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    A ENFERMAGEM E SEUS ESTUDOS SOBRE VIOLÊNCIA ASSOCIADA AO ÁLCOOL: UMA REVISÃO DE LITERATURA

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    INTRODUÇÃO: Atualmente, o fenômeno da violência aparece como uma preocupação de grande importância em todas as instâncias públicas, que devido às proporções que produz, não se deve estudá-la fora da sociedade que a gera, pois ela se nutre dos fatos políticos, econômicos e culturais, traduzindo relações micro e macrossociais, buscando a inteligibilidade deste fenômeno, considerando-o de forma complexa, histórica, empírica e específica (MINAYO & SOUZA, 2003). O álcool pode ter uma íntima relação com a violência, uma vez que acarreta desinibição ou prejuízo cognitivo, “causando no indivíduo a sensação de aparente poder, reduzindo o limiar do controle das respostas instintivas” (LIMA, 2008 p. 138) e ambos podem compartilhar um terceiro fator complicador, a natureza violenta do ser humano, as circunstâncias e os fatores de risco envolvidos. No Brasil, a violência, devido à sua magnitude e transcendência, tem causado um grande impacto na morbidade e mortalidade da população (BRASIL, 2001), apesar de não ter registros claros e a falta de reconhecimento dos agravos por estas naturezas nos atendimentos na Atenção Básica de Saúde e nos Serviços de Emergência. Pelo número de vítimas e a magnitude de seqüelas que produz, a violência adquiriu um caráter endêmico e se converteu num problema de saúde pública em muitos países (OPAS, 1993; KRUG, 2002), devido aos altos índices de morbimortalidade ligadas a acidentes e violências que se apresentam na esfera mundial (KRUG, 2002). Embora não seja uma especificidade da saúde, a violência traz impacto direto sobre ela por meio de lesões, traumas e mortes, sejam físicas ou emocionais, representando um problema de graves dimensões, transversal à sociedade atual, o que se constitui num fenômeno de violação dos direitos à liberdade (MINAYO, 2006). OBJETIVO: Buscar trabalhos científicos nas bases de dados que abordem a violência associada ao álcool. METODOLOGIA: A metodologia utilizada é a revisão de literatura com a realização de uma revisão sistemática nas bases de dados científicos LILACS, MEDLINE, BDENF com os descritores “violência” AND “bebidas alcoólicas” AND “Enfermagem”, no período de 10 de maio à 24 de junho. Foi utilizado como critérios de inclusão: resumos relacionados à temática desta pesquisa que disponibilizam texto completo ou não; textos que estejam em português, inglês, espanhol e francês; que foram publicados entre de 2000 - 2010 e no caso da base MEDLINE o período de publicação é de 1997 - 2010, os critérios de exclusão foram os trabalhos que não disponibilizavam resumo e não estavam relacionados com a temática. RESULTADOS: Foram encontrados cinco artigos que, pelos critérios de inclusão, foram utilizados quatro artigos. Observa-se nos trabalhos pesquisados que o indicador epidemiológico mais utilizado é a taxa de mortalidade geral. Todos os trabalhos apontam a relação do aumento da violência e o consumo, em qualquer nível, de álcool e que há sérios prejuízos a saúde do individuo e da coletividade, não só de natureza física, mas mental e social como consequências do fenômeno da violência. Dois trabalhos associam o aumento da violência às condições socioeconômicas do indivíduo e ao tráfico de drogas. Com esta pesquisa, observou que existe poucas publicações científicas sobre a temática e muitas lacunas a serem preenchidas na produção de Enfermagem sobre a violência associada ao consumo de álcool. CONCLUSÃO: A violência é considerada como um problema de saúde pública, afetando não só a sociedade como os profissionais de saúde, principalmente, os de enfermagem que estão nas portas de entrada do Sistema de Saúde no Brasil, como as emergências, postos de saúde e estratégias de saúde da família que também sofrem algum tipo de violência. Associar a violência ao álcool potencializa suas consequências, causando custos e prejuízos a sociedade.  Assim, a Enfermagem deve buscar conhecimento sobre as questões que envolvem a violência associada ao consumo de álcool para a prestação de um cuidado qualificado para a clientela que vivência este tipo de situação, além da busca por subsídios para a manutenção de um ambiente de trabalho saudável. REFERÊNCIAS: BRASIL, Ministério da Saúde. Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por acidentes e violências. Portaria GM/MS n° 737 de 16/05/01, publicada no D.O.U. n° 96 seção 1e de 18/05/01 KRUG, E.G., DAHLBERG L.L., MERCY, J.A., ZWI A.B., LOZANO, R., editors. World report on violence and health. Geneva: WHO; 2002 LIMA, J.M.B. de. Alcoologia - O alcoolismo na perspectiva da saúde pública. Ed. Medbook, 2008 MINAYO, M.C. de S.; SOUZA, E.R. Violência sob o olhar da saúde – a infrapolítica da contemporaneidade brasileira. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2003; MINAYO, M. C. S. A difícil e lenta entrada da violência na agenda do setor saúde. Cad. Saúde Pública [online]. 2004, vol.20, n.3, pp. 646-647. OPAS (Organização Panamericana de Saúde), 1993. Resolución XIX: Violência y Salud. Washington: OPAS (mimeo.)

