65 research outputs found
Síndrome da angustia respiratória aguda e proteinose alveolar congênita
Pulmonary surfactant is a substance composed of a lipoprotein complex that is essential to pulmonary function. Pulmonary surfactant proteins play an important role in the structure, function, and metabolism of surfactant; 4 specific surfactant proteins have been identified: surfactant proteins-A, surfactant proteins-B, surfactant proteins-C, and surfactant proteins-D. Clinical, epidemiological, and biochemical evidence suggests that the etiology of respiratory distress syndrome is multifactorial with a significant genetic component. There are reports about polymorphisms and mutations on the surfactant protein genes, especially surfactant proteins-B, that may be associated with respiratory distress syndrome, acute respiratory distress syndrome, and congenital alveolar proteinosis. Individual differences regarding respiratory distress syndrome and acute respiratory distress syndrome as well as patient response to therapy might reflect phenotypic diversity due to genetic variation, in part. The study of the differences between the allelic variants of the surfactant protein genes can contribute to the understanding of individual susceptibility to the development of several pulmonary diseases. The identification of the polymorphisms and mutations that are indeed important for the pathogenesis of the diseases related to surfactant protein dysfunction, leading to the possibility of genotyping individuals at increased risk, constitutes a new research field. In the future, findings in these endeavors may enable more effective genetic counseling as well as the development of prophylactic and therapeutic strategies that would provide a real impact on the management of newborns with respiratory distress syndrome and other pulmonary diseases.O surfactante pulmonar é uma substância composta por um complexo lipoprotéico essencial para a função pulmonar normal. As proteínas do surfactante têm importante papel na estrutura, função e metabolismo do surfactante. São descritas quatro proteínas específicas denominadas surfactante pulmonar-A, surfactante pulmonar-B, surfactante pulmonar-C e surfactante pulmonar-D. Evidências clínicas, epidemiológicas e bioquímicas sugerem que a etiologia da síndrome do desconforto respiratório é multifatorial com um componente genético significativo. Existem na literatura algumas descrições sobre a presença de polimorfismos e mutações em genes dos componentes do surfactante, particularmente no gene da surfactante pulmonar-B, os quais parecem estar associados à síndrome do desconforto respiratório, síndrome da angustia respiratória aguda e proteinose alveolar congênita. Diferenças individuais relacionadas à síndrome do desconforto respiratórioe síndrome da angustia respiratória aguda e à resposta dos pacientes ao tratamento podem refletir diversidade fenotípica, devido, parcialmente, à variação genética. O estudo das diferenças entre as variantes alélicas dos genes das proteínas do surfactante pode ajudar na compreensão das variabilidades individuais na susceptibilidade ao desenvolvimento de várias doenças pulmonares. A determinação de quais polimorfismos e mutações são, de fato, importantes na patogênese das doenças relacionadas à disfunção das proteínas do surfactante e a possibilidade da realização da genotipagem em indivíduos de alto risco constitui um novo campo de pesquisa, que pode permitir, futuramente, um aconselhamento genético mais efetivo, resultando no desenvolvimento de estratégias profiláticas e terapêuticas que representem um impacto real no manejo dos recém-nascidos portadores da síndrome do desconforto respiratório e outras patologias pulmonares
Linguagem e cognição em bebês pré-termo muito baixo peso por meio da aplicação do PODCLE
The performance of very low birth weight preterm infants, in terms of cognition and expressive language, was analyzed and compared with that of term infants with the Protocol for Expressive Language and Cognition Development Observation (PELCDO). The study involved 12 very low birth weight preterm infants and 20 term infants, all of whom were evaluated monthly. Sessions were videotaped, and data were analyzed according to this specific protocol. Our results suggest that cognition and expressive language develop significantly later in very low birth weight preterm infants than in the term. We found positive correlations for cognitive and expressive language development, the delay becoming more evident after 