3 research outputs found

    VIOLÊNCIA AUTOPROVOCADA NO ESPÍRITO SANTO: UMA ANÁLISE DOS CASOS ENTRE MULHERES

    Get PDF
    Objetivo: analisar os casos notificados de violência autoprovocada entre mulheres no período de 2011 a 2018 no estado do Espírito Santo, Brasil. Método: estudo transversal com os casos notificados de violência em mulheres. Foram analisadas as características da vítima e da agressão, calculadas as frequências relativas e absolutas, bem como realizada a análise multivariada pela Regressão de Poisson. A análise foi feita pelo Stata 14.0. Resultados: a frequência encontrada foi de 26,8%. Adolescentes são maioria das vítimas do estudo, sendo eles de raça/cor branca, com deficiência ou transtorno, que não fizeram o uso de álcool durante a autoagressão. O agravo ocorreu na residência e sem caráter de repetição (p<0,05). Conclusão: evidencia-se a alta frequência de violência autoprovocada no sexo feminino e sua associação com características da vítima e do evento. É fundamental a notificação dos casos suspeitos ou confirmados e as ações de prevenção e enfrentamento a esse agravo. Descritores: Comportamento Autodestrutivo. Violência. Exposição à Violência. Mulheres. Epidemiologia

    INTERSECCIONALIDADE E OUTROS OLHARES SOBRE A VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES EM TEMPOS DE PANDEMIA PELA COVID-19

    Get PDF
    This essay aims to problematize oppressions and domestic violence during social isolation in times of pandemic. Starting from the contributions of Institutionalism and intersectional studies, the pandemic is taken as an event and analytical device, making an analysis that crosses the gender category with the other conditions that cross women. It seeks to show that the increase in violence against women during the pandemic can be understood as tension between resistance to racism, sexism and inequalities built by capitalism.Este ensaio tem como objetivo problematizar as opressões e violências domésticas durante o isolamento social em tempos de pandemia. Partindo das contribuições do Institucionalismo e dos estudos interseccionais toma-se a pandemia como acontecimento e dispositivo analítico, fazendo uma análise que entrecruza a categoria gênero com as demais condições que atravessam as mulheres. Busca-se evidenciar que o aumento da violência contra a mulher durante a pandemia pode ser entendido como tensionamento entre a resistência ao racismo, ao sexismo e as desigualdades construídas pelo capitalismo

    Interseccionalidade e violência contra as mulheres em tempos de pandemia de covid-19: diálogos e possibilidades

    Get PDF
    Este ensaio tem como objetivo problematizar as relações entre a violência contra as mulheres e o isolamento social durante a pandemia de covid-19, a partir do diálogo entre os aportes teóricos dos estudos interseccionais e as contribuições do Movimento Institucionalista, por meio da filosofia da diferença de Gilles Deleuze. O isolamento social na pandemia comparece como operador de análise e categoria de intersecção, o que pode ser compreendido como acontecimento no contexto do institucionalismo. Trata-se, portanto, de vislumbrar a interseccionalidade a partir de uma perspectiva pós-estruturalista. Busca-se viabilizar a construção de espaços de problematização, a partir das contribuições que vão desde a saúde até as ciências sociais e humanas, campo extenso e diversificado da saúde coletiva, refletindo a própria concepção ampliada de saúde em suas inúmeras interfaces. Por meio dessa perspectiva, buscou-se deslocar a relação de causalidade direta entre o isolamento social e violência contra as mulheres, fazendo uma análise sócio-histórico-política que articule o microssocial, singular, com o contexto macrossocial, a fim de descortinar desigualdades e violências já experimentadas.This essay aims at problematizing the relations between violence against women and social isolation during the covid-19 pandemic, based on the dialog between the theoretical contributions of the intersectional studies and those of the Institutionalist Movement by Gilles Deleuze’s philosophy of difference. Social isolation in the pandemic appears both as an analysis operator and as an intersection category, which can be understood as an event in the context of institutionalism. This means, therefore, to envision intersectionality from the post-structuralist perspective. This study sought to construct problematization spaces based on contributions of Collective Health, which go from health to social and human sciences, reflecting on the amplified conception of health and its several different interfaces. From this perspective, the direct causal relationship between social isolation and the violence against women was displaced in a socialhistorical- political analysis that articulates the singular micro-social and the macro-social contexts, to unveil the inequalities and violence already experienced
    corecore