    A ENFERMAGEM E SEUS ESTUDOS SOBRE VIOLÊNCIA ASSOCIADA AO ÁLCOOL: UMA REVISÃO DE LITERATURA

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    INTRODUÇÃO: Atualmente, o fenômeno da violência aparece como uma preocupação de grande importância em todas as instâncias públicas, que devido às proporções que produz, não se deve estudá-la fora da sociedade que a gera, pois ela se nutre dos fatos políticos, econômicos e culturais, traduzindo relações micro e macrossociais, buscando a inteligibilidade deste fenômeno, considerando-o de forma complexa, histórica, empírica e específica (MINAYO & SOUZA, 2003). O álcool pode ter uma íntima relação com a violência, uma vez que acarreta desinibição ou prejuízo cognitivo, “causando no indivíduo a sensação de aparente poder, reduzindo o limiar do controle das respostas instintivas” (LIMA, 2008 p. 138) e ambos podem compartilhar um terceiro fator complicador, a natureza violenta do ser humano, as circunstâncias e os fatores de risco envolvidos. No Brasil, a violência, devido à sua magnitude e transcendência, tem causado um grande impacto na morbidade e mortalidade da população (BRASIL, 2001), apesar de não ter registros claros e a falta de reconhecimento dos agravos por estas naturezas nos atendimentos na Atenção Básica de Saúde e nos Serviços de Emergência. Pelo número de vítimas e a magnitude de seqüelas que produz, a violência adquiriu um caráter endêmico e se converteu num problema de saúde pública em muitos países (OPAS, 1993; KRUG, 2002), devido aos altos índices de morbimortalidade ligadas a acidentes e violências que se apresentam na esfera mundial (KRUG, 2002). Embora não seja uma especificidade da saúde, a violência traz impacto direto sobre ela por meio de lesões, traumas e mortes, sejam físicas ou emocionais, representando um problema de graves dimensões, transversal à sociedade atual, o que se constitui num fenômeno de violação dos direitos à liberdade (MINAYO, 2006). OBJETIVO: Buscar trabalhos científicos nas bases de dados que abordem a violência associada ao álcool. METODOLOGIA: A metodologia utilizada é a revisão de literatura com a realização de uma revisão sistemática nas bases de dados científicos LILACS, MEDLINE, BDENF com os descritores “violência” AND “bebidas alcoólicas” AND “Enfermagem”, no período de 10 de maio à 24 de junho. Foi utilizado como critérios de inclusão: resumos relacionados à temática desta pesquisa que disponibilizam texto completo ou não; textos que estejam em português, inglês, espanhol e francês; que foram publicados entre de 2000 - 2010 e no caso da base MEDLINE o período de publicação é de 1997 - 2010, os critérios de exclusão foram os trabalhos que não disponibilizavam resumo e não estavam relacionados com a temática. RESULTADOS: Foram encontrados cinco artigos que, pelos critérios de inclusão, foram utilizados quatro artigos. Observa-se nos trabalhos pesquisados que o indicador epidemiológico mais utilizado é a taxa de mortalidade geral. Todos os trabalhos apontam a relação do aumento da violência e o consumo, em qualquer nível, de álcool e que há sérios prejuízos a saúde do individuo e da coletividade, não só de natureza física, mas mental e social como consequências do fenômeno da violência. Dois trabalhos associam o aumento da violência às condições socioeconômicas do indivíduo e ao tráfico de drogas. Com esta pesquisa, observou que existe poucas publicações científicas sobre a temática e muitas lacunas a serem preenchidas na produção de Enfermagem sobre a violência associada ao consumo de álcool. CONCLUSÃO: A violência é considerada como um problema de saúde pública, afetando não só a sociedade como os profissionais de saúde, principalmente, os de enfermagem que estão nas portas de entrada do Sistema de Saúde no Brasil, como as emergências, postos de saúde e estratégias de saúde da família que também sofrem algum tipo de violência. Associar a violência ao álcool potencializa suas consequências, causando custos e prejuízos a sociedade.  Assim, a Enfermagem deve buscar conhecimento sobre as questões que envolvem a violência associada ao consumo de álcool para a prestação de um cuidado qualificado para a clientela que vivência este tipo de situação, além da busca por subsídios para a manutenção de um ambiente de trabalho saudável. REFERÊNCIAS: BRASIL, Ministério da Saúde. Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por acidentes e violências. Portaria GM/MS n° 737 de 16/05/01, publicada no D.O.U. n° 96 seção 1e de 18/05/01 KRUG, E.G., DAHLBERG L.L., MERCY, J.A., ZWI A.B., LOZANO, R., editors. World report on violence and health. Geneva: WHO; 2002 LIMA, J.M.B. de. Alcoologia - O alcoolismo na perspectiva da saúde pública. Ed. Medbook, 2008 MINAYO, M.C. de S.; SOUZA, E.R. Violência sob o olhar da saúde – a infrapolítica da contemporaneidade brasileira. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2003; MINAYO, M. C. S. A difícil e lenta entrada da violência na agenda do setor saúde. Cad. Saúde Pública [online]. 2004, vol.20, n.3, pp. 646-647. OPAS (Organização Panamericana de Saúde), 1993. Resolución XIX: Violência y Salud. Washington: OPAS (mimeo.)