6 months of age, persisting through the sensorimotor period, and continuing into the beginning of preoperational period, indicating the importance of follow-up evaluation, defining the true needs of such infants and identifying the ideal moment for speech-language intervention.O desempenho de bebês pré-termo muito baixo peso em relação ao desenvolvimento cognitivo e de linguagem expressiva foi analisado e comparado com o de bebês de termo com o Protocolo para Observação do Desenvolvimento Cognitivo e de Linguagem Expressiva (PODCLE). O estudo envolveu 12 bebês pré-termo muito baixo peso e 20 bebês de termo acompanhados mensalmente. Todas as sessões foram filmadas em videotape e os dados analisados segundo o protocolo específico. Nossos resultados mostraram que o desenvolvimento cognitivo e da linguagem expressiva ocorreu significativamente mais tarde nos bebês pré-termo muito baixo peso. Nós encontramos correlações positivas entre o desenvolvimento cognitivo e de linguagem expressiva, o atraso foi mais evidente após os seis meses de idade mantendo-se durante todo o período sensório-motor e início do pré-operatório, indicando a importância do seguimento, definindo as necessidades reais destas crianças e indicando o melhor momento para intervenção fonoaudiológica.FAPES
Incidência de vírus respiratórios em crianças pré-termo externas submetidas à ventilação mecânica
Os objetivos do estudo foram determinar a incidência de infecção por vírus respiratórios em crianças pré-termo externas submetidas à ventilação mecânica e avaliar os padrões clínico, laboratorial e radiológico das infecções virais entre crianças pré-termo internadas em unidade de cuidados intensivos neonatal (NICU) com insuficiência respiratória aguda de qualquer tipo. Setenta e oito crianças pré-termo externas foram estudadas de Novembro de 2000 a Setembro de 2002. Os recém-nascidos foram classificados em dois grupos: com infecção viral (Grupo I) e sem infecção viral (Grupo II). Vírus respiratórios foram diagnosticados em 23 crianças pré-termo (29,5%); o vírus mais importante foi o sincicial respiratório (VSR) (14,1%), seguido pelo vírus influenza A (10,2%). Rinorréia, sibilância, vômitos e diarréia, pneumonia, atelectasia e infiltrado intersticial foram significativamente mais freqüentes nos recém-nascidos com infecção viral hospitalar. Houve correlação entre infecção viral hospitalar e valores baixos de proteína C-reativa. Dois pacientes com infecção mista do Grupo I faleceram durante a internação. Em conclusão, o VSR foi vírus mais incidente nestes pacientes com infecção nosocomial do trato respiratório inferior. Foi observado que, embora a maioria das infecções respiratórias virais tenham tido uma evolução favorável, alguns pacientes apresentaram quadro clínico grave e prolongado, principalmente quando houve infecção bacteriana ou fúngica concomitante.The objectives of this study were to determine the incidence of infection by respiratory viruses in preterm infants submitted to mechanical ventilation, and to evaluate the clinical, laboratory and radiological patterns of viral infections among hospitalized infants in the neonatal intensive care unit (NICU) with any kind of acute respiratory failure. Seventy-eight preterm infants were studied from November 2000 to September 2002. The newborns were classified into two groups: with viral infection (Group I) and without viral infection (Group II). Respiratory viruses were diagnosed in 23 preterm infants (29.5%); the most frequent was respiratory syncytial virus (RSV) (14.1%), followed by influenza A virus (10.2%). Rhinorrhea, wheezing, vomiting and diarrhea, pneumonia, atelectasis, and interstitial infiltrate were significantly more frequent in newborns with nosocomial viral infection. There was a correlation between nosocomial viral infection and low values of C-reactive protein. Two patients with mixed infection from Group I died during the hospital stay. In conclusion, RSV was the most frequent virus in these patients. It was observed that, although the majority of viral lower respiratory tract infections had a favorable course, some patients presented a serious and prolonged clinical manifestation, especially when there was concomitant bacterial or fungal infection
Fasciíte necrosante em neonato: relato de caso
