1,009 research outputs found

    Plantas na Medicina Tradicional de Cabo Verde

    Get PDF
    Neste trabalho apresenta-se o resultado de uma pesquisa pormenorizada sobre as plantas medicinais e aromáticas que se desenvolvem no arquipélago de Cabo Verde, apoiada na bibliografia actualmente disponível sobre o assunto. Indicam-se as famílias, nomes científicos e vernáculos, e distribuição no arquipélago, bem como os respectivos princípios activos, propriedades terapêuticas e as partes das plantas utilizadas na medicina popular tradicional. Foram identificados 157 táxones, pertencentes a 68 famílias, com interesse medicinal e aromático conhecido. Estas plantas são maioritariamente alóctones, introduzidas, subespontâneas, naturalizadas ou cultivadas. Cabo Verde, devido a diversos condicionalismos, nomeadamente, situação geográfica, humidade e altitude das diferentes ilhas, é rico em espécies endémicas com interesse medicinal mas cujas potencialidades são ainda pouco conhecidas. Neste estudo foram localizados 27 táxones com interesse medicinal, distribuídos por 21 famílias. Conclui-se que é necessário proceder a mais estudos sobre os endemismos, de forma a melhor avaliar o seu potencial interesse como plantas medicinais e aromáticas. No âmbito da medicina tradicional, urge realizar os seguintes estudos: (1) etnobotânicos; (2) composição química dos vários órgãos das plantas referidas com interesse, sobretudo, para combater as patologias para as quais ainda não foi encontrada resolução satisfatória; (3) distribuição geográfica e habitat precisos das plantas; (4) avaliação e experimentação do seu possível cultivo, de forma a evitar a extinção ou erosão genética motivada pela sua colheita excessiva; (5) propriedades terapêuticas; (6) toxicológicos, a fim de se conhecer os doseamentos eficientes e seguros e as respectivas contra-indicações

    Propriedades hidráulicas de solos algarvios em cenário pós-incêndio

    Get PDF
    A ocorrência de incêndios florestais tem implicações nas propriedades hidráulicas dos solos. (Pierce et al., 2004), devido ao aparecimento de uma camada superficial de cinzas por combustão da mata e arvoredo. A fim de caracterizar a modificação das propriedades hidráulicas do solo devido à presença de incêndios florestais, foi realizada uma campanha experimental em que se recolheram amostras de solo da Serra Algarvia e do litoral Algarvio, sob as quais foram realizados ensaios de simulação de incêndio. Foram de igual modo realizados ensaios para caracterização das propriedades físicas dos solos em questão e sua classificação. Na simulação dos ensaios de incêndio foram consideradas diferentes quantidades de material combustível. Em seguida, realizaram-se novos ensaios para determinar o teor em água no solo e realizaram-se também ensaios de infiltração, com infiltrómetro de duplo anel, de modo a determinar a condutividade hidráulica quase saturada (Ks) e a sorvidade (S) nas diferentes amostras.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    A study of 82 extended HLA haplotypes in HFE-C282Y homozygous hemochromatosis subjects: relationship to the genetic control of CD8+ T-lymphocyte numbers and severity of iron overload

    Get PDF
    BACKGROUND: It has been recently demonstrated that CD8+ T-lymphocyte numbers are genetically transmitted in association with the MHC class I region. The present study was designed with the objective of narrowing the region associated with the setting of CD8+ T-lymphocyte numbers in a population of C282Y homozygous hemochromatosis subjects, in whom a high prevalence of abnormally low CD8+ T-lymphocyte counts has been described. METHODS: The study includes 43 C282Y homozygous subjects fully characterized both phenotypically and genotypically. Clinical characterization includes measurements of iron parameters at diagnosis (transferrin saturation and serum ferritin), total body iron stores and T-cell immunophenotyping determined by flow cytometry. Genetic characterization includes HLA class I alleles (A, B and C) and four additional microsatellite markers (D6S265, D6S2222, D6S105 and D6S2239) spanning 5 Megabases in the 6p21.3 region. RESULTS: Eighty-two extended C282Y carrying haplotypes were defined. Single-locus analysis revealed that the HLA-A region was associated with CD8+ T-cell numbers. Multivariate analysis showed that the combinations of the most common HLA-A alleles (HLA-A*03, -A*02 and -A*01) were associated with significantly lower numbers of CD8+ T-lymphocytes (0.30 ± 0.14 × 10(6)/ml), in comparison with subjects carrying only one copy of those alleles (0.46 ± 0.19 × 10(6)/ml) and subjects without any copy of those alleles (0.79 ± 0.15 × 10(6)/ml;p = 0.0001). No differences were observed in CD8+ T-cell counts among control subjects carrying the same combinations of HLA-A alleles (0.47 ± 0.14; 0.45 ± 0.21 and 0.41 ± 0.17 × 10(6)/ml, respectively), therefore not supporting a direct effect of HLA specificity but rather an indirect association with a locus close to HLA-A. Multivariate analysis showed that the combination of the most common HLA-A alleles also have an impact on the clinical expression of HH in terms of iron stores, in males(p = 0.0009). CONCLUSION: The present study provides evidence supporting an inextricable link between extended HLA haplotypes, CD8+ T-lymphocyte numbers and severity of iron overload in hereditary hemochromatosis(HH). It gives additional information to better define a candidate region involved in the regulation of CD8+ T-lymphocyte numbers. A new evolutionary hypothesis concerning the inheritance of the phenotype of low CD8+ T-lymphocyte numbers associated with particular ancestral HLA haplotypes carrying the C282Y mutation and its implication on the clinical heterogeneity of HH is discussed

