Avaliação da empatia em estudantes de medicina de um centro universitário brasileiro: um estudo transversal

Introdução: Pesquisas sugerem que a empatia compõe o conjunto de preditores significativos que relacionam a competência clínica de médicos e o prognóstico dos pacientes. Entender o nível de empatia dos acadêmicos concluintes de um curso de medicina regido por orientação das normativas de uma diretriz nacional que valoriza uma formação médica mais humanizada, é marco referencial para compreender se a vivência acadêmica desses estudantes contribui para a formação de médicos mais empáticos.Objetivo: O objetivo deste estudo é avaliar a empatia do estudante de medicina do Centro Universitário de Brasília e verificar se há influência de fatores socioeconômicos ou do semestre de medicina em que o acadêmico se encontra.Método: Trata-se de um estudo qualitativo-quantitativo de cunho exploratório e transversal. Realizado por levantamento de dados após aplicação de questionário contendo: Perfil Socioeconômico e Escala de Empatia de Jefferson - Versão para Estudantes. O critério de inclusão foi ser acadêmico do primeiro ou do décimo-segundo semestres de medicina do Centro Universitário de Brasília. Foram excluídos os participantes que não quiseram participar e os que responderem menos de 16 dos 20 ítens da Escala de Empatia de Jefferson. Realizamos a análise descritiva, o teste de Mann Whitney, o Alfa de Cronbach e utilizamos 10% como nível de significância. Resultado: As características socioeconômicas dos participantes nesta pesquisa foram semelhantes às de outras pesquisas. A maioria é solteira, do sexo feminino, sem filhos e com renda familiar elevada. Este estudo sugere que não há diferença na empatia dos discentes ingressantes quando comparada à empatia dos egressos. Além disso, observou-se que ser do sexo feminino foi estatisticamente relevante para escores maiores de empatia apenas no grupo que estava iniciando o curso de medicina; e ter participado de ações sociais foi relevante na empatia dos acadêmicos concluintes. Considerações finais: A empatia é um elemento-chave na relação médico-paciente, intimamente relacionada com melhores desfechos clínicos. A assistência empática deve ser um dos pilares do atendimento médico

Centralized, Stepped, Patient Preference–Based Treatment for Patients With Post–Acute Coronary Syndrome Depression

IMPORTANCE: Controversy remains about whether depression can be successfully managed after acute coronary syndrome (ACS) and the costs and benefits of doing so. OBJECTIVE: To determine the effects of providing post-ACS depression care on depressive symptoms and health care costs. DESIGN: Multicenter randomized controlled trial. SETTING: Patients were recruited from 2 private and 5 academic ambulatory centers across the United States. PARTICIPANTS: A total of 150 patients with elevated depressive symptoms (Beck Depression Inventory [BDI] score ≥10) 2 to 6 months after an ACS, recruited between March 18, 2010, and January 9, 2012. INTERVENTIONS: Patients were randomized to 6 months of centralized depression care (patient preference for problem-solving treatment given via telephone or the Internet, pharmacotherapy, both, or neither), stepped every 6 to 8 weeks (active treatment group; n = 73), or to locally determined depression care after physician notification about the patient's depressive symptoms (usual care group; n = 77). MAIN OUTCOME MEASURES: Change in depressive symptoms during 6 months and total health care costs. RESULTS: Depressive symptoms decreased significantly more in the active treatment group than in the usual care group (differential change between groups, -3.5 BDI points; 95% CI, -6.1 to -0.7; P = .01). Although mental health care estimated costs were higher for active treatment than for usual care, overall health care estimated costs were not significantly different (difference adjusting for confounding, -$325; 95$2639 to $1989; P = .78). CONCLUSIONS: For patients with post-ACS depression, active treatment had a substantial beneficial effect on depressive symptoms. This kind of depression care is feasible, effective, and may be cost-neutral within 6 months; therefore, it should be tested in a large phase 3 pragmatic trial. TRIAL REGISTRATION: clinicaltrials.gov Identifier: NCT01032018

Abordagens farmacológicas para a prevenção de recaídas em Depressão

As abordagens farmacológicas para a prevenção de recaídas em depressão desempenham um papel crucial na gestão contínua do transtorno. A personalização do tratamento, monitoramento atento e colaboração entre profissionais de saúde mental são elementos essenciais para otimizar os resultados e melhorar a qualidade de vida dos pacientes que enfrentam esse desafio persistente. Este estudo teve como objetivo avaliar o papel das abordagens farmacológica para a prevenção de recaídas em depressão. Para isso, se realizou uma revisão sistemática da literatura, utilizando as bases de dados Scielo, Lilacs e Medline. Com a análise qualitativa dos resultados, concluiu-se que as intervenções farmacológicas desempenham um papel significativo no cuidado mental, proporcionando benefícios em diversas situações. Contudo, o limite reside na necessidade de abordar cuidadosamente os desafios associados a essas intervenções e reconhecer a diversidade de respostas individuais à terapia farmacológica

Predictive validity of the attitudes toward medical help-seeking scale

Objective: This study examines the predictive validity of the action/intention subscale of the attitudes toward seeking medical help scale in a college sample. Participants: Participants were 51 female undergraduates recruited from psychology classes. Data were collected at two time points between January and April, 2011. Methods: Students completed the attitudes subscale and a measure of medical contacts twice, over a two month interval. Results: Internal consistency and test–retest reliability of the measure were supported. Correlations between time one attitudes and medical contacts/intentions at time two provide evidence for predictive validity of the measure. Conclusion: This relatively brief, psychometrically sound measure of attitudes toward medical help seeking can be used to identify individuals who may be reluctant to seek health care and to assess the effectiveness of health education programs