    O consumo de álcool durante o tratamento da tuberculose: percepção dos pacientes

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    Alcoholism affects the prognosis of tuberculosis (TB) treatment, and it is possible to avoid complications if alcohol use is detected at the Primary Health Care Center. The purpose of this study was to describe and analyze the perception of alcohol use during TB treatment, and discuss on the interventions by the health and nursing team. This descriptive, qualitative study was performed in Rio de Janeiro, with 19 patients following TB treatment. In conclusion, subjects see alcohol use as negative, and health professionals do not always provide continuous orientation; this shows that nursing should be more active by implementing comprehensive educational actions. Early intervention is recommended to promote health and avoid harms to the population.O alcoolismo influencia no prognóstico da tuberculose (TB), e detectar seu uso, na Atenção Primária à Saúde, evita complicações. Objetivou-se descrever e analisar a percepção sobre o consumo de álcool no tratamento da TB, discutir as intervenções da equipe de saúde e da enfermagem. Trata-se de estudo descritivo, qualitativo, realizado no Rio de Janeiro, com 19 pacientes em tratamento da TB. Concluiu-se que os sujeitos percebem o consumo de álcool negativamente e os profissionais nem sempre orientam de forma contínua, mostrando que a enfermagem deve se inserir mais ativamente com ações educativas, de forma compreensiva. Recomenda-se a intervenção breve para a promoção da saúde e prevenção de danos à população.El alcoholismo influencia en la prognosis de la tuberculosis-TB, y detectar su uso en la Atención Primaria de Salud evita complicaciones. Se objetivó describir y analizar la percepción sobre el consumo de alcohol en el tratamiento de la TB, discutir las intervenciones del equipo de salud y de enfermería. Se trata de un estudio descriptivo, cualitativo, realizado en Rio de Janeiro con 19 pacientes en tratamiento de TB. Se concluyó en que los sujetos perciben negativamente el consumo de alcohol y los profesionales no siempre los orientan de forma continua; demostrando que la enfermería debe insertarse más activamente en acciones educativas de forma comprensiva. Se recomienda la intervención breve para la promoción de la salud y prevención de daños a la población