    Biomagnificación de mercurio en la cadena trófica del Delfín Moteado del Atlántico (Stenella frontalis), usando el isótopo estable de nitrógeno como marcador ecológico

    Get PDF
    An assessment of mercury (Hg) concentrations and nitrogen stable isotope (15N) was conducted in the food chain of the Atlantic spotted dolphin (Stenella frontalis), including phytoplankton, zooplankton, planktivorous fish and its major prey (predatory fish and a single species of cephalopod), that compose a tropical trophic chain of the Brazilian southeastern coast. Tissue concentrations of Hg in a voracious predator fish, the largehead hairtail (Trichiurus lepturus), one of the dolphin’s prey, were 9.8 times lower than median concentrations found in dolphin tissues. 15N values in predatory fish were found to be lower to those of its predator the spotted dolphin. Isotopic data suggested significant differences for 15N along the trophic chain, with the top predator (dolphin) exhibiting heavier value, followed by the voracious predator fish and the benthonic carnivorous fish, the whitemouth croaker (Micropogonias furnieri). Phytoplankton displayed the lightest 15N, followed by zooplankton and the planktophagous fish, the lebranche mullet (Mugil liza). This fish species and the cephalopod showed the lowest median Hg concentration. All links of the entire trophic chain presented trophic transfer of Hg with a biomagnification factor higher than 1. A significant relationship was found between the log Hg concentration and trophic level (TL) of all evaluated species, with a positive slope (= 0.87). The calculated trophic magnification factor (TMF= 7.44) indicates that Hg concentration increased per TL, and also that the entire coastal food chain from the South Atlantic Ocean presented a biomagnification power of Hg within a range previously reported for tropical coastal ecosystems.Se realizó una evaluación de las concentraciones del mercurio (Hg) y del isótopo estable de nitrógeno (δ15N) en la cadena trófica del Delfín Moteado del Atlántico (Stenella frontalis), incluyendo fitoplancton, zooplancton, peces planctívoros y sus principales presas (peces depredadores y una sola especie de cefalópodo), componentes de una cadena trófica tropical de la costa sureste de Brasil. Una de las presas del delfín, un pez depredador voraz, el pez sable (Trichiurus lepturus), presentó una concentración mediana del Hg 9,8 veces inferior que la del delfín. El valor de 15N es más bajo que al de su depredador. Los datos del isótopo han sugerido que ha habido diferencias significativas para el 15N a lo largo de la cadena trófica, en la que en el mayor depredador (delfín) se ha mostrado más pesado, seguido por el pez depredador y el pez bentófago, la corvina (Micropogonias furnieri). Se ha observado que el fitoplancton presentó el 15N más liviano, seguido por el zooplancton y el pez planctófago, el lebranche (Mugil liza). Este pez y el cefalópodo han mostrado la mediana más baja de Hg. Se han encontrado transferencias mayores que 1 en todos los vínculos de la cadena evaluada. Se ha obtenido una relación significativamente positiva entre la concentración del Hg (en logaritmo) y el nivel trófico (TL), incluyendo todas las especies investigadas, presentando una pendiente positiva (δ= 0,87). El factor de magnificación trófica (FMT= 7,44) indica que la concentración del Hg ha aumentado por TL, y también que toda la cadena trófica costera presentó un poder de biomagnificación de Hg dentro de un rango previamente reportado para ecosistemas costeros tropicales

    Comorbidity of Common Mental Disorders with Cancer and Their Treatment Gap: Findings from the World Mental Health Surveys

    Get PDF
    Objective This study aimed to study the comorbidity of common mental disorders (CMDs) and cancer, and the mental health treatment gap among community residents with active cancer, cancer survivors and cancer-free respondents in 13 high-income and 11 low-middle-income countries. Methods Data were derived from the World Mental Health Surveys (N = 66,387; n = 357 active cancer, n = 1373 cancer survivors, n = 64,657 cancer-free respondents). The World Health Organization/Composite International Diagnostic Interview was used in all surveys to estimate CMDs prevalence rates. Respondents were also asked about mental health service utilization in the preceding 12 months. Cancer status was ascertained by self-report of physician\u27s diagnosis. Results Twelve-month prevalence rates of CMDs were higher among active cancer (18.4%, SE = 2.1) than cancer-free respondents (13.3%, SE = 0.2) adjusted for sociodemographic confounders and other lifetime chronic conditions (adjusted odds ratio (AOR) = 1.44, 95% CI 1.05-1.97). CMD rates among cancer survivors (14.6%, SE = 0.9) compared with cancer-free respondents did not differ significantly (AOR = 0.95, 95% CI 0.82-1.11). Similar patterns characterized high-income and low-middle-income countries. Of respondents with active cancer who had CMD in the preceding 12 months, 59% sought services for mental health problems (SE = 5.3). The pattern of service utilization among people with CMDs by cancer status (highest among persons with active cancer, lower among survivors and lowest among cancer-free respondents) was similar in high-income (64.0%, SE = 6.0; 41.2%, SE = 3.0; 35.6%, SE = 0.6) and low-middle-income countries (46.4%, SE = 11.0; 22.5%, SE = 9.1; 17.4%, SE = 0.7). Conclusions Community respondents with active cancer have higher CMD rates and high treatment gap. Comprehensive cancer care should consider both factors
    corecore