We report the case of a one-day-old newborn infant, female, birth weight 1900 g, gestational age 36 weeks presenting with necrotizing fasciitis caused by E. coli and Morganella morganii. The newborn was allowed to fall into the toilet bowl during a domestic delivery. The initial lesion was observed at 24 hours of life on the left leg at the site of the venipuncture for the administration of hypertonic glucose solution. Despite early treatment, a rapid progression occurred resulting in a fatal outcome. We call attention to the risk presented by this serious complication in newborns with a contaminated delivery, and highlight the site of the lesion and causal agents.Os autores relatam o caso de um recém-nascido com um dia de vida, sexo feminino, com peso de nascimento de 1900g e idade gestacional de 36 semanas que apresentou fasciíte necrosante causada por E. coli e Morganella morganii. O parto foi domiciliar, com queda acidental no vaso sanitário durante o nascimento. A lesão inicial foi observada com 24 horas de vida, na perna esquerda em local de venopunção para a administração de solução de glicose hipertônica. Apesar do tratamento precoce, houve progressão rápida, com evolução fatal. Os autores chamam a atenção para o risco desta complicação grave em recém-nascido de parto contaminado, destacando o local da lesão e os agentes etiológicos
Estudo maturacional da via auditiva em prematuros nascidos pequenos para a idade gestacional
PURPOSE:To follow up the maturation of the auditory pathway in preterm infants small for gestational age (SGA), through the study of absolute and interpeak latencies of auditory brainstem response (ABR) in the first six months of age.METHODS:This multicentric prospective cross-sectional and longitudinal study assessed 76 newborn infants, 35 SGA and 41 appropriate for gestational age (AGA), born between 33 and 36 weeks in the first evaluation. The ABR was carried out in three moments (neonatal period, three months and six months). Twenty-nine SGA and 33 AGA (62 infants), between 51 and 54 weeks (corrected age), returned for the second evaluation. In the third evaluation, 49 infants (23 SGA and 26 AGA), with age range from 63 to 65 weeks (corrected age), were assessed. The bilateral presence of Transient Evoked Otoacoustic Emissions and normal tympanogram were inclusion criteria.RESULTS:It was found interaural symmetry in both groups. The comparison between the two groups throughout the three periods studied showed no significant differences in the ABR parameters, except for the latencies of wave III in the period between three and six months. As for the maturation with tone burst 0.5 and 1 kHz, it was found that the groups did not differ.CONCLUSION:The findings suggest that, in the premature infants, the maturational process of the auditory pathway occurs in a similar rate for SGA and AGA. These results also suggest that prematurity is a more relevant factor for the maturation of the auditory pathway than birth weight.OBJETIVO:Acompanhar a maturação da via auditiva em recém-nascidos prematuros pequenos para a idade gestacional (PIG), por meio do estudo das latências absolutas e interpicos do potencial evocado auditivo de tronco encefálico (PEATE) nos primeiros seis meses de idade.MÉTODOS:Estudo transversal e longitudinal prospectivo multicêntrico, que avaliou 76 recém-nascidos, 35 PIG e 41 adequados para a idade gestacional (AIG), nascidos entre 27 e 36 semanas de gestação na primeira avaliação. O PEATE foi realizado em três momentos (período neonatal, três meses e seis meses). Retornaram para a segunda avaliação 29 PIG e 33 AIG (62 lactentes), entre 51 e 54 semanas (idade corrigida). Na terceira, retornaram 49 lactentes (23 PIG e 26 AIG), com faixa etária de 63 a 65 semanas (idade corrigida). Foi critério de inclusão a presença bilateral de emissões otoacústicas evocadas por estímulo transiente e curva timpanométrica normal.RESULTADOS:Verificou-se simetria interaural nos dois grupos. A comparação entre os dois grupos ao longo dos três períodos estudados não mostrou diferenças relevantes nos parâmetros do PEATE, exceto para as latências da onda III no período entre os três e seis meses. Quanto ao processo maturacional com tone burst 0,5 e 1 kHz, verificou-se que os grupos não se diferenciaram.CONCLUSÃO:Os resultados sugerem que, nos prematuros, o processo de maturação da via auditiva ocorre em tempo similar em PIG e AIG. Também sugerem que a prematuridade é um fator de maior relevância para a maturação da via auditiva que o fator peso ao nascer.Universidade de São Paulo School of MedicineUniversidade de São Paulo School of Medicine Department of PediatricsUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Department of PediatricsUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Department of Speech-Language Pathology and AudiologyUniversidade de São Paulo School of Medicine Department of Physical Therapy, Speech-Language Pathology and Audiology, and Occupational TherapyUNIFESP, Department of PediatricsUNIFESP, Department of Speech-Language Pathology and AudiologySciEL