    Reinserção do trabalhador alcoolista: percepção, limites e possibilidades de intervenção do enfermeiro do trabalho Reinserción del trabajador alcohólico: percepción, límites y posibilidades de intervención del enfermero ocupacional Reinsertion of the alcoholic worker: perception, limits and possibilities of the labor nurse's intervention

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    O estudo de cunho descritivo com abordagem qualitativa teve como objetivos identificar o conhecimento do enfermeiro do trabalho sobre o alcoolismo e o trabalhador alcoolista; descrever e analisar a sua percepção acerca da reinserção deste trabalhador no contexto laboral; e discutir as suas possibilidades e limitações de intervenções em relação a este trabalhador'. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas com roteiro semi-estruturado, realizadas nas empresas onde trabalhavam os 27 sujeitos do estudo. A análise temática das entrevistas permitiu identificar quatro categorias: o alcoolismo como doença; o estigma e o preconceito; a reinserção do trabalhador alcoolista; e possibilidades e limitações das intervenções de enfermagem do trabalho. Verificou-se que o grau de conhecimento do enfermeiro do trabalho influencia na sua percepção acerca do alcoolismo, na possibilidade de reinserção do trabalhador alcoolista, e ainda, nas intervenções destes profissionais.<br>El estudio de cuño descriptivo y con abordaje cualitativo tuvo como objetivos identificar el conocimiento del enfermero ocupacional sobre el alcoholismo y el trabajador alcoholista; describir su percepción acerca de la reinserción de éste en el contexto laboral; discutir sus posibilidades y limitaciones de intervenciones junto a este trabajador, analizando lo que piensa en cuanto a su posibilidad de reinserción al trabajo. Los datos se han obtenido en entrevistas con rotero semi-estructurado, realizadas en las empresas donde trabajaban los 27 individuos del estudio. El análisis de contenido permitió identificar cuatro categorías: el alcoholismo como enfermedad, el estigma y el prejuicio, la reinserción del trabajador alcoholista, y posibilidades y límites de las intervenciones de la enfermería ocupacional. Se ha verificado que el grado de conocimiento del enfermero ocupacional influencia su percepción sobre el alcoholismo, la posibilidad de reinserción del trabajador alcoholista, y aún, las intervenciones de estos profesionales.<br>This study with a descriptive focus and a qualitative approach aimed at the identification of the labor nurse knowledge about the alcoholism; the description of his perception about his reinsertion on the labor context; the discussion of possibilities and limitations concerning the interventions he could make, analyzing his perception aiming at the reinsertion of this worker to the labor world. The data have been obtained through interviews with a semi-structured script, carried out on the enterprises where the 27 individuals of this study used to work. The analysis of the content has allowed identifying four categories: the alcoholism as a disease; the stigma and the prejudice, the reinsertion of the alcoholist worker and possibilities and limits of the interventions of labor nursing. It has been verified that the degree of knowledge of the labor nurse influences on his perception about alcoholism, on the possibility of reinsertion of the alcoholist worker and, also, on the interventions of these professional individuals

    A enfermagem e seus estudos sobre violência associada ao álcool: Uma revisão de literatura

