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Estudo critico do emprego de um escore clinico-laboratorial para a prescrição da digoxina
Dissertação (mestrado)-Universidade Federal do ParanaResumo: O objetivo deste trabalho ê aquilatar a eficiência do escore de NICHOLSON & DOBBS, método de auxílio ã prescrição da digoxina proposto em 1978. Em 58 pacientes externos ou internados, previamente digitalizados, são praticadas dosagens da digoxina sérica antes (1? fase) e após (2 fase são processados através de análises de regressão linear simples e múltipla e de comparações entre médias, com a finalidade de se evidenciar as variáveis de maior importância para a explicação da variância encontrada nos níveis séricos de digoxina. As características. "doença pulmonar obstrutiva crônica", "creatinina sérica", "hidróxido de alumínio", "diurético", "ritmo cardíaco", "potássio sérico", "espironolactona" e "dose diária em jug/kg" apresentam melhor nível de correlação com as CSMED do que as outras variáveis estudadas, razão por que são objeto de comentários, e são cotejadas com os achados da literatura a seu respeito. Embora pouco elevado o coeficiente de determinação (20,9%) fornecido pela combinação linear das 6 variáveis (dose diária em pg/kg, sexo, diurético, ritmo cardíaco, creatinina e potássio séricos) consideradas na análise de regressão linear múltipla, deve ser salientado o fato de a variância global dos níveis séricos de digoxina na > 2$ fase ser, em si, bastante baixa (0,352 n m o l 2 / l 2 ) o que, além de constituir argumento suplementar em favor da eficiência do escore, deixa a margem de variância ainda inexplicada reduzida ã níveis mínimos (0,278 nmol2 / l 2 ). Conclui-se pela validade do escore de NICHOLSON & DOBBS como método de auxílio à prescrição da digoxina, pela necessidade de se dispor de digoxina sólida em apresentações comerciais mícrodosadas sem as quais torna-se aleatório qualquer esquema de digitaloterapia, pelo papel primordial da função renal na farmacocinética da digoxina e pela aparente superioridade da prescrição racional sobre a prescrição intuitiva
Echocardiographic features in antiphospholipid-negative Sneddon's syndrome and potential association with severity of neurological symptoms or recurrence of strokes: a longitudinal cohort study
Aims: Sneddon's syndrome (SS) may be classified as antiphospholipid positive (aPL+) or negative (aPL- SS). An association between Libman-Sacks (LS) endocarditis and strokes has been described in aPL+ patients. To describe cardiac involvement in aPL- SS and assess the potential association between LS endocarditis and severity or recurrence of neurological symptoms.Methods and results: This longitudinal cohort study included aPL- SS patients followed in our departments between 1991 and June 2018. All patients underwent transthoracic 2D and Doppler echocardiography at diagnosis. Follow-up echocardiography was performed annually and the potential relationship between LS endocarditis development and neurovascular relapse as well as long-term cardiac worsening was prospectively assessed. We included 61 patients [52 women; median age 45 (range 24-60)]. For valvular involvement, 36 (59%) patients showed leaflet thickening; 18 (29.5%) had LS endocarditis at baseline. During a median follow-up of 72 months, LS endocarditis developed in eight (17.4%) patients, and 13 (28.3%) showed significant worsening of their cardiac status, including two who needed valvular replacement. After adjusting for baseline antithrombotic treatment regimen, neither the presence of LS endocarditis at baseline nor development during follow-up was associated with neurological relapse [hazard ratio (HR): 1.06, 95% confidence interval (CI): 0.33-4.74, P = 0.92] and [HR: 0.38, 95% CI: 0.02-1.89, P = 0.31], respectively.Conclusion: A long-term follow-up is needed to detect cardiac complications in aPL- SS. No change in neurological relapse was observed in patients presenting LS endocarditis occurrence during follow-up without any modification in antithrombotic treatment. Further research is necessary to assess the usefulness of treatment escalation in these patients. </p