Estudo eletrofisiológico longitudinal da via auditiva em crianças nascidas a termo e pequenas para a idade gestacional
PURPOSE:To follow the maturation of the auditory pathway of infants born small for gestational age term, by studying absolute and interpeak latencies of Auditory Brainstem Response (ABR) in the first six months of life.METHODS:Multicentric prospective longitudinal study. The ABR was carried out in the neonatal period in 96 newborn infants, 49 small for gestational age (SGA) and 47 appropriate for gestational age (AGA). Of these, 77 infants (39 SGA and 38 AGA) returned for a second evaluation. In the third evaluation, 70 infants (35 SGA and 35 AGA) returned.RESULTS:SGA and AGA did not present significant differences in the neonatal period and at three months of life. However, at six months, there was statistical significant difference between SGA and AGA groups for the latencies of wave III and interpeak I-III. Latencies of ABR waves decreased more rapidly in the first three months than the third to the sixth month of life for the SGA. AGA group showed progressive decrease in latency of ABR waves during the six months.CONCLUSION:The findings suggest that, for SGA infants, the maturational process of the auditory pathway occurs in different rate when compared to AGA infants. The SGA infants have faster maturation especially at the first three months of life, while in infants AGA, this process occurred in a constant and gradual way throughout the six months studied.OBJETIVO:Acompanhar a maturação da via auditiva de lactentes nascidos a termo pequenos para a idade gestacional, por meio do estudo das latências absolutas e interpicos do Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE) nos primeiros seis meses de vida.MÉTODOS:Estudo multicêntrico prospectivo longitudinal. PEATE realizado no período neonatal em 96 recém-nascidos, 49 pequenos para a idade gestacional (PIG) e 47 adequados para a idade gestacional (AIG). Destes, 77 lactentes (39 PIG e 38 AIG) retornaram para a segunda avaliação. Na terceira avaliação, retornaram 70 lactentes (35 PIG e 35 AIG).RESULTADOS:PIG e AIG não apresentaram diferenças significativas no período neonatal e aos três meses de vida. Aos seis meses, houve diferença estatística entre os grupos PIG e AIG para a onda III e interpico I-III. Latências das ondas do PEATE diminuíram mais rapidamente nos primeiros três meses que do terceiro para o sexto mês de vida para o grupo PIG. O grupo AIG mostrou diminuição progressiva da latência das ondas do PEATE durante os seis meses.CONCLUSÃO:Os resultados sugerem que a maturação da via auditiva nos PIG ocorre em ritmo diferente quando comparada aos AIG. Os PIG têm maturação mais rápida, especialmente nos três primeiros meses de vida; nas crianças AIG, esse processo ocorreu de modo constante e gradual ao longo dos seis meses estudados.Universidade de São PauloUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)UNIFESPSciEL
Accelerated Solvent Extraction for Gas Chromatographic Analysis of Nicotine and Cotinine in Meconium Samples
Fundacao de Amparo a Pesquisa do Estado de Sao Paulo (FAPESP)Fundacao de Amparo a Pesquisa do Estado de Sao Paulo (FAPESP) [2007/00465-2]Coordenacao de Pessoal de Nivel Superior (CAPES)CAPES (Coordenacao de Pessoal de Nivel Superior
Plaquetopenia neonatal aloimune: apresentação de dois casos clínicos com revisão da literatura
Plaquetopenia Neonatal Aloimune (PNA) é uma doença caracterizada pela presença de anticorpos IgG maternos contra um antígeno plaquetário fetal, resultando em destruição das plaquetas fetais e, conseqüentemente, plaquetopenia. Na plaquetopenia neonatal aloimune, o recém-nascido (RN) possui um antígeno plaquetário de origem paterna que está ausente na mãe. Relatamos dois casos clínicos procedentes da Unidade Neonatal do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HU-USP) em 2007. Os autores realizam uma revisão sobre o tema, discutem a importância do diagnóstico precoce e ressaltam a necessidade de parâmetros populacionais da identificação de antígenos plaquetários em nosso meio.Neonatal Alloimmune Thrombocytopenia (NAT) is a disease characterized by the presence of maternal IgG antibodies against a fetal platelet antigen, resulting in the destruction of the fetal platelets and, consequently, thrombocytopenia. In neonatal alloimmune thrombocytopenia, the newborn carries a paternal platelet antigen that is absent in the mother. The article reports two cases of NAT from the Neonatal Unity of the Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HU-USP) in 2007. The authors perform a review about the subject, discussing the importance of the early diagnosis and emphasizing the need for populational parameters regarding the identification of platelet antigens in our environment
