risk to kidney injury (stage 1) and lower percentage (14.1%) was more severely affected (stage 2 and 3), respectively. During follow-up, the clearance creatinine progressively increased showing recovery of kidney function. Patients with renal injury or failure (stage 2 or 3) evolved more frequently to death (p=0,027). Conclusion: variations on serum creatinine may exacerbate the patient outcomes over hospitalization period.Objetivo: identificar a influência de variações na creatinina sérica sobre o desfecho dos pacientes com lesão renal aguda. Métodos: estudo observacional prospectivo. A amostra foi composta de 85 pacientes que evoluíram com comprometimento renal. Os dados foram extraídos do prontuário e registrados em questionário construído previamente. Valores com p≤0,05 foram considerados significativos. Resultados: a maioria dos pacientes era do sexo masculino (51,8%) e idosos (66±14 anos). A redução da função renal ocorreu em graduações diferentes, haja vista que 35,3% evoluiu com risco para lesão renal (estágio 1) e um menor percentual (14,1%) foi acometido mais gravemente (estágios 2 e 3), respectivamente. O clearance de creatinina aumentou progressivamente revelando recuperação da função renal ao longo do acompanhamento. Pacientes com lesão ou falência renal (estágios 2 ou 3) evoluíram mais frequentemente ao óbito (p=0,027). Conclusão: variações na creatinina sérica podem agravar o desfecho do paciente ao longo do período de internação

    Influência da variação da creatinina sérica no desfecho do paciente com lesão renal aguda

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    Objetivo: identificar a influência de variações na creatinina sérica sobre o desfecho dos pacientes com lesão renal aguda.Métodos: estudo observacional prospectivo. A amostra foi composta de 85 pacientes que evoluíram com comprometimento renal. Os dados foram extraídos do prontuário e registrados em questionário construído previamente. Valores com p≤0,05 foram considerados significativos.Resultados: a maioria dos pacientes era do sexo masculino (51,8%) e idosos (66±14 anos). A redução da função renal ocorreu em graduações diferentes, haja vista que 35,3% evoluiu com risco para lesão renal (estágio 1) e um menor percentual (14,1%) foi acometido mais gravemente (estágios 2 e 3), respectivamente. O clearance de creatinina aumentou progressivamente revelando recuperação da função renal ao longo do acompanhamento. Pacientes com lesão ou falência renal (estágios 2 ou 3) evoluíram mais frequentemente ao óbito (p=0,027).Conclusão: variações na creatinina sérica podem agravar o desfecho do paciente ao longo do período de internação

    In situ simulation: the gain of self-confidence by nursing professionals during cardiopulmonary arrests

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    Objective: to compare in situ simulation to the traditional didactic methodology, regarding the gain of self-confidence of nursing team professionals regarding cardiopulmonary arrest. Methods: quasi-experimental non-equivalent study, developed in an intensive care unit and emergency room of a general hospital. The intervention was an in situ simulation. For data collection, a professional characterization questionnaire was used, and the self-confidence aspect was assessed by the Self-Confidence Scale. Results with p≤0.050 were considered significant. Results: 37 nursing professionals participated. The pre-simulation experimental group was less self-confident (3.4±0.6) when compared to the control group (3.9±0.7). However, 30 days after the intervention, the experimental group showed a significant gain in confidence (p=0.040). Conclusion: the self-confidence of nursing professionals with regards to assisting patients in cardiopulmonary arrest improved significantly with the use of an in situ simulation, when compared to the traditional didactic methodology, through dialogue.Objetivo: comparar a simulação in situ em relação à aula didática tradicional, no ganho da autoconfiança de profissionais da equipe de enfermagem, em situação de parada cardiopulmonar. Métodos: estudo quasi-experimental, não equivalente, desenvolvido em unidade de terapia intensiva e pronto socorro de hospital geral. A intervenção foi a simulação in situ. Para coleta de dados, adotou-se questionário de caracterização profissional, a autoconfiança avaliada pela escala Self-Confidence Scale. Considerou-se significativo resultados com p≤0,050. Resultados: participaram 37 profissionais de enfermagem. O grupo experimental pré-simulação se mostrou menos autoconfiante (3,4±0,6) quando comparado ao grupo controle (3,9±0,7). Entretanto, 30 dias após a intervenção, o grupo experimental mostrou a manutenção de ganho significativo da confiança (p=0,040). Conclusão: a autoconfiança dos profissionais de enfermagem, direcionada à assistência ao paciente em parada cardiopulmonar, melhorou significativamente com emprego da simulação in situ, quando comparada à aula didática tradicional, dialogada