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    INTRODUÇÃO: Atualmente, o fenômeno da violência aparece como uma preocupação de grande importância em todas as instâncias públicas, que devido às proporções que produz, não se deve estudá-la fora da sociedade que a gera, pois ela se nutre dos fatos políticos, econômicos e culturais, traduzindo relações micro e macrossociais, buscando a inteligibilidade deste fenômeno, considerando-o de forma complexa, histórica, empírica e específica (MINAYO & SOUZA, 2003). O álcool pode ter uma íntima relação com a violência, uma vez que acarreta desinibição ou prejuízo cognitivo, “causando no indivíduo a sensação de aparente poder, reduzindo o limiar do controle das respostas instintivas” (LIMA, 2008 p. 138) e ambos podem compartilhar um terceiro fator complicador, a natureza violenta do ser humano, as circunstâncias e os fatores de risco envolvidos. No Brasil, a violência, devido à sua magnitude e transcendência, tem causado um grande impacto na morbidade e mortalidade da população (BRASIL, 2001), apesar de não ter registros claros e a falta de reconhecimento dos agravos por estas naturezas nos atendimentos na Atenção Básica de Saúde e nos Serviços de Emergência. Pelo número de vítimas e a magnitude de seqüelas que produz, a violência adquiriu um caráter endêmico e se converteu num problema de saúde pública em muitos países (OPAS, 1993; KRUG, 2002), devido aos altos índices de morbimortalidade ligadas a acidentes e violências que se apresentam na esfera mundial (KRUG, 2002). Embora não seja uma especificidade da saúde, a violência traz impacto direto sobre ela por meio de lesões, traumas e mortes, sejam físicas ou emocionais, representando um problema de graves dimensões, transversal à sociedade atual, o que se constitui num fenômeno de violação dos direitos à liberdade (MINAYO, 2006). OBJETIVO: Buscar trabalhos científicos nas bases de dados que abordem a violência associada ao álcool. METODOLOGIA: A metodologia utilizada é a revisão de literatura com a realização de uma revisão sistemática nas bases de dados científicos LILACS, MEDLINE, BDENF com os descritores “violência” AND “bebidas alcoólicas” AND “Enfermagem”, no período de 10 de maio à 24 de junho. Foi utilizado como critérios de inclusão: resumos relacionados à temática desta pesquisa que disponibilizam texto completo ou não; textos que estejam em português, inglês, espanhol e francês; que foram publicados entre de 2000 - 2010 e no caso da base MEDLINE o período de publicação é de 1997 - 2010, os critérios de exclusão foram os trabalhos que não disponibilizavam resumo e não estavam relacionados com a temática. RESULTADOS: Foram encontrados cinco artigos que, pelos critérios de inclusão, foram utilizados quatro artigos. Observa-se nos trabalhos pesquisados que o indicador epidemiológico mais utilizado é a taxa de mortalidade geral. Todos os trabalhos apontam a relação do aumento da violência e o consumo, em qualquer nível, de álcool e que há sérios prejuízos a saúde do individuo e da coletividade, não só de natureza física, mas mental e social como consequências do fenômeno da violência. Dois trabalhos associam o aumento da violência às condições socioeconômicas do indivíduo e ao tráfico de drogas. Com esta pesquisa, observou que existe poucas publicações científicas sobre a temática e muitas lacunas a serem preenchidas na produção de Enfermagem sobre a violência associada ao consumo de álcool. CONCLUSÃO: A violência é considerada como um problema de saúde pública, afetando não só a sociedade como os profissionais de saúde, principalmente, os de enfermagem que estão nas portas de entrada do Sistema de Saúde no Brasil, como as emergências, postos de saúde e estratégias de saúde da família que também sofrem algum tipo de violência. Associar a violência ao álcool potencializa suas consequências, causando custos e prejuízos a sociedade.  Assim, a Enfermagem deve buscar conhecimento sobre as questões que envolvem a violência associada ao consumo de álcool para a prestação de um cuidado qualificado para a clientela que vivência este tipo de situação, além da busca por subsídios para a manutenção de um ambiente de trabalho saudável. REFERÊNCIAS: BRASIL, Ministério da Saúde. Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por acidentes e violências. Portaria GM/MS n° 737 de 16/05/01, publicada no D.O.U. n° 96 seção 1e de 18/05/01 KRUG, E.G., DAHLBERG L.L., MERCY, J.A., ZWI A.B., LOZANO, R., editors. World report on violence and health. Geneva: WHO; 2002 LIMA, J.M.B. de. Alcoologia - O alcoolismo na perspectiva da saúde pública. Ed. Medbook, 2008 MINAYO, M.C. de S.; SOUZA, E.R. Violência sob o olhar da saúde – a infrapolítica da contemporaneidade brasileira. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2003; MINAYO, M. C. S. A difícil e lenta entrada da violência na agenda do setor saúde. Cad. Saúde Pública [online]. 2004, vol.20, n.3, pp. 646-647. OPAS (Organização Panamericana de Saúde), 1993. Resolución XIX: Violência y Salud. Washington: OPAS (mimeo.)
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