Electrophysiological characterization of hearing in small for gestational age premature infants
PURPOSE: To characterize the Auditory Brainstem Response (ABR) of small for gestational age preterm newborns and to compare the findings to those of appropriate for gestational age premature newborns in order to verify whether the small for gestational age condition is a risk factor for hearing loss. METHODS: This prospective cross-sectional multicenter study evaluated 72 preterm newborns of both genders (35 small and 37 appropriate for gestational age), who were born at 30 to 36 weeks of gestational age and were evaluated before hospital discharge. Only newborns with present transient evoked otoacoustic emissions and tympanometry type A were included. The ABR was performed with click stimuli. The quantitative data analysis was performed using mean and standard deviation measures for each group. For qualitative analysis, the ABR results were classified as normal or altered according to the absolute latencies of waves I, III, V and interpeaks I-III, III-V, I-V. The analysis was carried out considering the age of the newborn at the time of examination. RESULTS: Alterations were evident in 32 newborns (44.44%), being 15 small (43%) and 17 appropriate for gestational age (46%), with no between-groups difference. Of the 15 small for gestational age newborns with altered ABR, six presented as auditory risk only the small for gestational age condition. In the group of adequate for gestational age newborns, there was a higher occurrence of alteration in males. CONCLUSION: There was no difference in responses of auditory evoked potential between small and appropriate for gestational age preterm newborns. Therefore, the condition does not behave as a risk factor for retrocochlear impairment.OBJETIVO: Caracterizar as respostas do Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico em recém-nascidos pré-termo pequenos para idade gestacional, comparando-as às de recém-nascidos pré-termo adequados para idade gestacional, verificando se a condição de pequeno para a idade gestacional é indicador de risco para alteração auditiva retrococlear. MÉTODOS: Estudo multicêntrico transversal prospectivo. Avaliou-se 72 recém-nascidos pré-termo, 35 pequenos e 37 adequados para idade gestacional de ambos os gêneros, com idade gestacional de 30 a 36 semanas e avaliados na pré-alta hospitalar, com presença de emissões otoacústicas evocadas por estímulo transiente e timpanometria tipo A. A análise quantitativa dos dados foi feita baseada na média e desvio-padrão das latências das ondas I, III, V e interpicos I-III, III-V, I-V para cada grupo. Para análise qualitativa, os resultados dos potenciais evocados auditivos foram classificados em alterado ou normal mediante a análise das latências absolutas das ondas I, III, V e dos interpicos I-III, III-V, I-V, considerando-se a faixa etária no momento do exame. RESULTADOS: Evidenciaram-se alterações em 32 crianças (44,44% do total), sendo 15 recém-nascidos pequenos (43%) e 17 adequados (46%), não havendo diferença entre os grupos. Dos 15 recém-nascidos pequenos com potencial evocado auditivo alterado, seis tiveram como risco auditivo apenas o fato de ser pequeno para a idade gestacional. No grupo adequado para idade gestacional, houve maior ocorrência de alterações no gênero masculino. CONCLUSÃO: Não houve diferença nas respostas do potencial evocado auditivo entre os recém-nascidos pré-termo pequenos e adequados, de forma que a condição pequeno não se revelou risco para alteração retrococlear.Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia OcupacionalUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de FonoaudiologiaUniversidade de São Paulo Faculdade de Medicina Departamento de Pediatria, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de PediatriaUNIFESP, Depto. de Fonoaudiologia, UNIFESP, Depto. de PediatriaSciEL
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