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    Uso da ventilação natural como estratégia para redução de riscos na transmissão da Covid-19 em salas de aula: relatos de estudos em escolas municipais de Londrina-PR

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    A ventilação natural em salas de aula se configura como um importante mecanismo de diluição e remoção dos aerossóis que contêm o vírus SARS-CoV-2, transportados pelo ar. O presente estudo, de caráter extensionista, teve como principal objetivo dar suporte aos gestores das escolas municipais da cidade de Londrina-PR quanto às questões ligadas à ventilação natural das salas de aula no período vigente da pandemia, visando segurança sanitária aos alunos, professores e funcionários. Neste contexto, duas ações, integradas à Secretaria Municipal da Educação da cidade, foram realizadas: a criação de um vídeo instrucional de apoio ao protocolo de biossegurança da prefeitura, destacando a importância da ventilação natural dentro das salas de aula; e estudos técnicos de cálculo da renovação de ar em salas de aula, com a determinação do número máximo de alunos. Para o desenvolvimento das ações, a estratégia foi o envolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão permitindo a atuação do grupo de alunos de engenharia civil e arquitetura em estudos técnicos realizados nas escolas municipais Edmundo Odebrecht e Tarumã. As análises finais foram norteadas por parâmetros técnicos definidos pela Anvisa e por estudos internacionais que classificam a qualidade do ar de acordo com a quantidade de trocas de ar por hora nas salas de aula. Ao final sugere-se a limitação diferenciada da ocupação máxima de alunos nas salas, de acordo com as condições de ventilação de cada uma, para reduzir as chances de contaminação por COVID-19

    Ventilação natural como instrumento na redução da propagação da Covid-19 em salas de aula

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    The Coronavirus pandemic aroused the academic community’s concern about indoor air quality. The main way of spreading the disease is through aerosols, with viruses present in particles that remain suspended in the air for long periods. This study seeks to understand the role of natural ventilation in the probability of contagion of the disease in classrooms. Ventilation rates were calculated by the algebraic method for classrooms in two situations: cross ventilation and unilateral ventilation. A reduction in the maximum occupancy of classrooms was proposed, considering a minimum distance of 2 meters between occupants, and maintaining a minimum ventilation rate of 27 m³/h per person. The probability of contagion was calculated for the original and reduced capacities of each room, following the methodology proposed in the literature. Each room was also classified according to its number of air changes per hour. Single-sided ventilation was insufficient to maintain adequate ventilation rates in all cases. For 11 out of the 31 rooms evaluated, a distance of 2 meters between occupants is insufficient to maintain adequate ventilation rates.A pandemia de Coronavírus despertou preocupação da comunidade acadêmica com a qualidade do ar interior. A principal via de propagação da doença se dá por aerossóis, com vírus presentes em partículas que permanecem em suspensão no ar por longos períodos. Este trabalho busca compreender o papel da ventilação natural na probabilidade de contágio da doença em salas de aula. Taxas de ventilação foram calculadas por método algébrico para salas de aula em duas situações: ventilação cruzada e unilateral. Foi proposta redução da ocupação máxima das salas de aula, tanto considerando distância mínima de 2 metros entre ocupantes, quanto mantendo taxa mínima de ventilação de 27 m³/h por pessoa. A probabilidade de contágio foi calculada para as capacidades originais e reduzidas de cada sala, seguindo metodologia proposta na literatura. Cada recinto também foi classificado de acordo com seu número de trocas de ar por hora. A ventilação unilateral se mostrou insuficiente para manter taxas adequadas de ventilação em todos os casos. Para 11 das 31 salas avaliadas o distanciamento de 2 metros entre ocupantes é insuficiente para manter as taxas de ventilação adequadas

    Ventilação natural como instrumento na redução da propagação da Covid-19 em salas de aula

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    The Coronavirus pandemic aroused the academic community’s concern about indoor air quality. The main way of spreading the disease is through aerosols, with viruses present in particles that remain suspended in the air for long periods. This study seeks to understand the role of natural ventilation in the probability of contagion of the disease in classrooms. Ventilation rates were calculated by the algebraic method for classrooms in two situations: cross ventilation and unilateral ventilation. A reduction in the maximum occupancy of classrooms was proposed, considering a minimum distance of 2 meters between occupants, and maintaining a minimum ventilation rate of 27 m³/h per person. The probability of contagion was calculated for the original and reduced capacities of each room, following the methodology proposed in the literature. Each room was also classified according to its number of air changes per hour. Single-sided ventilation was insufficient to maintain adequate ventilation rates in all cases. For 11 out of the 31 rooms evaluated, a distance of 2 meters between occupants is insufficient to maintain adequate ventilation rates.A pandemia de Coronavírus despertou preocupação da comunidade acadêmica com a qualidade do ar interior. A principal via de propagação da doença se dá por aerossóis, com vírus presentes em partículas que permanecem em suspensão no ar por longos períodos. Este trabalho busca compreender o papel da ventilação natural na probabilidade de contágio da doença em salas de aula. Taxas de ventilação foram calculadas por método algébrico para salas de aula em duas situações: ventilação cruzada e unilateral. Foi proposta redução da ocupação máxima das salas de aula, tanto considerando distância mínima de 2 metros entre ocupantes, quanto mantendo taxa mínima de ventilação de 27 m³/h por pessoa. A probabilidade de contágio foi calculada para as capacidades originais e reduzidas de cada sala, seguindo metodologia proposta na literatura. Cada recinto também foi classificado de acordo com seu número de trocas de ar por hora. A ventilação unilateral se mostrou insuficiente para manter taxas adequadas de ventilação em todos os casos. Para 11 das 31 salas avaliadas o distanciamento de 2 metros entre ocupantes é insuficiente para manter as taxas de ventilação adequadas
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