    Monitoreo avanzado de enfermería : pacientes de riesgo en atención primaria

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    Objetivo: avaliar o efeito do monitoramento de enfermagem avançado em relação ao usual para identificação do risco cardiovascular e renal, adesão medicamentosa e prática de exercícios na atenção primária à saúde. Método: estudo quantitativo, quase-experimental desenvolvido na Atenção primária. Em relação a intervenção, foram consultas de enfermagem trimestrais de monitoramento avançado e laboratorial trimestral. Para coleta de dados, aplicou-se questionário sociodemográfico, escala Morisky e Questionário Internacional de Atividade Física. Resultados: sexo feminino predominou nos dois grupos intervenção e controle (62,79% vs. 76,74%). O percentual de pacientes sem risco cardiovascular do grupo intervenção superou o grupo controle da consulta 1 para consulta 3, (0,00% - 25,58% vs. 6,98 - 2,33). Adesão medicamentosa máxima, ao longo do tempo, foi superior no grupo intervenção comparado ao grupo controle (48,8% vs. 23,3%). O risco cardiovascular dos usuários interferiu na atividade física de forma significativa no grupo intervenção e controle (p=0,0261 vs. 0,0438). Conclusões e implicações para a prática: a monitorização avançada possibilitou uma melhor identificação de pacientes de risco e orientações aos pacientes hipertensos e diabéticos com risco cardiovascular e renal, o que favoreceu o monitoramento avançado e contribuiu ao autogerenciamento da prática de exercícios e adesão medicamentosa, a partir de consultas de enfermagem.Objective: to evaluate the effect of advanced versus usual Nursing monitoring to identify cardiovascular and renal risk, adherence to medication and practice of physical exercise in Primary Health Care. Method: a quantitative and quasi-experimental study developed in Primary Care. In relation to the intervention, there were quarterly Nursing advanced monitoring consultations and quarterly laboratory control. For data collection, a sociodemographic questionnaire, the Morisky scale and the International Physical Activity Questionnaire were applied. Results: the female gender predominated both in the intervention and in the control group (62.79% vs. 76.74%). The percentage of patients without cardiovascular risk in the intervention group exceeded the control group from consultation 1 to consultation 3 (0.00% - 25.58% vs. 6.98 - 2.33). Maximum adherence to medication, over time, was higher in the intervention group when compared to the control group (48.8% vs. 23.3%). The users’ cardiovascular risk significantly interfered with physical activity in the intervention and control groups (p=0.0261 vs. 0.0438). Conclusions and implications for the practice: advanced monitoring enabled better identification of at-risk patients and guidelines for the hypertensive and diabetic patients at cardiovascular and renal risk, which favored advanced monitoring and contributed to self-management of the practice of physical exercise and adherence to medication, based on Nursing consultations.Objetivo: evaluar el efecto de la monitorización avanzada de enfermería frente a la habitual para identificar el riesgo cardiovascular y renal, la adherencia a la medicación y la práctica del ejercicio en la atención primaria de salud. Método: estudio cuasiexperimental cuantitativo desarrollado en Atención Primaria. En cuanto a la intervención, se realizaron consultas de enfermería trimestrales para seguimiento avanzado y laboratorio trimestral. Para la recopilación de datos se aplicó un cuestionario sociodemográfico, escala de Morisky y Cuestionario Internacional de Actividad Física. Resultados: el género femenino predominó tanto en el grupo de intervención como en el de control (62,79% vs 76,74%). El porcentaje de pacientes sin riesgo cardiovascular en el grupo de intervención superó al grupo de control desde la cita 1 hasta la cita 3 (0,00% - 25,58% frente a 6,98 - 2,33). La adherencia máxima al fármaco, a lo largo del tiempo, fue mayor en el grupo de intervención en comparación con el grupo de control (48,8% frente a 23,3%). El riesgo cardiovascular de los usuarios interfirió significativamente con la actividad física en los grupos de intervención y control (p = 0,0261 frente a 0,0438). Conclusiones e implicaciones para la práctica: la monitorización avanzada permitió identificar mejor a los pacientes en riesgo y orientar a los pacientes hipertensos y diabéticos con riesgo cardiovascular y renal, lo que favoreció el monitoreo avanzado y contribuyó al autocontrol de la práctica de ejercicio y la adherencia a la medicación, desde las consultas de enfermería

    Lesão renal aguda no pós-operatório de cirurgia cardíaca

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    Objetivo Identificar a ocorrência de lesão renal aguda em pós-operatório de cirurgia cardíaca. Métodos Estudo de coorte prospectivo que incluiu 51 pacientes expostos a cirurgia de revascularização do miocárdio, troca valvar ou cirurgia combinada (revascularização do miocárdio e troca valvar), sem antecedentes de doença renal e de transplante renal e que foram acompanhados desde o pré-operatório até 72 horas de pós-operatório. Foi definido como lesão renal aguda o aumento de 0,3mg/dL em tempo menor ou igual a 48 horas ou aumento de 1,5 a 1,9 vez da creatinina basal, ou ainda redução do fluxo urinário <0,5mL/kg/h por 6 horas. Foi utilizada a classificação Kidney Disease: Improving Global Outcomes (KDIGO). Resultados A classificação KDIGO sinalizou 92,2% dos pacientes com disfunção renal. O critério fluxo urinário dessa classificação isoladamente mostrou que 31,4% dos pacientes apresentaram disfunção renal no estágio de risco, 33,3% no estágio de lesão renal, e 21,6% no estágio de falência renal. Pelo critério creatinina sérica, foram identificados 27,5% no estágio de risco e, nos estágios de lesão e falência renal, foram identificados 3,9% pacientes em cada. Conclusão Um percentual elevado de pacientes em pós-operatório de cirurgia cardíaca (revascularização miocárdica e troca valvar) progrediu com lesão renal aguda
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